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Operação Captura prende dez suspeitos de tortura, roubo e feminicídio no MA

Dez suspeitos de tentativa de feminicídio, homicídio, tortura e roubo são presos na Região do Munim e São Luís em nova fase da Operação Captura.

Dez suspeitos de tentativa de feminicídio, homicídio, tortura e roubo são presos na Região do Munim e São Luís em nova fase da Operação Captura.

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou na manhã desta quinta‑feira (16) mais uma etapa da Operação Captura, força‑tarefa voltada ao cumprimento de mandados de prisão contra investigados por crimes graves. A ofensiva, coordenada pela Delegacia Regional de Rosário, foi realizada de forma simultânea em Rosário, Morros, Cachoeira Grande e São Luís e resultou na prisão de dez pessoas.

Prisão por tentativa de feminicídio em Rosário

Entre os detidos está um homem de 37 anos, capturado na Vila Samara, em São Luís, suspeito de tentar matar a ex‑companheira em outubro de 2024. A vítima, então com 31 anos, foi esfaqueada nove vezes em Rosário, sofrendo perfurações no rim direito, intestino e pulmão, e sobreviveu após cirurgia de emergência. O agressor foi linchado por populares logo após o crime e levado ao hospital, o que impediu a prisão em flagrante. Desde novembro de 2024 ele estava foragido, com mandado expedido pela 2ª Vara de Rosário; segundo a polícia, mesmo escondido continuava ameaçando a vítima. Durante a prisão, os agentes também detiveram seu sobrinho, que possuía mandado por roubo expedido em Brejo.

Ações em São Luís, Rosário e Região do Munim

Além do caso de tentativa de feminicídio, a operação prendeu três pessoas em São Luís — duas delas suspeitas de tráfico de drogas no bairro Santa Bárbara. Em Rosário, três investigados foram capturados, entre eles um homem acusado de mandar executar um homicídio. Armas e entorpecentes foram apreendidos durante os cumprimentos dos mandados.

Na Região do Munim, os alvos incluíam três investigados por tortura em Cachoeira Grande e um homem conhecido como “Sobrinho”, apontado como traficante de alta periculosidade em Morros. As equipes continuavam as diligências para localizá‑los até a publicação desta matéria.

Força‑tarefa estadual

A Operação Captura conta com apoio da Força Estadual de Segurança, do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e da Ronda Ostensiva Tático Móvel (ROTAM). O delegado regional Adriano Mendes destacou que os suspeitos foram mapeados e presos de forma coordenada para combater crimes como feminicídio, homicídio, tortura, tráfico e roubo. Lançada no fim de agosto, a força‑tarefa da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão já prendeu mais de 1 400 pessoas em pouco mais de um mês, reforçando o compromisso das autoridades em retirar das ruas autores de crimes violentos e reduzir a sensação de insegurança na região.

MPF pede suspensão de obra da nova Litorânea por dano ambiental em São Luís

MPF move ação para suspender obra da nova Litorânea: órgão aponta danos à falésia do Olho d’Água em São Luís e exige recuperação ambiental.

MPF move ação para suspender obra da nova Litorânea: órgão aponta danos à falésia do Olho d’Água em São Luís e exige recuperação ambiental.

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou na Justiça Federal com ação civil pública pedindo a suspensão imediata de trechos das obras de prolongamento da Avenida Litorânea, em São Luís. A medida, com caráter de urgência, mira intervenções que ocorrem sobre a falésia da praia do Olho d’Água — área de preservação permanente (APP) — e que, segundo o órgão, provocaram danos irreversíveis à barreira natural.

A obra, executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), pretende entregar uma avenida com seis faixas, calçadão, ciclofaixa e estacionamento, em pouco mais de cinco quilômetros de extensão, ligando São Luís a São José de Ribamar. Ela faz parte de um pacote de mobilidade urbana com financiamento federal. Em junho de 2024 o governo federal anunciou investimento de R$ 237 milhões do Novo PAC para a expansão da Litorânea: o projeto contempla 4,95 km de nova via, com três faixas por sentido, passeios para pedestres e ciclovia, e tem o objetivo de reduzir o tempo de deslocamento e melhorar a segurança de pedestres e ciclistas.

