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Deputada Detinha propõe tornar Dança Portuguesa do Maranhão Patrimônio Cultural Nacional

A deputada federal Detinha (PL-MA) apresentou o Projeto de Lei nº 5.476/2023, que propõe reconhecer a dança portuguesa maranhense como manifestação da cultura nacional. A proposta visa valorizar essa expressão artística tradicional, já considerada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial no Maranhão desde 2022, por meio da Lei Estadual nº 11.873, também de autoria da parlamentar.

A dança portuguesa, embora de origem europeia, foi incorporada aos festejos juninos maranhenses, ganhando características únicas que refletem a identidade cultural local. Atualmente, mais de 125 grupos se apresentam durante as festas juninas em todo o estado, evidenciando a importância dessa manifestação para o folclore regional.

Para Detinha, o reconhecimento nacional da dança portuguesa maranhense é fundamental para sua preservação e promoção. Ela destaca que a valorização oficial contribui para o fortalecimento da identidade regional, além de fomentar o turismo cultural e gerar benefícios econômicos para as comunidades envolvidas.

O projeto também prevê ações educativas e de documentação para assegurar a transmissão dessa tradição às futuras gerações. A proposta aguarda tramitação na Câmara dos Deputados.

Projeto cria programa para enfrentamento do acesso excessivo a jogos online

Enfrentar o crescente problema do vício em apostas esportivas e jogos online com foco especial na proteção da saúde mental, especialmente de crianças e adolescentes. Esta é a proposta do Projeto de Lei 0027/2025, que institui o Programa de Prevenção aos Impactos das Apostas Online (Bets) e de Combate à Ludopatia. Iniciativa da vereadora Rosana da Saúde (Republicanos), a proposta foi apresentada na Câmara Municipal de São Luís e tramita nas comissões de Justiça e Saúde.

O programa é pautado em princípios como dignidade humana direito à saúde mental, liberdade e autodeterminação do indivíduo, além da proteção a crianças e adolescentes. Entre os objetivos está conscientização sobre os riscos da ludopatia, prevenção ao endividamento de famílias afetadas por apostas, execução de ações preventivas e de tratamento ao vício, apoio a tecnologias como o reconhecimento facial para impedir o acesso de menores, controle do tempo e do valor gasto pelos usuários nas plataformas e incentivo à identificação de empresas autorizadas para que se possa combater práticas ilegais.

O projeto surge em resposta a dados preocupantes sobre o aumento do número de jovens envolvidos em apostas. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, de 2023, 15% dos brasileiros já realizaram apostas online, sendo a maioria composta por jovens entre 16 e 24 anos. Paralelamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconhece o vício em jogos como uma doença, que foi denominada ludopatia. De acordo com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, as apostas online ativam o sistema de recompensa cerebral de forma intensa, podendo levar à dependência, em pessoas vulneráveis.

“Esse é um comportamento altamente de risco. Essa exposição contínua altera o funcionamento cerebral e pode gerar um ciclo de dependência difícil de romper. Por isso, há que se ter um parâmetro, limites e critérios para este acesso”, avalia Rosana da Saúde.

Diretrizes do programa

O Programa de Prevenção aos Impactos das Apostas Online (Bets) e de Combate à Ludopatia prevê a criação de uma campanha educativa permanente, com foco nos riscos da ludopatia e no uso inadequado de jogos online. Uma das ações previstas é a proibição da publicidade de apostas esportivas voltada ao público infantil e adolescente.

O texto do projeto reforça que a dependência gerada por jogos e apostas compromete a liberdade do indivíduo, afetando diretamente sua dignidade, bem como a saúde física, mental e emocional, gerando consequências devastadoras em âmbitos pessoal, familiar e profissional. Em muitos casos, a falência financeira causada pelas apostas tem sido associada, inclusive, a casos de suicídio.

