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Ex-governador José Reinaldo é diagnosticado com linfoma e inicia tratamento em Brasília

O ex-governador do Maranhão e atual titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), José Reinaldo Tavares, foi diagnosticado com um linfoma medular. A informação foi confirmada em boletim médico divulgado nesta sexta-feira (29).

O tratamento já foi iniciado no Hospital DF Star, da Rede D’Or, em Brasília. O documento foi assinado pelos médicos Flavia Xavier (hematologista), Antonio Aurélio (coordenador da UTI Geral), Guilherme Corrêa Meyer (diretor médico) e Allisson Barcelos Borges (diretor geral).

Segundo a equipe médica, o quadro clínico do ex-governador é estável, com evolução considerada favorável.

Em nota oficial, a SEDEPE informou que José Reinaldo e sua família estão em contato permanente com os profissionais de saúde e agradeceram pelas mensagens de apoio e pelas orações recebidas neste momento.

José Reinaldo Tavares tem uma longa trajetória na política maranhense e nacional, sendo lembrado por sua gestão à frente do Governo do Maranhão e por atuações em cargos estratégicos.

Ex-vereador de Pinheiro é condenado por enriquecimento ilícito após acúmulo ilegal de cargos públicos

Leonardo Sá recebeu salários simultâneos do INSS, IFMA, Câmara Municipal e Prefeitura de Pinheiro entre 2009 e 2012. Justiça determinou devolução integral dos valores e aplicação de multa.

O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu na Justiça Federal a condenação do ex-vereador de Pinheiro (MA), Leonardo Sarmento Pires de Sá, por atos de improbidade administrativa. A decisão apontou que o político cometeu enriquecimento ilícito, ao acumular ilegalmente cargos públicos durante seu mandato na Câmara Municipal, entre 2009 e 2012.

Segundo a ação, Leonardo Sá era perito médico previdenciário do INSS desde 2006, assumiu como médico do IFMA em 2008 e, no mesmo ano, foi eleito vereador de Pinheiro, cargo que exerceu até 2012. Embora tivesse declarado a incompatibilidade de horários entre os cargos, continuou recebendo remunerações simultâneas.

O caso se agravou quando, em 2011, ele foi nomeado secretário municipal de Meio Ambiente de Pinheiro. Leonardo informou seu afastamento à Câmara, mas não comunicou ao INSS, que seguiu pagando seu salário como servidor federal. Documentos comprovaram que, nesse período, ele acumulou subsídios da Câmara e da Prefeitura, além do vencimento federal.

Em sua defesa, o ex-vereador alegou desconhecimento das regras de acúmulo e disse ter agido de boa-fé. Também afirmou ter devolvido mais de R$ 100 mil à Câmara de Pinheiro, valor que não teria sido repassado aos cofres do município.

A Justiça, no entanto, rejeitou os argumentos. A sentença destacou que Leonardo já havia declarado formalmente a incompatibilidade desde 2009, demonstrando conhecimento das regras. Para o Judiciário, a conduta configura ato de improbidade administrativa com enriquecimento ilícito.

Com isso, o ex-vereador foi condenado a:

  • devolver integralmente os valores recebidos de forma irregular do INSS;
  • pagar multa equivalente ao acréscimo patrimonial indevido;
  • ressarcir o prejuízo causado aos cofres públicos, com juros e correção monetária.

Ainda cabe recurso da decisão.

Brandão reage e rebate acusações por meio de nota oficial

O governador Carlos Brandão se pronunciou nesta terça-feira (26) por meio de nota oficial para responder às acusações que circularam nos últimos dias. O documento foi divulgado pelas redes sociais e ganhou repercussão imediata no meio político maranhense.

Na nota, Brandão negou de forma categórica as denúncias e afirmou que a verdade precisa prevalecer acima de interesses políticos. Ele reforçou que sua gestão é pautada na transparência e no compromisso com os maranhenses, destacando avanços em áreas como infraestrutura, saúde e educação.

O governador também fez questão de enfatizar que ataques sem provas apenas atrapalham o debate público e não contribuem para o desenvolvimento do estado. Segundo ele, o momento é de foco em resultados e na continuidade de projetos que beneficiem a população.

A manifestação de Brandão é vista como uma resposta firme diante da pressão política. Enquanto opositores tentam desgastar sua imagem, aliados interpretaram a nota como um movimento de defesa necessário para restabelecer a narrativa em torno de sua gestão.

Escândalo em Afonso Cunha: Vice-prefeito é acusado de tentativa de estupro e agressão contra presidente da Câmara

O vice-prefeito de Afonso Cunha, Floriano Pereira da Costa (PDT), foi acusado de tentativa de estupro, agressão física e assédio sexual contra a presidente da Câmara Municipal, vereadora Júlia Rodrigues (PL).

