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Butantan recebe insumos para 8,6 milhões de doses de vacina

O Instituto Butantan vai receber hoje (3) insumos vindos da China para a fabricação de 8,6 milhões de doses da vacina CoronaVac, contra a covid-19. O avião, que é operado pela Latam Cargo, com previsão de chegada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 23h30, transporta 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), produto necessário para a fabricação da vacina.

Este é o primeiro lote de insumos que o Butantan recebe neste ano. De acordo com o diretor do instituto, Dimas Covas, as vacinas produzidas com o lote de matéria-prima que chegarão hoje começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no próximo dia 25.

Segundo o governo do estado de São Paulo, outra carga com 5,6 mil litros de IFA deverá chegar ao Brasil até o próximo dia 10 de fevereiro, o que possibilitará a produção de mais 8,7 milhões de doses em São Paulo.

Somadas, as cargas permitirão a fabricação de 17,3 milhões de doses da vacina, que começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde a partir do final deste mês. A previsão do instituto é que a produção de vacinas contra a covid-19 alcance até 600 mil doses diárias com as duas novas remessas de matéria-prima.

Em janeiro, o Butantan entregou 8,7 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde. Foram 6 milhões de doses no dia 17, outras 900 mil no dia 22 e mais 1,8 milhão no dia 29, em cumprimento ao contrato que incluiu o imunizante no Plano Nacional de Imunizações.

Produção nacional

O governo de São Paulo anunciou hoje que em janeiro de 2022 o Instituto Butantan será capaz de produzir a CoronaVac em sua nova fábrica com matéria-prima totalmente nacional.

Em dezembro, será iniciada uma produção experimental da vacina. Mas em janeiro de 2022, informou o governo, o Instituto Butantan vai conseguir produzir a vacina em larga escala.

As obras da nova fábrica do Butantan tiveram início em novembro do ano passado e a previsão é que sejam concluídas em setembro. Enquanto não fica pronta, o Instituto Butantan, que tem um acordo com a farmacêutica Sinovac, tem produzido a vacina importando insumos da China. Nas novas instalações, a produção da vacina será totalmente nacional, sem a necessidade de importação do IFA. Segundo o governador de São Paulo, João Doria;

“A obra desta nova fábrica deverá ficar pronta no dia 30 de setembro e ela começa a produção da primeira dose em dezembro deste ano. A partir de janeiro de 2022 começa a produção industrial, em escala, para atendimento de todo o Brasil”.

Para a construção da fábrica, o Instituto Butantan arrecadou R$ 162 milhões em doações de empresas privadas. O governo paulista espera arrecadar ainda mais R$ 20 milhões para a aquisição de equipamentos complementares.

A CoronaVac é uma parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. Com a transferência de tecnologia e a ampliação das instalações, o Instituto Butantan terá independência produtiva do imunizante e capacidade estimada de cerca de 100 milhões de doses fabricadas por ano.

Estudo aponta que vacina da Oxford tem 82% de eficácia após 2ª dose

Os resultados de um estudo publicado na revista científica Lancet, especializada em assuntos da área de saúde, apontam que a vacina contra covid-19 produzida em parceria pela Universidade de Oxford e a farmacêutica inglesa AstraZeneca tem 82,4% de eficácia geral com uma segunda dose aplicada após um intervalo de três meses. A pesquisa também revela que, com a primeira dose, já se alcança 76% de eficácia. 

A vacina da Oxford/AstraZeneca está sendo usada no Brasil conforme as prioridades definidas pelo Ministério da Saúde. As primeiras doses do imunizante que estão sendo distribuídas no país foram importadas da Índia . É previsto que, nos próximos meses, a vacina comece a ser produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A instituição científica vinculada ao Ministério da Saúde firmou, em agosto do ano passado, um acordo com a Universidade de Oxford e com a AstraZeneca para transferência de tecnologia.