A vereadora Rosana da Saúde destacou a urgência da proposta diante do cenário alarmante. “Estamos falando de um problema silencioso, mas que já afeta milhares de pessoas. Precisamos agir antes que se torne ainda mais grave”, afirmou.

Lei do deputado Júnior França regulamenta política estadual de transparência ao consumidor na venda de combustíveis

Diante das oscilações nos preços dos combustíveis e a falta de transparência na precificação dos combustíveis, o deputado estadual Jpunior França propôs a lei Nº 12.341/2024, que determina que os postos de combustíveis no Maranhão forneçam informações detalhadas sobre os produtos vendidos. Essa medida deve ajudar a melhorar a qualidade dos combustíveis e a evitar abusos quanto aos preços particados, principalmente quando são anunciados reajustes pela Petrobras.

A partir de agora, os consumidores terão acesso à composição dos combustíveis, origem (se refinado, importado ou formulado), percentual de álcool adicionado, tipo de aditivo usado e os impostos cobrados. As informações devem ser exibidas de forma clara e visível, ajudando os consumidores a fazerem escolhas informadas e a evitar fraudes. “O consumidor vai ter mais transparência na hora de comprar combustível. É preciso ficar claro sobre a qualidade e o preço dos produtos”, disse Júnior França.

Inclusão: Detinha propõe reserva de vagas gratuitas para adolescentes órfãos no Sistema S

Tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 5474/2023, de autoria da deputada licenciada Detinha (PL), que reserva 5% das vagas gratuitas em cursos e programas de educação profissional para adolescentes órfãos, com idade entre 14 e 18 anos, no Sistema S – formado, entre outras entidades, pelo Senai, o Sesi, o Senac e o Sesc.

O texto aguarda parecer da Comissão de Trabalho (CTRAB) desde o dia 30 de novembro do ano passado. O projeto tramita apensado ao PL 3896/2023, do deputado Fred Linhares (Republicanos-DF), que estabelece prioridade para as vagas nas instituições federais de ensino técnico às crianças e jovens que sejam egressos de instituições de abrigo ou órfãos de vítima do feminicídio.

Em sua justificativa, Detinha explica que todos os anos, cerca de 3 mil jovens atingem a maioridade sem ter uma família. Ela lembrou que ao atingir 18 anos, o órfão deixa de ser acolhido pelo Estado e pela instituição em que muitas vezes passou toda a vida. Por isso, segundo a parlamentar, sua proposta busca contribuir para que tal problema seja reduzido e atenuado.

“Assim, o que propomos que é apenas uma pequena parte dessas vagas sejam reservadas a adolescentes e jovens órfãos, com vistas à sua formação e preparação para o mercado de trabalho”, frisou.

Se aprovada, a norma sugerida por Detinha vai alterar a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”, e a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o acesso dos adolescentes e dos jovens órfãos em instituições de acolhimento e guarda ou delas egressos ao mercado de trabalho.

O que é Sistema S?

Termo que define o conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, que além de terem seu nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares. Fazem parte do sistema S: Senai, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, SENAR, SEST, SENAT e SESCOOP.

Do Blog do Roney Costa.

Aprovado PL de Iracema Vale e Roberto Costa que permite o livre ingresso de mulheres na carreira da Polícia Militar do MA

Aprovado PL de Iracema Vale e Roberto Costa que permite o livre ingresso de mulheres na carreira da Polícia Militar do MA

O Projeto de Lei 704/2023, de autoria da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB), e do deputado Roberto Costa (MDB), foi aprovado nesta terça-feira (21), por unanimidade, na Assembleia Legislativa do Maranhão. A proposição altera o Art. 3º da Lei 7.688/2001 que, na sua redação atual, diz que “o efetivo fixado para os policiais militares femininos será de 10%  do QOPM e 10% do QPMG/1-0”.

