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Estado do Maranhão é acionado para realizar concurso para Polícia Civil

Devido ao déficit de delegados, escrivães e investigadores nos quadros da Polícia Civil, o Ministério Público do Maranhão acionou judicialmente o Estado do Maranhão nesta terça-feira, 25, solicitando que o Poder Executivo estadual seja obrigado a realizar concurso público para suprir a falta desses profissionais.

A Ação Civil Pública (ACP) foi ajuizada pela titular da 3ª Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial de São Luís, Márcia Haydée Porto de Carvalho.

“Diante do cenário catastrófico já estabelecido, a realização de novo concurso público a curto prazo é medida indispensável para estabelecer o efetivo policial dessa instituição em número mínimo necessário para o pleno desenvolvimento da atividade-fim da Polícia Civil”, declarou a promotora de justiça.

Além da realização do concurso em caráter de urgência, o MPMA pediu à Justiça que obrigue o governo maranhense a informar o número de aprovados nos últimos concursos para a Polícia Civil, e a lista de candidatos remanescentes que ainda podem ser nomeados e os classificados no cadastro de reserva.

De acordo com o MPMA, a falta de recrutamento e seleção de profissionais para o trabalho na área da segurança pública, nos últimos anos, resultou no total de 657 cargos vagos. No Maranhão, faltam 158 delegados, 438 investigadores e 61 escrivães.

Márcia Haydée destacou que o Ministério Público vem acompanhando, atentamente, a prestação do serviço desempenhado pela Polícia Civil e, apesar dos problemas estruturais, a situação mais grave é a defasagem do efetivo de funcionários.

Na ACP, a promotora de justiça reforçou que o Supremo Tribunal Federal decidiu, recentemente, por maioria, que a intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à concretização de direitos fundamentais não viola o princípio da separação dos poderes quando há deficiência grave ou ausência de serviço.

Na avaliação da representante do MPMA, o déficit de profissionais é um problema que vem se arrastando ao longo dos anos e a situação não pode ser atribuída especificamente a uma determinada gestão. Entretanto, a falta de investimento na área da segurança compromete o trabalho do policiamento ostensivo e de captura realizado pela Polícia Militar, assim como todo o empenho das instituições do sistema de justiça no processamento dos crimes.

“Se os inquéritos policiais e outros procedimentos investigatórios não conseguem reunir prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria, como pode o Ministério Público denunciar o suspeito de um crime? Certamente, o destino desses inquéritos são o arquivamento”, questionou Márcia Haydée.

O Ministério Público ressaltou, ainda, a diferença de efetivo entre a Polícia Civil e a Militar, que têm 1.783 e 10.760 profissionais, respectivamente. Além disso, o número de servidores nos quadros da Polícia Civil é inferior ao efetivo de 2010, mesmo com o aumento da população e da criminalidade.

“Em face dessa defasagem, as forças militares têm sido mais atuantes nos flagrantes, por vezes, substituindo a Polícia Civil no tocante ao exercício da função investigativa. O resultado são inquéritos policiais que, quando concluídos, pela fragilidade da prova, têm dado lugar a nulidades e absolvições”, afirmou a promotora de justiça.

Presa na zona rural de São Luís, dupla suspeita de cometer assaltos contra motoristas de aplicativos

Na manhã desta segunda-feira(15), a Polícia Civil do Maranhão deflagrou uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão contra indivíduos investigados de cometer uma série de roubos contra motoristas de aplicativos na capital maranhense.  A ação policial foi coordenada pelo 12º Distrito Policial do Maracanã.

Os alvos da ação policial foram os bairros Amendoeira, Alto do Bonito e Maracanã onde os policiais conseguiram cumprir ao total dois mandados de prisão contra dois indivíduos suspeitos de praticarem tal modalidade de crime.

Um dos casos, ocorreu no dia 18 de fevereiro deste ano, quando um motorista teve sua liberdade restringida em seu veículo após atender a um chamado para prestação de serviço de transporte, através do aplicativo, sendo rendido pelo solicitante e outros comparsas, no bairro Tirirical, os quais subtraíram seus pertences e utilizaram o veículo para realizar outros assaltos.

