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ANP fiscaliza postos no Maranhão e aplica autos de infração e interdições

ANP intensifica fiscalização em postos do Maranhão: interdições e autos de infração garantem mais segurança para o consumidor.

ANP intensifica fiscalização em postos do Maranhão: interdições e autos de infração garantem mais segurança para o consumidor.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou uma operação de fiscalização em nove postos de combustíveis no Maranhão. As ações ocorreram em cidades estratégicas: Centro Novo do Maranhão, Nova Olinda do Maranhão, Santa Inês, Arari, Alto Alegre do Maranhão, Peritoró e na capital, São Luís.

Durante as inspeções, foram aplicados quatro autos de infração e duas interdições de estabelecimentos. Além disso, seis amostras de combustíveis foram coletadas para análise em laboratório, a fim de verificar se estão dentro das especificações exigidas.

Essas medidas fazem parte de um esforço nacional da ANP, que entre os dias 8 e 19 de setembro fiscalizou o mercado de abastecimento em 17 unidades da Federação. A ação buscou garantir a qualidade do combustível comercializado e a segurança do consumidor brasileiro.

No Maranhão, assim como em outros estados, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o volume correto entregue pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e a regularidade da documentação dos postos. O objetivo é proteger o consumidor contra fraudes e irregularidades que podem impactar diretamente no bolso e na segurança.

As ações da ANP também tiveram grande destaque em São Paulo, onde 24 cidades foram alvo da fiscalização. Lá, o trabalho resultou em 24 autos de infração, três interdições e até na apreensão de óleos lubrificantes industriais acabados e graxas.

Segundo a Agência, os estabelecimentos que apresentam irregularidades estão sujeitos a multas que variam de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além da possibilidade de suspensão ou até revogação da autorização de funcionamento. As penalidades só são aplicadas após processo administrativo, com direito à ampla defesa.

Já as interdições funcionam como medida cautelar imediata. Elas são aplicadas para proteger o consumidor, evitando, por exemplo, a comercialização de combustíveis adulterados ou em volume inferior ao marcado na bomba. Caso o problema seja corrigido, a ANP pode autorizar a desinterdição, mas o processo administrativo segue em andamento.

O processo de planejamento dessas operações é estratégico. A ANP utiliza informações enviadas por consumidores por meio da Ouvidoria, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC), denúncias de outros órgãos e informações internas de inteligência. Dessa forma, os fiscais conseguem agir em pontos onde há maior indício de irregularidades.

A novidade é que a ANP passou a divulgar os dados dos agentes econômicos fiscalizados nas operações concluídas. O objetivo é dar mais transparência ao processo e permitir que a sociedade acompanhe os resultados. Porém, em casos de ações ainda em andamento, os dados são preservados para não comprometer as investigações.

Consumidores que suspeitarem de irregularidades podem denunciar diretamente à ANP. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800 970 0267, ligação gratuita, ou pelo sistema FalaBR, plataforma da Controladoria-Geral da União (CGU) que reúne serviços de ouvidoria e acesso à informação.

Esse tipo de fiscalização é fundamental para assegurar que o consumidor receba o produto dentro dos padrões de qualidade e quantidade contratados. Afinal, combustível adulterado pode gerar prejuízos ao veículo, aumentar o consumo e até causar acidentes.

No Maranhão, a ação reforça a necessidade de vigilância constante. Em um cenário de preços altos e instabilidade no setor, operações como essa trazem mais segurança ao consumidor e pressionam o mercado a manter padrões de qualidade e honestidade.

Procon interdita posto de combustível por descumprimento no repasse das reduções de preço

Dando continuidade às ações de fiscalização dos preços de combustíveis, o Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) interditou, nesta segunda-feira (5), um posto de combustível por não realizar os repasses nas reduções de combustíveis realizadas pela Petrobras. O estabelecimento, localizado próximo ao retorno da Avenida dos Holandeses, deverá se adequar às exigências previstas no Código de Defesa do Consumidor para retomar as atividades.

“Abrimos quatro procedimentos administrativos e em nenhum dos processos eles respeitaram a determinação de repassar a redução [do preço do combustível], a formação do preço é livre, mas a redução realizada pela Petrobras tem que ser repassada para o consumidor e isso não foi respeitado. Então, a interdição é uma medida drástica que o Procon tomou com base nessa falta de compromisso com a redução dos preços, além da falta de informação na placa do estabelecimento, pois não está visível”, informou a presidente do Procon, Karen Barros.

Ela esclareceu que foi repassada ao Procon, tanto pelo Ministério Público quanto pelo gabinete do deputado federal Duarte Júnior, denúncias de consumidores sobre a visibilidade do preço praticado no posto. O estabelecimento estava cobrando o valor de R$ 6,49 pela gasolina, o que gerou a denúncia de consumidores tanto pelo valor quanto pela localização da placa em local de difícil visualização, especialmente durante a noite pela ausência de iluminação do objeto.

O diretor de Fiscalização do Procon, Raphael Senna, detalhou que dos processos administrativos existentes no órgão, um deles também era relativo à redução do ICMS, ocorrida no ano passado e que também não foi repassada aos consumidores. Ele esclareceu ainda que a interdição possui um prazo de 90 dias e que nesse período o posto integrará a rotina de fiscalizações do órgão, em caso de retorno irregular das atividades, além de nova interdição é prevista autuação pelo crime de desobediência.

“Durante esses 90 dias, o posto de combustível ficará interditado e com as atividades paralisadas para que possa se adequar. Caso não houver o cumprimento das determinações, poderá ocasionar medidas mais graves. Havendo essa adequação e o responsável comprovando ao Procon que de fato está cumprindo a legislação, respeitando o Código de Defesa do Consumidor, será feita a desinterdição do estabelecimento”, afirmou.

A ação contou com o apoio da Polícia Militar e o trabalho dos fiscais foi acompanhado pelo sócio-proprietário da empresa que não quis se manifestar sobre a ação.

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