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Onda de violência leva IFMA e UFMA a suspender aulas em São Luís

Onda de violência leva universidades e escolas a suspenderem aulas em São Luís; governo reforça policiamento com força-tarefa em toda a Grande Ilha.

Onda de violência leva universidades e escolas a suspenderem aulas em São Luís; governo reforça policiamento com força-tarefa em toda a Grande Ilha.

A escalada da violência em São Luís nas últimas 48 horas levou o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) a suspenderem as aulas nesta quinta-feira (24). As medidas têm caráter preventivo e foram adotadas após registros de tiroteios, tentativas de homicídio e assaltos em diferentes bairros da capital.

O IFMA confirmou a suspensão das atividades em suas cinco unidades — Monte Castelo, Maracanã, Centro Histórico, São José de Ribamar e na Reitoria —, enquanto a UFMA interrompeu as aulas no campus de São Luís até sexta-feira (25). Já a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) manteve as aulas, mas determinou o abono de faltas para alunos que se sentirem inseguros.

IFMA suspende aulas em cinco unidades da capital

Em nota, o IFMA informou que a decisão visa garantir a integridade física de estudantes, professores e servidores diante do clima de insegurança que se instalou na cidade.

“A medida tem caráter preventivo e busca assegurar o bem-estar de toda a comunidade acadêmica”, destacou a instituição.

As atividades acadêmicas e administrativas devem ser retomadas no sábado (25), caso a situação se normalize.

UFMA interrompe atividades acadêmicas até sexta-feira

A Universidade Federal do Maranhão também suspendeu as aulas presenciais nos dias 23 e 24 de outubro, citando o aumento da sensação de insegurança em diversos pontos da cidade.

“A Universidade Federal do Maranhão, em constante monitoramento da situação de insegurança vivenciada em pontos da capital, informa a suspensão das atividades acadêmicas no Campus de São Luís. As atividades administrativas ocorrerão das 8h às 14h”, diz o comunicado oficial.

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O retorno das aulas está previsto para terça-feira (28), após o ponto facultativo do Dia do Servidor Público.

Uema mantém aulas, mas abona faltas por segurança

A Universidade Estadual do Maranhão (Uema) decidiu manter as aulas presenciais, mas orientou que as faltas sejam abonadas para os estudantes que não se sentirem seguros em se deslocar até o campus.

Em nota, a instituição afirmou que mantém contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA) e com o Comando da Polícia Militar, que reforçaram o patrulhamento no entorno do Campus Paulo VI.

“A Uema reafirma seu compromisso com a segurança e o bem-estar de toda a comunidade acadêmica”, destacou a nota.

Escolas também suspendem aulas na Cidade Operária

O clima de tensão também atingiu a educação básica. Pelo menos quatro escolas da Cidade Operária suspenderam as aulas nesta semana, após o assassinato do jovem Eduardo Lemos Martins, de 19 anos, baleado na noite de terça-feira (21).

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As instituições afetadas incluem:

  • Centro de Ensino Maria José Aragão
  • Centro Educacional e Social São José Operário
  • Uma escola particular
  • Uma universidade localizada na região

De acordo com relatos de pais e alunos, muitos estudantes não estão saindo de casa por medo, e as escolas aguardam orientações das autoridades para retomar as atividades.

SSP reforça policiamento e cria força-tarefa

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) anunciou o reforço imediato do policiamento na Grande Ilha, com a criação de uma força-tarefa envolvendo Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

O trabalho inclui barreiras, rondas ostensivas e patrulhamento intensivo em áreas de grande circulação, especialmente próximas a escolas, universidades e centros comerciais.

Entre as unidades mobilizadas estão:

  • Batalhão de Operações Especiais (Bope)
  • Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque)
  • Rondas Ostensivas Tático Móveis (Rotam)
  • 1º Batalhão de Motopatrulhamento Tático (1º BMT)

A SSP reforçou que o número de emergência 190 está disponível para denúncias anônimas e acionamentos urgentes.

“As forças de segurança atuam de forma integrada para garantir a tranquilidade da população e restabelecer a sensação de segurança na capital e região metropolitana”, destacou o comunicado oficial.

Seduc mantém aulas e monitora escolas estaduais

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que não há registros de violência dentro ou nas proximidades das escolas estaduais e, portanto, as aulas seguem normalmente.

Em parceria com a SSP, a pasta está executando um plano de proteção e apoio socioemocional, com foco em garantir segurança e acolhimento nas unidades de ensino.

As ações incluem:

  1. Apoio socioemocional com equipes de psicólogos e assistentes sociais nas escolas;
  2. Acompanhamento intersetorial com reforço policial em áreas vulneráveis;
  3. Distribuição de panfletos e canais de denúncia para fortalecer a rede de proteção escolar.

