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Policiais salvam bebê de 23 dias engasgado com leite materno em Santa Rita

Policiais do 27º BPM realizaram manobra de Heimlich e salvaram bebê de 23 dias engasgado com leite materno em Santa Rita.

Policiais do 27º BPM realizaram manobra de Heimlich e salvaram bebê de 23 dias engasgado com leite materno em Santa Rita.

 

Uma rápida e decisiva ação de policiais militares do 27º Batalhão da Polícia Militar (BPM) salvou a vida de um bebê de apenas 23 dias, que havia se engasgado com leite materno na manhã desta sexta-feira (17), no Povoado Santiago, zona rural de Santa Rita, a 80 km de São Luís.

De acordo com informações da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), os policiais voltavam de uma ocorrência quando foram abordados desesperadamente pela mãe e pela avó do bebê, que pediram ajuda ao perceber que a criança havia parado de respirar.

Agindo com rapidez e técnica, os militares realizaram a manobra de Heimlich adaptada para recém-nascidos, conseguindo restabelecer a respiração do bebê.

“Os policiais demonstraram preparo, sangue-frio e empatia ao aplicar o procedimento corretamente, salvando uma vida que estava por um fio”, destacou a PMMA em nota oficial.

Atendimento imediato e final feliz

Após o resgate inicial, a equipe da PM iniciou o deslocamento em direção ao Hospital Municipal de Santa Rita. No trajeto, os policiais encontraram uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que deu continuidade ao atendimento.

A criança foi entregue à equipe médica, que confirmou que ela estava em bom estado de saúde, sem risco de sequelas.

PMMA destaca preparo e humanidade dos agentes

Em nota, a Polícia Militar do Maranhão parabenizou a ação dos policiais envolvidos, ressaltando o comprometimento e a sensibilidade dos agentes diante de situações de emergência.

“A ação rápida e eficiente dos policiais do 27º BPM foi fundamental para salvar a vida do bebê. Esse é o reflexo do compromisso da corporação com a preservação da vida e o bem-estar da população maranhense”, afirmou o comando da PMMA.

Conheça a manobra que salva vidas

A manobra de Heimlich, adaptada para bebês, consiste em posicionar o recém-nascido de bruços, apoiado no antebraço, e realizar compressões suaves nas costas, entre as escápulas, para desobstruir as vias respiratórias.

Profissionais de saúde recomendam que pais e cuidadores aprendam o procedimento, que pode ser crucial em casos de engasgo com leite, saliva ou alimentos.

Um ato de heroísmo que inspira

O episódio emocionou moradores de Santa Rita e viralizou nas redes sociais, onde internautas elogiaram o profissionalismo e a humanidade dos policiais.

Em um tempo de tantas notícias difíceis, histórias como essa reforçam que a vida é prioridade — e o preparo pode fazer toda a diferença entre a tragédia e o alívio.

Assaltantes rendem vigilante com arma falsa em Itapecuru-Mirim e fogem com carro do gerente

Dois homens assaltam agência em Itapecuru‑Mirim usando arma falsa, roubam dinheiro e carro do gerente; loja em Vila Maranhão foi palco de outro ataque, deixando comerciante ferido.

Dois homens assaltam agência em Itapecuru‑Mirim usando arma falsa, roubam dinheiro e carro do gerente; loja em Vila Maranhão foi palco de outro ataque, deixando comerciante ferido.

Dois homens armados invadiram uma instituição financeira no bairro Piçarra, em Itapecuru‑Mirim (108 km de São Luís), na tarde de terça‑feira, 14 de outubro. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, um dos assaltantes chegou primeiro e, empunhando uma arma falsa, rendeu o vigilante da agência. Em seguida, o comparsa entrou armado e anunciou o assalto. A dupla recolheu uma quantia em dinheiro e fugiu com o carro do gerente. Imagens das câmeras de segurança mostram que os criminosos deixaram o local pela porta da frente e escaparam em alta velocidade pelas ruas da cidade.

De acordo com a polícia, este é o sexto ataque a agências financeiras no Maranhão em menos de um ano. Após o assalto, a Polícia Militar realizou buscas na região; o veículo roubado foi encontrado pouco depois, junto de um celular que pode pertencer a um dos criminosos. O material será periciado pelo Departamento de Combate a Roubos a Instituições Financeiras, que acompanha o caso. Até o momento, ninguém foi preso.