O estudo foi divulgado na revista como um artigo  ainda em formato preprint, isto é, trata-se de uma pré-publicação que passará pelo crivo de outros pesquisadores antes da publicação definitiva. O trabalho é assinado por 76 integrantes do grupo que avalia a vacina, incluindo brasileiros, pois os testes clínicos também estão sendo conduzidos no Brasil. Participaram das análises 17.177 voluntários, sendo 8.948 no Reino Unido, 6.753 no Brasil e 1.476 na África do Sul. Parte deles recebeu a vacina e outra parte um placebo.

Nas redes sociais, especialistas brasileiros que já acessaram o artigo comentaram os resultados. “Esperar três meses para dar o reforço pode ser realmente uma boa estratégia. Mas vale a pena dar o reforço, para garantir maior duração da resposta imune. O número de anticorpos neutralizantes também aumentou bem com o reforço”, escreveu Natalia Pasternak, microbiologista e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP).

Outro resultado do estudo chama atenção da epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente da Sabin Vaccine Institute, uma organização sem fins lucrativos sediada em Washington (Estados Unidos) que promove o desenvolvimento, a disponibilidade e o uso de vacinas globais. Segundo ela, os dados revelam que, além de proteger contra doença, o imunizante também pode proteger conta a infecção. “Análises de PCR sugerem que a vacina pode ter um efeito substancial na transmissão do vírus com uma redução de 67% nos swabs [cotonete estéril que serve para coleta de exames microbiológicos com a finalidade de estudos clínicos ou pesquisa] positivos entre os vacinados”, escreveu. 

Fiocruz

Em seu site, a Fiocruz divulgou o estudo e afirmou que os novos dados reforçam a necessidade de se manter o protocolo de duas doses. Também registrou que a eficácia geral de 76% com a primeira dose refere-se ao período que começa no 22º dia após a aplicação até o 90º, quando deve ser aplicada a segunda dose.

“É uma informação importante que pode subsidiar decisões dos planos de vacinação, já que o número de vacinas disponível ainda é escasso em todo o mundo”, indica a Fiocruz. A instituição acrescenta ainda que, para casos mais graves da doença, a eficácia foi de 100%. Após o 21º dia de imunização, tempo considerado necessário para que o organismo desenvolva os anticorpos, não houve nenhuma internação hospitalar no grupo vacinado e 15 entre os voluntários que receberam o placebo.

A vacina da Oxford/AstraZeneca foi aprovada para uso emergencial no Reino Unido e também em outros países europeus. Segundo a Fiocruz, os estudos clínicos continuam em andamento para que se possa compreender cada vez mais os efeitos do imunizante.

Coelho Neto: Decreto proíbe festas por 15 dias

A Prefeitura do município de Coelho Neto editou nesta segunda (01), a Portaria nº 001/2021 que altera e disciplina o funcionamento das atividades comerciais destinadas a contenção do novo Coronavírus. A intenção é frear o avanço da doença, que tem crescido nas últimas semanas.

Uma das principais medidas da Portaria é a proibição de festas com qualquer público nos próximos 15 dias e aumento da fiscalização.

Padarias e panificadoras deverão funcionar das 6h às 20h e evitar filas e continuar cobrando o uso de máscara e distanciamento entre clientes. Lanchonetes e restaurantes, tem permissão de abrir das 15h às 22h. Sendo delivery, se estende até à meia noite. Bares ficam até às 23h e o comércio abre às 8h e fecha às 19h, seguindo os protocolos anteriormente definidos.

No dia 27 de janeiro, o prefeito Bruno Silva (PP), havia assinado decreto que cancela a realização do Carnaval 2021 em Coelho Neto.

O gestor explicou que a medida segue a decisão já tomada pelo Governo do Estado de cancelar as festividades, além de também ser recomendação do Ministério Público Estadual, com a finalidade de evitar as aglomerações.

