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Soraya Thronicke perde a paciência e desmonta testemunha “laranja” em interrogatório tenso na CPMI do INSS

Soraya Thronicke confronta testemunha “laranja” e transforma depoimento da CPMI do INSS em um verdadeiro interrogatório de alto impacto.

Soraya Thronicke confronta testemunha “laranja” e transforma depoimento da CPMI do INSS em um verdadeiro interrogatório de alto impacto.

 

Soraya Thronicke explode na CPMI e desmascara testemunha “laranja”: “O senhor é um ninja dos contratos!”

A sessão da CPMI do INSS, realizada nesta semana, virou um verdadeiro palco de constrangimento para uma das testemunhas convocadas — e o nome por trás disso foi o da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS).

Com um tom incisivo, irônico e impiedoso, Soraya conduziu um interrogatório matador, expondo contradições, esquemas de empresas de fachada e o que classificou como um “circo de laranjas” envolvidos em fraudes milionárias.

O vídeo da fala viralizou nas redes sociais, somando milhares de visualizações em poucas horas e reacendendo o debate sobre a corrupção nas transferências de recursos do INSS e o uso de CPFs de pessoas humildes para mascarar desvios bilionários.

“O senhor é um ninja! Faz tudo e mais um pouco”

Durante o interrogatório, a senadora confrontou o depoente — um suposto empresário que se apresentava como “consultor” — questionando a origem de suas empresas e as atividades suspeitas ligadas à Conafer, uma confederação investigada por contratos fraudulentos com recursos previdenciários.

“O senhor é consultor de quê? O senhor resolve tudo, é isso? É um ninja! O senhor chuta, defende e faz gol. Eu nunca vi! Um craque dos contratos”, ironizou Soraya, arrancando reações da plateia e até risos discretos de colegas parlamentares.

Ao listar as empresas ligadas ao depoente e à esposa, a senadora revelou que o homem atuava simultaneamente com agronegócio, locação de automóveis, montagem de palcos, consultoria empresarial e até serviços financeiros, sem possuir funcionários, formação específica ou estrutura física.

“O senhor é consultor de tudo e de nada. E o mais incrível: todas as empresas giram dinheiro entre si. É o dinheiro do dinheiro do dinheiro”, disparou.

“Laranja do laranja do laranja”

Em um dos momentos mais duros da audiência, Soraya expôs documentos que mostram que as empresas do depoente foram transferidas para nomes de pessoas que recebiam Bolsa Família e auxílio emergencial — reforçando a tese de que eram “laranjas” de fachada.

“São laranjas do laranja do laranja. Pessoas simples usadas para esconder milhões em fraudes. Isso é vergonhoso!”, afirmou.

A senadora também fez um alerta sobre golpes que vêm sendo aplicados em nome do governo, mencionando mensagens falsas enviadas por aplicativos, que prometem “restituições de descontos indevidos do INSS”.

“O golpe do golpe do golpe. O brasileiro precisa ficar atento, porque tem gente se aproveitando da boa-fé das pessoas até para roubar o que já foi roubado”, completou.

Clima tenso e pressão sobre bancos e a Receita Federal

Soraya aproveitou o momento para cobrar agilidade na investigação das instituições financeiras envolvidas. Segundo ela, bancos como o BMG e o PicPay precisam ter seus sigilos quebrados para revelar a trilha do dinheiro.

“O rombo é muito maior do que parece. Se não quebrarmos os sigilos bancários, essa CPMI vai acabar em março sem mostrar a verdade. O povo precisa saber quem lucrou com a dor dos aposentados”, disse.

A senadora também criticou a lentidão da Receita Federal na entrega dos relatórios financeiros e fiscais dos investigados.

“Recebemos pessoas aqui sem sequer termos os relatórios completos. Isso é inaceitável. O Brasil está nos vendo trabalhar, e nós precisamos de respostas concretas”, pontuou.

Soraya vira destaque e reacende o debate sobre corrupção

O embate transformou a sessão da CPMI em um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Palavras como “Soraya destruiu”, “interrogatório matador” e “ninja dos contratos” ficaram entre os termos mais buscados no X (antigo Twitter).

Analistas políticos apontam que o episódio fortalece a imagem da senadora como uma voz firme no combate à corrupção, especialmente em temas que envolvem fraudes previdenciárias e lavagem de dinheiro.

“Soraya adotou uma postura técnica, mas com o tom popular que o público entende. Ela fala com o povo enquanto desmonta a farsa de quem vive de sugar o dinheiro público”, avaliou um comentarista político ouvido pelo blog.

A CPMI do INSS e o escândalo bilionário

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS investiga um esquema bilionário de fraudes envolvendo descontos indevidos em benefícios previdenciários. O dinheiro era supostamente desviado por meio de convênios falsos e empresas de fachada, com a conivência de entidades de fachada e operadores políticos.

O rombo estimado ultrapassa R$ 2 bilhões, segundo fontes da própria CPMI.

O “nocaute político” de Soraya Thronicke

A cena sintetiza o que se espera de uma investigação parlamentar de verdade: perguntas diretas, indignação autêntica e domínio técnico. Soraya não apenas desmontou o depoente — ela desnudou o modus operandi de um esquema de corrupção que tenta se esconder atrás de papéis e siglas.

Com cada nova revelação, cresce a pressão para que a CPMI avance sobre os bancos, políticos e empresários que se beneficiaram do esquema.

“Soraya não falou apenas com o depoente. Falou com o Brasil que está cansado de ver o dinheiro do INSS virar negócio de laranjas”, resume o texto de um analista nas redes.

Câmara aprova aumento de penas para crimes de pedofilia e abuso infantil

Câmara aprova projeto que aumenta penas para pedofilia e abuso infantil; punições podem chegar a 40 anos de prisão.

Câmara aprova projeto que aumenta penas para pedofilia e abuso infantil; punições podem chegar a 40 anos de prisão.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (15), um projeto de lei que amplia as penas para crimes de pedofilia e abuso sexual contra crianças e adolescentes. A proposta, que recebeu modificações durante a tramitação, segue agora para o Senado antes de ser encaminhada à sanção presidencial.

A votação ocorreu de forma simbólica e faz parte de um pacote de medidas apresentado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, em homenagem ao Dia das Crianças, com o objetivo de reforçar a proteção dos menores e endurecer as punições contra agressores sexuais.

Penas mais severas para abusos sexuais

Entre as mudanças aprovadas, atos sexuais com menores de 14 anos terão pena de 10 a 18 anos de prisão, contra os 8 a 15 anos previstos atualmente.
Se o crime resultar em lesão corporal grave, a pena sobe para 12 a 24 anos, e em caso de morte, pode chegar a 40 anos de reclusão.

O texto também aumenta a punição para quem pratica atos sexuais sem contato físico direto com crianças e adolescentes — como exibição ou indução a práticas libidinosas — passando de 2 a 5 anos para 6 a 14 anos de prisão.

Divulgar conteúdo íntimo será mais rigorosamente punido

A proposta também endurece as sanções para quem divulga, compartilha ou vende imagens e vídeos de estupro, abuso sexual ou nudez sem consentimento da vítima, inclusive pela internet. A pena, antes de 1 a 5 anos, passará para 4 a 10 anos de reclusão.

Com a aprovação, o Congresso reforça o compromisso com a proteção integral de crianças e adolescentes e o combate rigoroso aos crimes de natureza sexual no Brasil.

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