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7 de Setembro vira palco de guerra política: atos pró e contra Bolsonaro marcam o feriado em todo o Brasil

Dia da Independência foi marcado por manifestações, tendo como mote a defesa da soberania do lado governista e a defesa da anistia do lado bolsonarista

Dia da Independência foi marcado por manifestações, tendo como mote a defesa da soberania do lado governista e a defesa da anistia do lado bolsonarista

O Dia da Independência de 2025, celebrado neste domingo (7), não foi apenas uma data cívica. Ruas e praças em várias cidades do país se transformaram em palcos de disputas ideológicas entre apoiadores e críticos do ex-presidente Jair Bolsonaro, em um cenário que reflete a polarização extrema que o Brasil vive.

Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios. O evento, com o tema “Brasil Soberano”, teve forte conotação política em meio à crise diplomática com os Estados Unidos, após Donald Trump impor tarifas comerciais contra produtos brasileiros. A solenidade serviu como vitrine para o governo reforçar o discurso de soberania nacional.

Mas o foco das atenções se dividiu entre os protestos organizados pela esquerda e os atos convocados pela direita bolsonarista. Nas ruas, o que se viu foram duas narrativas opostas, que sintetizam a tensão da semana: de um lado, gritos contra a anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro e críticas a Bolsonaro; de outro, um movimento massivo pedindo justamente anistia para o ex-presidente e seus apoiadores.

Em São Paulo, milhares de pessoas se reuniram na Praça da República em ato organizado por frentes como o Povo Sem Medo, Brasil Popular, MST, MTST e centrais sindicais. Os manifestantes levantaram bandeiras que iam além da questão bolsonarista, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação dos super-ricos e o fim da jornada de trabalho 6×1. Segundo levantamento com drones e inteligência artificial feito pelo Monitor do Debate Político do Cebrap e pela ONG More in Common, o ato reuniu 8,8 mil pessoas em seu pico, às 11h11.

Já a direita mostrou força à tarde, na Avenida Paulista, com o protesto “Reaja Brasil”, convocado pelo pastor Silas Malafaia. O foco central foi a anistia de Bolsonaro e dos condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, além da defesa do direito do ex-presidente disputar as eleições de 2026 — mesmo após sua inelegibilidade decretada pelo TSE em 2023. O ato reuniu 42,2 mil pessoas, segundo a mesma metodologia.

No Rio de Janeiro, o clima foi semelhante. Na orla de Copacabana, 42,7 mil pessoas foram às ruas pela manhã, reforçando o tom de apoio a Bolsonaro e protestando contra o STF. Com bandeiras do Brasil, cartazes e gritos de “anistia já”, os bolsonaristas deram mostras de que, mesmo com o líder em prisão domiciliar, continuam mobilizados e dispostos a pressionar as instituições.

Esses atos acontecem na véspera de um julgamento decisivo no STF, que deve concluir nesta semana o processo contra Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito. A expectativa é de que as ruas sigam funcionando como termômetro da temperatura política do país, em um momento de tensão máxima.

A leitura dos protestos é clara: o 7 de Setembro de 2025 não foi um dia de unidade nacional, mas de divisões escancaradas. Enquanto governistas tentaram reforçar a narrativa de soberania e estabilidade, a oposição bolsonarista mostrou resiliência e números expressivos, em um movimento que promete repercutir nos próximos embates políticos.

Ministros do STF boicotam desfile de 7 de Setembro e ausência vira recado político em meio a Bolsonaro e Trump

Palanque montado com autoridades: ausência de ministros do STF

Palanque montado com autoridades: ausência de ministros do STF

O desfile de 7 de Setembro de 2025, realizado na Esplanada dos Ministérios, ganhou um simbolismo além da celebração da Independência. Nenhum ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) compareceu ao evento, apesar de terem recebido convites oficiais do Palácio do Planalto. A decisão coletiva foi interpretada como um gesto político em meio às tensões institucionais envolvendo Jair Bolsonaro, Donald Trump e o próprio Judiciário.

A ausência chama ainda mais atenção porque ocorre no momento em que a Primeira Turma do STF julga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, e seu futuro político depende diretamente da Corte. Ao não comparecer, os magistrados sinalizaram que preferem manter distância de um ambiente onde recados políticos estavam explícitos, inclusive voltados a Bolsonaro e ao ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Nos bastidores, governistas interpretaram a atitude como calculada. A presença de ministros poderia transformar o desfile em palco de constrangimentos ou novas provocações entre os Poderes. A ausência, por outro lado, reforça a imagem de independência do Supremo em um momento em que a relação com o bolsonarismo se tornou uma das mais delicadas da história recente.