Irregularidades apontadas pelo Ministério Público

De acordo com o inquérito civil que embasa a ação, o licenciamento ambiental e a Portaria nº 8601/2024 da Superintendência do Patrimônio da União autorizavam apenas a estabilização da falésia, conhecida como “barreira do Olho d’Água”. No entanto, as obras teriam avançado sobre a formação geológica, modificando sua estrutura e descaracterizando o relevo. O MPF afirma que a intervenção “destruiu uma importante formação geológica, com relevância ambiental e paisagística”, comprometendo a estabilidade da zona costeira.

Por ser área de domínio da União — composta por praias e campos de dunas — as obras também dependem de autorização federal. O MPF argumenta que o estado extrapolou as permissões ao ampliar a pista e alargar a avenida em trechos não previstos. Além disso, o órgão ressalta que a falésia tem função ecológica essencial, servindo como proteção natural contra erosão e deslizamentos, e não poderia ser aterrada ou removida.

Pedidos da ação

Na ação, o MPF requer a suspensão imediata das intervenções sobre a falésia, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia, e o bloqueio dos repasses federais destinados à obra. O órgão também solicita a anulação da autorização concedida pela União para o prolongamento e a condenação do estado do Maranhão a recuperar integralmente a área degradada, mediante elaboração de um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD). O MPF ainda pede indenização pelos danos materiais e morais causados ao meio ambiente e à população.

O governo do Maranhão e a Sinfra não se pronunciaram até a publicação desta matéria. A Justiça Federal deve analisar o pedido de liminar nos próximos dias. Enquanto isso, moradores e ambientalistas cobram transparência na execução das obras e respeito às normas ambientais.

Ferry Araioses tem nova falha e cancela viagens; filas na Ponta da Espera

Ferry Araioses volta a quebrar e provoca longas filas na Ponta da Espera; viagens canceladas deixam passageiros e ambulâncias à espera de solução.

Ferry Araioses volta a quebrar e provoca longas filas na Ponta da Espera; viagens canceladas deixam passageiros e ambulâncias à espera de solução.

O ferryboat Cidade de Araioses, que faz a travessia entre a Ponta da Espera, em São Luís, e o Terminal de Cujupe, em Alcântara, sofreu uma nova pane nesta quarta‑feira, 15 de outubro. É a terceira ocorrência em menos de duas semanas, depois de uma colisão em pedras na Ilha do Cajual no dia 3. Com a embarcação em manutenção, longas filas se formaram na Ponta da Espera: caminhoneiros com cargas, motoristas de veículos particulares e nove ambulâncias esperavam horas para embarcar, e muitos passageiros desistiram da viagem.

Demanda excede capacidade de substituto

Para manter o fluxo, o ferryboat São Gabriel assumiu parte do serviço, mas não conseguiu atender à demanda. A Secretaria de Governo (Segov) confirmou que algumas viagens tiveram de ser canceladas, o que aumentou o tempo de espera e provocou reclamações de usuários.

Série de falhas em duas semanas

O Cidade de Araioses foi colocado em operação há pouco mais de três anos com capacidade para 520 passageiros e 70 veículos. Desde a colisão em 3 de outubro, a embarcação enfrentou uma sequência de problemas: no dia 10, uma falha exigiu manutenção corretiva e as viagens das 10h e 15h foram suspensas. Na terça‑feira (14), uma peça da reversora — sistema essencial para a propulsão — apresentou defeito e uma manutenção detalhada foi iniciada. De acordo com a Segov, a operação só será retomada após a conclusão dos reparos, por questão de segurança.

Comunicado oficial e compromisso com a segurança

Em nota, a Segov explicou que a falha da reversora exigiu a suspensão temporária das viagens para preservar a segurança dos passageiros e reiterou o compromisso em cumprir rigorosamente as regras de navegação. A Secretaria também lembrou que a embarcação voltou a operar no mesmo dia em outras ocasiões de reparo, mas que desta vez o serviço exige mais tempo de revisão.

A população que depende da travessia na Baixada Maranhense espera que as manutenções resolvam definitivamente os problemas do Cidade de Araioses e que o estado assegure um transporte aquaviário confiável. Enquanto isso, recomenda-se aos viajantes verificar a disponibilidade de horários e considerar alternativas para evitar filas.

