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Governo recebe sinal do PP para manter Fufuca no Ministério em troca de cargos no segundo escalão

André Fufuca deve continuar no comando do Ministério do Esporte após sinal positivo do PP para acordo com o governo.

André Fufuca deve continuar no comando do Ministério do Esporte após sinal positivo do PP para acordo com o governo.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quarta-feira (22) um sinal positivo do Progressistas (PP) para manter André Fufuca à frente do Ministério do Esporte. O acordo, segundo informações do Estadão/Broadcast, prevê a permanência do partido em cargos estratégicos do segundo escalão em troca da continuidade do ministro no comando da pasta.

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O entendimento foi costurado durante uma reunião entre a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o líder do PP na Câmara, Doutor Luizinho (RJ), e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), na Residência Oficial da Câmara, em Brasília. Fufuca também participou do encontro.

De acordo com interlocutores do Palácio do Planalto, a permanência do PP no governo inclui a preservação de indicações no Ministério do Esporte, além de estatais e outros ministérios onde o governo vinha promovendo substituições de aliados que votaram contra a Medida Provisória 1.303 — proposta que previa medidas de ajuste fiscal e aumento de arrecadação.

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Segundo as fontes, os cargos ocupados por parlamentares do PP que ajudaram a derrubar a MP poderão ser trocados, mas continuarão sob influência da sigla, caso o novo acordo se consolide.

Nos bastidores, o gesto é interpretado como uma tentativa de reaproximação entre o governo e o centrão, especialmente após semanas de tensão envolvendo o PP e o União Brasil. As duas legendas chegaram a pressionar pela saída de seus ministros, André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), como sinal de afastamento do governo Lula.

Fufuca, que teve suas funções partidárias suspensas na direção nacional e no diretório estadual do PP no Maranhão, resistiu à pressão e decidiu permanecer no cargo. Já Sabino se tornou alvo de um processo de expulsão no União Brasil.

A derrubada da MP 1.303 foi vista pelo Planalto como um ponto de inflexão. Desde então, o governo iniciou uma “limpa” nas indicações políticas feitas por deputados e senadores que votaram contra a medida. A ministra Gleisi Hoffmann vem articulando diretamente com lideranças partidárias antes de autorizar as substituições.

O acordo com o PP, caso se confirme, pode marcar uma nova fase de distensão entre o governo e o bloco do centrão, garantindo estabilidade política ao Planalto e reforçando o papel de Fufuca como um dos principais interlocutores de Lula no Congresso.

Moraes mantém prisão domiciliar de Bolsonaro e cita risco de fuga

Moraes mantém Bolsonaro em prisão domiciliar e alerta para risco de fuga após condenação no STF.

Moraes mantém Bolsonaro em prisão domiciliar e alerta para risco de fuga após condenação no STF.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (13) manter a prisão domiciliar e as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão rejeita o pedido da defesa, apresentado em setembro, que solicitava a revogação das restrições por considerar que elas não seriam mais necessárias.

Na decisão, Moraes afirmou que ainda há risco à ordem pública e à aplicação da lei penal, destacando o “fundado receio de fuga” de Bolsonaro após sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial fechado. A pena foi imposta no processo que apura a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023 e supostas interferências no sistema eleitoral.

A defesa do ex-presidente argumentou que, como Bolsonaro não foi incluído na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre tentativa de coação da Justiça, não haveria motivo para manter as cautelares. A PGR, entretanto, se manifestou contrariamente ao pedido e defendeu a continuidade das restrições.

Ao acompanhar o parecer do órgão, Moraes destacou que Bolsonaro descumpriu decisões judiciais anteriores, o que justificaria a manutenção da prisão. “O término do julgamento do mérito da Ação Penal 2668, com a condenação do réu Jair Messias Bolsonaro à pena privativa de liberdade de 27 anos e 3 meses, em regime inicial fechado, e o fundado receio de fuga […] autorizam a manutenção da prisão domiciliar e das cautelares para garantia efetiva da aplicação da lei penal”, escreveu o ministro.

Com a decisão, Bolsonaro seguirá em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica e proibido de se comunicar com outros investigados no caso.

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem investigação da PF sobre suspeita de gravações ilegais no Maranhão

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem que a PF investigue suspeita de gravações ilegais que teriam sido usadas politicamente no Maranhão

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem que a PF investigue suspeita de gravações ilegais que teriam sido usadas politicamente no Maranhão

Os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB-MA) e Rubens Pereira Júnior (PT-MA) protocolaram, na manhã desta segunda-feira (13), uma representação à Câmara dos Deputados pedindo investigação da Polícia Federal sobre supostas gravações ilegais que envolveriam ambos e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Diego Galdino.

O documento foi encaminhado ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitando que a Casa adote providências imediatas para garantir uma apuração independente e transparente.