Comerciante baleado em São Luís

O episódio em Itapecuru‑Mirim ocorre poucos dias após outra ocorrência de violência no estado. Na segunda‑feira, 6 de outubro, o dono de uma loja de material de construção localizada na avenida Engenheiro Emiliano Macieira, na Vila Maranhão, em São Luís, foi baleado no pescoço durante um assalto. Conforme relato do portal Somos Notícia, o crime aconteceu por volta das 14h40, quando três criminosos armados se aproximaram do estabelecimento; dois chegaram de moto. As imagens mostram o comerciante e uma funcionária tentando se esconder atrás de uma prateleira. Um dos assaltantes disparou, atingindo o lojista no pescoço, e os bandidos fugiram levando dinheiro e o celular da vítima. A vítima foi socorrida e encaminhada a um hospital, mas seu estado de saúde não foi divulgado.

Segundo o 1º Batalhão de Polícia Militar, diligências foram realizadas para localizar os criminosos, mas até a publicação da reportagem nenhum suspeito havia sido identificado ou preso. A polícia continua investigando o caso em conjunto com outros órgãos de segurança, enquanto comerciantes da região pedem mais proteção.

Onda de assaltos preocupa moradores

Os dois crimes reforçam a sensação de insegurança no Maranhão. Em Itapecuru‑Mirim, a repetição de ataques a instituições financeiras preocupa clientes e trabalhadores. Já em São Luís, o episódio da Vila Maranhão evidencia que estabelecimentos menores também têm sido alvo de criminosos cada vez mais violentos. Autoridades pedem colaboração da população com informações que possam levar à prisão dos envolvidos e prometem intensificar o patrulhamento em áreas vulneráveis, enquanto sindicâncias analisam as imagens de segurança para identificar os responsáveis.

Sargento da PM é preso em São José de Ribamar suspeito de agredir a própria esposa

Sargento da PM do Maranhão é preso em São José de Ribamar, suspeito de agredir a própria esposa; caso gerou abertura de procedimento administrativo na corporação.

Sargento da PM do Maranhão é preso em São José de Ribamar, suspeito de agredir a própria esposa; caso gerou abertura de procedimento administrativo na corporação.

Em São José de Ribamar, um sargento da Polícia Militar do Maranhão, identificado como Francisco de Assis Braga, foi preso na última quarta-feira (10) após ser suspeito de agredir sua própria esposa.

Segundo relatos, as agressões aconteciam todas as vezes em que o policial consumia bebida alcoólica. A vítima apresentava marcas visíveis no rosto e nos braços, confirmando a violência.

Prisão e encaminhamento

De acordo com informações da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), o suspeito foi levado até a Delegacia da Mulher e, posteriormente, encaminhado para o Presídio Militar do Quartel do Comando Geral (QCG).

As autoridades competentes já foram notificadas sobre o caso.

Nota oficial da PMMA

Em comunicado, a corporação afirmou que todas as providências cabíveis foram adotadas, incluindo a abertura de procedimentos administrativos para apurar os fatos e a conduta do militar.

“Não compactuamos com qualquer tipo de violência, sobretudo a violência doméstica. A Polícia Militar do Maranhão reforça seu compromisso com a sociedade e informa que medidas rigorosas serão tomadas”, destacou a nota.

Prefeito que matou PM tenta evitar prisão com licença psiquiátrica no Maranhão

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), confessou ter matado o policial militar Geidson Thiago com cinco tiros durante um desentendimento em um evento. Alegando legítima defesa, ele admitiu que a arma usada não tinha documentação e que a possuía há dois anos. Agora, para evitar a prisão preventiva e salvar o mandato, o gestor prepara um pedido de licença de seis meses para tratamento psiquiátrico.

Durante o afastamento, a vice-prefeita Maria Etelvina Sampaio deve assumir o comando da cidade. A medida é vista como uma estratégia para driblar uma possível cassação, considerada improvável devido ao apoio unânime da Câmara Municipal, composta apenas por aliados do prefeito.

A defesa aposta em laudos psiquiátricos para reforçar a tese de desequilíbrio emocional. Enquanto isso, o caso repercute em todo o estado, misturando crime, política e manobras jurídicas em um dos episódios mais polêmicos da política recente no Maranhão.

Deputado Yglésio pede intervenção na Polícia Militar

Durante discurso na Sessão Plenária desta quarta-feira (3), o deputado Yglésio Moyses (PROS) disse que há uma desorganização no comando da Polícia Militar por conta da “acumulação de erros que mancham a imagem da corporação”.

O discurso do parlamentar foi motivado pelo falecimento de Salomão Matos dos Santos, agente da perícia médica da Polícia Civil, morto recentemente por agentes velados na PM no estacionamento da UPA do Parque Vitória.

Yglésio pediu que o secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, intervenha no comando da PMMA.

“Eu sei que, de fato, as coisas estão muito desorganizadas! Esse comando do coronel Pedro Ribeiro precisa de um rumo. Secretário Jefferson, peço que intervenha, de fato, na Polícia Militar. A corporação clama! Está perdida!”

Disse o deputado

E prosseguiu: “Com tantas pessoas de valor dentro da corporação, o que vemos são notícias negativas o tempo inteiro. E isso nós não podemos admitir no Maranhão”.