Fraude na Sinfra: perfil falso no SEI tenta incriminar irmão de Carlos Brandão

Escândalo na Sinfra: servidores criam perfil falso no SEI para envolver Marcus Brandão, irmão do governador, em suposto favorecimento. MP denuncia e caso repercute no STF.

Escândalo na Sinfra: servidores criam perfil falso no SEI para envolver Marcus Brandão, irmão do governador, em suposto favorecimento. MP denuncia e caso repercute no STF.

A tentativa de manipular o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da Secretaria de Infraestrutura do Maranhão (Sinfra) para incriminar Marcus Brandão, irmão do governador Carlos Brandão, ganhou repercussão nacional após reportagens da Veja e do Metrópoles. Segundo o Portal O Informante, três servidores da Sinfra foram denunciados pelo Ministério Público estadual (MPMA) por inserirem dados falsos no SEI e associar indevidamente Marcus Brandão a uma empresa contratada pelo governo. O esquema, revelado por investigação interna e levado à Justiça em São Luís, preocupa por expor o uso político de sistemas públicos.

Criação de perfil falso e crime de peculato digital

A investigação aponta que Webston Carlos Inojosa Neves, chefe do suporte do SEI, junto com Gilberto Pereira Martins e Carlos Augusto Silva, criou um perfil falso com o nome “Marcus Brandão” no sistema e o vinculou à Vigas Engenharia Ltda., empresa que presta serviços ao estado. O falso usuário foi usado para abrir e movimentar processos administrativos, inclusive o processo SEI nº 2024.530101.05519, relativo à medição final e ao pagamento de contrato da construtora. De acordo com o inquérito, a manobra tinha o objetivo de “associar indevidamente a figura de Marcus Brandão como representante da empresa contratada”, criando aparência de legitimidade sem anuência dele. O MPMA diz que a ausência de justificativa para um segundo usuário, a validação sem cumprir requisitos formais e o uso reiterado do perfil falso demonstram o propósito deliberado de inserir dados falsos para causar dano à administração e à vítima. Os três servidores responderão por peculato digital, com pena prevista de dois a doze anos de reclusão e multa.

Ligação com o STF e repercussão política

Seis meses após a inserção fraudulenta, o elo entre Marcus Brandão e a empresa de engenharia foi utilizado em uma petição apresentada ao Supremo Tribunal Federal. A petição, anexada à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7780 do PSOL, questionava o rito de indicações ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) e pedia investigação por enriquecimento ilícito contra a família Brandão. O documento foi protocolado um dia após expirar o prazo técnico para rastrear o IP responsável pela fraude, o que dificultou a identificação dos responsáveis. Na representação, Marcus Brandão alegou que a advogada que protocolou a petição não tem vínculo com o governo e apresentou informações sem relação com o tema da ADI, buscando envolver sua família em supostas irregularidades. A Procuradoria-Geral da República apontou perda de objeto na ação porque o rito contestado já havia sido alterado.

A juíza Lidiane Melo de Souza, da 2ª Vara Criminal de São Luís, acolheu a denúncia do MPMA e determinou a citação dos três servidores em 6 de outubro. O caso, agora em fase judicial, acende alertas sobre a integridade de sistemas eletrônicos de governo e levanta discussão sobre o uso político de dados públicos em disputas judiciais e partidárias.

Polícia Civil recupera 11 toneladas de cobre roubado em São Luís

Operação em São Luís recupera 11 toneladas de cobre roubado na BR‑135; dono de sucata é preso e caminhonete de luxo é apreendida. Investigações continuam.

Operação em São Luís recupera 11 toneladas de cobre roubado na BR‑135; dono de sucata é preso e caminhonete de luxo é apreendida. Investigações continuam.

A Polícia Civil do Maranhão recuperou cerca de 11 toneladas de cobre e prendeu em flagrante, por receptação, um homem de 41 anos na tarde de terça‑feira, 14 de outubro. A operação, conduzida pelo Departamento de Combate ao Roubo de Cargas (DCRC) e pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), também resultou na apreensão de uma caminhonete de luxo.

