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Prefeito de Igarapé Grande é indiciado por homicídio após PM ser morto pelas costas em vaquejada

O prefeito de Igarapé Grande (MA), João Vitor Xavier (PDT), foi indiciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma após a conclusão do inquérito policial que apura o assassinato do policial militar Geidson Thiago da Silva, de 39 anos, ocorrido em 6 de julho, durante uma vaquejada em Trizidela do Vale. Segundo a polícia, o prefeito teria efetuado todos os disparos pelas costas da vítima, contrariando a versão de legítima defesa apresentada por ele.

Após o crime, João Vitor se entregou à Polícia Civil em São Luís no dia 15 de julho e permanece em prisão preventiva em cela individual desde então. A medida foi determinada para garantir a ordem pública e viabilizar a busca pela arma calibre .38 utilizada no crime, que até o momento não foi localizada.

Testemunhas relataram que a discussão começou quando o policial, que estava de folga, pediu ao prefeito para reduzir a intensidade dos faróis do carro, pois estavam incomodando os demais participantes. Segundo a defesa do prefeito, foi neste ponto que ocorreu confronto e ele teria agido em legítima defesa, afirmando ainda que o policial sacou uma arma. Contudo, a perícia apontou que Geidson foi atingido pelo menos cinco vezes pelas costas, o que reforça a tese de homicídio premeditado.

O inquérito, conduzido pela 14ª Delegacia Regional de Pedreiras e remetido ao Ministério Público em 23 de julho, aponta não apenas o homicídio, mas também a posse ilegal de arma de fogo. A defesa lamentou que o indiciamento tenha ocorrido sem análise completa do conjunto probatório, alegando que o laudo descartou os disparos pelas costas, principal motivador da acusação.

Mesmo afastado de suas funções — após solicitar licença médica por 125 dias motivada por abalo emocional —, João Vitor continua recebendo o salário integral de prefeito, conforme previsto. A vice‑prefeita Maria Etelvina assumiu o cargo interinamente. O caso agora será analisado pelo Ministério Público, que poderá apresentar denúncia formal e encaminhar João Vitor para julgamento em instâncias superiores devido ao foro privilegiado.

Delegado grava vídeo e justifica por que prefeito que matou PM foi solto: “Não havia flagrante”

O delegado Cesar Ferro, titular da 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra, usou as redes sociais para explicar por que o prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), não ficou preso após confessar ter matado o policial militar Geidson Thiago durante uma vaquejada em Trizidela do Vale.

Segundo o delegado, o prefeito se apresentou fora do flagrante, acompanhado de advogados, e por isso não havia base legal para prisão imediata, conforme jurisprudência do STF. O depoimento foi tomado em Presidente Dutra, por questões de segurança, já que a Polícia Civil de Pedreiras — responsável pelo caso — avaliou que a proximidade física com o quartel da PM poderia causar tensão.

César Ferro reforçou que todas as decisões sobre prisão ou medidas cautelares cabem à delegacia de Pedreiras, e que sua unidade não tem atribuição legal para representar por prisão preventiva no caso. O vídeo repercutiu nas redes e reacendeu o debate sobre privilégios políticos e justiça no Maranhão.

Prefeito de Igarapé Grande se entrega após matar policial durante vaquejada

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, se entregou à polícia na tarde desta segunda-feira (7). Ele se apresentou espontaneamente na Delegacia Regional de Presidente Dutra, após ser apontado como autor da morte do policial militar Geidson Thiago dos Santos, ocorrida durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, na noite de domingo (6).

Apesar da apresentação em Presidente Dutra, a investigação está sob responsabilidade da 14ª Delegacia Regional de Pedreiras. A expectativa é que o prefeito preste depoimento ainda nas próximas horas. O caso ganhou grande repercussão e gerou intensa mobilização no estado.

Imagens divulgadas mostram que houve uma discussão acalorada entre o gestor e o policial antes do disparo. Populares tentaram intervir, mas não conseguiram evitar o desfecho trágico. A versão inicial de execução a sangue frio está sendo reavaliada.

A defesa de João Vitor deve sustentar a tese de legítima defesa. Segundo os advogados, o prefeito — que não consome álcool — teria sido provocado por um policial supostamente embriagado e de folga irregular.

Já o 19º BPM afirma que o conflito começou por um motivo banal: o farol alto do carro do prefeito. A corporação ainda disse que o policial não chegou a sacar a arma. A apresentação do gestor permitirá que ele apresente formalmente sua versão dos fatos.

Projeto tornar vaquejada prática desportiva e cultural

A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão plenária desta terça-feira (25),  em segundo turno, o Projeto de Lei 213/2022, de autoria do deputado Vinicius Louro (PL), que prevê a regulamentação da vaquejada como prática desportiva e cultural no Maranhão, instituindo medida de proteção e combate a maus tratos a animais durante o evento.

O PL objetiva estabelecer normas de realização dos eventos, bem-estar animal e definir procedimentos, estabelecendo diretrizes garantidoras do bom andamento do esporte por meio do controle e prevenção sanitário-ambientais, higiênico-sanitárias e da segurança em geral.

A matéria diz, ainda, que os promotores dos eventos, suas equipes de apoio, juízes e organização, assim como os competidores, têm a obrigação de preservar os animais envolvidos no esporte e qualquer maltrato proposital a eles acarretará a responsabilização civil e criminal, bem como a imediata desclassificação.

De acordo com o projeto, a competição deverá ser realizada em espaço físico apropriado com dimensões e formato que propiciem segurança aos vaqueiros, animais e ao público.

Além disso, fica determinado à equipe veterinária que faça a verificação das condições de saúde de cada animal, antes e imediatamente após cada participação no evento.

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