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PF investiga saque de R$ 500 mil em emendas e expõe nova crise política no Maranhão


A Polícia Federal investiga um possível esquema envolvendo emendas parlamentares destinadas à cultura, após o saque de R$ 500 mil em espécie, realizado na “boca do caixa”. O episódio gerou prisões, suspeitas e uma onda de desconfiança sobre a aplicação dos recursos públicos.

Durante o programa Tá Na Hora Maranhão, os jornalistas Olavo Sampaio, John Cutrim e Ricardo Marques analisaram o caso que movimentou o fim de semana e reacendeu o debate sobre transparência nas emendas parlamentares.

“Não dá pra demonizar as emendas, mas é preciso explicar por que tanto dinheiro foi sacado em espécie”, destacou Ricardo Marques durante a resenha.

Enquanto a PF segue apurando o destino da verba, o cenário político se complica: Felipe Camarão e Eduardo Braide apareceram juntos em evento público, alimentando especulações sobre alianças para 2026. Já a aguardada reunião entre Lula e o governador Carlos Brandão — que poderia selar uma trégua entre dinistas e brandonistas — foi adiada mais uma vez.

“Essa reunião tá mais difícil que achar nota de 200 reais”, ironizou Ricardo, ao comentar o novo adiamento.

A crise política voltou a esquentar no Maranhão.

Nos bastidores, cresce a pressão sobre o governo estadual e a Assembleia Legislativa. O episódio envolvendo o saque milionário reforçou a necessidade de regras mais rígidas e rastreabilidade no uso das emendas parlamentares, além de evidenciar o desgaste entre os grupos que disputam o controle político no Maranhão.

Com Lula distante, Brandão acuado e Camarão ganhando espaço, o tabuleiro da sucessão de 2026 começa a se redesenhar. A crise das emendas pode se transformar no estopim de uma nova reconfiguração de forças no estado.

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PF apreende lista com nomes de dez deputados do Maranhão em operação sobre desvios na Cultura

 

Polícia Federal apreendeu documento com nomes de dez deputados estaduais do Maranhão durante prisão de assessora parlamentar em São Luís.

Polícia Federal apreendeu documento com nomes de dez deputados estaduais do Maranhão durante prisão de assessora parlamentar em São Luís.

Polícia Federal apreende documento com nomes de parlamentares

A Polícia Federal apreendeu um documento contendo nomes de dez deputados estaduais do Maranhão durante a prisão de Larissa Rezende, assessora da deputada Andreia Rezende (PSB). A detenção ocorreu na última sexta-feira (17), durante operação que investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares destinadas à Secretaria de Estado da Cultura (Secma).

Segundo informações publicadas pela jornalista Carla Lima, do portal Imirante.com, o relatório da PF detalha que o material apreendido com Larissa inclui nomes de deputados, associações beneficiadas, títulos de eventos culturais e valores repassados pela Secma.

Lista inclui dez deputados estaduais

Os nomes citados no documento são:

  • Antônio Pereira (PSB)
  • Arnaldo Melo (PP)
  • Guilherme Paz (PRD)
  • Júnior Cascaria (Pode)
  • Cláudia Coutinho (PDT)
  • Leandro Bello (Pode)
  • Juscelino Marreca (PRD)
  • Wellington do Curso (Novo)
  • Florêncio Neto (PSB)
  • Helena Duailibe (PP)

Entre os parlamentares, Guilherme Paz aparece com cinco emendas indicadas junto à Secretaria de Cultura. Leandro Bello teria sete emendas, cada uma de R$ 250 mil, e Juscelino Marreca é citado oito vezes, também com emendas de R$ 250 mil.

Esquema investigado envolve repasses da Secma

A investigação da PF busca esclarecer se parte dos recursos destinados a projetos culturais foi desviada por meio de entidades supostamente ligadas ao esquema, com liberação irregular de verbas públicas.

De acordo com a apuração de Carla Lima, Larissa Rezende atuava intermediando projetos culturais e captando emendas parlamentares, mantendo acesso facilitado à Secma e servindo de ponte entre deputados e associações beneficiadas.

Deputados se manifestam sobre a investigação

Até o momento, apenas dois deputados citados na lista se pronunciaram.
O deputado Guilherme Paz informou que irá reunir sua equipe para verificar as emendas mencionadas antes de emitir um posicionamento oficial.
Helena Duailibe confirmou ter indicado uma emenda para o projeto “Festividade das Crianças da Ilha”, mas negou qualquer ligação com o material apreendido em posse de Larissa Rezende.

Os demais parlamentares listados não se manifestaram até o momento.

Empresário preso na Operação Maat firma acordo e vai ressarcir mais de R$ 419 mil aos cofres públicos no Maranhão

Operação Maat: empresário Antônio Muniz firma acordo e vai ressarcir mais de R$ 419 mil desviados da merenda escolar em Godofredo Viana.

Operação Maat: empresário Antônio Muniz firma acordo e vai ressarcir mais de R$ 419 mil desviados da merenda escolar em Godofredo Viana.

