Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, terceiro maior aeroporto do Brasil com pouca movimentação de passageiros
O Brasil fechará as fronteiras aéreas com seis países da África diante de uma nova variante de coronavírus, informou nesta sexta-feira o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Segundo ele, a restrição afetará, a partir da próxima segunda-feira (29), os passageiros oriundos da África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia).
“O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Uma portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira”, publicou o ministro no Twitter.
A nova variante do coronavírus identificada na África do Sul, batizada de ômicron, foi declarada nesta sexta uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mais cedo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou ao governo que restrinja os voos e viajantes de países do sul do continente africano, entre eles a África do Sul.
A decisão brasileira seguiu restrições de viagens impostas por diversos países, como Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia. Da Agência Brasil.
Os casos de dengue na capital maranhense tiveram redução de 30% no último ano. Os dados fazem parte do levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Em relatório divulgado pelo órgão, no ano passado (de janeiro a dezembro), foram 737 pessoas infectadas. Em 2019 foram confirmadas 1.045 ocorrências da doença.
A atualização dos dados é feita pelo Programa de Combate às Arboviroses da Semus que, periodicamente, atualiza as informações referentes ao controle da dengue, zika e chikungunya pelo Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), uma metodologia que permite uma amostragem das enfermidades em determinado período.
Foto: DivulgaçãoAinda segundo a Semus, houve queda de 63% de ocorrências de zika de 2019 para 2020 (176 para 64 casos notificados) e de 74% nos casos de febre chikungunya (de 187 para 49 casos confirmados). Em 2020, foram registrados dois óbitos relativos às arboviroses, sendo um por dengue e outro por chikungunya.
Desde o início da pandemia, os agentes de endemias modificaram suas metodologias de trabalho nas visitas domiciliares nos distritos de São Luís. Além de uso de máscaras e luvas, os profissionais também foram orientados quanto ao uso de álcool gel. É orientado também que, quando possível, os agentes devem manter distância física e segura dos moradores das casas visitadas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (MS).
Para o secretário de Saúde de São Luís, Joel Nunes, a queda nos índices é um estímulo para que a atual gestão mantenha os dados positivos. “Foi necessário um replanejamento do setor para se adaptar às medidas sanitárias e, ao mesmo tempo, prevenir a população quanto ao mosquito transmissor das arboviroses, em especial a dengue. Nossa meta é manter este importante trabalho, ampliando as áreas de cobertura”, afirmou.
Foto: DivulgaçãoSegundo o coordenador do programa de Arboviroses de São Luís, Pedro Tavares, é fundamental que a população auxilie o trabalho do poder público. “É importante que, em especial, neste período de pandemia, a população evite o acúmulo de água em recipientes e limpe os reservatórios de água constantemente, higienizando com água sanitária ou sabão para evitar a proliferação dos ovos do mosquito Aedes”, disse.
Além das visitas domiciliares, é mantida a circulação dos carros fumacê, com produto borrifador específico para o combate ao Aedes.
Outbreak of Chinese influenza – called a Coronavirus or 2019-nCoV, which has spread around the world. Danger of a pandemic, epidemic of humanity. Close-up virus under the microscope. 3d illustration
O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil subiu para 228.795. Em 24 horas, foram registradas 1.232 mortes. Há ainda 2.818 óbitos em investigação no país.
Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.396.293. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 56.873 novos casos.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (4). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Há, ao todo, 875.735 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 8.291.763 pacientes já se recuperaram.
Estados
Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (53.997), Rio de Janeiro (30.354), Minas Gerais (15.499), Rio Grande do Sul (10.881) e Ceará (10.556). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (880), Acre (882), Amapá (1.070), Tocantins (1.402) e Rondônia (2.314).
Em número de casos, São Paulo também lidera (1.820.941), seguido por Minas Gerais (756.971), Bahia (599.435), Santa Catarina (587.428) e Paraná (562.057).