Indígena é preso suspeito de assassinar madeireiro em confronto em Amarante do Maranhão. Caso gerou novas tensões entre madeireiros e indígenas.
Um indígena foi preso nesta sexta-feira (17) em Amarante do Maranhão, suspeito de envolvimento no assassinato do madeireiro Raimundo Soledade, ocorrido em julho deste ano na Aldeia Governador. O crime aconteceu durante um confronto entre os envolvidos, após uma tentativa de invasão por parte do madeireiro, o que resultou na morte de Soledade.
A região, que já enfrenta tensões constantes entre madeireiros e indígenas, tem sido palco de diversos episódios de violência e retaliações. A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informou que a prisão do suspeito foi realizada por cumprimento de ordem judicial.
Durante a abordagem, outro membro da comunidade indígena foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Ambos os detidos foram encaminhados para uma unidade prisional, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário enquanto as investigações continuam.
O caso levanta novamente as questões relacionadas aos conflitos de terra e à violência na região, que tem gerado grande preocupação entre as autoridades locais e as comunidades envolvidas.
Homem é executado a tiros em ataque armado no bairro Vieira, em São José de Ribamar. Polícia investiga motivação e autoria do crime. ⚠️
Um homem foi morto a tiros na manhã deste domingo (12), na Rua Bernardo M. Matos, localizada no bairro Vieira, em São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís.
A vítima foi identificada como Vinicius José Carneiro Santos, de 27 anos.
De acordo com informações do 13º Batalhão da Polícia Militar (PMMA), o crime teria sido cometido por membros de uma facção rival. Um dos suspeitos foi identificado apenas pelo apelido de “Chiquinho”, que fugiu do local em um carro branco, cujo número de ocupantes ainda não foi confirmado.
Segundo a PM, Vinicius seria integrante de uma organização criminosa e foi executado em um ataque armado.
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) foi acionada e deve investigar o caso para identificar e capturar os envolvidos.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e a motivação do crime segue sob apuração.
O portal solicitou informações atualizadas à Polícia Civil, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
Tragédia em Imperatriz: mulher é morta a golpes de foice pelo vizinho enquanto levava os filhos à escola 😔💔
Uma manhã marcada pela violência abalou a cidade de Imperatriz nesta quinta-feira (9). Por volta das 7h30, Mailane Rego da Silva, de 20 anos, foi assassinada a golpes de foice na porta de casa, no bairro Planalto, enquanto se preparava para levar os três filhos à escola.
O crime foi cometido pelo vizinho da vítima, identificado como Widegilson Martins de Sousa, de 56 anos, e foi presenciado pelas crianças.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o agressor ataca a jovem assim que ela sai de casa. Mesmo tentando correr e pedir ajuda a vizinhos, Mailane não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O bairro foi tomado pela comoção dos moradores e por viaturas da Polícia Militar, que iniciaram buscas imediatamente após o crime.
Com base em denúncias, os policiais conseguiram localizar o suspeito horas depois, no bairro Bacuri, onde foi preso. A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas relatos de vizinhos apontam que o homem “não era de fácil convívio”.
O caso chocou a comunidade local e levantou novas discussões sobre a violência contra a mulher e a falta de segurança nos bairros residenciais.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar do Maranhão para obter mais detalhes sobre o caso, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria.
O julgamento que deveria ter ocorrido nesta terça-feira (14), no 2º Tribunal do Júri de São Luís, foi adiado a pedido do advogado do policial militar Hamilton Caíres Linhares. Diante disso, tanto a defesa do vigilante particular Evilásio Lemos Ribeiro Júnior, quanto o Ministério Público, entenderam que seria melhor adiar o segundo também. Eles são acusados dos assassinatos de três jovens, no dia 03 de janeiro de 2019, no Coquilho, zona rural de São Luís.
Hamilton Caíres Linhares está preso no Comando da Polícia Militar do Maranhão, desde a época do crime. O vigilante Evilásio Lemos Ribeiro Júnior, que também estava custodiado na UPSL2- São Luís (Pedrinhas), passou a responder o processo em liberdade.
Eles serão julgados no dia 22 de fevereiro de 2022, no Tribunal do Júri pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil; meio cruel; à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, contra três vítimas (artigo 121, § 2º, inciso II, III e IV, c/c art. 29, c/c art. 69, todos do Código Penal).
A audiência de instrução do processo ocorreu no dia 14 de junho de 2019, quando foram ouvidas 21 testemunhas, entre familiares das vítimas, vigilantes e outros empregados da empresa, além de policias militares que prestavam serviço de segurança para a empresa Ostensiva. Os acusados, que já estavam presos, acompanharam a audiência e foram interrogados.
Segundo a denúncia do Ministério Público, na tarde do dia 03 de janeiro de 2019, na comunidade Mato Grosso, bairro Coquilho, Hamilton Caíres Linhares e Evilásio Lemos Ribeiro Júnior mataram G.C.S (14 anos), G.M (18 anos) e J.S.D (17 anos). Consta nos autos que no dia do crime as vítimas saíram para a localidade conhecida como “ Romão”, onde tem brejo, local para banho e pesca. Para ter acesso ao local era preciso passar por um matagal e trilhas, por onde os jovens seguiram em duas bicicletas.
A estrada que dava acesso a locais de banho, roças e manguezais, estava localizada dentro da construção do Residencial Mato Grosso, obra da Caixa Econômica Federal, do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”. Por volta das 14h, as vítimas foram avistadas por um dos seguranças da empresa Ostensiva, que avisou aos seus companheiros de serviço a possível entrada de invasores. Alguns vigilantes e o policial Hamilton Caíres Linhares, contratado extraoficialmente pelo dono da empresa para dar suporte aos vigilantes, foram em direção ao local em que os jovens foram avistados. Pelo caminho, os vigilantes foram se dispersando e, conforme o depoimento dos próprios denunciados, apenas os dois acusados do crime chegaram a entrada do matagal em que os corpos foram encontrados.
Ainda de acordo com o órgão ministerial, os dois acusados renderam os jovens que, de início, correram ao os avistarem, mas foram interceptados e paralisados pelos dois homens. Afirma a denúncia que todos as vítimas foram mortas com um único tiro fatal na cabeça, sendo que duas delas ainda estavam com uma das mãos na cabeça, deitadas, “em evidente sinal de rendição, pelo que o projétil atravessou a mão e entrou na cabeça, ficando lá alojado”. Denunciou o Ministério Público, ainda, que conforme laudo, pela posição em que os corpos foram encontrados, a primeira vítima estaria em pé ou de joelhos quando o disparo foi efetuado, e a segunda e terceira vítimas estariam deitadas com uma das mãos na cabeça quando foram alvejadas.