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Justiça condena Município de São Luís a recuperar o Serviço Móvel de Urgência

Justiça condena Município de São Luís a regularizar o quadro de servidores  do SAMU e reformar sede na capital - SLZ Online

O Judiciário condenou o Município de São Luís a regularizar o quadro de servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), em 180 dias, por meio de processo seletivo simplificado, para preencher 80 vagas.

O Município deverá efetuar a compra, no prazo de seis meses, de materiais hospitalares, equipamentos e EPIs essenciais e obrigatórios para garantir a prestação do serviço emergencial. No mesmo prazo, deverá recuperar e fazer manutenção do SAMU, realizando todas as reformas e adaptações para o seu funcionamento adequado.

Após, apresentará à Justiça o alvará de funcionamento condicionado ao cumprimento de todas as exigências sanitárias apontadas pelos órgãos de fiscalização, tudo comprovado pela autoridade sanitária competente por meio de vistorias, no prazo de seis meses.

FUNCIONAMENTO PRECÁRIO

A sentença, de autoria do juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, confirmou decisão em caráter de urgência anterior, acolhendo pedidos do Ministério Público estadual em Ação Civil Pública.

Segundo o Ministério Público, o SAMU se encontra com funcionamento precário e deficitário, com falta de materiais, insumos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), e faltam recursos humanos, fatores essenciais para o atendimento aos seus usuários.

Essas irregularidades foram constatadas em Inspeções Sanitárias e Técnicas realizadas pelo Sistema de Vigilância Sanitária e pela Coordenação de Engenharia e Manutenção Predial da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS). O Município de São Luís não contestou as alegações do Ministério Público e foi julgado à revelia.

No dia 27/04/2022, A Coordenação de Engenharia e Manutenção Predial da SEMUS realizou vistoria no SAMU para verificar as deficiências físico-estruturais, e constatou que a unidade de saúde necessita urgentemente de reparos, devido às diversas ineficiências e pela falta de materiais e EPIs.

DIREITO FUNDAMENTAL

Na sentença, o juiz argumentou que a Lei Orgânica da Saúde (n.º 8.080/1990) trata das condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, e estabelece a organização e o funcionamento dos serviços de saúde, promoção, proteção e recuperação da saúde.

Essa lei considera a saúde como “direito fundamental do ser humano e dever do Estado de dar as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”.

Segundo o juiz, os documentos que acompanham o processo, além das provas produzidas levam a concluir que “o réu permite o funcionamento de estabelecimentos de assistência à saúde em desacordo com as normas sanitárias, com ausência de condições estruturais para funcionamento e más condições de higiene, conservação e organização”.

Ainda conforme a sentença, as falhas apontadas no Inquérito Civil n.º 34/2019 (PRODESUS), que apurou os motivos da suspensão e da paralisação do SAMU, confirmaram a deficiência na prestação de serviços públicos de alta relevância.

“As provas colacionadas permitem concluir, portanto, a ocorrência de omissão do réu no seu dever constitucional de garantir a saúde à coletividade. Tal conduta não pode ser tolerada pelo Poder Judiciário, pois se apresenta como manifesta afronta ao ordenamento jurídico em vigor, quando fere de morte o direito universal à saúde”, declarou o juiz na decisão.

Deputado Júnior França cumpre agenda em Brasília, em busca de benefícios para o Maranhão

O deputado estadual Júnior França (PP), está em Brasília nesta semana, onde percorre vários ministérios, em busca de benefícios para o Maranhão. Nesta quarta-feira (30), acompanhado pela esposa, a prefeita França do Macaquinho, o parlamentar esteve no Ministério da Saúde, onde cobrou agilidade na implantação do Samu de Santa Luzia. “O Serviço Móvel de Urgência é de extrema importância para o sistema de saúde dos municípios. Ele desempenha um papel fundamental no atendimento rápido e eficiente a situações de emergência médica. Por isso, a gente não abre mão deste serviço em Santa Luzia e aguarda a implantação, o mais breve possível”, defendeu Júnior França.

