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Brandão rompe o silêncio e reage à crise política no Maranhão após vazamento de áudios

 

Governador Carlos Brandão se manifesta sobre crise política e acusa antigos aliados de tentarem manter controle do governo após eleição de 2022.

Governador Carlos Brandão se manifesta sobre crise política e acusa antigos aliados de tentarem manter controle do governo após eleição de 2022.

Governador quebra o silêncio após crise política

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), se pronunciou nesta quarta-feira (22) sobre a crise política que tomou conta do estado após a divulgação de áudios atribuídos a aliados do ex-governador e atual ministro do STF, Flávio Dino.

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Os áudios, revelados pelo deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB), mostram supostas conversas internas entre lideranças do grupo dinista sobre acordos políticos e articulações com o Palácio dos Leões. O conteúdo gerou forte repercussão e desencadeou uma onda de rupturas e exonerações no governo.

Rompimentos e reações em cadeia

Na Câmara Federal, o deputado Rubens Jr. (PT) anunciou emocionado a entrega do cargo do pai, Rubens Pereira, então secretário de Articulação Política do governo Brandão.

Logo depois, o deputado Márcio Jerry (PCdoB) declarou incompatibilidade do PCdoB com a atual gestão e o secretário Robson Paz pediu desligamento da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid).

A crise se aprofundou quando a Executiva Estadual do PSB, partido do governador, recomendou que todos os filiados deixem cargos no governo estadual.

Brandão acusa “chantagens e barganhas”

Em publicação nas redes sociais, Brandão criticou antigos aliados e afirmou que parte do grupo de Dino tentou manter o controle do governo mesmo após a eleição de 2022.

“Em política, tem que se ter coerência. Sou parceiro do presidente Lula sob qualquer circunstância, mas aqui no Maranhão plantou-se uma divisão. O governo que se encerrou em 2022 quis permanecer no comando da gestão para a qual fui eleito. Fui parceiro, mas impus limites.”

O governador classificou a reação do grupo ligado a Dino como “insana e agressiva”, citando “chantagens e barganhas nada republicanas”.

“Tudo que agora veio a público já era sabido, porque eles próprios falavam abertamente. O deputado Rubens Júnior me trouxe um recado, uma oferta: eu apoiaria uma candidatura de interesse do deputado Márcio Jerry em Colinas e as vagas retidas do TCE seriam liberadas. O próprio Rubens Júnior confirmou isso na Câmara Federal”, declarou Brandão.

Negativa sobre gravações e defesa política

Carlos Brandão negou que seu governo tenha feito gravações. Segundo ele, os próprios envolvidos se gravaram e agora “temem os efeitos da exposição vexatória a que se submeteram”.

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O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota de apoio a Rubens Jr., ressaltando que suas decisões seguem “a defesa da democracia e da soberania”.

Já o presidente estadual do MDB, Marcus Brandão, irmão do governador, reforçou a defesa da atual gestão e criticou o grupo político ligado a Flávio Dino.

Rubens Jr anuncia exoneração do pai e rompe com governo após críticas e denúncias de gravações ilegais

 

Deputado Rubens Jr. anuncia a exoneração de seu pai e rompe com o governo Brandão, após alegações de gravações ilegais e articulações políticas.

Deputado Rubens Jr. anuncia a exoneração de seu pai e rompe com o governo Brandão, após alegações de gravações ilegais e articulações políticas.

Exoneração e rompimento com o governo

O deputado federal Rubens Pereira Jr. (PT-MA) anunciou nesta terça-feira (21), durante discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, que pediu a exoneração de seu pai, Rubens Pereira, do cargo de secretário de Articulação Política do governo do Maranhão, comandado por Carlos Brandão (PSB). O parlamentar chamou a atenção para a gravidade do momento e se emocionou ao falar sobre o assunto.

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“Meu pai é secretário de Articulação Política do governador. Diante disso, quero informar de forma irrevogável e irretratável o pedido de exoneração do secretário Rubens Pereira. Não me resta outro caminho que não seja a entrega do cargo”, disse Rubens Jr., visivelmente emocionado, enquanto fazia críticas ao governo e anunciava o rompimento político com a administração estadual.

Acusações e denúncias de gravações ilegais

Durante seu discurso, Rubens Jr. também comentou as denúncias feitas pelo deputado Yglésio Moyses (PSB), que apresentou áudios atribuídos a Rubens Jr. e Márcio Jerry (PCdoB), além de uma conversa envolvendo o ministro do STF Flávio Dino. Os áudios sugerem uma suposta articulação política e jurídica com aliados do ex-governador, visando interferir em decisões do governo estadual e em órgãos de controle.