A dupla foi apresentada do distrito policial do Maracanã para atender os procedimentos de praxe e, em seguida, encaminhada ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas onde ficarão à disposição do Poder Judiciário.

Polícia Civil lança campanha de combate à violência contra a mulher no carnaval, durante a final do Campeonato Maranhense

Com o objetivo de conscientizar sobre a importância do combate ao assédio sexual contra as mulheres durante as festividades do carnaval, a Polícia Civil do Maranhão(PC-MA), através da Coordenação das Delegacias Especiais da Mulher do Maranhão, do Departamento de Feminicídios, com apoio da Delegacia Geral da PC-MA lançou, na noite do último domingo(29), a campanha “Carnaval Sem Assédio e Sem Violência”.

O local escolhido para o lançamento foi o Estádio Castelão, em São Luís, durante a abertura da partida do jogo da final do primeiro turno do Campeonato Maranhense, entre Sampaio Corrêa e Maranhão Atlético Clube.

Na ocasião, os jogadores do Sampaio Corrêa pousaram com uma faixa de conscientização para os torcedores sobre a importância do respeito à mulher, além da divulgação dos serviços de apoio e acolhimento às mulheres que forem vítimas de assédio e violência. O ato é fruto de uma parceria entre o setor de marketing do Sampaio Corrêa e a Polícia Civil do Maranhão.

O trabalho preventivo traz um alerta de que paquerar, beijar e se divertir fazem parte da folia do Carnaval, porém é preciso respeitar a vontade das mulheres. Em um contexto carnavalesco, ações como roubar beijos ou passar a mão no corpo alheio, sem permissão, são ações que podem ser enquadradas como crime de importunação sexual.

O lançamento da campanha contou com a participação do delegado-geral adjunto operacional da Polícia Civil do Maranhão, Lúcio Reis; da coordenadora das Delegacias Especiais da Mulher, Kazumi Tanaka; da chefe do Departamento de Feminicídio, Wanda Moura e da diretora da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena.

Foragido do Piauí é preso em Chapadinha

Na tarde da última segunda-feira (23), em Chapadinha, uma ação da Polícia Civil do Maranhão resultou, na prisão de um homem, de 26 anos, considerado foragido da Justiça do Estado do Piauí, onde foi condenado a uma pena de 30 anos de reclusão pelo crime de latrocínio. A recaptura foi realizada por policiais civis da 3ª Delegacia Regional de Chapadinha.

Segundo o que consta no histórico criminal, o preso, estava com a prisão decretada pelo juízo da Comarca de Campo Maior, no Piauí e pelo crime de latrocínio na Comarca de Timbira pelo crime de homicídio.

Durante as diligências investigativas de combate à criminalidade na região, a equipe identificou o procurado residindo em Chapadinha. O criminoso foi localizado no bairro Parque Independência e conduzido até a delegacia, onde foi cumprida a sua prisão. Após as providências cabíveis em cumprimento ao mandado de prisão, o preso foi apresentado e colocado à disposição do Poder Judiciário.

Advogado é indiciado por crimes financeiros e polícia recupera mais de 100 mil, em Codó

Na cidade de Codó, a Polícia Civil do Maranhão, em uma ação realizada na manhã da última quarta-feira(4), promoveu o sequestro de R$ 123.181,82 de um advogado, indiciado criminalmente pelos crimes de apropriações indébitas majoradas, extorsão majorada, falsificação de documento particular, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Dados policiais do 1º Distrito Policial de Codó apontam que, em junho de 2022,o mesmo advogado foi preso durante uma operação da Polícia Federal que investiga uma organização atuante em crimes contra o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). O advogado que na época era pré-candidato a deputado federal foi apontado pelas investigações, como sendo um dos integrante da organização.

Nesta última quarta, realizada representação pela prisão preventiva do advogado, a medida foi indeferida pela autoridade judicial. Apesar de ter sido intimado através de sua advogada, o investigado não compareceu à Delegacia para ser interrogado.

 

Secretária de Infraestrutura de Porto Franco é presa em Operação do Ministério Público

Como resultado da Operação Cérbero, realizada pelo Ministério Público do Maranhão, nesta quinta-feira, 1º/12, foi efetuada a prisão preventiva de Naara Pereira Duarte, secretária municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana do município de Porto Franco, e a autuação em flagrante de um empresário por posse irregular de arma de fogo.

