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Crime em Balsas: polícia investiga se assassinato de jovem por padrasto teve motivação homofóbica

Letícia Pereira da Silva, de 23 anos, foi morta a facão pelo padrasto em Balsas; polícia apura se crime também teve motivação homofóbica.

Letícia Pereira da Silva, de 23 anos, foi morta a facão pelo padrasto em Balsas; polícia apura se crime também teve motivação homofóbica.

A morte de Letícia Pereira da Silva, de 23 anos, continua gerando forte comoção em Balsas, no Sul do Maranhão. A jovem foi assassinada com um golpe de facão na porta de casa, no último domingo (21), e o principal suspeito é o próprio padrasto, Francisco Caio de Almeida Santos, que já está preso.

Segundo informações da Delegada da Mulher em Balsas, Ana Marisa Barbat, a investigação não descarta a hipótese de que o assassinato tenha sido motivado também por homofobia, já que Letícia fazia parte da comunidade LGBTQIA+.

Além da linha principal de investigação sobre o feminicídio, a polícia apura se o acusado também praticava outros tipos de violência no ambiente familiar. De acordo com a delegada, Francisco tem histórico de agressões contra a própria esposa, mãe da vítima, e a suspeita é de que outras mulheres da família também possam ter sofrido abusos.

A delegada explicou que a investigação será dividida:

  • O inquérito de homicídio ficará sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios;

  • Já a Delegacia da Mulher irá apurar possíveis violências domésticas, abusos psicológicos e crimes de homofobia.

“As demais circunstâncias, inclusive a homofobia, vão ser investigadas no contexto da Delegacia da Mulher, para apurar quais outros tipos de violência ocorreram. Letícia não foi possivelmente a única vítima. Outras mulheres da família podem ter sido vítimas deste indivíduo”, afirmou a delegada Ana Marisa Barbat.

O caso expõe a realidade de muitas famílias marcadas por ciclos de violência doméstica e reforça o alerta sobre a necessidade de denúncia e proteção às vítimas.

Mistério na Avenida dos Franceses: corpo carbonizado é encontrado com sinais de mutilação em prédio abandonado

Cena do crime na Avenida dos Franceses, em São Luís, onde corpo foi encontrado carbonizado em prédio abandonado. Polícia investiga sinais de mutilação.

Cena do crime na Avenida dos Franceses, em São Luís, onde corpo foi encontrado carbonizado em prédio abandonado. Polícia investiga sinais de mutilação.

Um caso macabro chamou a atenção de moradores de São Luís na madrugada desta terça-feira (23). Um corpo foi encontrado carbonizado em um prédio abandonado, localizado na Avenida dos Franceses, no bairro da Alemanha. A vítima, até o momento, não foi identificada.

Populares que passaram pelo local registraram, em vídeo, a cena chocante: ainda havia chamas consumindo o cadáver no momento em que chegaram ao terreno. O material circulou em grupos de mensagens e reforçou o clima de mistério e indignação entre os moradores da região.

Equipes da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), do Instituto de Criminalística (Icrim), da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e da Guarda Municipal foram acionadas imediatamente para dar início aos procedimentos de perícia e investigação.

De acordo com o coronel Lenine, comandante da Área Oeste, em entrevista à Mirante News FM, a PMMA realizou o isolamento da área para evitar a aproximação de curiosos e preservar a cena do crime. Informações preliminares repassadas aos militares indicam que o corpo apresentava sinais de mutilação, o que levanta ainda mais suspeitas sobre as circunstâncias da morte.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) confirmou que um inquérito foi instaurado para investigar o caso. Até o momento, não há informações sobre a identidade da vítima, tampouco sobre suspeitos ou possíveis motivações para o crime.

O episódio gera repercussão e amplia a sensação de insegurança entre os moradores do bairro da Alemanha e áreas próximas. A polícia agora trabalha para esclarecer se o assassinato está ligado a disputas criminais, acerto de contas ou outro tipo de motivação.

Ex-vereador Cícero da Matinha tem casa invadida em São José de Ribamar; família é feita refém

Na madrugada desta sexta-feira (29), a casa do ex-vereador de São José de Ribamar, Cícero da Matinha, foi invadida por assaltantes. O próprio ex-parlamentar confirmou o ocorrido em publicação nas redes sociais.

Segundo Cícero, a família foi rendida durante a ação criminosa e alguns bens materiais foram levados. “Foi um momento muito difícil e assustador, mas somos gratos a Deus por estarmos bem e com nossas vidas preservadas”, escreveu.

A polícia foi acionada, mas até o momento não divulgou informações sobre a investigação ou identificação dos criminosos.

Prefeito de Igarapé Grande é indiciado por homicídio após PM ser morto pelas costas em vaquejada

O prefeito de Igarapé Grande (MA), João Vitor Xavier (PDT), foi indiciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma após a conclusão do inquérito policial que apura o assassinato do policial militar Geidson Thiago da Silva, de 39 anos, ocorrido em 6 de julho, durante uma vaquejada em Trizidela do Vale. Segundo a polícia, o prefeito teria efetuado todos os disparos pelas costas da vítima, contrariando a versão de legítima defesa apresentada por ele.