“O monitoramento é contínuo, com suporte direto das forças de segurança. A Seduc reafirma seu compromisso com a segurança, o bem-estar e o aprendizado de todos os estudantes”, diz a nota.

Entenda o esquema que desviou mais de R$ 13 milhões do Fundeb no Maranhão

PF investiga desvio de R$ 13 milhões do Fundeb em São Benedito do Rio Preto; prefeito e secretários são afastados.

PF investiga desvio de R$ 13 milhões do Fundeb em São Benedito do Rio Preto; prefeito e secretários são afastados.

PF investiga uso de recursos públicos da educação para financiar campanha eleitoral em São Benedito do Rio Preto

A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de desvio de recursos do Fundeb em São Benedito do Rio Preto, interior do Maranhão. Segundo as apurações, mais de R$ 13 milhões teriam sido desviados das contas públicas da educação.

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O caso levou ao afastamento do prefeito Wallas Gonçalves Rocha (Republicanos) e de membros do seu secretariado, apontados como envolvidos na fraude.

Dinheiro público financiava campanha política

De acordo com a investigação, o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) era utilizado para financiar a campanha eleitoral do prefeito em 2024.

Ainda segundo a PF, mais de mil pessoas teriam sido beneficiadas pelo esquema, entre apoiadores políticos, familiares e candidatos a vereador ligados ao grupo do prefeito.

Como funcionava o esquema

Desde o início de 2023, foram realizadas diversas transferências bancárias das contas do Fundeb. Os valores eram enviados para blogueiros, empresas de fachada e até pessoas já falecidas.

Veja também: Brandão reage com nota dura, PSB entrega cargos e crise política se amplia no Maranhão

As movimentações também alcançavam familiares e aliados políticos. Em troca, muitos deles atuavam em ações de campanha ou na promoção da imagem do prefeito nas redes sociais.

Para dificultar o rastreamento, as transferências eram fracionadas em valores pequenos — de R$ 1 mil, R$ 1,2 mil e R$ 5 mil — e feitas por meio de contas de terceiros, que recebiam R$ 50 por operação.

Quem são os investigados

Além do prefeito Wallas Gonçalves Rocha, também são alvos da investigação:

  • Jairo Viana Frazão , secretário de Educação e ordenador de despesas;
  • Andreya Almeida Aguiar Monteiro da Silva , também apontada como ordenadora de despesas;
  • Celina Maria Albuquerque, secretária-adjunta de Educação;
  • José Luís Rodrigues Barbosa, ex-secretário de Planejamento e atual vereador.

Esses nomes, segundo a PF, teriam atuado em conjunto para autorizar os repasses e ocultar a origem do dinheiro público.

Impacto e próximos passos

A operação da PF busca recuperar os valores desviados e identificar outros possíveis envolvidos. As investigações continuam sob sigilo.

Enquanto isso, a população de São Benedito do Rio Preto cobra transparência e punição aos responsáveis, já que os recursos desviados deveriam ser usados na melhoria da educação básica do município.

Caminhão destrói muro e danifica salas de escola em Pindaré-Mirim

Caminhão derruba muro e destrói salas de escola em Pindaré-Mirim; aulas foram suspensas por segurança.

Caminhão derruba muro e destrói salas de escola em Pindaré-Mirim; aulas foram suspensas por segurança.

Um caminhão caçamba colidiu contra o muro da Escola Jerusa da Silva Rabelo, em Pindaré-Mirim, enquanto manobrava de ré. O impacto foi tão forte que derrubou parte do muro e danificou duas salas de aula, destruindo janelas e aparelhos de ar-condicionado.

No momento do acidente, não havia ninguém nas salas, o que evitou ferimentos. Imagens registradas no local mostram os estragos causados pela colisão, com parte da parede desabada e o interior das salas comprometido.

A direção da escola acionou imediatamente a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para solicitar a reforma urgente do prédio.

Aulas suspensas até reparos

Por medida de segurança, as aulas foram suspensas até que as estruturas danificadas sejam recuperadas. Alunos e professores aguardam o início das obras para que as atividades escolares possam ser retomadas com segurança.

MP investiga paralisação de mais de 30 obras escolares em Conceição do Lago Açu

MP cobra explicações da Prefeitura de Conceição do Lago Açu sobre mais de 30 obras escolares paradas há anos no município.

MP cobra explicações da Prefeitura de Conceição do Lago Açu sobre mais de 30 obras escolares paradas há anos no município.

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) emitiu uma recomendação formal à prefeita Elcilene Pinheiro, conhecida como Professora Cici, e à Secretaria Municipal de Educação de Conceição do Lago Açu, exigindo ações imediatas para retomar dezenas de obras escolares inacabadas ou paralisadas no município.

A iniciativa foi assinada nesta terça-feira (14) pelo promotor de Justiça Henrique Helder de Lima Pinho, titular da 4ª Promotoria de Bacabal, e integra o Pacto Nacional pela Retomada de Obras e Serviços de Engenharia na Educação Básica e Profissionalizante, programa do governo federal que busca destravar projetos parados em todo o país.