Enquanto os ministros do STF mantiveram discrição, o Planalto buscou reforçar a solenidade com a presença de ministros de Estado, autoridades militares e representantes do Legislativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), marcou presença, reforçando a imagem de alinhamento entre governo e Congresso.

Historicamente, magistrados do Supremo costumam prestigiar o desfile da Independência, ainda que de forma esporádica. Em 2024, por exemplo, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin estiveram presentes. A ausência unânime deste ano, portanto, rompeu uma tradição e deixou claro o desconforto institucional.

Fontes ligadas ao STF afirmam que a decisão foi tomada em conjunto, após avaliação do risco político que a presença poderia gerar. A assessoria da Corte foi questionada, mas não respondeu até a publicação desta matéria. No sábado, já havia a confirmação de que Luís Roberto Barroso e Edson Fachin não estariam em Brasília, reforçando o cenário de esvaziamento.

O desfile em 2025 também teve forte tom político. Além das tradicionais apresentações militares, foram exibidos símbolos e mensagens que remetiam ao patriotismo exaltado por apoiadores de Bolsonaro e Trump. Para analistas, a festa cívica transformou-se em palco de mensagens veladas sobre soberania, poder e identidade nacional.

No fim, a ausência do STF se destacou mais do que os discursos. A decisão coletiva foi vista como um gesto de autopreservação e de resistência em um cenário marcado por polarização extrema. O episódio evidencia que, em 2025, até mesmo um ato cívico como o 7 de Setembro virou parte do tabuleiro político.

Assembleia Legislativa recorre ao STF contra decisão de Flávio Dino e reforça defesa da celeridade processual

A Procuradoria da Assembleia Legislativa do Maranhão ingressou, nesta quarta-feira (3), com Agravo Regimental a fim de reformar a decisão monocrática proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, no âmbito das Ações Direta de Inconstitucionalidade n⁰ 7603, 7605 e 7780, que tratam da composição do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Na prática, o recurso pede a revisão do despacho que determinou o desmembramento de petições e o envio de documentos à Polícia Federal. Também requer que o processo seja levado ao plenário do STF para julgamento das medidas cautelares e dos agravos pendentes.

Entre os pontos destacados na petição, a Alema reforça que, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o governador Carlos Brandão (PSB), até porque o procedimento acarretaria demora ainda maior na apreciação da ADI e por não ser a instância correta para julgamento de autoridade com foro privilegiado. “A Assembleia, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, conforme já amplamente demonstrado nos autos, por meio de recurso próprio ainda pendente de apreciação por esta Suprema Corte”, destaca o documento.

A Assembleia também expressa que trabalha, desde o princípio, pela celeridade no julgamento da ação. “É, portanto, absolutamente descabida e ofensiva à institucionalidade a tentativa de imputar ao Legislativo estadual qualquer conduta procrastinatória. Se há, no curso do processo, iniciativas que atentam contra a boa-fé processual e buscam obstruir o regular exercício da jurisdição constitucional, estas não têm origem no Parlamento maranhense, mas na atuação de terceiros que, sem legitimidade adequada, procuram transformar a Suprema Corte em arena”.

Ressalta, ainda, que as medidas cautelares anteriormente deferidas nas ADIs n⁰ 7603, 7605 e 7780, todas sobre a escolha de conselheiro para o TCE-MA, permanecem pendentes de apreciação pelo plenário do STF.

“Tal ausência deliberativa, por mais que derivada da dinâmica própria do processo, não pode ser perpetuada diante das graves repercussões institucionais envolvidas, especialmente quando se constata, como no caso concreto, que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão permanece desfalcado de dois membros efetivos, situação que fragiliza sua capacidade funcional e compromete o desempenho de sua missão constitucional de fiscalização e controle externo da Administração Pública”, reitera.

Crise nos bastidores: Fufuca desafia pressão e “tapetão” contra Brandão esquenta 2026

A política maranhense entrou em mais um capítulo de tensão. O ministro do Esporte, André Fufuca (PP), segue despachando em Brasília mesmo após as cúpulas nacionais do PP e do União Brasil recomendarem a saída de seus filiados do governo Lula. A resistência do maranhense mostra sua força e gera desconforto dentro do próprio partido.

Enquanto isso, em São Luís, o vereador André Campos levantou na tribuna da Câmara a hipótese de um “tapetão” para afastar o governador Carlos Brandão. A fala repercutiu e abriu novo foco de crise política, ainda que negado por lideranças partidárias.