Após o crime, João Vitor se entregou à Polícia Civil em São Luís no dia 15 de julho e permanece em prisão preventiva em cela individual desde então. A medida foi determinada para garantir a ordem pública e viabilizar a busca pela arma calibre .38 utilizada no crime, que até o momento não foi localizada.

Testemunhas relataram que a discussão começou quando o policial, que estava de folga, pediu ao prefeito para reduzir a intensidade dos faróis do carro, pois estavam incomodando os demais participantes. Segundo a defesa do prefeito, foi neste ponto que ocorreu confronto e ele teria agido em legítima defesa, afirmando ainda que o policial sacou uma arma. Contudo, a perícia apontou que Geidson foi atingido pelo menos cinco vezes pelas costas, o que reforça a tese de homicídio premeditado.

O inquérito, conduzido pela 14ª Delegacia Regional de Pedreiras e remetido ao Ministério Público em 23 de julho, aponta não apenas o homicídio, mas também a posse ilegal de arma de fogo. A defesa lamentou que o indiciamento tenha ocorrido sem análise completa do conjunto probatório, alegando que o laudo descartou os disparos pelas costas, principal motivador da acusação.

Mesmo afastado de suas funções — após solicitar licença médica por 125 dias motivada por abalo emocional —, João Vitor continua recebendo o salário integral de prefeito, conforme previsto. A vice‑prefeita Maria Etelvina assumiu o cargo interinamente. O caso agora será analisado pelo Ministério Público, que poderá apresentar denúncia formal e encaminhar João Vitor para julgamento em instâncias superiores devido ao foro privilegiado.

Maranhão lidera crescimento da violência no Brasil em 2024, aponta anuário

Enquanto a maioria dos estados brasileiros apresentou queda nos índices de violência em 2024, o Maranhão seguiu na direção oposta. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o estado teve o maior crescimento proporcional de mortes violentas intencionais no país: uma alta de 12,1% em relação ao ano anterior.

O levantamento apontou 2.129 mortes violentas registradas no estado, considerando homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial. O número elevou o Maranhão do 12º para o 6º lugar entre os estados mais violentos do Brasil, acendendo um alerta sobre a crise da segurança pública no território maranhense.

Além do Maranhão, apenas Ceará, Minas Gerais e São Paulo apresentaram piora nos índices de violência. O Ceará subiu da 5ª para a 3ª posição no ranking nacional, Minas passou da 24ª para a 23ª, e São Paulo continua como o menos violento, mas com taxa mais próxima à de Santa Catarina. A tendência nacional, no entanto, foi de queda nas mortes violentas.

Em nota oficial, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA) reconheceu o aumento e o atribuiu principalmente à guerra entre facções criminosas em diversas regiões do estado. Segundo a pasta, operações integradas estão sendo reforçadas com o objetivo de conter a escalada da violência e reverter os índices preocupantes.

Ainda de acordo com a SSP, os números preliminares de 2025 já indicam uma tendência de melhora. No primeiro semestre deste ano, houve redução de 6% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), 20% nos casos de latrocínio e 6% nos homicídios dolosos. Só no mês de junho, os CVLIs caíram 24% em relação a junho de 2024, e os feminicídios na Ilha de São Luís tiveram uma queda de 42%.

Apesar da sinalização de recuperação, especialistas alertam que os dados de 2024 colocam o Maranhão em uma posição delicada no cenário nacional e que é necessário fortalecer políticas públicas de prevenção, inteligência policial e combate ao crime organizado de forma contínua e estruturada.

Delegado é morto e dois agentes ficam feridos durante operação no interior do Maranhão

Na manhã desta quinta-feira (10 de julho de 2025), o delegado Márcio Mendes Silveira, da Delegacia Regional de Caxias (MA), foi morto a tiros durante o cumprimento de um mandado de prisão na zona rural do povoado Nazaré do Bruno. Dois agentes que o acompanhavam também ficaram feridos, mas estão fora de perigo.

Segundo relatos, o suspeito identificado como Leandro da Silva Sousa, de 32 anos, resistiu à prisão usando uma espingarda. Houve troca de tiros e o delegado não resistiu aos ferimentos. Os agentes feridos receberam atendimento médico e seguem em recuperação.

O governo do Maranhão, por meio do governador Carlos Brandão e do secretário de Segurança Pública Maurício Martins, lamentou o ocorrido e anunciou buscas intensas para capturar o autor. Eles garantiram apoio total à família do delegado e afirmaram que o crime não ficará impune.

Nas últimas semanas, essa foi a terceira morte de agente de segurança pública no estado. Nos últimos cinco dias, foram assassinados também um soldado da PM e um cabo, o que reforça a preocupação com a segurança e os riscos enfrentados por agentes em campo .

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