A prefeita de Santa Luzia, França do Macaquinho, comemorou o resultado da reunião realizada no Ministério da Saúde e disse que até dezembro deste ano, o Samu deverá ser implantado no município. “Hoje nossa agenda em Brasília foi no Ministério da Saúde, buscamos uma previsão da implantação do SAMU em Santa Luzia, fomos informados que está previsto para o mês de dezembro. O SAMU é uma luta da nossa gestão e tudo está procedendo bem para sua instalação em nosso município. Também cobramos o andamento das nossas solicitações de recursos para aquisição de novos equipamentos para Hospital Municipal SPA”, disse.

A comitiva que percorre a capital federal, também conta com a participação da procuradora do município, a Dra. Luana. O grupo liderado pelo deputado Júnior França aproveitou para se reunir com o Secretário Executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha. Nesta terça-feira (29), trataram sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida Rural, e cobraram agilidade na liberação de benefícios para as famílias vítimas dos deslizamentos e alagamentos que aconteceu na região do Distrito Faisa, em março deste ano. A senadora Ana Paula Lobato também recebeu o deputado e a prefeita.

Além de Santa Luzia, o deputado Júnior França também saiu em defesa dos municípios maranhenses, que neste momento passam por dificuldade causada pela queda de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

 

Após roubar moto do Samu, homem é preso em Coroatá

Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Maranhão pelo crime de furto majorado pelo repouso noturno na cidade de Coroatá. A prisão ocorreu na tarde do último domingo(16), horas depois do investigado ter furtado uma motocicleta pertencente ao SAMU da cidade de Coroatá, que estava estacionada em frente ao órgão. Toda a ação foi filmada pelas câmeras de segurança.

O preso já estava sendo investigado por outros furtos ocorridos na cidade, foi prontamente reconhecido através das imagens pela Polícia Civil, que saiu da cidade de Codó até a cidade de Coroatá e localizou dentro da residência do indivíduo, a motocicleta furtada.

O indivíduo foi localizado em um bar no Mercado Central de Coroatá, onde foi preso em flagrante, sendo conduzido até o Plantão Regional de Codó. Após os procedimentos legais será encaminhado pra Unidade Prisional de Codó e ficará à disposição da justiça.

Ministério Público cobra regularização do Samu em Imperatriz

A 5ª Promotoria de Justiça de Imperatriz ingressou, na última segunda-feira, 23, com uma Ação Civil Pública contra o Município na qual requer a imediata regularização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), colocando em operação todas as ambulâncias e demais veículos. Atualmente, apenas duas ambulâncias estão em funcionamento.

O Samu é custeado pela União (50%), estados e municípios (25% cada um). Imperatriz tem, atualmente, pouco mais de R$ 1,6 milhão para o custeio do serviço. No entanto, mesmo com o recebimento dos repasses financeiros, não houve nenhuma melhoria na prestação dos serviços.

Na Ação, o Ministério Público do Maranhão afirma que nunca houve comprovação de contrapartida da Prefeitura de Imperatriz, a despeito da previsão legal. Também não se tem conhecimento de que o Município implementou seu Plano Municipal de Atenção às Urgências.

A Promotoria realizou uma série de vistorias na Base do Samu, além de ter requisitado informações sobre as ambulâncias inoperantes, cronograma de manutenção ou compra de novos veículos, cópia da requisição feita ao Ministério da Saúde e a resposta da pasta. Embora o pedido de informações ter sido reiterado várias vezes, não houve resposta.

“Considerando que a manutenção não é realizada de modo adequado, parte das ambulâncias apresentam os mesmos problemas após as manutenções, o que leva à conclusão de que enquanto não for regulada a manutenção da frota, o problema persistirá indefinidamente”, observa o promotor de justiça Thiago de Oliveira Costa Pires.

Para o membro do Ministério Público, a situação “antes de configurar atos ilícitos cíveis e criminais, consiste em desumanidade, descaso com a vida humana, verdadeiro escárnio com a população do município de Imperatriz, que arca periodicamente com seus encargos tributários e previdenciários e se vê impedida de ter o seu direito constitucional à saúde devidamente respeitado”.

O Ministério Público requer que a Justiça conceda liminar determinando prazo máximo de 30 dias para que seja regularizado o funcionamento do Samu, com a colocação de todas as ambulâncias e demais veículos em operação. Em caso de descumprimento da decisão judicial, a Promotoria sugere a aplicação de multa diária de R$ 1 mil ou o bloqueio de R$ 1 milhão do Município.

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