Carga roubada na BR‑135

O cobre recuperado é parte de uma carga avaliada em mais de R$ 570 mil que havia sido tomada por criminosos no dia 5 de outubro na BR‑135, nas proximidades de Matões do Norte. Na ocasião, o motorista do caminhão foi rendido e o veículo, posteriormente localizado pela Polícia Rodoviária Federal em Peritoró, estava vazio.

As investigações indicam que a mercadoria pertence a uma empresa produtora de alumínio. O roubo mobilizou equipes do DCRC, que rastrearam a carga até um imóvel no bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís. Oficialmente registrado como casa de eventos, o local servia para esconder o cobre e era mantido pelo suspeito, já monitorado pelos investigadores.

Prisão e devolução do material

O homem foi levado à sede da SEIC e autuado por receptação, enquanto parte da carga recuperada será devolvida à empresa proprietária. Os policiais também apreenderam a caminhonete de luxo encontrada no imóvel, possivelmente usada para transportar ou ocultar o material furtado.

Apoio e continuidade das investigações

A operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Polícia Militar do Maranhão. As autoridades destacam que as contribuições dessas instituições foram essenciais para o sucesso da ação.

A Polícia Civil continua as diligências para identificar outros envolvidos no esquema de roubo e receptação e recuperar o restante da carga subtraída.

Linha de kitesurf fere criança na Praia do Olho d’Água

Linha de kitesurf machuca menino de 9 anos na Praia do Olho d’Água em São Luís; pais pedem mais segurança e Bombeiros reforçam distância mínima entre velejadores e banhistas.

Linha de kitesurf machuca menino de 9 anos na Praia do Olho d’Água em São Luís; pais pedem mais segurança e Bombeiros reforçam distância mínima entre velejadores e banhistas.

O que era para ser um Dia das Crianças tranquilo virou motivo de preocupação na Praia do Olho d’Água, em São Luís. Mauro Santos e o filho Antônio, de 9 anos, aproveitaram o domingo (12) à beira-mar quando uma linha de pipa de kitesurf, arrastada pelo vento, atingiu o pescoço do garoto, causando cortes superficiais. “Doeu bastante. Eu fico preocupado e não quero que isso aconteça com ninguém”, desabafou Antônio. O incidente chamou atenção para a necessidade de regras claras e fiscalização. “O esporte está crescendo muito, mas precisa de um olhar para esse ponto de vista, de legislar o esporte e ter um cuidado com a segurança”, observou Mauro.

Debate sobre segurança

Instrutor e atleta de kitesurf, Vinicius Félix pontua que a maioria dos praticantes segue normas rigorosas. Segundo ele, cursos de formação abordam aspectos teóricos e práticos, com foco no gerenciamento de risco: identificar pontos de perigo e evitá‑los, tanto para o próprio velejador quanto para os banhistas ao redor.

A preocupação com a convivência harmoniosa entre banhistas e kitesurfistas não é nova. Em 2020, moradores do Olho d’Água denunciaram que alguns atletas realizavam manobras perigosas próximos à beira da praia, desrespeitando as Normas da Autoridade Marítima (Normam) e pondo em risco a integridade dos frequentadores. À época, o Corpo de Bombeiros confirmou a ocorrência de acidentes envolvendo kitesurfistas e banhistas ou vendedores ambulantes e orientou que a modalidade fosse praticada a partir de 200 metros da costa, distância prevista nas normas.

Recomendações das autoridades

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), responsável pelo salvamento nas praias da capital, reforça a necessidade de medidas preventivas. O tenente-coronel Lisboa lembra que o trabalho da corporação inclui tanto intervenções em emergências quanto ações educativas. “Recomendamos aos kitesurfistas e às guarderias que mantenham uma distância segura dos banhistas”, afirmou. Embora o regulamento exija 200 metros de afastamento, o oficial sugere que, pelo menos, 100 metros sejam respeitados em trechos de grande movimento para evitar incidentes.

O episódio envolvendo Antônio reacende o debate sobre a regulamentação do kitesurf em áreas urbanas. Pais e frequentadores cobram maior fiscalização e sinalização, enquanto praticantes enfatizam a importância de formação adequada e respeito às normas. É consenso que, com diálogo e responsabilidade, esporte e lazer podem coexistir de forma segura nas praias de São Luís.

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