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De herói a acusado: ex-goleiro Helton, ídolo do Porto e campeão pelo Vasco, é detido com arma em casa após denúncia de violência

De ídolo a investigado: Helton Arruda, ex-goleiro da Seleção, é detido com arma ilegal em casa após denúncia de violência.

De ídolo a investigado: Helton Arruda, ex-goleiro da Seleção, é detido com arma ilegal em casa após denúncia de violência.

O nome de Helton Arruda, ex-goleiro do Vasco, da Seleção Brasileira e ídolo do Porto, voltou aos holofotes de forma nada gloriosa. A polícia portuguesa deteve o ex-atleta nesta quarta-feira (3) por posse ilegal de arma de fogo e munições, após uma denúncia de violência doméstica que já tramitava no Ministério Público desde julho. A cena que poderia ser apenas mais uma operação de rotina ganhou peso porque envolve um dos goleiros mais vitoriosos da história recente do futebol brasileiro e europeu.

A busca foi realizada em sua casa, em Vila Nova de Gaia, região metropolitana do Porto, onde os agentes encontraram a arma e munições. A denúncia partiu de uma mulher com quem Helton manteve, segundo ela, um relacionamento extraconjugal por mais de dez anos. O relato é grave: ela acusa o ex-goleiro de agressões físicas e ameaça direta, narrando que em certo momento ele chegou a encostar um objeto que parecia ser uma arma em sua cabeça, recuando apenas quando um conhecido se aproximou da cena.

Em depoimento, Helton tentou justificar a posse da arma, afirmando que o objeto pertencia a um amigo já falecido, o músico Mário Rui Maia, que frequentava sua residência para gravações. A explicação não convenceu: a polícia constatou que o armamento estava registrado em nome de outra pessoa e que havia sido furtado em uma cidade distante cerca de 70 quilômetros do local.

O ex-goleiro acabou liberado após assumir compromisso de comparecer periodicamente em juízo. Mas o estrago na sua imagem é inevitável. Helton, que já foi visto como sinônimo de liderança e disciplina dentro de campo, agora tem seu nome envolvido em acusações de violência doméstica, ameaça e posse de arma ilegal. A sombra que recai sobre sua carreira é pesada, sobretudo em um momento em que o futebol mundial cobra cada vez mais responsabilidade e postura ética de seus ídolos.

No Brasil, a lembrança ainda é de glórias: o título da Libertadores de 1998 com o Vasco, o Brasileirão e a Copa Mercosul em 2000. Em Portugal, sua idolatria é ainda maior. Foram mais de uma década defendendo o Porto, sete campeonatos nacionais e a Liga Europa em 2011. Um goleiro que parecia intocável, respeitado dentro e fora de campo.

Agora, o contraste é cruel: de herói a investigado, Helton passa a ser manchete não por defesas milagrosas, mas por uma arma encontrada em seu quarto e uma acusação de violência que o coloca sob suspeita. O que antes era símbolo de disciplina e segurança, hoje se converte em polêmica, descrédito e investigação judicial.

Essa reviravolta levanta uma questão incômoda: até que ponto a idolatria do futebol deve blindar seus protagonistas? Helton foi, sem dúvida, um dos grandes goleiros brasileiros, mas os fatos recentes mostram que dentro de casa a história pode ser bem diferente. E para a torcida, que aprendeu a admirar o goleiro campeão, resta agora a difícil tarefa de encarar que os ídolos também caem — às vezes de forma irreversível.

OPINIÃO: A noite de Ancelotti no Maracanã e o Brasil que precisa aprender a ser protagonista fora do discurso

Ganhar do Chile no Maracanã foi fácil. Mas será que Ancelotti vai fazer o Brasil voltar a meter medo em França e Argentina?

Ganhar do Chile no Maracanã foi fácil. Mas será que Ancelotti vai fazer o Brasil voltar a meter medo em França e Argentina?

Carlo Ancelotti sabe o peso dos palcos. O italiano, que coleciona noites históricas na Champions League e em estádios lendários da Europa, não queria passar pela Seleção Brasileira sem sentir a energia do Maracanã. Foi mais que capricho: foi um gesto de reverência. Ancelotti entendeu o que muitos brasileiros esquecem — que o Maraca é mais do que cimento e cadeiras vermelhas, é símbolo, é mística, é cobrança.