Segundo a administração do município, a decisão sobre ponto facultativo de segunda e terça de carnaval só será deliberado posteriormente, levando em conta o quadro sanitário.

“Não há clima para festas e o quadro atual nos obriga a tomar medidas urgentes e enérgicas que podem não agradar, mas que serão necessárias”

Segundo ultimo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde de Coelho Neto no dia º de fevereiro, eram 1.915 casos confirmados de covid-19, 1.824 recuperados e 41 mortes. Foram recebidas 506 doses da vacina e até ontem, 366 doses haviam sido aplicadas em profissionais da saúde que trabalha na linha de frente no combate ao coronavírus.

Brasil deve receber até 14 milhões de vacinas de Oxford em fevereiro

O Ministério da Saúde informou que deve receber em meados de fevereiro entre 10 e 14 milhões doses da vacina produzida pela AstraZeneca-Oxford contra a covid-19. A pasta recebeu uma carta do consórcio internacional Covax Facility com as informações sobre o repasse de doses. O grupo faz parte de uma aliança global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso ao imunizante.

O Brasil é um dos 191 países que fazem parte da Covax Facility. Em setembro do ano passado, duas medidas provisórias editadas pelo presidente Jair Bolsonaro garantiram os recursos para que o país participasse do consórcio.

O governo federal também possui parceria direta com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford para produção de vacinas, por meio da Fundação Osvaldo Cruz, e com o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac.

Covid-19: Definido início da vacinação em São Luís

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, participou de vídeoconferência com o Ministro de Saúde, Eduardo Pazuelo e outros prefeitos de capitais e grandes cidades, onde ficou definido o início da campanha nacional de vacinação contra a covid-19. Será na próxima quarta-feira (20), caso as vacinas sejam aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em tempo hábil.

Braide reforçou que o município está preparado para a campanha, com estoque de seringas e demais insumos, mas não descartou a possibilidade de pedir ajuda extra para o Governo Federal. A vacinação será para um grupo prioritário ainda mais restrito. Serão imunizados a princípio, 70% dos idosos com idade acima de 65 anos e profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate ao coronavírus. As vacinas serão distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a rede pública.

Vídeoconferência

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, disse hoje (14), que a maioria dos 5.570 municípios brasileiros estará apta a iniciar a campanha de vacinação contra a covid-19 tão logo o Ministério da Saúde distribua os imunizantes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vacinas da Índia

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (14) que o avião da companhia aérea Azul previsto para decolar hoje em direção à Índia para buscar 2 milhões de doses da vacina contra a covid-19, só sairá de solo brasileiro amanhã (15) à noite.

Em nota, a pasta disse que o voo foi reprogramado em algumas horas devido a questões logísticas internacionais. Com a reprogramação, a aeronave deve decolar de Viracopos em direção a Recife ainda na tarde desta quinta-feira, mas a partida para Mumbai, na Índia foi adiada para amanhã, as 23h. 

Em nota, a Azul também comentou a mudança: “a aeronave decola de Campinas nesta tarde e deve chegar à capital pernambucana à noite, pernoitando no aeroporto dos Guararapes”.

A volta da aeronave ao Brasil estava marcada para o sábado (16), pelo Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Mas, com a alteração no voo, ainda não há informações sobre a data e hora do retorno da aeronave.

“A data de retorno do avião ao Brasil, com a carga de vacinas estimada em 15 toneladas, ainda está sendo avaliada de acordo com o andamento dos trâmites da operação de logística feita pelo Governo Federal em parceria com a Azul”, diz a nota do ministério da Saúde. 

Ao chegar ao país, a vacina ainda precisa aguardar o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que as doses comecem a ser aplicadas. A agência se reúne no domingo (17) para analisar o pedido de uso emergencial apresentado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira da AstraZeneca e da Universidade de Oxford no Brasil.

A segurança no transporte das doses pelo Brasil será realizada pelas Forças Armadas, em ação conjunta com o Ministério da Defesa.

 

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