Segundo relatos, o caso ocorreu na manhã desta terça-feira (12), dentro do gabinete da presidência da Câmara. A parlamentar teria reagido aos avanços e gritou por socorro. De acordo com a irmã da vereadora, Francisca Maria, o vice-prefeito teria agredido Júlia com tapas no rosto.

Ainda segundo Francisca, Floriano já havia feito “brincadeiras estranhas” em outras ocasiões. No episódio mais recente, ele teria partido para cima da parlamentar, que reagiu e começou a gritar: “Estuprador, Floriano estuprador. Floriano vagabundo”. A vítima conseguiu escapar após o tumulto.

Até o momento, não há informações sobre pronunciamento oficial do vice-prefeito ou medidas adotadas pelas autoridades.

Irmão de Brandão acusa Flávio Dino e aliados de ameaça e rompimento político

O presidente estadual do MDB no Maranhão, Marcus Brandão — irmão do governador Carlos Brandão — fez graves acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, e integrantes de seu grupo político. Em vídeo divulgado neste sábado (9), Marcus afirmou que houve um rompimento definitivo entre as lideranças, citando ameaças de cassação do mandato do governador e até de prisão de familiares.

As declarações acirraram ainda mais o clima de tensão nos bastidores da política maranhense. O posicionamento público de Marcus expõe uma crise aberta entre o Palácio dos Leões e o grupo de Dino, com reflexos diretos nas articulações para as eleições de 2026. O caso deve repercutir nas próximas semanas, colocando aliados e adversários em alerta.

TJMA cria 80 cargos comissionados enquanto mais de 2 mil concursados aguardam nomeação

Mesmo com um concurso público vigente e homologado, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) autorizou a criação de 80 cargos comissionados de assessor de administração. A medida, registrada em despacho da Diretoria de Recursos Humanos, foi justificada como estratégica para suprir o déficit de assessores nas unidades judiciárias de 1º Grau e junto a juízes auxiliares. No entanto, a decisão reacendeu críticas sobre a falta de prioridade à nomeação dos aprovados no último concurso da Corte, que contou com mais de 50 mil inscritos e mais de 2 mil aprovados aptos a assumir as funções.

Desde a homologação do certame, o TJMA vem alegando limitações orçamentárias para não convocar servidores efetivos. Na abertura do ano judiciário, o presidente da Corte, desembargador Froz Sobrinho, chegou a afirmar que apenas 20 nomeações ocorreriam até o fim de seu mandato, previsto para abril de 2026. Após forte pressão dos aprovados, o número subiu para 40 nomeações — ainda muito abaixo da demanda, considerando os mais de 400 cargos vagos em todo o estado, conforme dados do próprio portal da transparência do Tribunal.

Além disso, o TJMA tem contratado oficiais de justiça temporários, mesmo com mais de 700 aprovados aguardando nomeação para essa função específica. A prática motivou uma denúncia ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), registrada sob o número 0002461-95.2025.00.0000, que ainda aguarda apreciação.

A criação dos novos cargos comissionados, com salários líquidos médios de R$ 7 mil e livre nomeação, tem gerado reações nas redes sociais, onde candidatos organizam campanhas pedindo nomeações. A hashtag #NomeiaTJMA ganhou força, levantando questionamentos sobre a coerência da gestão do Tribunal, que por diversas vezes exige de outros entes públicos a realização de concursos e nomeações conforme a legalidade e o princípio da moralidade administrativa.

A controvérsia também atinge a esfera judicial. Segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), candidatos aprovados dentro do número de vagas e dentro do prazo de validade do concurso possuem direito subjetivo à nomeação. O temor entre os aprovados é de que os cargos destinados a eles estejam sendo gradualmente ocupados por indicações políticas, o que compromete a credibilidade e a eficiência da prestação jurisdicional no Maranhão.

Enquanto isso, juízes e servidores enfrentam sobrecarga e a lentidão nos processos afeta diretamente a população. Em um caso recente, o CNJ precisou intervir após um magistrado justificar sua baixa produtividade pela escassez de servidores. Para os aprovados, a prioridade deveria ser a valorização do mérito e o respeito ao concurso público — e não a ampliação de cargos de livre nomeação.

A expectativa é que o Tribunal reveja a medida ou, ao menos, equilibre a criação dos cargos comissionados com novas convocações de servidores efetivos. Até lá, a pressão deve aumentar nas redes e nas instâncias administrativas e judiciais.

O blog Olavo Sampaio entrou em contato com a assessoria de comunicação do TJ para se manifestar em relação ao caso e aguarda resposta.

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