A vitória sobre o Chile por 3 a 0, em jogo sem valor oficial, foi tratada como laboratório. Mas, convenhamos, laboratório nenhum vale se a Seleção não entregar futebol capaz de incendiar corações. E aqui está a polêmica: será que o Brasil, embalado por uma noite agradável, não está se iludindo demais com a fragilidade de um rival em decadência?

João Pedro e Estêvão comemoram gol do Brasil contra o Chile — Foto: André Durão

João Pedro e Estêvão comemoram gol do Brasil contra o Chile — Foto: André Durão

Sim, a equipe pressionou, dominou e finalizou. Mas também demorou para transformar o volume em gols. O belo lance acrobático de Estêvão abriu o placar apenas aos 37 minutos, depois de muita insistência. Contra seleções de peso, esse desperdício pode custar caro. E aí entra a principal questão: o Brasil precisa aprender a transformar supremacia em eficiência.

O segundo tempo trouxe alívio. Luiz Henrique entrou, acelerou o jogo e criou as jogadas que resultaram nos gols de Paquetá e Bruno Guimarães. O placar, finalmente, refletiu a superioridade. Mas aqui cabe um alerta: não adianta golear o Chile e acreditar que o mesmo futebol será suficiente contra França, Argentina ou Inglaterra.

A Seleção, sob Ancelotti, começa a mostrar organização, intensidade e identidade — algo que faltava nos últimos anos. Mas ainda há o risco do encantamento passageiro. Futebol brasileiro precisa se reconciliar com a obsessão pelo resultado e com a frieza cirúrgica, aquela que diferencia campeões de bons times.

E há um detalhe político que não pode ser ignorado: Ancelotti quis o Maracanã porque sabe da importância de se aproximar da torcida brasileira. Mas será que esse carinho se sustenta quando o adversário for maior? Ou será que vamos voltar a ver o estádio virar caldeirão de vaias e desconfiança?

A próxima parada será na altitude de El Alto, contra a Bolívia. Experiência completamente diferente, adversário tecnicamente inferior, mas campo hostil. Uma espécie de teste psicológico para a Seleção e para o próprio Ancelotti. Se no Maraca havia mística, na Bolívia haverá sufoco.

O torcedor precisa entender que Ancelotti não veio para romantizar o futebol brasileiro, veio para ganhar. Mas, se quiser deixar marca além de levantar taça, terá que resgatar a ousadia e a confiança de um Brasil que há muito tempo não encanta nem assusta.

O recado da noite no Maracanã é claro: existe caminho, existe talento, existe ambiente. Mas ainda não existe certeza. A seleção venceu, jogou bem, mas precisa mostrar muito mais para convencer que pode voltar ao topo do mundo. O Maraca foi só o ensaio. O verdadeiro julgamento será no próximo ano, nos Estados Unidos.

Estreia da GE TV mostra que Globo vai ter de suar para sair da sombra da CazéTV

 

Elenco principal da GE TV: jornalismo esportivo com cara de programa de humor, mas ainda longe do impacto da CazéTV.

Elenco principal da GE TV: jornalismo esportivo com cara de programa de humor, mas ainda longe do impacto da CazéTV.

Elenco principal da GE TV: jornalismo esportivo com cara de programa de humor, mas ainda longe do impacto da CazéTV.A estreia da GE TV, nova aposta esportiva da Globo no YouTube, deixou claro: para competir com a CazéTV, fenômeno digital comandado por Casimiro Miguel, a emissora terá de suar muito. A primeira transmissão, Brasil x Chile no Maracanã, reuniu 1,4 milhão de pessoas simultaneamente. Parece expressivo, mas é apenas 20% do total de seguidores do canal — e, convenhamos, distante do recorde da CazéTV, que bateu 2,2 milhões de dispositivos conectados em Corinthians x Cruzeiro, em julho.

O número até pode ser justificado pela falta de apelo do amistoso da Seleção, já classificada para a Copa de 2026. Mas o fato é que, mesmo com overdose de divulgação em todos os veículos da Globo, a estreia ficou aquém das expectativas. A Globo levou peso, mas faltou alma.