Um dos alvos da Operação Maat – Fase Prato Cheio, deflagrada no último dia 16 pelo Ministério Público do Maranhão, o empresário Antônio da Conceição Muniz Neto assinou um Acordo de Não Persecução Cível para ressarcir R$ 419.369,09 aos cofres públicos.

O acordo foi oficializado nesta quarta-feira (17), um dia após a prisão do empresário. O valor será pago por meio da entrega de uma Toyota Hilux SW4, avaliada em R$ 365.621,09, e de bens como computadores, impressoras, ar-condicionados e materiais pedagógicos destinados a creches e escolas de Godofredo Viana.

Operação e prisões

A Operação Maat – Fase Prato Cheio tem como alvo um esquema de corrupção e desvio de recursos da merenda escolar em 2014 no município de Godofredo Viana.

Na ação, foram presos o ex-prefeito Marcelo Jorge, o empresário Antônio Muniz e a ex-secretária de Administração e Finanças, Gihan Torres, irmã do ex-gestor.
Além das prisões, a operação resultou na apreensão de cinco veículos, joias e dinheiro em espécie. A Justiça ainda determinou o bloqueio de bens no valor de R$ 1,25 milhão.

Como será feito o ressarcimento

Segundo o Ministério Público, a Hilux apreendida será destinada a políticas públicas municipais, em especial para programas voltados a mulheres e crianças vítimas de violência.

O saldo de R$ 53.775,09 será convertido em equipamentos pedagógicos, podendo ainda ser transformado na obrigação de construir ou adaptar imóveis para acolhimento de vítimas em situação de vulnerabilidade.

Caso o acordo seja descumprido, o empresário ficará impedido de firmar novos pactos por cinco anos e estará sujeito à execução judicial imediata.

O que diz o MP

No documento, o promotor de Justiça Márcio Antônio Alves e Oliveira destacou que a medida é mais eficaz do que um processo demorado.

“A medida se mostra mais efetiva na recomposição do erário, ao passo que atenderá aos preceitos da duração razoável do processo”, afirmou.

Como funcionava o esquema

A denúncia aponta que, em 2014, mesmo com repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a merenda escolar foi entregue de forma precária e em apenas dois dos dez meses letivos.

Relatos de nutricionistas e diretores de escolas confirmam que, nos demais meses, os alimentos simplesmente não chegaram às unidades de ensino.

Além disso, notas fiscais de R$ 62.984,00 foram emitidas em dezembro daquele ano — já após o fim do período letivo — por produtos que não foram entregues.

Crimes e prejuízos

Segundo o Ministério Público, o grupo teria cometido irregularidades como lavagem de dinheiro e fraude em licitação.

O prejuízo estimado aos cofres públicos foi de R$ 258.188,29, mas para garantir o bloqueio patrimonial, a Justiça determinou a indisponibilidade de até R$ 1,25 milhão em bens dos acusados.

Escândalo em Godofredo Viana: MPMA deflagra Operação Maat contra desvio de merenda escolar

Operação Maat, do MPMA com apoio da Polícia Civil, apreendeu veículos, joias, dinheiro e celulares em investigação sobre desvio de verbas da merenda escolar em Godofredo Viana.

Operação Maat, do MPMA com apoio da Polícia Civil, apreendeu veículos, joias, dinheiro e celulares em investigação sobre desvio de verbas da merenda escolar em Godofredo Viana.

Na manhã desta terça-feira (16), o Ministério Público do Maranhão (MPMA), com apoio da Polícia Civil, deflagrou a Operação Maat – fase “Prato Cheio”, que investiga o desvio de recursos destinados à merenda escolar no município de Godofredo Viana (MA).

A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ex-gestores municipais e resultou na prisão de duas pessoas envolvidas no esquema. Um terceiro investigado segue foragido.

O que foi apreendido

As equipes realizaram buscas em residências localizadas nos bairros Olho d’Água e Ponta do Farol, em São Luís. Entre os bens recolhidos estão:

  • Veículos de luxo
  • Joias
  • Dinheiro em espécie
  • Aparelhos celulares

Todo o material será usado como parte do conjunto probatório das investigações.

Impacto direto nas crianças

Segundo o MPMA, há fortes indícios de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro, crimes que provocaram graves prejuízos ao erário e afetaram diretamente a alimentação de crianças da rede pública municipal.

O nome da operação — Maat — faz referência à deusa egípcia da verdade e da justiça, simbolizando a busca pelo equilíbrio e pela reparação de danos causados pela corrupção.

👉 O desvio de verbas da merenda escolar é um crime que afeta diretamente milhares de crianças em situação de vulnerabilidade. Na sua opinião, as punições atuais são suficientes para coibir esse tipo de prática? Comente e compartilhe esta notícia!

PF expõe esquema na Educação do Maranhão: propina era chamada de “presentinho” e pode gerar até 52 anos de prisão

Polícia Federal investiga esquema de propina na Educação do Maranhão, onde valores desviados eram chamados de “presentinho” pelos envolvidos.

Polícia Federal investiga esquema de propina na Educação do Maranhão, onde valores desviados eram chamados de “presentinho” pelos envolvidos.

