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Justiça anula vitória de Francimar e determina novo segundo turno no PT do Maranhão

Uma decisão da Justiça maranhense, proferida nesta segunda-feira (4), anulou a vitória de Francimar nas eleições internas do Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão. A sentença é do juiz Márcio Castro Brandão, da 3ª Vara Cível de São Luís, e determina a realização de um novo segundo turno no Processo de Eleições Diretas (PED) do partido.

O magistrado acatou o pedido de anulação e entendeu que houve irregularidades no processo anterior, o que comprometeu a lisura do pleito. Com isso, a vitória anteriormente atribuída a Francimar foi invalidada e o PT será obrigado a realizar um novo segundo turno para definir sua liderança no estado.

O PED é o mecanismo utilizado pelo PT para eleger seus dirigentes de forma direta, com participação dos filiados. A decisão judicial causa reviravolta no cenário interno da legenda, especialmente em meio às movimentações para as eleições municipais de 2026.

Ainda não há data definida para a nova votação, mas a expectativa é de que o partido se manifeste oficialmente nos próximos dias. A decisão também pode gerar desdobramentos políticos, uma vez que o controle do diretório estadual é estratégico para as alianças eleitorais no próximo ciclo.

A anulação da vitória de Francimar deve reacender disputas internas e aumentar a pressão sobre a direção nacional do PT, que acompanha de perto os desdobramentos no Maranhão.

RESENHA | Pressionado e calado: Eduardo Braide some do debate sobre 2026 enquanto o cenário ferve

https://www.youtube.com/watch?v=imZFo70cCY4

A corrida para 2026 já começou — e quase todos os nomes estão no jogo. Quase. Enquanto Felipe Camarão divulga vídeos diários, Orleans Brandão roda o estado e Lahesio Bonfim concede entrevistas, Eduardo Braide permanece em silêncio.

Mas o silêncio tem incomodado. Nos bastidores, aliados do prefeito de São Luís tentam reacender sua imagem política nas redes sociais com frases como “é o povo que quer”. A estratégia lembra bordões antigos da política brasileira, e revela o incômodo de quem teme que Braide já esteja fora da disputa.

A pressão por um posicionamento acontece no momento em que a gestão municipal enfrenta duras críticas. Salas de aula foram fechadas sem diálogo com pais e alunos, a licitação do transporte público não saiu do papel, e o Tribunal de Contas exigiu mudanças urgentes nos terminais de integração — considerados ineficientes e cheios de irregularidades.

“Os problemas de São Luís também são de responsabilidade do prefeito”, alertou o jornalista Ricardo Marques durante o programa Tá Na Hora Maranhão. Ele cobrou planejamento e respostas da gestão: “O povo quer solução, não silêncio”.

Além da crise local, o programa também abordou temas nacionais e internacionais. Flávio Dino criticou duramente as medidas do governo norte-americano contra o Brasil e defendeu a independência do Supremo Tribunal Federal. Já Carlos Brandão expressou preocupação com o impacto do tarifaço sobre a economia do Maranhão.

🔴 Enquanto a política ferve, o povo segue esperando respostas. Braide vai falar? Vai disputar?

Acompanhe os bastidores do poder com a gente. Assista ao vídeo completo abaixo, comente sua opinião e compartilhe com quem precisa saber o que está acontecendo nos bastidores da política maranhense.

📺 Assista agora ao programa.

 

PF apura desvio de R$ 49 milhões em respiradores e nome de Flávio Dino volta ao centro do debate político

Durante sessão na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado Wellington do Curso afirmou que a Polícia Federal teria apresentado provas do desvio de R$ 49 milhões na compra de respiradores feita pelo Consórcio Nordeste durante a pandemia da Covid-19. Segundo o parlamentar, os equipamentos nunca chegaram aos estados e o dinheiro não foi devolvido.

A denúncia, feita no plenário, repercutiu na edição da resenha política do programa Tá na Hora Maranhão, da TV Difusora/SBT. Os jornalistas John Cutrim e Ricardo Marques analisaram os impactos políticos e jurídicos do caso, além dos desdobramentos envolvendo o nome do ministro do STF, Flávio Dino, que na época era governador do Maranhão e integrava o consórcio.

“Fiz a denúncia e não fui leviano. Não foi fake news. Os respiradores comprados pelo Consórcio Nordeste não foram entregues e o dinheiro não foi devolvido. E o pior: estou sendo processado”, disse Wellington do Curso.

John Cutrim destacou que, embora não haja comprovação de envolvimento direto de Flávio Dino no suposto desvio, o fato de ele atuar hoje como relator no STF em temas ligados ao consórcio levanta questionamentos sobre a conveniência dessa posição.

“Mesmo sem participação direta comprovada, não seria de bom tom ele relatar um caso em que foi parte, enquanto governador. É uma questão de responsabilidade institucional”, comentou Cutrim.

Sucessão de Brandão e movimentações políticas

O corte da resenha ainda abordou o cenário sucessório no governo estadual. O nome do secretário de Estado Orleans Brandão foi apontado como provável candidato apoiado por Carlos Brandão para a disputa de 2026.

Durante entrevista, Orleans foi questionado sobre o fato de aparecer com apenas 6% nas pesquisas. Ele desconversou e preferiu destacar a alta aprovação do governo Carlos Brandão, que hoje, segundo ele, supera 60%. A fala foi vista como estratégica pelos analistas políticos do programa.

“Se o governo estiver bem avaliado, a transferência de votos é natural. É o que Orleans quis sinalizar”, avaliou Ricardo Marques.

Além disso, os bastidores indicam a entrada de novos aliados no grupo governista, como os deputados Aloísio Mendes e Júnior Lourenço, reforçando o arco de apoio à pré-candidatura de Orleans.

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