O estilo da transmissão confirmou o que já era previsto: tom leve, piadas, comentários descontraídos. O “DNA Cazé” foi copiado. Mas aí mora o problema: quem imita dificilmente conquista. O público jovem que fez da CazéTV um fenômeno não se conecta só pelo formato, mas pela autenticidade do streamer carioca, que cresceu junto com essa audiência nas redes.

É inevitável lembrar de Tiago Leifert, que foi duramente criticado quando levou humor para o “Globo Esporte”. Na época, parecia deslocado. Hoje, virou padrão de mercado. A diferença é que Casimiro não precisou de TV aberta para legitimar seu estilo — ele nasceu na internet, onde o público decide em tempo real se fica ou sai.

A GE TV tem estrutura, talentos e dinheiro. As cotas de patrocínio já estrearam vendidas, com valores entre R$ 15 milhões e R$ 40 milhões, segundo o Meio & Mensagem. Mas falta encontrar uma personalidade própria, sem parecer um canal genérico na tentativa de ser “a versão Globo da CazéTV”.

Outro ponto que pesa contra a Globo é o atraso. O canal da família Marinho demorou demais para perceber o poder do YouTube no esporte. Enquanto Casimiro já soma uma comunidade gigante, engajada e fiel, a GE TV estreia com 15 milhões de seguidores a menos e a difícil missão de recuperar o tempo perdido.

É cedo para decretar fracasso, mas a estreia deixa um recado claro: a Globo não pode se apoiar apenas no peso de sua marca. Precisa entregar mais que audiência comprada e divulgação em massa. Se não construir autenticidade, vai viver à sombra de um streamer que transformou transmissão esportiva em evento cultural.

Dia do Irmão: afeto, rivalidades, famosos e polêmicas que movimentam a data

Dia do Irmão: laços de amizade, confiança e alegria que marcam para toda a vida.

O Dia do Irmão, celebrado em 5 de setembro, tem sua origem associada à memória de Madre Teresa de Calcutá, falecida em 1997, e se tornou um momento de homenagem à fraternidade. Mas, para além das mensagens carinhosas que inundam as redes sociais, a data também traz à tona reflexões profundas — e até polêmicas — sobre a complexidade dos laços entre irmãos.

Crescer com irmãos é aprender, desde cedo, a dividir espaço, brinquedos, atenção e até afeto. Essa convivência ajuda a desenvolver empatia, cooperação e habilidades de negociação, mas também é terreno fértil para disputas, comparações e, muitas vezes, rivalidades que atravessam a vida adulta. Para especialistas, a competição pode ser saudável quando estimula autonomia e resiliência, mas merece atenção quando se transforma em agressividade ou constrangimento.

Noel e Liam Gallagher, do Oasis — Foto: Reprodução / Instagram

Noel e Liam Gallagher, do Oasis — Foto: Reprodução / Instagram

Enquanto muitos celebram os irmãos como melhores amigos, não faltam exemplos de conflitos famosos que mostram o outro lado da moeda. No mundo da música, os irmãos Gallagher, do Oasis, transformaram brigas em manchetes globais. Em Hollywood, a relação de Meghan Markle com a meia-irmã Samantha já rendeu entrevistas polêmicas e troca de acusações públicas. Até os Beckham já protagonizaram rumores de desentendimentos entre irmãos, mostrando que a linha entre amor e rivalidade é tênue até entre celebridades.

Sterling e Shannon Sharpe

Mas a data também é recheada de exemplos inspiradores. No esporte, os irmãos Shannon e Sterling Sharpe emocionaram o mundo ao entrarem juntos para o Hall da Fama da NFL, reforçando como o apoio fraterno pode ser uma força transformadora. No universo pop, os fãs do K-pop celebram parcerias como Chanhyuk e Suhyun, do AKMU, que encantam multidões com talento e cumplicidade no palco. No cinema e na TV, não é raro ver irmãos dividindo os holofotes, como Zac Efron e seu irmão Dylan, que chamam a atenção pela semelhança e pelo carisma compartilhado.

A efeméride, no entanto, não deixa de gerar discussões. Há quem questione se os pais conseguem tratar os filhos de forma justa, já que as comparações entre irmãos ainda são comuns dentro de casa. Pedagogos defendem que o segredo não é tratar todos exatamente da mesma forma, mas oferecer atenção e apoio de acordo com as necessidades de cada um, evitando favoritismos explícitos que podem marcar a infância para sempre.

