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STF condena Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado em decisão histórica

Decisão histórica: STF condena Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes; ex-presidente cumpre prisão domiciliar.

Decisão histórica: STF condena Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes; ex-presidente cumpre prisão domiciliar.

Brasília (DF) – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (10) por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes, em uma decisão considerada histórica. A votação terminou em 4 votos a 1, tornando Bolsonaro o primeiro ex-presidente da história do Brasil condenado por esse tipo de crime.

Os crimes atribuídos a Bolsonaro

Segundo o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, acompanhado pela maioria do colegiado, Bolsonaro foi condenado pelos seguintes crimes:

  • Organização criminosa armada

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito

  • Golpe de Estado

  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça

  • Deterioração de patrimônio tombado

Atualmente, o ex-presidente está inelegível e cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, também por determinação de Moraes.

Aliados também foram condenados

A Corte ainda condenou sete aliados de Bolsonaro pelos mesmos cinco crimes. A exceção foi o deputado federal Alexandre Ramagem, que respondeu por três acusações: organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Outras denúncias contra ele foram suspensas.

Os votos do julgamento

A votação durou três dias e terminou da seguinte forma:

  • Pela condenação: Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

  • Voto divergente: Luiz Fux, que absolveu Bolsonaro e cinco aliados, mas condenou Mauro Cid e o general Braga Netto pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito.

Assembleia Legislativa recorre ao STF contra decisão de Flávio Dino e reforça defesa da celeridade processual

A Procuradoria da Assembleia Legislativa do Maranhão ingressou, nesta quarta-feira (3), com Agravo Regimental a fim de reformar a decisão monocrática proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, no âmbito das Ações Direta de Inconstitucionalidade n⁰ 7603, 7605 e 7780, que tratam da composição do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Na prática, o recurso pede a revisão do despacho que determinou o desmembramento de petições e o envio de documentos à Polícia Federal. Também requer que o processo seja levado ao plenário do STF para julgamento das medidas cautelares e dos agravos pendentes.

Entre os pontos destacados na petição, a Alema reforça que, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o governador Carlos Brandão (PSB), até porque o procedimento acarretaria demora ainda maior na apreciação da ADI e por não ser a instância correta para julgamento de autoridade com foro privilegiado. “A Assembleia, em momento algum, requereu ou sequer insinuou a abertura de investigações contra o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, conforme já amplamente demonstrado nos autos, por meio de recurso próprio ainda pendente de apreciação por esta Suprema Corte”, destaca o documento.

A Assembleia também expressa que trabalha, desde o princípio, pela celeridade no julgamento da ação. “É, portanto, absolutamente descabida e ofensiva à institucionalidade a tentativa de imputar ao Legislativo estadual qualquer conduta procrastinatória. Se há, no curso do processo, iniciativas que atentam contra a boa-fé processual e buscam obstruir o regular exercício da jurisdição constitucional, estas não têm origem no Parlamento maranhense, mas na atuação de terceiros que, sem legitimidade adequada, procuram transformar a Suprema Corte em arena”.

Ressalta, ainda, que as medidas cautelares anteriormente deferidas nas ADIs n⁰ 7603, 7605 e 7780, todas sobre a escolha de conselheiro para o TCE-MA, permanecem pendentes de apreciação pelo plenário do STF.

“Tal ausência deliberativa, por mais que derivada da dinâmica própria do processo, não pode ser perpetuada diante das graves repercussões institucionais envolvidas, especialmente quando se constata, como no caso concreto, que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão permanece desfalcado de dois membros efetivos, situação que fragiliza sua capacidade funcional e compromete o desempenho de sua missão constitucional de fiscalização e controle externo da Administração Pública”, reitera.

Irmão de Brandão acusa Flávio Dino e aliados de ameaça e rompimento político

O presidente estadual do MDB no Maranhão, Marcus Brandão — irmão do governador Carlos Brandão — fez graves acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, e integrantes de seu grupo político. Em vídeo divulgado neste sábado (9), Marcus afirmou que houve um rompimento definitivo entre as lideranças, citando ameaças de cassação do mandato do governador e até de prisão de familiares.

As declarações acirraram ainda mais o clima de tensão nos bastidores da política maranhense. O posicionamento público de Marcus expõe uma crise aberta entre o Palácio dos Leões e o grupo de Dino, com reflexos diretos nas articulações para as eleições de 2026. O caso deve repercutir nas próximas semanas, colocando aliados e adversários em alerta.

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