Nos bastidores, a grande incógnita é o rumo do PT em 2026. O partido pode insistir em Felipe Camarão, se alinhar a Orleans Brandão ou até dialogar com Eduardo Braide. A decisão passa pela direção nacional e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que avalia a importância estratégica do Maranhão para as eleições.

No cenário nacional, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF segue em ritmo acelerado, com sua defesa negando envolvimento em tentativa de golpe e articulando uma saída política via projeto de anistia no Congresso.

Mulher que hostilizou ministro Flávio Dino em voo é indiciada pela Polícia Federal

Maria Shirlei Piontkievicz, servidora do Paraná, foi indiciada pela PF após hostilizar o ministro do STF, Flávio Dino, dentro de um avião em São Luís.

A passageira que hostilizou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, dentro de um avião em São Luís, foi identificada como Maria Shirlei Piontkievicz, de 57 anos, funcionária da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná. A confusão aconteceu na tarde de segunda-feira (1), pouco antes da decolagem do voo para Brasília.

De acordo com a Polícia Federal, Maria Shirlei foi indiciada pelos crimes de injúria qualificada e incitação ao crime. Testemunhas relataram que a mulher gritou frases ofensivas ao ministro, tentou agredi-lo e chegou a dizer que “não respeita esse tipo de gente” e que o “avião estava contaminado”. Ela também questionou em voz alta: “onde o comunismo deu certo?”.

Flávio Dino, que já foi governador do Maranhão pelo PCdoB, manteve-se em silêncio durante toda a confusão. Segundo sua assessoria, a passageira gritava repetidamente que “o Dino está aqui”, em uma tentativa de incitar uma espécie de rebelião a bordo.

A situação foi contida pela chefe de cabine, e um agente da Polícia Federal lotado no aeroporto de São Luís entrou na aeronave para intervir. Em seguida, o voo decolou normalmente às 16h40, com destino a Brasília. Ao chegar à capital federal, Maria Shirlei foi conduzida por agentes da PF para prestar depoimento.

Em nota, a assessoria de Flávio Dino afirmou que a atitude da passageira foi “inaceitável”, ressaltando que agressões físicas e verbais dentro de um avião colocam em risco não apenas a autoridade presente, mas também os demais passageiros e a própria segurança da operação aérea.

Maria Shirlei é servidora pública desde 2008, com cargo de promotora de saúde profissional no Hospital do Trabalhador, em Curitiba (PR), onde recebe salário mensal de aproximadamente R$ 14,8 mil. No momento da confusão, ela participava de uma excursão turística ao Maranhão.

Conhecida por suas publicações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Maria Shirlei também costuma usar as redes sociais para criticar o presidente Lula, o PT e atacar decisões do STF. As investigações da Polícia Federal seguem em andamento, e ela poderá responder criminalmente pelos atos cometidos a bordo.

Emendas Pix, cassação e protestos: Maranhão no olho do furacão político

O Maranhão voltou ao centro das atenções políticas nacionais. Entre 2020 e 2024, o estado recebeu quase R$ 1 bilhão em emendas Pix destinadas por deputados federais e senadores. O valor impressiona, mas levanta uma pergunta inevitável: para onde foi todo esse dinheiro? O STF, por meio do ministro Flávio Dino, já determinou mais rigor na fiscalização, e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) começou a investigar prefeituras suspeitas de irregularidades.

Enquanto isso, outro caso promete mexer no cenário político local. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa a denúncia de fraude à cota de gênero no PSC, partido que elegeu os deputados Wellington do Curso e Fernando Braide. Caso o entendimento de fraude seja mantido, os dois parlamentares podem perder o mandato — mesmo sem participação direta na acusação. Uma reviravolta que pode mudar o equilíbrio de forças na Assembleia Legislativa.

Nas ruas, o clima também é de tensão. Em São Luís, protestos de mototaxistas transformaram-se em confronto com a polícia, mostrando que a insatisfação popular segue em alta. Já em Brasília, os olhos estão voltados para o STF, que reforça a segurança no julgamento de Jair Bolsonaro, acusado de descumprir decisões judiciais ao usar listas de transmissão para aliados políticos.

O Maranhão, mais uma vez, se torna reflexo da instabilidade que marca a política brasileira. 💥 Você acredita que as emendas Pix estão de fato chegando à população ou servem para alimentar esquemas? E no caso das possíveis cassações, quem ganha espaço para 2026? Deixe seu comentário, compartilhe este conteúdo e continue acompanhando o blog para não perder nenhuma atualização!

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