O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), confessou ter matado o policial militar Geidson Thiago com cinco tiros durante um desentendimento em um evento. Alegando legítima defesa, ele admitiu que a arma usada não tinha documentação e que a possuía há dois anos. Agora, para evitar a prisão preventiva e salvar o mandato, o gestor prepara um pedido de licença de seis meses para tratamento psiquiátrico.

Durante o afastamento, a vice-prefeita Maria Etelvina Sampaio deve assumir o comando da cidade. A medida é vista como uma estratégia para driblar uma possível cassação, considerada improvável devido ao apoio unânime da Câmara Municipal, composta apenas por aliados do prefeito.

A defesa aposta em laudos psiquiátricos para reforçar a tese de desequilíbrio emocional. Enquanto isso, o caso repercute em todo o estado, misturando crime, política e manobras jurídicas em um dos episódios mais polêmicos da política recente no Maranhão.