Mensagens obtidas pela Polícia Federal (PF) revelam detalhes de um suposto esquema milionário de desvio de recursos da Educação no Maranhão. Segundo as investigações, integrantes da rede de corrupção chamavam a propina paga a servidores públicos de “presentinho”.

Conversas comprometedoras

Diálogos interceptados pela PF mostram a forma como o dinheiro circulava. Em um deles, dois intermediários tratam sobre um pagamento ligado ao município de Estreito (MA):

“Pra quando a gente for levar o presentinho da secretária, entregar pra ela antes da reunião, entendeu? Pra quando chegar na reunião já tá totalmente no nosso lado”, disse um dos envolvidos.

Outro diálogo envolve o município de Buriti Bravo (MA), onde os interlocutores debatiam o valor da propina:

“Não teve cão que fizesse fechar nos 30.”
“Aqui é 25”, respondeu o outro.

Para a PF, os áudios deixam claro o modus operandi do esquema, que envolvia o pagamento de vantagens ilícitas para garantir contratos de materiais didáticos e outros serviços ligados à Educação.

R$ 575 mil em espécie e celulares apreendidos

A investigação teve início em janeiro de 2022, quando a PF apreendeu R$ 575 mil em dinheiro vivo com os dois intermediários. Sem explicação convincente para o transporte, eles ainda deram versões contraditórias, o que levantou a suspeita de lavagem de dinheiro.

Além do dinheiro, os policiais apreenderam celulares que revelaram novos elementos, conectando o esquema a diversas cidades do Maranhão, incluindo Caxias, governada na época por Fábio Gentil, atual secretário estadual da Agricultura.

Nomes políticos sob suspeita

Entre os investigados estão o ex-prefeito de Caxias e atual secretário de Estado, Fábio Gentil, e sua namorada, a deputada estadual Daniella Meneses Jadão. Ambos negam qualquer irregularidade.

Em nota, Fábio declarou que não tem envolvimento, que está colaborando integralmente com a Justiça e reforçou confiança na PF. Já Daniella chamou de “absurdas” as acusações e afirmou que não há provas contra ela, reforçando seu compromisso com a legalidade e a transparência.

Operação Lei do Retorno

A ofensiva da PF foi batizada de Operação Lei do Retorno e já teve duas fases.

  • 1ª fase (19 de agosto): 45 mandados, com apreensão de carros, joias, R$ 54 mil em espécie e um cheque de R$ 300 mil.
  • 2ª fase (21 de agosto): 94 buscas, com apreensão total de R$ 2,5 milhões em dinheiro, cheques e veículos.

Os investigados respondem por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 52 anos de prisão.

O que este caso revela?

O uso da palavra “presentinho” para mascarar propinas expõe o nível de naturalização da corrupção em parte da política maranhense. As investigações seguem em sigilo, mas o impacto já é enorme, tanto pela dimensão financeira — mais de R$ 2,5 milhões já apreendidos — quanto pela presença de nomes de peso da política local.

📌 Acompanhe no Blog Olavo Sampaio as próximas atualizações da Operação Lei do Retorno.

Ex-prefeito de Pedro do Rosário é condenado por desviar recursos do transporte escolar no Maranhão

Ex-prefeito de Pedro do Rosário condenado por improbidade administrativa no transporte escolar

Ex-prefeito de Pedro do Rosário condenado por improbidade administrativa no transporte escolar

Justiça condena ex-prefeito de Pedro do Rosário por improbidade administrativa

A Justiça Federal condenou o ex-prefeito de Pedro do Rosário (MA), Adailton Martins, e uma servidora pública municipal por atos de improbidade administrativa relacionados ao uso irregular de recursos do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) em 2007.

A ação foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF) após uma auditoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) apontar saques indevidos e ausência de comprovação de despesas ligadas ao transporte de alunos da rede pública.

Auditoria revelou esquema com cheques e pagamentos fictícios

De acordo com o processo, os réus emitiram cheques e desviaram verbas que deveriam garantir o deslocamento de estudantes. Parte dos valores foi registrada como pagamento a um suposto prestador de serviços de manutenção de veículos, que declarou nunca ter trabalhado para a prefeitura e disse ser, na verdade, pescador.

A análise bancária também identificou transferências de recursos para pessoas sem qualquer vínculo com a administração municipal, reforçando a comprovação do dano aos cofres públicos.

Sanções aplicadas pela Justiça Federal

Com base nas provas, o juiz concluiu que houve conduta dolosa dos gestores e aplicou as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa. Entre elas estão:

  • Pagamento de multa civil;
  • Suspensão dos direitos políticos por cinco anos;
  • Proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais pelo mesmo período;
  • Obrigação de ressarcir integralmente o dano causado aos cofres públicos.

Inclusão em cadastro nacional de condenados

A decisão também determinou que, após o trânsito em julgado, os nomes dos condenados sejam incluídos no Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Impacto e combate à corrupção no Maranhão

O caso reforça a importância da fiscalização sobre o uso de verbas públicas destinadas à educação e mostra o papel do MPF e do Judiciário no combate à corrupção em municípios maranhenses. Para a população, a expectativa é de que medidas como essa sirvam de exemplo e desestimulem práticas semelhantes em futuras gestões.

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