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TRF1 determina criação de plano permanente de proteção às Terras Indígenas Araribóia e Governador, no Maranhão

TRF1 determina que União, Funai, Ibama e Governo do Maranhão criem plano permanente de proteção às Terras Indígenas Araribóia e Governador.

TRF1 determina que União, Funai, Ibama e Governo do Maranhão criem plano permanente de proteção às Terras Indígenas Araribóia e Governador.

Atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou a criação e implementação, em até 180 dias, de um plano interinstitucional permanente de proteção e fiscalização das Terras Indígenas Araribóia e Governador, no Maranhão.

A decisão, proferida pela 12ª Turma do TRF1 em 26 de setembro, reformou uma sentença anterior da Justiça Federal que havia negado o pedido feito pelo MPF em uma ação civil pública de 2018.

O plano deverá ser elaborado pela União, Funai, Ibama e Governo do Maranhão, com participação das comunidades indígenas e supervisão judicial. Além disso, as instituições têm 30 dias, a partir da publicação da decisão, para realizar ações urgentes de fiscalização na Terra Indígena Governador, em razão do aumento da violência e da extração ilegal de madeira na região.

O TRF1 analisou conjuntamente três ações do MPF, protocoladas entre 2014 e 2018, que pediam medidas estruturais de proteção às duas terras: Araribóia, habitada majoritariamente pelo povo Tentehar/Guajajara e com presença de grupos Awá em isolamento voluntário, e Governador, território do povo Gavião Pykopcatejê.

De acordo com os procuradores da República que assinam o processo, a situação é considerada “calamitosa”, marcada por violações de direitos fundamentais, omissão prolongada do Estado e falhas estruturais na proteção das comunidades.

O MPF relembrou casos de violência e assassinatos de lideranças indígenas, como Tomé Guajajara (2007), Jorginho Guajajara (2018) e Paulo Paulino Guajajara (2019), mortos em conflitos com invasores e madeireiros ilegais.

“O estado de ilegalidade vivenciado pelas comunidades não será resolvido com ações pontuais, mas com medidas amplas e permanentes que garantam a vida e a segurança dos povos indígenas”, destacou o MPF.

A decisão do TRF1 também reconhece que a omissão estatal levou os próprios indígenas a formarem os chamados “Guardiões da Floresta”, grupos que passaram a defender seus territórios por conta própria, evidenciando o fracasso do poder público em garantir a proteção necessária.

O tribunal considerou que a omissão reiterada dos entes federativos constitui violação estrutural de direitos fundamentais, justificando a intervenção judicial para assegurar medidas permanentes e coordenadas. O acórdão reforça que a “reserva do possível” não pode ser usada como justificativa para a falta de ação estatal quando estão em jogo direitos essenciais, como vida, segurança e preservação ambiental.

 

 


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Homem morre em abordagem policial após denúncia de assédio a menor em Caxias

Raimundo dos Santos Lima morreu durante abordagem policial no Centro de Caxias após denúncia de assédio a uma menor. DHPP investiga o caso.

Raimundo dos Santos Lima morreu durante abordagem policial no Centro de Caxias após denúncia de assédio a uma menor. DHPP investiga o caso.

Um homem identificado como Raimundo dos Santos Lima morreu durante uma abordagem policial na noite do último sábado (4), no Centro de Caxias, interior do Maranhão.

De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), o homem era suspeito de molestar uma menor de idade em uma praça localizada nas proximidades da delegacia do município.

Após receber a denúncia, policiais foram até o local indicado para verificar a situação. Durante a abordagem, o suspeito teria reagido de forma agressiva, portando uma arma branca e tentando atacar um dos agentes.

Diante da reação, e após tentativas de diálogo, o policial efetuou disparos de arma de fogo, atingindo Raimundo, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Caxias conduz as investigações para esclarecer todas as circunstâncias do caso.

Receita Federal apreende R$ 300 mil em produtos irregulares nos Correios de São Luís

A Receita Federal apreendeu 100 pacotes com produtos sem nota fiscal no Centro de Distribuição dos Correios, em São Luís, avaliados em cerca de R$ 300 mil.

A Receita Federal apreendeu 100 pacotes com produtos sem nota fiscal no Centro de Distribuição dos Correios, em São Luís, avaliados em cerca de R$ 300 mil.

A Receita Federal apreendeu, nesta segunda-feira (6), 100 pacotes de encomendas com indícios de irregularidades no Centro de Distribuição dos Correios, em São Luís. As mercadorias estavam sem documentação fiscal e sem o devido recolhimento de tributos.

Segundo o órgão, a maioria dos pacotes tinha como destino cidades do interior do Maranhão. Entre os itens apreendidos estavam celulares, perfumes e eletrônicos, avaliados em cerca de R$ 300 mil.

Os remetentes das encomendas serão intimados a apresentar a documentação fiscal para comprovar a regularidade dos produtos. Caso contrário, as mercadorias serão triadas e poderão ser leiloadas, doadas a entidades sociais ou incorporadas ao patrimônio público.

A Receita esclareceu ainda que os destinatários que tiverem as compras retidas podem solicitar reembolso diretamente à loja virtual, cabendo o ressarcimento ao remetente.

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