Gravações e uso político

De acordo com os parlamentares, circulam em Brasília informações de que integrantes do Governo do Maranhão teriam gravações em áudio atribuídas aos dois deputados e ao secretário, supostamente produzidas em um inquérito da Polícia Civil do Estado.
Segundo a representação, esse material teria sido submetido a perícia técnica e encaminhado à imprensa sem consentimento dos envolvidos.

Jerry e Rubens classificam o caso como “gravíssimo”, afirmando que, se confirmado, pode representar “uso político da Polícia Civil para perseguir adversários ou constranger aliados”.

“Tratar-se-ia de uma repugnante violação das prerrogativas parlamentares, exigindo pronta e enérgica defesa e reação por parte da Câmara dos Deputados”, afirmam os parlamentares no documento.

Pedido de investigação federal

A representação reforça que o caso deve ser investigado pela Polícia Federal, já que envolve possíveis crimes contra parlamentares federais, o que amplia a gravidade da denúncia.

“Diante de tais revelações, pede-se a urgente tomada de providências, inclusive com encaminhamento para a Polícia Federal apurar possível prática de crimes tendo como vítimas parlamentares federais”, diz o texto.

Os deputados lembram ainda que, dias antes da repercussão das supostas gravações, Márcio Jerry havia apresentado uma notícia de fato ao Ministério Público do Maranhão, solicitando investigação sobre o uso político do aparato policial.

Próximos passos

O caso agora será analisado pela Presidência da Câmara, que poderá encaminhar o pedido às autoridades competentes, entre elas a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, para garantir uma apuração rigorosa e transparente.

O que diz o governo

Em resposta às declarações recentes, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) divulgou uma nota oficial negando qualquer investigação que envolva o deputado federal Márcio Jerry ou outros nomes mencionados por ele em publicações nas redes sociais. O órgão reforça que não houve escutas, perícias ou apurações nesse contexto e repudia o que classifica como uma denúncia “descabida”. A nota completa da SSP-MA pode ser lida na íntegra abaixo.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) esclarece que jamais houve investigação que envolva o deputado federal Márcio Jerry e todos os demais por ele relacionados em recente publicação em rede social.

A Polícia Civil informa que não houve investigação, não foram feitas escutas e nem perícias relacionadas aos senhores Márcio Jerry, Rubens Júnior e Diego Galdino, assim como de quem quer seja nesse contexto de utilização da força de segurança pública para fins políticos.

Deputado federal tem foro diferenciado, muito além da competência de atuação da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

A SSP repudia com veemência a denúncia descabida do deputado federal Marcio Jerry e se coloca à disposição de todos os níveis da Justiça para os esclarecimentos necessários.

Atualizada em 13/10/25, às 20h06

Irmã de Pedro Lucas deixa comando do Iphan no Maranhão após decisão do União Brasil de sair do governo Lula

Lena Brandão deixa o comando do Iphan no Maranhão após o União Brasil romper com o governo Lula 🎭🏛️

Lena Brandão deixa o comando do Iphan no Maranhão após o União Brasil romper com o governo Lula 🎭🏛️

A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Maranhão, Lena Brandão, anunciou nesta sexta-feira (10) sua saída do cargo.
A exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, mas a gestora confirmou a decisão em postagem nas redes sociais.

Lena é irmã do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) e do secretário estadual Paulo Casé Fernandes (Sedes). Sua saída ocorre pouco depois de o União Brasil anunciar o rompimento com o governo Lula (PT) e orientar seus filiados a entregar cargos federais.

Despedida e agradecimentos

Em tom de despedida, Lena destacou o período de “intenso aprendizado e desafios superados coletivamente” à frente do órgão federal.

“Encerrando este ciclo à frente da Superintendência do IPHAN no Maranhão, quero expressar minha profunda gratidão a cada pessoa que compartilhou comigo o compromisso de preservar e valorizar o nosso patrimônio cultural. Foram tempos de intenso aprendizado, desafios superados coletivamente e conquistas que só foram possíveis graças ao empenho e à dedicação de uma equipe que acredita na força da cultura como fundamento de identidade, memória e futuro. OBRIGADA, EQUIPE!”, escreveu.

União Brasil rompeu com o governo

Em setembro, a direção nacional do União Brasil formalizou o rompimento com o governo federal e determinou que todos os filiados entregassem os cargos ocupados em ministérios e órgãos federais.
A decisão ocorreu em meio a divergências internas e à pressão por maior independência política em relação ao Palácio do Planalto.

Lena Brandão foi nomeada para o comando do Iphan-MA ainda no início da atual gestão e deixa o cargo após um período marcado por projetos de restauração, valorização do patrimônio cultural e ações conjuntas com instituições locais.

Com a saída, o governo federal deverá nomear um novo superintendente para o Iphan no Maranhão nas próximas semanas.