A secretária e outros agentes públicos, que ainda estão foragidos, são acusados de uma série de irregularidades na execução de contratos de serviços de “tapa-buraco” nas vias urbanas de Porto Franco.

A ação, coordenado pela 1ª Promotoria de Justiça de Porto Franco, com auxílio do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco-MPMA), e com o apoio operacional da Polícia Civil do Maranhão, foi realizada nas cidades de Porto Franco, Colinas, João Lisboa e São Luís.

A decisão judicial, proferida pelo juízo da 1ª Vara de Porto Franco, determinou o cumprimento das medidas cautelares, bem como a indisponibilidade e bloqueio de bens e valores até o montante correspondente ao proveito econômico supostamente obtido pelos agentes, no valor de R$ 11.637.975,00, referente aos contratos investigados, além do afastamento temporário dos investigados dos respectivos cargos públicos.

A Operação Cérbero resultou na apreensão de documentos, aparelhos eletrônicos (computadores, notebook, celulares), relógios de luxo, dinheiro em espécie, cheque, armas, veículos, que serão analisados e utilizados na instrução da investigação.

INVESTIGAÇÃO

A investigação teve início após a 1ª Promotoria de Justiça de Porto Franco averiguar serviços de “tapa-buraco” nas vias urbanas do Município de Porto Franco, sendo encontradas diversas irregularidades, como falta de identificação da Prefeitura Municipal e da empresa prestadora, ausência de sinalização da obra, trabalhadores sem farda, veículos e máquinas sem adesivos, com exceção de trator, cuja identificação era de Secretaria diversa, a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima).

No curso da investigação, verificou-se no mural de contratos do Tribunal de Contas do Maranhão (TCE/MA) a existência de apenas um contrato com o município, de número 002/2021, cujo objeto era “Contratação de Empresa Especializada em Execução de Serviços e Limpeza Urbana e serviços afins, dentre os quais a varrição de logradouros públicos, capina manual, roçada, locação de veículos, máquinas, equipamentos, limpeza padronizada em virtude da demanda existente junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana”.

Ocorre que, apesar do referido contrato ter sido na modalidade de dispensa de licitação, a fim de atender suposta contratação em situação de emergência, havia serviços diversos e não emergenciais, tais como carpinteiro, coveiro, vigia, pedreiro, eletricista, auxiliares de serviços gerais, dentre outros, os quais não guardam pertinência com a atividade objeto da contratação, configurando flagrante burla à dispensa de licitação.

Posteriormente verificou-se que foram realizadas novas contratações de evidente burla das normas legais.

DILIGÊNCIAS

De acordo com as diligências apuradas, os empregados e as caçambas eram fornecidos pela empresa SERVICOL – Serviços de Limpeza e Transporte LTDA; materiais como pá mecânica e tratores eram de propriedade do Município de Porto Franco.

Foi descoberto que o grupo atuou para direcionar, em favor da empresa SERVICOL, o contrato nº 002/2021-SINFRA, no valor de R$ 2.954.580,00.

A suspeita foi confirmada após investigações realizadas abarcando o  período inicial da contratação pública (07/01/2021 a 02/08/2021), constatando-se fortes vínculos entre as empresas participantes do certame, ante a existência de transferência de valores exorbitantes nas contas dos sócios e familiares da SERVICOL.

Tais movimentações financeiras foram contemporâneas e subsequentes à contratação direta com o município de Porto Franco.

O contrato que inicialmente seria emergencial foi aditivado, ocasionando, entre os anos de 2021 e 2022, um dano ao erário superior a R$ 10 milhões de reais.

“Assim, reunidos os indícios suficientes dos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, falsidades documentais e fraudes licitatórias, com envolvimento de servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura de Porto Franco, dentre eles o procurador-geral do Município e o secretário-geral da Administração, foram requeridas as medidas judiciais de representação por prisão preventiva, busca e apreensão domiciliar e outras medidas assecuratórias”, explicou o promotor de justiça Eduardo de Aguiar Lopes.

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