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Rubens Jr. explicou que havia sido enviado pelo governador Carlos Brandão para “construir a paz” dentro do grupo político e dialogar com Flávio Dino, mas afirmou ter sido gravado ilegalmente enquanto desempenhava sua missão. “Eu fui emissário de paz. Ao chegar ao ministro Flávio Dino e ao desembargador Ney Bello eu disse: ‘estou vindo aqui numa missão de paz e venho em nome do governador Brandão’”, disse Rubens Jr.

Áudios e supostas articulações políticas

O deputado Yglésio Moyses reproduziu trechos de áudios que indicariam acordos políticos relacionados às eleições municipais de 2024, além de negociações envolvendo o TCE (Tribunal de Contas do Estado) e a “paz” entre os grupos políticos. Em um dos áudios, o ex-secretário Diego Galdino menciona uma conversa com Flávio Dino sobre um acordo em Colinas, cidade natal de Carlos Brandão, e a intenção de “deixar para lá” outras questões políticas.

Mensagens reveladas e pressão sobre o governo

Yglésio Moyses também exibiu prints de mensagens atribuídas a um desembargador federal, que, segundo ele, faziam orientações para que o governador Brandão adotasse gestos políticos para “conter danos” e evitar o avanço de investigações, incluindo a retirada de parentes do governo.

Em uma das mensagens lidas por Moyses, o texto sugeria que Brandão deveria “baixar a bola e segurar a arrogância dos irmãos” e tomar decisões políticas estratégicas para “segurar sua posição política”.

Denúncias e envolvimento de servidores públicos

O deputado também trouxe à tona informações sobre servidores da Sinfra, envolvidos em um esquema de fraude no sistema interno, que supostamente tinham o objetivo de incriminar Marcus Brandão, irmão do governador. As denúncias envolveram campanhas eleitorais do PCdoB, com servidores sendo apresentados como participantes de atos eleitorais durante a disputa.

Consequências políticas

A repercussão dessas denúncias e a emoção demonstrada por Rubens Jr. durante seu discurso revelam um profundo racha no seio da base aliada ao governo estadual. O rompimento pode fortalecer outras correntes políticas no Maranhão e complicar ainda mais as relações internas dentro do governo Carlos Brandão.

Deputado Yglésio ataca prefeita Paula Azevedo e conselho repudia fala do parlamentar

O deputado estadual Yglésio Moyses (PSB) usou a tribuna durante sessão plenária desta quinta-feira (13) na Assembleia Legislativa, para atacar a prefeita Paula Azevedo (PCdoB). O parlamentar fez um trocadilho desrespeitoso com o nome do bairro em que a prefeita mora e que era usado como referência para identificá-la. O tom e as palavras usadas por Yglésio depreciam todas as mulheres que estão na política e incita a violência e desrespeito à gestora. O Conselho Municipal dos Direitos Humanos de Paço do Lumiar se manifestou por meio de uma nota de repúdio, que o Blog É Notícia MA reproduz abaixo;

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Paço do Lumiar (CMDM-PL), vem manifestar publicamente, em nome de todas as mulheres que integram a entidade, o apoio e a solidariedade à prefeita de Paço do Lumiar, a Sra. Paula Azevedo, vítima de misoginia por parte do deputado estadual Yglésio Moyses, durante discurso desse parlamentar, em tom ofensivo e pejorativo, na Tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA).

A prefeita foi cruelmente atacada pelo deputado que se referiu de forma pejorativa ao nome de Paula Azevedo, fazendo trocadilho desrespeitoso. Cabe lembrar ao Sr. Parlamentar que o rito do cargo exige decoro, postura ética e respeitosa, mesmo quando um deputado se refere a quem tem por adversário político, ainda mais, quando a pessoa atacada é uma mulher. O uso odioso de palavras misóginas é antidemocrático e totalmente desnecessário.

Lamentamos que, com o intuito de atacar apenas pelo atacar, o deputado estadual Yglésio Moyses, faça uso de uma atitude totalmente machista e misógina, faça um discurso permeado por violência política e violência de gênero contra a Prefeita Paula Azevedo pelo fato de ser mulher e gestora de uma cidade, que a exemplo de outras cidades do Estado, tem problemas estruturais.

Entendemos que cobranças à gestão são válidas e aceitas, o que não podemos aceitar é esse tipo de cobrança que invalida o papel da mulher em cargo de liderança política. Não é mais possível calar diante de situações como a que a Prefeita Paula Azevedo foi submetida, é preciso repudiar e agir.

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