Yglésio já utilizou a tribuna da Assembleia, por várias vezes, tanto para elogiar a PMMA quanto para denunciar erros cometidos, ainda mais se tratando de abuso de autoridade.

Há alguns meses, o deputado denunciou episódios de abuso de autoridade cometidos por policiais militares no interior do Estado, a exemplo do que houve no município de Rosário, onde agentes da PM, ao abordar pessoas em um bar, utilizaram de força desproporcional durante a ação, agredindo as pessoas mais próximas e ferindo algumas delas.

Câmara Municipal de São Luís é acionada por descumprir cotas para negros em concurso público

O Ministério Público do Maranhão acionou judicialmente, nesta terça-feira, 2, a Câmara de Vereadores de São Luís por descumprir o percentual mínimo de 20% destinado a candidatos pretos e pardos no concurso público da instituição. Das 114 vagas no edital, apenas 13 foram reservadas para os cotistas. O correto seria a destinação de 23 vagas para tais candidatos. 

A Ação Civil Pública (ACP), com pedido de liminar, foi ajuizada pela titular da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Fundamentais, Márcia Lima Buhatem. Ela solicitou ao Poder Judiciário que obrigue o Legislativo municipal, no prazo de 15 dias, a adotar medidas para corrigir o quadro de vagas.

Também foi pedida a fixação de multa diária de R$ 10 mil a qualquer dos responsáveis que, eventualmente, descumpram a decisão judicial, caso seja deferida decisão favorável ao pedido do MPMA.

A investigação que culminou com a ACP foi iniciada após denúncia registrada na Ouvidoria do MPMA, em 2019. A lei estadual nº 10.404/2015 determina a reserva de 20% das vagas para pretos e partos.

Após solicitação de informações sobre o certame, o Poder Legislativo informou que caberia à Fundação Sousândrade, responsável pela aplicação do concurso, prestar as informações. A fundação informou que o percentual de 20% para candidatos negros havia sido respeitado, pois teriam sidos destinadas 44 vagas por todo o quadro de entrada direta e cadastro de reserva.

Em seguida, o Ministério Público expediu duas requisições para obter o cálculo das vagas para o cargo de assistente administrativo e demais cargos, além do quantitativo de candidatos já convocados do referido certame. Entretanto, mais uma vez, a Câmara Municipal afirmou que o concurso obedeceu aos termos da Lei nº 10.404/2015.

“No entanto, verificou-se que a banca realizadora do certame não obedeceu ao percentual de vagas diretas reservadas a negros e pardos, uma vez que as vagas reservadas aos cotistas foram equivocadamente distribuídas entre o quadro de vagas diretas e no cadastro de reserva, inviabilizando, assim, o direito dos candidatos negros”, afirmou, na ACP, Márcia Buhatem.

A promotora de justiça destaca que, de um total de 114 vagas ofertadas, foram reservadas apenas 13 para candidatos negros, quando deveriam ter sido reservadas 23. A lei estabelece que “o percentual de vagas reservadas a candidatos negros deverá ser calculado a partir do quantitativo total dos cargos efetivos”.

ERRO DE CÁLCULO

O MPMA destacou, ainda, que, embora a Fundação Sousândrade tenha informado sobre a reserva de 44 vagas para negros, na realidade foram destinadas apenas 13 diretas e 31 em cadastro de reserva. “Estar no cadastro de reserva não quer dizer que o candidato terá sua vaga garantida. Na maioria dos casos, o prazo de validade do concurso expira e os participantes perdem a oportunidade de ocupar uma vaga”, argumentou a titular da Promotoria de Defesa dos Direitos Fundamentais.

Outro aspecto alvo de Recomendação ministerial, recebida pelo Poder Legislativo em 14 de setembro de 2020, é o fato de que o total das vagas destinadas aos candidatos negros deveriam ser deduzidas daquelas reservadas de forma automática, sorteando-se, em seguida, as restantes, de modo a determinar, por critério impessoal e objetivo, para quais cargos/áreas, seriam alocadas as demais vagas. Assim, o correto seriam 19 vagas com reserva automática e outras quatro para sorteio dentre os cargos não contemplados com a reserva automática.

Na ACP, a Promotoria de Justiça cita o Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010) que prevê, em seu artigo 39, que o Poder Público “promoverá ações que assegurem a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para a população negra, inclusive mediante a implementação de medidas, visando à promoção da igualdade nas contratações do setor público”.

Além disso, o edital do concurso faz menção direta à Lei nº 10.404/2015. Isso significa que “todos os atos que regem o concurso público ligam-se e devem obediência ao edital, que não só é o instrumento que convoca candidatos interessados em participar do certame, como também contém os ditames que o regerão”.

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