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Anvisa começa a exigir passaporte de vacinação em aeroportos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que notificou nesta segunda-feira (13) seus postos de fronteira, em particular, de aeroportos, para o cumprimento imediato da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina a cobrança de comprovante de vacinação contra a covid-19 para viajantes que entram no Brasil.

“A decisão teve efeito imediato, sem prazo de adequação e, por isso, exige da agência a realização de avaliações pontuais, especialmente em relação aos passageiros que já estavam em deslocamento ou em trânsito no momento em que a decisão foi emitida”, informou a Anvisa, por meio de nota.

A agência destacou que realiza avaliações pontuais para os casos em que o viajante possa ser prejudicado pela mudança de regras entre o período de embarque e de chegada ao Brasil.

A cobrança do comprovante de vacinação contra a covid-19 está sendo implementada ao longo do dia em todos os aeroportos com chegada de voos internacionais, “de forma que os passageiros já foram interpelados em relação à exigência do documento”, completou a Anvisa.

A agência informou ainda que aguarda a edição de portaria interministerial com maior detalhamento das regras para a entrada de viajantes no país, “a fim de que possa realizar as adequações operacionais que se fizerem necessárias”.

Ministério público já registrou 38 denúncias sobre irregularidades na vacinação contra Covid-19

Um relatório da Ouvidoria do Ministério Público do Maranhão, divulgado nesta terça-feira, 9, informa que já foram registradas, até a data de ontem (08/02), 38 denúncias relativas à campanha de vacinação contra a Covid-19.

No levantamento, que foi iniciado em 22 de janeiro, também foram efetuados outros registros, como consultas jurídicas (11), demandas improcedentes (04) e procedimentos que aguardam mais informações para serem consolidados (19). Do total de 72 demandas relacionadas à vacinação, 26 tiveram origem em são Luís.

Segundo a Ouvidoria do MPMA, após o recebimento das demandas, a Assessoria Jurídica do órgão realiza uma primeira triagem, encaminhando as denúncias às promotorias responsáveis. Caso seja comprovada alguma irregularidade, tanto no que se refere ao desrespeito à ordem de prioridade para a imunização, quanto a outros procedimentos, os envolvidos podem ser punidos, inclusive criminalmente, após a instauração regular de processo judicial.

Para dar suporte à atuação dos promotores de justiça nas comarcas, o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Caop-Saúde) emitiu ofício, no dia 20 de janeiro, orientando que sejam notificados os secretários municipais de Saúde para garantir a obediência à fila de prioridade na vacinação contra a Covid-19.

Além disso, os promotores de justiça devem requisitar informações sobre o cumprimento dos critérios de prioridade, a atualização diária do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização e a lista das pessoas vacinadas.

Pacientes oncológicos começam a ser vacinados contra Covid-19 em São Luís


Pacientes oncológicos começaram a ser vacinados contra a Covid-19, neste sábado (6), em São Luís, iniciando mais uma etapa do Plano Municipal de Imunização. A vacinação está ocorrendo nas próprias unidades onde os pacientes fazem seus tratamentos. Já estão sendo atendidos os pacientes do Hospital do Câncer Aldenora Bello e do Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho, totalizando 200 pacientes deste grupo.

“Ampliamos o grupo de pessoas imunizadas, começando hoje a vacinação dos pacientes oncológicos. Atendemos, neste sábado, 100 pacientes do Hospital do Câncer Aldenora Bello pela manhã, e à tarde, mais 100 pacientes do Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho, que é da rede estadual. Ao lado disso, iniciamos na sexta-feira a vacinação dos pacientes acamados acima de 100 anos. Estamos aguardando a chegada de novas doses de vacina para que a gente possa avançar na vacinação em São Luís, a partir da próxima segunda-feira”, informou o prefeito Eduardo Braide, que acompanhou a aplicação das doses.

Foto: DivulgaçãoCom o início da vacinação, Rosimar Torres de Oliveira teve um dia muito especial. É que ela fez 57 anos neste sábado (6) e um dos presentes foi a primeira dose da vacina. “Eu estou muito feliz e esperançosa agora com essa vacina. É uma segurança a mais para a gente que já está doente e fazendo um tratamento tão difícil. Mas tenho fé em Deus que com essa vacina vamos vencer essa pandemia e eu vou vencer a doença”, comemorou.