O PL extingue a cota de 10%, deixando livre o ingresso de mulheres na carreira militar no estado do Maranhão por meio de concurso público. O deputado destacou a evolução necessária na legislação, argumentando que a limitação atual de 10% para policiais militares femininos não condiz com os princípios fundamentais de igualdade. Ele ressalta que, ao manter essa limitação, mulheres bem qualificadas, capacitadas e até aprovadas no concurso público perdem a oportunidade de ingressar na carreira militar por conta do limite de 10% das vagas.

“Não podemos admitir que, nos tempos de hoje, ainda possam existir leis que impeçam o ingresso das mulheres na função pública, neste caso na Polícia Militar. Essa lei vem exatamente assegurar que, se ela fez o concurso, se ela passou pelo teste físico e foi aprovada, ela tem, sim, o direito de ter a sua vaga garantida, independente de cota, respeitando as vagas totais e a disputa entre homens e mulheres.”, discursou Roberto Costa.

A Polícia Militar do Maranhão tem 187 anos e pela primeira vez na história garante paridade de vagas entre homens e mulheres no preenchimento do quadro da corporação. Atualmente, a PMMA não tem nem 6% de policiais militares mulheres.

O projeto de lei aprovado pelos deputados, além de promover a igualdade de gênero, busca fortalecer a eficácia e a representatividade da Polícia Militar do Maranhão, além de reconhecer o papel fundamental que as mulheres desempenham na segurança pública. O PL 740/2023 segue agora para sanção do governador Carlos Brandão.

Avanço

Para Iracema Vale, que também é autora do projeto, o Parlamento Estadual está fazendo história na luta pela igualdade de gênero. “Pela primeira vez, há uma mulher à frente da Casa, além da maior bancada feminina já eleita. Isso fortalece o nosso compromisso em garantir que as mulheres ocupem espaços em suas áreas de atuação”, enfatizou.

Segundo a chefe do Legislativo maranhense, o objetivo é buscar paridade no quadro. “Hoje, as policiais militares atuam nas mais diversas funções, desempenhando atividades operacionais, especializadas e administrativas, assumindo funções de comando e gestão, mas ainda sofrem com essa limitação. Só queremos equidade”, concluiu.

Aprovado PL de Roberto Costa que assegura ambulância para transferência de pacientes graves entre hospitais particulares

Aprovado PL de Roberto Costa que assegura ambulância para transferência de pacientes graves entre hospitais particulares

Nesta quinta-feira (16), a Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, em segundo turno, por unanimidade, o Projeto de Lei 191/2022, de autoria do deputado estadual Roberto Costa (MDB), iniciativa crucial que visa assegurar o direito à vida e à saúde dos pacientes que se encontram em estado grave em hospitais privados no Maranhão.

O projeto atende a uma necessidade urgente, garantindo que pacientes em situações críticas, que precisam de transferência entre hospitais privados sem disponibilidade de ambulâncias, tenham acesso imediato ao transporte do setor público com o objetivo de garantir suas vidas.

“O direito à vida é o mais sagrado de todos, e a Constituição Federal, em seu artigo 196, estabelece que a saúde é um direito de todos. Com a aprovação unânime deste projeto, estamos garantindo que esse direito seja respeitado, especialmente quando a vida de um paciente depende de uma transferência imediata. E já tivemos casos de uma criança necessitar ser transferida para outro hospital privado e não ter nenhuma ambulância do setor disponível. Então, esta proposta nasceu da necessidade de evitar a espera por pacientes em estado grave, onde cada minuto é vital”, disse Roberto Costa.

O projeto de lei prevê a disponibilidade de ambulâncias do Corpo de Bombeiros ou do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, desde que comprovada a gravidade e a urgência através de um laudo médico, bem como a evidência da falta de ambulâncias adequadas na rede privada.

Com a aprovação unânime do Projeto de Lei 191/2022, o deputado Roberto Costa reafirma seu compromisso com a promoção da saúde e a preservação do bem mais valioso de todos: a vida. A proposição agora vai para a sanção do governador Carlos Brandão.

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