E, claro, o Dia do Irmão também abre espaço para falar de quem não tem irmãos. Ser filho único pode trazer vantagens, como maior atenção e recursos por parte dos pais, mas também apresenta desafios, como a ausência de experiências cotidianas de negociação dentro de casa. A recomendação dos especialistas é ampliar a rede de convivência com primos, amigos e atividades coletivas, garantindo que a criança aprenda a dividir, esperar e lidar com frustrações.

Nas redes sociais, o clima é de nostalgia e humor. Desafios de postar fotos antigas, recriar cenas da infância e até listas de “quem era o filho favorito” viralizam rapidamente. A mistura de afeto e provocação leve faz parte do apelo da data, que não se limita ao amor idealizado, mas também brinca com a realidade das disputas e da cumplicidade que marcam a vida de irmãos.

No fim das contas, ter um irmão é viver um laboratório emocional constante — feito de brigas, risadas, aprendizados e memórias. E, seja celebrando com posts emocionantes ou lembrando das rivalidades engraçadas, o Dia do Irmão serve como um convite para valorizar esse vínculo que, com todas as suas nuances, é um dos mais marcantes da vida.

The Weeknd anuncia shows no Brasil em 2026 com participação de Anitta — mas preços de ingressos VIP chocam fãs

The Weeknd volta ao Brasil em 2026 com Anitta e ingressos VIP que chegam a mais de R$ 14 mil.

The Weeknd volta ao Brasil em 2026 com Anitta e ingressos VIP que chegam a mais de R$ 14 mil.

O astro canadense The Weeknd volta ao Brasil em 2026 com a sua aguardada “After Hours Til Dawn Stadium Tour”, e o anúncio já está causando burburinho nas redes. A produtora Live Nation confirmou três apresentações em território nacional, incluindo parceria com Anitta, que novamente dividirá o palco com o artista, repetindo o sucesso de 2024.

As apresentações acontecem em 26 de abril no Rio de Janeiro (Estádio Nilton Santos) e nos dias 30 de abril e 1º de maio em São Paulo (Estádio MorumBIS). A expectativa é de estádios lotados, já que a última passagem de The Weeknd pelo país foi histórica.

Pré-venda e ingressos

A venda começa de forma escalonada: 8 de setembro para clientes Santander Select e Private, 9 de setembro para todos os clientes Santander, e 10 de setembro a venda geral no site da Ticketmaster Brasil, sempre a partir do meio-dia.

Os preços variam de acordo com setor e cidade. No Rio, vão de R$ 290 (meia) na cadeira superior a R$ 950 (inteira) na cadeira inferior. Em São Paulo, os valores partem de R$ 275 (meia arquibancada) até R$ 940 (inteira cadeira inferior).

O choque dos pacotes VIP

O que está chamando ainda mais atenção, porém, são os valores dos pacotes VIP, que chegam a ultrapassar R$ 14 mil em São Paulo. O pacote mais caro, o Diamond VIP Lounge, inclui ingresso de pista com entrada antecipada, lounge pré-show com comidas, bebidas, brindes exclusivos, credenciais comemorativas e até presentes especiais do cantor — mas sem direito a foto com o artista.

Nas redes sociais, fãs já se dividiram: muitos celebraram a chance de ver The Weeknd com Anitta novamente, mas outros ironizaram os preços, afirmando que “nem se Abel (nome verdadeiro do cantor) viesse servir drinks no camarote valeria tanto dinheiro”.

Música e impacto social

Além da experiência luxuosa, a turnê no Brasil mantém parceria com a Global Citizen e o Fundo Humanitário XO, do Programa Mundial de Alimentos da ONU. Uma parte do valor de cada ingresso será destinada a projetos sociais: R$ 5 por meia-entrada e R$ 10 por ingresso inteiro.

Essa combinação de espetáculo pop e responsabilidade social reforça a imagem de The Weeknd como um dos artistas mais engajados globalmente.

Anitta e o fator “Brasil”

A presença de Anitta é outro atrativo explosivo para o público brasileiro. Em 2024, a participação da cantora já havia sido um dos momentos mais comentados da turnê, e a expectativa é que 2026 repita ou até supere o hype.