À tarde, é a vez dos pacientes oncológicos que fazem tratamento no Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho receberem a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca. Nas demais unidades de saúde da capital onde pacientes oncológicos fazem tratamento, a vacinação começará à medida que novas doses de vacina sejam disponibilizadas.

Novas doses

Um novo lote de 72 mil doses de vacina foi enviado pelo Governo Federal ao Governo do Estado, que fará a distribuição entre os municípios, incluindo São Luís. Enquanto não recebe as novas doses, a Prefeitura já conta com logística para que a aplicação ocorra de forma rápida e segura aos públicos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde, conforme o Plano Nacional de Imunização.

O atendimento na capital maranhense está ocorrendo de forma descentralizada para evitar aglomerações. Foi montado o Centro Municipal de Vacinação no Multicenter Sebrae, no bairro Cohafuma; e, além disso, foi disponibilizado o sistema drive-thru montado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Os idosos acamados estão sendo vacinados em casa pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Idosos em situação de vulnerabilidade social sem condições para fazer o agendamento da vacinação pela internet também estão sendo atendidos nas suas localidades por meio de um trabalho conjunto da Semus e da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas). São Luís é a primeira capital do país a usar a base do CadÚnico para localizar idosos, para efetuar a vacinação da Covid-19

Maranhão recebe novas doses da vacina Coronavac

O Maranhão recebeu na tarde deste domingo (7), as novas doses da vacina Coronavac. Foram recebidas 71.400 doses do imunizante o que garantirá mais 34.024 pessoas imunizadas no estado. De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, estão no público-alvo desta etapa profissionais de saúde e população idosa de 90 anos ou mais.

“Conforme a orientação do Ministério da Saúde será distribuída apenas a 1ª dose das vacinas. Assim que chegar a data da segunda dose, enviaremos a nova remessa de vacina para que seja garantido que aqueles que receberam a primeira dose, recebam também a segunda”, explicou a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira.

A distribuição das vacinas começará ainda neste domingo, quando o Governo do Estado deve distribuir as doses referentes ao município de São Luís. Já na segunda-feira (8) pela manhã deve iniciar a distribuição para as regionais de saúde de Itapecuru, Rosário, Codó e Imperatriz. Cada gestor de regional deve distribuir para todos os municípios que compõe a regional de saúde. Já a aplicação das vacinas na população fica a cargo dos municípios.

Os 217 municípios maranhenses que vão executar a vacinação contra a Covid-19 devem registrar os dados dos vacinados no Módulo Covid-19 do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), desenvolvido pelo Ministério da Saúde.

Até o momento o Maranhão já recebeu 126.798 doses de imunizantes contra a Covid-19. No estado já foram vacinadas 83.328 pessoas, entre elas os profissionais de saúde (75.652); idosos institucionalizados (222); população indígena (6.790) e deficientes institucionalizados (2).

Covid-19: mortes superam 231 mil e número de casos vai a 9,49 milhões

Com o registro de mais 978 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o Brasil superou 231 mil óbitos em decorrência do novo coronavírus.

O total de pessoas infectadas, desde o início da pandemia, é de 9,49 milhões. De ontem para hoje, foram confirmados pelas autoridades de saúde 50,6 mil diagnósticos positivos de covid-19. Há 903,1 mil pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde e 8,36 milhões já se recuperaram da doença.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste sábado (6). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de Saúde.

Estados

Na relação de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (54.545), seguido pelo Rio de Janeiro (30.596), Minas Gerais (15.807), Rio Grande do Sul (10.984) e Ceará (10.611). As unidades federativas com menos óbitos são Acre (886), Roraima (896), Amapá (1.079), Tocantins (1.414) e Rondônia (2.341).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1.845.086), seguido por Minas Gerais (767.061), Bahia (606.062), Santa Catarina (593.172) e Paraná (568.350).

Situação Epidemiológica da Covid-19 no Brasil 06_02_2021

Primeiro lote do IFA para vacina da Fiocruz chega hoje ao Brasil

Vacinação dos profissionais de saúde, veterinários e agentes funerários com 60 anos ou mais de idade, que estam na ativa, na Clínica da Família Estácio de Sá, na região central da cidade. O município do Rio de Janeiro ampliou hoje (27) o público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19.