Mais de 30 quadras sem construção ou abandonadas

Segundo o levantamento encaminhado ao Ministério Público, 30 obras de reforma e construção de quadras poliesportivas aparecem como “não iniciadas” — mesmo após os repasses e compromissos firmados entre o município e o governo federal.

O documento aponta atrasos graves e destaca que a ausência desses espaços compromete o direito à educação de qualidade, especialmente em comunidades rurais e periféricas.

Na recomendação, o MP reforça a importância de garantir infraestrutura mínima nas escolas, como refeitórios, bibliotecas, áreas esportivas e equipamentos de informática, essenciais ao desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.

Prefeitura tem 45 dias para apresentar plano

O Ministério Público concedeu prazo de 45 dias para que a Prefeitura apresente:

  • um novo cronograma com as datas de início e término das obras;
  • um plano de ação detalhado com prazos, etapas e fontes de recursos;
  • informações atualizadas sobre a aquisição de equipamentos como ventiladores, ar-condicionados, computadores e materiais de segurança.

O MP também cobra transparência na aplicação dos recursos e na execução das obras, com o envio de relatórios periódicos de acompanhamento.

Responsabilização em caso de descumprimento

A promotoria advertiu que o descumprimento da recomendação poderá resultar em ações judiciais e extrajudiciais contra os gestores municipais, incluindo a prefeita e o secretário de Educação, por omissão e dano ao erário público.

Segundo o MP, a medida busca garantir que os recursos públicos cumpram sua finalidade social e que os estudantes do município não continuem sendo prejudicados pela falta de estrutura escolar adequada.

MPF investiga ex-prefeito do Maranhão por desvio de R$ 535 mil da merenda escolar

MPF apura desvio de mais de R$ 535 mil em verbas da merenda escolar por ex-prefeito de Paulo Ramos.

MPF apura desvio de mais de R$ 535 mil em verbas da merenda escolar por ex-prefeito de Paulo Ramos.

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) instaurou um Inquérito Civil para investigar o ex-prefeito de Paulo Ramos, Deusimar Serra Silva, acusado de desviar recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) durante sua gestão em 2018. A investigação é conduzida pelo procurador da República Diego Messala Pinheiro da Silva.

Segundo o MPF, o ex-gestor teria utilizado verbas destinadas à merenda escolar para comprar produtos não alimentícios, em desacordo com as finalidades do programa federal. O suposto desvio teria causado um prejuízo superior a R$ 535 mil aos cofres públicos.

O inquérito busca identificar os responsáveis e confirmar a destinação irregular dos recursos, com o objetivo de responsabilizar os envolvidos. Para isso, o MPF requisitou documentos e informações à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/MA) e à Secretaria Municipal de Educação de Paulo Ramos, que deverão detalhar como foram aplicados os valores repassados ao município.

Caso as irregularidades sejam comprovadas, Deusimar Serra Silva poderá responder por ato de improbidade administrativa, conforme previsto na Lei nº 8.429/1992. As penalidades incluem perda dos direitos políticos, pagamento de multa, proibição de contratar com o poder público e ressarcimento integral do dano causado ao erário.

O MPF também poderá propor outras medidas judiciais, dependendo da gravidade dos fatos apurados. O caso segue em fase de coleta de provas e análise documental.

Ex-prefeito e empresário são condenados por desvio de verbas da educação em Governador Edison Lobão (MA)

A Justiça Federal condenou o ex-prefeito de Governador Edison Lobão (MA), Lourêncio Silva de Moraes, e um empresário ligado à construtora Nesp por desvio de recursos públicos destinados à construção de uma creche. A obra, financiada com verbas do FNDE por meio do Proinfância, foi abandonada após receber R$ 650 mil — metade do valor total previsto no contrato.

As vistorias apontaram que apenas 20,6% da obra foi executada. Os réus terão que devolver R$ 380 mil aos cofres públicos e pagar multas no mesmo valor. Lourêncio teve os direitos políticos suspensos por seis anos, e o empresário foi proibido de contratar com o poder público pelo mesmo período. A empresa Nesp foi considerada corresponsável e dissolvida irregularmente após o abandono da obra.

A Justiça ainda absolveu duas sócias da construtora e um outro ex-prefeito por falta de provas. A decisão cabe recurso.

Além da condenação judicial, o TCU também responsabilizou a Nesp e Lourêncio pelo prejuízo, com valores atualizados em quase R$ 1 milhão até 2018.

O caso ocorre em meio ao processo de mudança do nome do município, aprovado em plebiscito, para Ribeirãozinho do Maranhão, após questionamento do MPF sobre a homenagem a Edison Lobão, ainda vivo, o que contraria a legislação.

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