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Justiça obriga Caixa a garantir acessibilidade total em agências de Imperatriz

 

A Justiça Federal determinou que a Caixa Econômica Federal elabore, em até 30 dias, um projeto completo de acessibilidade para as agências Rio Tocantins e Meio Norte, em Imperatriz (MA). O plano deve ser assinado por profissional habilitado e seguir todas as normas técnicas da ABNT e da NBR.

Após a entrega do projeto, a Caixa terá 90 dias para executar as obras necessárias, corrigindo todas as falhas apontadas em laudos técnicos. Ao final, a instituição precisará comprovar, com relatório e fotos, que os espaços estão totalmente adaptados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A decisão foi da 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Imperatriz, em ações movidas pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) e reforçadas pelo Ministério Público Federal (MPF). As instituições denunciaram que, mesmo com ajustes já feitos pela Caixa, ainda existiam barreiras físicas e sinalização inadequada nas agências.

Entre os principais problemas estão rampas mal posicionadas, falta de barras de apoio, balcões em altura irregular, ausência de mapa tátil e calçadas com inclinações fora do padrão. Esses obstáculos comprometem o atendimento de pessoas que dependem de acessibilidade para realizar serviços bancários básicos.

A própria Caixa reconheceu as falhas e informou que está adotando medidas para corrigi-las. A Justiça, no entanto, reforçou que, por ser uma empresa pública e agente financeiro do Estado, o banco tem a obrigação de oferecer atendimento digno e inclusivo, garantindo o direito à igualdade previsto na Constituição e em tratados internacionais.

A decisão representa um marco para a inclusão em Imperatriz, lembrando que acessibilidade não é favor: é um direito de todos os cidadãos.

Ex-prefeito de Campestre do Maranhão é solto após prisão por suspeita de violência doméstica

 

Foi liberado nesta terça-feira (1º) o ex-prefeito de Campestre do Maranhão, Valmir Morais, preso no último domingo (29) pela Polícia Militar após denúncia de violência doméstica contra a própria esposa. A soltura aconteceu após audiência de custódia e decisão da Justiça pela liberdade provisória.

A prisão em flagrante foi realizada em Imperatriz, onde o ex-prefeito foi encaminhado ao Plantão Central. De acordo com o relato da vítima, as agressões teriam ocorrido após uma discussão por supostas traições, resultando em hematomas. Um dos filhos do casal, menor de idade, teria presenciado o episódio, o que agravou ainda mais a situação. A mulher solicitou medidas protetivas à Justiça.

Defesa nega acusações e emite nota

A defesa de Valmir Morais se manifestou por meio de nota pública, reforçando que ele é uma pessoa “de reputação ilibada”, “pai dedicado de cinco filhos” e que nunca teve histórico de violência. No comunicado, os advogados destacam que confiam na Justiça e na elucidação dos fatos ao longo do processo:

“O Poder Judiciário determinou a sua liberdade provisória — medida que se impunha como expressão da Justiça e do respeito às garantias constitucionais.”

O caso agora segue em fase de investigação, e a Justiça deverá avaliar os elementos apresentados pelas partes. A acusação é grave e será apurada com os rigores da Lei Maria da Penha. O Ministério Público poderá oferecer denúncia caso entenda haver indícios suficientes.

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