O primeiro lote do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção das vacinas Oxford/AstraZeneca na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem chegada prevista para as 17h50 deste sábado (5) no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. O IFA possibilitará a produção de mais 2,8 milhões de doses da vacina contra a covid-19, que já começou a ser aplicada no país a partir de 2 milhões de doses prontas importadas da Índia no mês passado.

O insumo foi fabricado no laboratório Wuxi Biologics, na China, de onde partiu às 20h35 da última quinta-feira (horário de Brasília). O laboratório chinês foi vistoriado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim do ano passado e é parceiro da farmacêutica europeia AstraZeneca, que desenvolveu a vacina com a Universidade de Oxford, do Reino Unido. 

Depois do desembarque, o IFA será transportado para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), na zona norte do Rio de Janeiro. Lá, após checagens de controle de qualidade, o insumo deve ser liberado na próxima quarta-feira (10) para descongelamento, já que precisa ser transportado a -55 graus Celsius. O degelo precisa ser feito lentamente, e somente na sexta-feira (12), deve ter início a formulação do lote de pré-validação, necessário para garantir que o processo de produção da vacina está adequado. 

Na formulação, o IFA é diluído em outros componentes da vacina, que, entre outras funções, garantem que a armazenagem possa ser feita em refrigeradores comuns, com 2 a 8 graus Celsius. Após a formulação, uma série de outros procedimentos como o envase e a rotulagem preparam a vacina para distribuição. Tal processo conta com rigorosos testes de qualidade, e a previsão é que o primeiro lote de pré-validação da vacina seja liberado para aprovação da Anvisa no dia 18 deste mês.

A Fiocruz esperava inicialmente o envio de 14 remessas de IFA ao longo do primeiro semestre, cada uma com insumo suficiente para produzir 7,5 milhões de doses. As duas primeiras remessas deveriam ter chegado em janeiro, e o contrato prevê que a fundação receba o suficiente para produzir 100,4 milhões de doses até julho. Apesar dos atrasos na chegada do insumo, a Fiocruz afirma que é possível manter o compromisso de entregar a mesma quantidade de doses.

Em fevereiro, em vez de dois lotes, cada um para 7,5 milhões de doses de vacina, a Fiocruz receberá três lotes, que, somados, terão o IFA necessário para produzir as mesmas 15 milhões de doses previstas inicialmente. A chegada dos dois próximos lotes de IFA está programada para os dias 23 e 28 de fevereiro, e a Fiocruz prevê entregar o primeiro milhão de doses prontas entre 15 e 19 de março, e mais 14 milhões de doses até o fim do mês que vem.

No fim de março, a escala de produção da vacina em Bio-Manguinhos deve aumentar de 700 mil doses por dia para 1,3 milhão de doses por dia, o que permitirá entregas maiores: 27 milhões de doses em abril, 28 milhões em maio e 28 milhões em junho. As 2,4 milhões de doses que completam o compromisso de 100,4 milhões devem ser entregues em julho.

Os termos do acordo entre a Fiocruz, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford preveem que, inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado. Posteriormente, Bio-Manguinhos vai nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre, a partir de um processo de transferência de tecnologia.

Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz prevê produzir mais 110 milhões de doses até o fim deste ano, chegando a um total de mais de 210,4 milhões de doses, o que faz da vacina Oxford/AstraZeneca a que tem mais doses programadas para serem aplicadas na população brasileira até o momento.

Segura e eficaz

A aplicação dos primeiros 2 milhões de doses que chegaram da Índia recebeu autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o pedido definitivo de registro da vacina no país está em avaliação, depois de ter sido concluído no mês passado. 

A vacina já foi autorizada pela autoridade sanitária do Reino Unido (MNRA) e também recebeu sinal verde da agência reguladora de medicamentos da União Europeia (EMA). Além do Brasil, outros países como Reino Unido e Índia já iniciaram a aplicação das doses.

A vacina de Oxford tem eficácia geral de 76% 22 dias após a aplicação da primeira dose, e de 82% após a segunda dose, que deve ser aplicada três meses após a primeira. Os dados foram publicados na revista científica The Lancet, uma das mais respeitadas do mundo.

Além de prevenir a doença em mais de 80% dos casos, a vacina apresentou 100% de eficácia contra casos graves e hospitalizações. Isso significa que, durante os estudos clínicos, ninguém que foi vacinado precisou ser internado.

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