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Maranhão mantém baixo índice de contágio por covid-19 há mais de quatro meses

O Maranhão aparece há mais de quatro meses com a taxa de contaminação pela Covid-19 abaixo de 1. Os dados disponibilizados pelo projeto Covid-19 Analytics, uma parceria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostram que o estado atualmente aparece em destaque, com ritmo de transmissão de 0.9 há mais de 128 dias.

Desde o início da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde divulga diariamente o Boletim Epidemiológico, com informações sobre número de novos casos da doença, óbitos e ocupação de leitos hospitalares, dentre outros dados. Fazendo um comparativo das informações expostas nesse documento, é possível perceber, dentre outras coisas, a diminuição da ocupação de leitos, do número de óbitos e de novos casos diários.

A ocupação de leitos Covid -19, por exemplo, teve uma redução bastante expressiva. No dia 22 de março, auge da segunda onda da pandemia no estado, haviam 482 leitos de UTI e 941 leitos clínicos ocupados. Já no Boletim Epidemiológico do último domingo (7), o registro foi de 43 leitos de UTI e 38 leitos clínicos ocupados em todo o Maranhão. Uma redução de 1.120% na ocupação dos leitos de UTI e 2.476% na ocupação dos leitos de enfermaria.

No que diz respeito ao registro de óbitos ocasionados pela doença, no mesmo período analisado, a média móvel de sete dias era de 46 óbitos. Já no boletim divulgado no último domingo (7), a média móvel foi de apenas um óbito.

O número de novos casos também apresentou uma grande redução. No dia 22 de março, a média móvel de sete dias era de 492 novos casos da doença. E no Boletim Epidemiológico divulgado no domingo (7), essa média foi de 97 novos casos em todo o estado. Dessa forma, o Maranhão apresentou uma queda de 507%, ou seja, diminuiu em cinco vezes o número de novos casos da Covid-19.

Taxa de transmissão

Para medir a taxa de transmissão por estado, o projeto criou uma métrica chave que adota a sigla Rt. Ela calcula, a partir dos dados de casos e mortes divulgados diariamente pelas Secretarias Estaduais de Saúde, levando em conta as projeções realizadas pelo modelo de previsão. Dessa maneira, quando o número estiver abaixo de 1, significa que a média de pessoas contaminadas por um infectado está abaixo de uma, o que indica uma redução no ritmo da epidemia.

Justiça determina que hospitais de São Luís internem crianças com sintomas de COVID-19

O juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Luís, José Américo Abreu Costa, determinou que os hospitais públicos ou alternativamente particulares providenciem a internação de crianças com sintomas do novo coronavírus (Covid-19). Na última sexta-feira (06), a unidade judiciária recebeu, por meio da Defensoria Pública do Maranhão, três pedidos de liminar de pais que recorreram à Justiça para garantir a internação dos filhos com idade entre sete meses e um ano e seis meses, todos com suspeita de contaminação pelo vírus.

O magistrado deferiu os pedidos no mesmo dia, assegurando a obediência aos protocolos médicos e hospitalares relativos à pandemia. José Américo Abreu Costa disse que a situação é preocupante e ressaltou que desde o início da pandemia nenhuma liminar referente à COVID-19 tinha sido pleiteada em favor de crianças, junto à 1ª Vara da Infância e Juventude de São Luís. Além dos três pedidos de internação por coronavírus, o juiz deferiu mais 12 relacionados a outros casos para internação hospitalar de crianças.

Ao negarem a internação aos pais das crianças com sintomas de coronavírus, as unidades de saúde alegaram não ter leitos neonatais disponíveis. O juiz deferiu os pedidos de liminar, determinando que fossem resguardados os direitos de pacientes já internados em iguais condições. Os pedidos foram protocolados pela DPE-MA tendo como requeridos o Estado do Maranhão e o Município de São Luís.

Ministério público já registrou 38 denúncias sobre irregularidades na vacinação contra Covid-19

Um relatório da Ouvidoria do Ministério Público do Maranhão, divulgado nesta terça-feira, 9, informa que já foram registradas, até a data de ontem (08/02), 38 denúncias relativas à campanha de vacinação contra a Covid-19.

No levantamento, que foi iniciado em 22 de janeiro, também foram efetuados outros registros, como consultas jurídicas (11), demandas improcedentes (04) e procedimentos que aguardam mais informações para serem consolidados (19). Do total de 72 demandas relacionadas à vacinação, 26 tiveram origem em são Luís.

Segundo a Ouvidoria do MPMA, após o recebimento das demandas, a Assessoria Jurídica do órgão realiza uma primeira triagem, encaminhando as denúncias às promotorias responsáveis. Caso seja comprovada alguma irregularidade, tanto no que se refere ao desrespeito à ordem de prioridade para a imunização, quanto a outros procedimentos, os envolvidos podem ser punidos, inclusive criminalmente, após a instauração regular de processo judicial.

Para dar suporte à atuação dos promotores de justiça nas comarcas, o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Caop-Saúde) emitiu ofício, no dia 20 de janeiro, orientando que sejam notificados os secretários municipais de Saúde para garantir a obediência à fila de prioridade na vacinação contra a Covid-19.

Além disso, os promotores de justiça devem requisitar informações sobre o cumprimento dos critérios de prioridade, a atualização diária do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização e a lista das pessoas vacinadas.

