Prefeito acusado de matar policial militar durante vaquejada é solto por decisão do TJ-MA; caso gera revolta e divide opiniões no Maranhão.

Prefeito acusado de matar policial militar durante vaquejada é solto por decisão do TJ-MA; caso gera revolta e divide opiniões no Maranhão.

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) concedeu, nesta quinta-feira (18), a liberdade ao prefeito acusado de envolvimento na morte de um policial militar durante uma vaquejada no interior do estado. O caso, que chocou o Maranhão, voltou a ganhar repercussão com a decisão judicial.

De acordo com informações do processo, a defesa do prefeito havia ingressado com pedido de habeas corpus alegando falta de fundamentos para a manutenção da prisão preventiva. O pedido foi analisado pela Corte, que decidiu pela soltura do gestor, mediante cumprimento de medidas cautelares.

A decisão dividiu opiniões. Enquanto aliados comemoram a liberdade, familiares e colegas do policial morto afirmam que a Justiça estaria cedendo a pressões políticas.

O crime que chocou o Maranhão

O caso aconteceu durante uma tradicional vaquejada. Testemunhas relataram que uma discussão teria começado dentro do evento e terminou de forma violenta, resultando no assassinato de um policial militar identificado apenas pelas iniciais, ainda durante as festividades.

O prefeito foi apontado por investigadores como envolvido diretamente no crime. Desde então, o caso tem sido acompanhado de perto pela opinião pública, dado o peso político do acusado.

A soltura gerou revolta entre membros da Polícia Militar. Associações de classe afirmam que a decisão é um “duro golpe contra a corporação” e que o episódio reforça a sensação de impunidade quando políticos estão envolvidos em crimes graves.

O caso também tem forte impacto político no Maranhão. Adversários do prefeito afirmam que a decisão compromete a credibilidade da Justiça, enquanto aliados tentam reforçar a narrativa de que ele foi vítima de perseguição.

O que acontece agora

Com a liberdade concedida, o prefeito deverá responder ao processo em liberdade, cumprindo medidas determinadas pelo Tribunal, como não deixar a cidade e não se aproximar de testemunhas.

O inquérito segue em andamento e novas oitivas devem ser realizadas nos próximos dias para esclarecer pontos ainda obscuros do caso.