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Categoria: codó

Polícia Federal descobre esquema criminoso no INSS, em Codó; Dois servidores realizavam as fraudes

Na manhã desta quarta-feira, a Delegacia de Polícia Federal em Caxias, com a colaboração da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência, deflagrou a Operação Êxodo com o objetivo de desarticular organização criminosa dirigida à prática de crimes contra o INSS.

Iniciada no ano de 2020, a investigação levou à identificação de um esquema criminoso integrado por dois servidores do INSS, um advogado especializado em causas previdenciárias e um intermediário/agenciador. Mediante a confecção de documentos falsos, esses dados eram inseridos nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios das espécies aposentadoria por idade e pensão por morte, para pessoas que não detinham a qualidade de segurado especial (trabalhador rural).

Aproximadamente 42 (quarenta e dois) policiais federais cumpriram 13 (treze) mandados judiciais, sendo 04 (quatro) de prisão preventiva e 09 (nove) de busca e apreensão nos municípios de Codó e Marabá-PA. Dentre os Mandados Judiciais consta, ainda, a previsão de arresto de bens e de veículos em nome dos investigados.

Com relação aos dois servidores da autarquia previdenciária, além dos mandados de prisão preventiva, também foi determinada a suspensão do exercício das funções públicas.
O prejuízo inicialmente identificado com a concessão dos benefícios, aproxima-se de R$ 2,4 milhões. A economia proporcionada com a futura suspensão dos benefícios, considerando-se a expectativa de sobrevida projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), gira em torno de R$ 18 milhões.

O nome da Operação (Êxodo) é uma alusão ao deslocamento de um grupo de pessoas de sua terra natal para uma outra localidade. No decorrer da investigação verificou-se que muitos requerentes, embora residentes no Estado do Pará, requereram seus benefícios no Estado do Maranhão, diante das facilidades proporcionadas pelos indiciados para o deferimento de benefícios fraudulentos.

Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário (art. 171, § 3º), inserção de dados falsos em sistema público (art. 313-A), todos do Código Penal, e organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/2013).

Trabalhador rural é morto a tiros no município de Codó

Um trabalhador rural, identificado como José Francisco de Sousa Araújo, foi morto a tiros nesse domingo (11), no povoado Volta da Palmeira, no município de Codó.

Os suspeitos do crime são dois homens ainda não identificados.

Segundo nota da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Maranhão (Fetaema), José Francisco era conhecedor dos conflitos agrários na comunidade Vergel, localizada em Codó, e já tinha perdido quatro familiares por causa desses conflitos.

Este foi o quarto assassinato de trabalhadores rurais ou agricultores no Maranhão em apenas um mês.

Confira a nota da FETAEMA

É com revolta que a FETAEMA denuncia mais um assassinato de trabalhador rural no Maranhão. Residente do município de Codó, JOSÉ FRANCISCO DE SOUSA ARAÚJO teve sua vida ceifada neste domingo (11/07), no Povoado Volta da Palmeira. Ele foi morto a tiros por dois homens.

José Francisco nasceu e se criou no Povoado Vergel e em 2019, em razão de uma tentativa de homicídio por ele sofrida, mudou-se com sua família para a comunidade Volta da Palmeira. Vanu, como era popularmente conhecido, era grande conhecedor dos conflitos agrários na comunidade Vergel, que já vitimou fatalmente 4 de seus parentes.

A Federação acompanha o conflito da comunidade Vergel desde o ano de 2012. Demandamos muitos ofícios e reuniões com as autoridades competentes sobre e as violências contra trabalhadores rurais daquela localidade que, infelizmente, não cessaram.

Acompanhamos assustados a escalada da violência contra trabalhadores rurais, agricultores e agricultoras familiares no Maranhão. Já é o quarto assassinato no estado em apenas um mês.

Quantas vidas a mais precisaremos perder para que sejam tomadas medidas que garantam a segurança dos homens e mulheres residentes da zona rural do Maranhão? Quantas famílias perderão seus entes queridos devido a invasão de terras das comunidades?

Permanecemos ao lado dos homens e mulheres do campo. Cobramos com urgência que as autoridades competentes façam as leis serem cumpridas.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

Deputados aprovam projetos de decreto que reconhecem calamidade pública em Codó, Raposa e Alto Alegre do Pindaré

Plenário aprova projetos de decreto que reconhecem calamidade pública em Codó, Raposa e Alto Alegre do Pindaré

O Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão desta terça-feira (15), em votação final, mais três Projetos de Decreto Legislativo (PDL) baixados pelos municípios de Codó, Raposa e Alto Alegre do Pindaré, por conta da pandemia de Covid-19. Agora, as matérias irão à sanção governamental. 

Os três projetos, que tratam dos decretos baixados pelos prefeitos e que dizem respeito ao estado de calamidade pública nesses municípios, foram relatados pelo deputado Wendell Lages (PMN) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). São eles: 051 (Raposa), 052 (Codó) e 053 (Alto Alegre).

Justificativas

Em suas justificativas, os prefeitos garantem que os decretos visam facilitar a contratação de serviços e a aquisição de produtos e medicamentos importantes para que as prefeituras possam enfrentar a pandemia.

Vários municípios já decretaram estado de emergência e tiveram as medidas sacrameantadas, entre eles, Paço do Lumiar, Fortuna, Governador Archer, Bacuri, Paulino Neves, Caxias, Governador Nunes Freire, Riachão, Nina Rodrigues, Magalhães de Almeida, Bela Vista, Luís Domingues, Porto Rico, Amapá, Graça Aranha, Formosa da Serra Negra, Tuntum, Vitorino Freire,  Barreirinhas, Vitória do Mearim e Barra do Corda.

Blog Noticiar – por Olavo Sampaio

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