Para os fãs, a parceria coloca o Brasil em evidência no circuito mundial da música pop, transformando os shows em um dos eventos mais aguardados do calendário cultural do país.

Faça isso todos os dias e reduza drasticamente o risco de Alzheimer, segundo a ciência

Caminhar, se alimentar bem e manter o cérebro ativo: hábitos simples que podem reduzir o risco de Alzheimer e proteger sua memória.

Caminhar, se alimentar bem e manter o cérebro ativo: hábitos simples que podem reduzir o risco de Alzheimer e proteger sua memória.

O Alzheimer é uma das doenças mais temidas do século XXI. Associada à perda de memória e de autonomia, ela atinge milhões de pessoas no mundo e ainda não tem cura. Mas a ciência vem mostrando que hábitos simples, incorporados na rotina, podem reduzir de forma significativa os riscos de desenvolver a doença.

Pesquisadores de diversas universidades apontam que atividades como exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada e estímulos cognitivos podem retardar ou até prevenir o avanço da demência. Um dos pontos mais fortes é a prática de caminhadas diárias de 30 a 40 minutos, que se mostrou altamente benéfica para o cérebro.

Caminhar: um remédio natural para o cérebro

Estudos publicados pela Alzheimer’s Association indicam que a prática constante de caminhadas melhora a circulação sanguínea cerebral, aumenta a oxigenação e favorece a criação de novas conexões neurais — processo conhecido como neurogênese. Isso significa que o cérebro se mantém ativo e “jovem” por mais tempo.

Além disso, o exercício físico ajuda a controlar doenças que são fatores de risco para o Alzheimer, como hipertensão, obesidade e diabetes tipo 2. Ou seja, ao cuidar do corpo, você também protege sua mente.

O poder da alimentação no combate ao Alzheimer

Outro aliado poderoso é a alimentação balanceada. Dietas inspiradas no estilo mediterrâneo, ricas em frutas, legumes, azeite de oliva, peixes e oleaginosas, estão diretamente relacionadas a uma melhor preservação cognitiva. Por outro lado, excesso de açúcar, ultraprocessados e gorduras saturadas acelera a degeneração cerebral.

Pequenas trocas no cardápio podem ser decisivas: substituir frituras por assados, incluir peixes ricos em ômega-3 duas vezes por semana e investir em alimentos antioxidantes como mirtilo, morango e uva.

Atividade mental: cérebro precisa de treino

O cérebro também precisa de estímulo constante. Ler, aprender um novo idioma, tocar instrumentos musicais ou até resolver palavras-cruzadas são atividades que funcionam como uma “musculação mental”.

Segundo a Universidade de Harvard, pessoas que mantêm o cérebro ativo durante toda a vida reduzem em até 30% o risco de desenvolver Alzheimer. Isso acontece porque essas atividades criam novas conexões neurais, que compensam as perdas naturais da idade.

Sono de qualidade é essencial

Outro hábito subestimado é o sono adequado. Dormir bem ajuda o cérebro a “limpar” toxinas acumuladas durante o dia, incluindo a proteína beta-amiloide, associada ao Alzheimer. A recomendação é dormir de 7 a 8 horas por noite, com rotina de horários regulares e sem estímulos de telas antes de deitar.

Conexões sociais também protegem

A vida social ativa é outro fator protetor. Conversar, conviver em grupos, cultivar amizades e interagir com a família reduzem o risco de isolamento e depressão, que são gatilhos para o declínio cognitivo. Em resumo: estar perto de quem se ama também protege o cérebro.

Prevenção é o melhor tratamento

Não existe fórmula mágica contra o Alzheimer, mas os estudos são claros: quem cuida do corpo, da mente e das relações sociais consegue reduzir drasticamente os riscos da doença. Caminhar, comer bem, estimular o cérebro e dormir com qualidade são atitudes simples que, somadas, formam a melhor defesa possível contra a demência.

O segredo, portanto, não está em remédios caros ou tratamentos milagrosos, mas sim em escolhas diárias que todos podem adotar. E quanto mais cedo esse cuidado começar, maiores as chances de envelhecer com memória preservada e vida plena.

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