Flávio Dino vence ação contra hospital por morte do filho e anuncia doação da indenização

Flávio Dino vence ação por morte do filho e anuncia que indenização será integralmente doada ❤️⚖️

Flávio Dino vence ação por morte do filho e anuncia que indenização será integralmente doada ❤️⚖️

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, anunciou nesta sexta-feira (10) ter vencido em definitivo a ação judicial movida por sua família contra o Hospital Santa Lúcia, em Brasília, pela morte de seu filho, Marcelo Dino, aos 13 anos, em 2012.

A ação, ajuizada por Dino e sua então esposa, Deane Fonseca, tramitou por mais de 13 anos e teve sentença final transitada em julgado, sem possibilidade de recurso.
A indenização fixada foi de R$ 600 mil para cada um dos pais, valor que o ministro informou que será integralmente doado.

“A ‘indenização’ que foi paga por essa gente não nos interessa e será integralmente doada. O que importa é o reconhecimento da culpa do hospital. Espero que essa decretação de responsabilidade tenha resultado no fim dos péssimos procedimentos que levaram à trágica e evitável morte de uma criança de 13 anos”, escreveu Dino nas redes sociais.

Um caso que marcou o país

O processo teve origem na morte de Marcelo Dino, em 13 de fevereiro de 2012, em decorrência de uma crise de asma.
Segundo o hospital, o garoto foi encaminhado à UTI, estabilizado e acompanhado por equipe médica. No entanto, durante a madrugada, voltou a sentir falta de ar e morreu na manhã seguinte.

A família alegou negligência médica, afirmando que a médica plantonista da UTI pediátrica havia deixado o posto, o que teria atrasado o atendimento adequado.
Com base nesses indícios, Dino e Deane processaram o hospital e obtiveram decisão favorável em todas as instâncias.

Homenagem e reflexão

Ao relembrar o filho, Dino escreveu uma mensagem emocionada, mencionando as memórias de Marcelo e o amor que o une ao menino até hoje.

“Meu filho Marcelo era forte, adorava brincar, jogava bola muito bem, amava a escola, o Flamengo, o seu cachorro Fred e a guitarra que dorme silenciosa no meu armário. Hoje ele teria 27 anos.”

O ministro também fez um apelo a outras famílias que enfrentam situações semelhantes:

“Conto essa triste história para que outras famílias, vítimas de negligências profissionais e empresariais, não deixem de mover os processos cabíveis. Nada resolve para nós próprios, mas as ações judiciais podem salvar outras vidas.”

Esferas judicial e criminal

Durante as investigações, uma médica e uma enfermeira chegaram a ser denunciadas por homicídio culposo (sem intenção de matar), mas foram absolvidas em 2018 por falta de provas.

Para Dino, a vitória judicial representa mais do que uma reparação financeira — é o reconhecimento da responsabilidade do hospital e um ato de justiça à memória do filho.

Brandão diz que não abre mão do apoio de Lula em 2026 e planeja conversa decisiva com o presidente em Brasília

 

Carlos Brandão diz que não abre mão do apoio de Lula nas eleições de 2026 e planeja encontro decisivo com o presidente em Brasília.

Carlos Brandão diz que não abre mão do apoio de Lula nas eleições de 2026 e planeja encontro decisivo com o presidente em Brasília.

O governador Carlos Brandão (PSB) afirmou, em entrevista à TV Difusora nesta terça-feira (7), que pretende conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana, em Brasília, sobre os rumos da aliança política no Maranhão e as eleições de 2026.

A declaração foi exibida no programa Expediente Final, da Rádio Difusora 93,1 FM, e reforça a intenção de Brandão de manter o apoio do presidente Lula em um eventual projeto eleitoral futuro.

“O presidente Lula tem uma relação muito próxima de mim. Ele diz publicamente que gosta de mim, que eu sou um grande parceiro e uma pessoa correta. Ele tem ouvido várias pessoas — senadores, deputados, ministros — para formar sua opinião. E disse que quer conversar comigo”, afirmou Brandão.

Segundo o governador, a conversa com Lula será “mais demorada e equilibrada”, com foco na construção de um projeto político conjunto entre o Governo do Maranhão e o Palácio do Planalto.

“A gente não abre mão de estar junto com o presidente Lula nas eleições de 2026. Ele tem sido um grande parceiro, apoiou minha campanha e temos uma aliança administrativa sólida”, ressaltou.

Brandão afirmou que, antes do encontro com Lula, pretende ouvir seu grupo político e levar a posição do bloco de aliados ao presidente.

“Eu tenho que ouvir a posição do meu grupo. Já sei o que pensam e vou colocar isso para o presidente, não de forma impositiva, mas em diálogo”, completou.

Durante a entrevista, o governador também foi questionado sobre a possibilidade de disputar uma vaga ao Senado, mas disse que o assunto “fará parte da conversa com Lula”.

A entrevista completa será exibida nesta quarta-feira (8) nos telejornais do Sistema Difusora de Comunicação.

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