Ministério Público recomenda cancelamento do carnaval em Joselândia e São José dos Basílios

O documento foi enviado diretamente aos prefeitos Raimundo da Silva Santos (Joselândia) e Creginaldo Rodrigues de Assis (São José dos Basílios).

O MP orientou ainda aos gestores municipais a revogação de qualquer alvará de festa, show ou de eventos similares, eventualmente expedido, “impedindo sua realização, por meio da utilização do poder de polícia, e com uso da força pública, em caso de desobediência”.

Também foi recomendado que os prefeitos não concedam novos alvarás de festas e de realizar shows ou eventos similares, com previsão de grande aglomeração de pessoas, enquanto perdurar a classificação da Covid-19 como pandemia.

Aos delegados de polícia das cidades, foi igualmente orientado que evitem conceder novas licenças ou revoguem aquelas já eventualmente concedidas para a realização de eventos festivos.

O documento do Ministério Público sugere, ainda, que os Municípios de Joselândia e São José dos Basílios divulguem “amplamente, nos meios de comunicação, acerca dos cancelamentos que vierem a ser concretizados, nos termos da Recomendação, a fim de cessar o incentivo e o fomento à aglomeração de pessoas”.

Foi concedido o prazo de cinco dias úteis para que sejam enviadas à Promotoria de Justiça as ações empreendidas para o cumprimento da Recomendação.

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

O promotor de justiça Guilherme Fajardo baseou a Recomendação em dados epidemiológicos que indicam uma segunda onda de alastramento do novo coronavírus no país, bem como em iniciativa idêntica do procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, destinada aos prefeitos, às Secretarias Municipais de Saúde, às Polícias Civil e Militar e aos produtores de eventos, para que não promovam festividades durante o período carnavalesco.

Bolsonaro admite prorrogação do auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro admitiu pela primeira vez que haverá uma prorrogação do pagamento do auxílio emergencial, suspenso desde o mês de dezembro. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (8) durante entrevista à uma emissora de tv, mas não disse valor nem o número de parcelas.

“Acho que vai ter. Vai ter uma prorrogação. Foram cinco meses de 600 reais e quatro meses de 300. O endividamento chegou na casa dos 300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”

Isso é uma mudança de posicionamento do presidente com relação ao benefício. Em declarações, anteriores, Bolsonaro afirmou que a prorrogação do auxílio emergencial “quebraria o país” e que “o benefício não era aposentadoria”.

Pacientes oncológicos começam a ser vacinados contra Covid-19 em São Luís


Pacientes oncológicos começaram a ser vacinados contra a Covid-19, neste sábado (6), em São Luís, iniciando mais uma etapa do Plano Municipal de Imunização. A vacinação está ocorrendo nas próprias unidades onde os pacientes fazem seus tratamentos. Já estão sendo atendidos os pacientes do Hospital do Câncer Aldenora Bello e do Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho, totalizando 200 pacientes deste grupo.

“Ampliamos o grupo de pessoas imunizadas, começando hoje a vacinação dos pacientes oncológicos. Atendemos, neste sábado, 100 pacientes do Hospital do Câncer Aldenora Bello pela manhã, e à tarde, mais 100 pacientes do Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho, que é da rede estadual. Ao lado disso, iniciamos na sexta-feira a vacinação dos pacientes acamados acima de 100 anos. Estamos aguardando a chegada de novas doses de vacina para que a gente possa avançar na vacinação em São Luís, a partir da próxima segunda-feira”, informou o prefeito Eduardo Braide, que acompanhou a aplicação das doses.

Foto: DivulgaçãoCom o início da vacinação, Rosimar Torres de Oliveira teve um dia muito especial. É que ela fez 57 anos neste sábado (6) e um dos presentes foi a primeira dose da vacina. “Eu estou muito feliz e esperançosa agora com essa vacina. É uma segurança a mais para a gente que já está doente e fazendo um tratamento tão difícil. Mas tenho fé em Deus que com essa vacina vamos vencer essa pandemia e eu vou vencer a doença”, comemorou.

À tarde, é a vez dos pacientes oncológicos que fazem tratamento no Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho receberem a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca. Nas demais unidades de saúde da capital onde pacientes oncológicos fazem tratamento, a vacinação começará à medida que novas doses de vacina sejam disponibilizadas.

Novas doses

Um novo lote de 72 mil doses de vacina foi enviado pelo Governo Federal ao Governo do Estado, que fará a distribuição entre os municípios, incluindo São Luís. Enquanto não recebe as novas doses, a Prefeitura já conta com logística para que a aplicação ocorra de forma rápida e segura aos públicos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde, conforme o Plano Nacional de Imunização.

O atendimento na capital maranhense está ocorrendo de forma descentralizada para evitar aglomerações. Foi montado o Centro Municipal de Vacinação no Multicenter Sebrae, no bairro Cohafuma; e, além disso, foi disponibilizado o sistema drive-thru montado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Os idosos acamados estão sendo vacinados em casa pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Idosos em situação de vulnerabilidade social sem condições para fazer o agendamento da vacinação pela internet também estão sendo atendidos nas suas localidades por meio de um trabalho conjunto da Semus e da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas). São Luís é a primeira capital do país a usar a base do CadÚnico para localizar idosos, para efetuar a vacinação da Covid-19

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