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Justiça Eleitoral cassa prefeito de São Benedito do Rio Preto por desvio de verbas do Fundeb: entenda o caso

Prefeito Wallas Rocha é cassado por uso irregular de verbas do Fundeb em São Benedito do Rio Preto; decisão inclui inelegibilidade por oito anos.

Prefeito Wallas Rocha é cassado por uso irregular de verbas do Fundeb em São Benedito do Rio Preto; decisão inclui inelegibilidade por oito anos.

A Justiça Eleitoral determinou, nesta terça-feira (28), a cassação do mandato do prefeito de São Benedito do Rio Preto, Wallas Gonçalves Rocha (Republicanos), e de sua vice, Débora Heilmann Mesquita, por abuso de poder político e econômico. A decisão, proferida pela 73ª Zona Eleitoral de Urbano Santos, considerou comprovado o uso irregular de recursos do Fundeb para fins eleitorais.

Desvio de verbas e abuso de poder

Segundo a sentença, Rocha utilizou valores públicos da educação básica para cooptar apoio político durante o pleito de 2024. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) comprovou o pagamento ilegal de serviços e repasses em dinheiro a pessoas ligadas ao grupo político do gestor, sem contratos, licitação ou vínculo funcional.

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Entre os depoimentos, testemunhas relataram pagamentos em espécie após obras realizadas de forma verbal com o prefeito. Em outro caso, uma professora teria recebido R$ 5 mil sem contracheque nem registro formal. O juiz classificou as condutas como de “extrema reprovabilidade”, afirmando que o uso dos recursos do Fundeb teve impacto direto no equilíbrio do processo eleitoral.

Sanções e consequências

A decisão cassou o diploma do prefeito e da vice-prefeita e declarou inelegibilidade de Wallas Rocha por oito anos, contados a partir das eleições de 2024. Débora Heilmann, no entanto, não foi incluída na inelegibilidade por falta de provas de envolvimento direto.

O juízo determinou ainda a retotalização dos votos após o trânsito em julgado e o envio do processo ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para as medidas cabíveis.

Operação Santa Chaga e afastamento anterior

Antes da decisão eleitoral, Wallas Rocha já havia sido afastado do cargo em 22 de outubro, durante a Operação Santa Chaga, da Polícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU). A ação apura um esquema de desvio de recursos do Fundeb, estimado em R$ 13,5 milhões, supostamente usados para compra de apoio político e repasses a familiares.

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Foram também afastados três servidores municipais: Jairo Viana Frazão (secretário de Educação), Celina Maria Albuquerque (secretária-adjunta) e Andreya Almeida Aguiar Monteiro da Silva (tesoureira).
A operação cumpriu 17 mandados de busca e apreensão em São Benedito do Rio Preto, Jatobá, Urbano Santos e São Luís.

Escândalo ganhou repercussão nacional

O caso veio à tona nacionalmente após reportagem do Fantástico, em novembro de 2024, revelar o desvio milionário de verbas da educação no município maranhense. O programa mostrou que, enquanto escolas enfrentavam falta de transporte escolar e estrutura precária, os recursos eram transferidos para contas de familiares do prefeito e da primeira-dama Brenda Gabrielle Nunes da Silva, também secretária municipal de Assistência Social.

O Ministério Público Eleitoral já havia solicitado a cassação do mandato e a inelegibilidade de Rocha, reforçando o uso indevido de recursos públicos em ano eleitoral.

Reflexos políticos e próximos passos

A defesa do prefeito cassado ainda pode recorrer da decisão. Caso a sentença seja mantida, uma nova retotalização de votos definirá o futuro político do município.

O episódio reacende o debate sobre o uso indevido de recursos da educação em campanhas eleitorais, tema que tem mobilizado órgãos de controle e a própria Justiça Eleitoral em todo o país.

“A utilização de verbas do Fundeb com finalidade política afronta os princípios da administração pública e desequilibra a disputa eleitoral”, afirmou o juiz na sentença.

Com a cassação, São Benedito do Rio Preto entra em mais um capítulo de instabilidade política, enquanto o caso se torna um símbolo de alerta sobre a responsabilidade na gestão de recursos públicos da educação.

Juíza cassa mandato de vereadora e anula votos do PP em Godofredo Viana por fraude à cota de gênero

Justiça Eleitoral cassa mandato de vereadora e anula votos do PP em Godofredo Viana por fraude à cota de gênero ⚖️🗳️

Justiça Eleitoral cassa mandato de vereadora e anula votos do PP em Godofredo Viana por fraude à cota de gênero ⚖️🗳️

A juíza eleitoral Luana Cardoso Santana Tavares, da 64ª Zona Eleitoral, decidiu nesta sexta-feira (10) casssar o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do Partido Progressista (PP) em Godofredo Viana, referente às eleições de 2024.

A decisão resulta na cassação do diploma e do mandato da vereadora eleita Carmen Suely Borges Caldas (Professora Carmen), além da anulação dos diplomas de todas as candidaturas vinculadas ao partido, incluindo os suplentes Waldecir Duarte Freitas, José Zenilton Ferreira Pereira, Anderson Oliveira dos Santos, Francisco do Nascimento Gama, Hewitson Samuel dos Santos e Elias Diniz Dias.

Fraude à cota de gênero

De acordo com a sentença, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE nº 0600774-58.2024.6.10.0064), movida pelo Ministério Público Eleitoral, comprovou fraude à cota de gênero, que determina o mínimo de 30% de candidaturas femininas por partido.

Segundo a magistrada, a irregularidade ficou evidenciada pela inexpressiva movimentação financeira e pelo baixo número de votos das candidatas Maria José Barbosa Ferreira Reis (2 votos) e Leila Regina Peixoto dos Santos (4 votos), além da ausência de gastos de campanha e de ações efetivas de divulgação eleitoral.

A juíza destacou que a fraude se configura mesmo sem participação direta dos demais candidatos, bastando a constatação de candidaturas fictícias criadas apenas para cumprir a cota legal.

Inelegibilidade e anulação de votos

Na decisão, foram declaradas inelegíveis por oito anos as investigadas Leila Regina e Maria José, com base no artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar nº 64/90.

Além disso, todos os votos nominais e de legenda do Partido Progressista foram anulados, e a Justiça Eleitoral deverá refazer o cálculo dos quocientes eleitoral e partidário, conforme os artigos 222 e 224 do Código Eleitoral.

Recurso ao TRE-MA

A sentença ainda é passível de recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).
Enquanto isso, a decisão produz efeitos imediatos, impactando a composição da Câmara Municipal de Godofredo Viana e o resultado final da eleição proporcional no município.

A medida reforça o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a tolerância zero a candidaturas fictícias e o compromisso da Justiça Eleitoral com a garantia real da participação feminina na política.

PF deflagra “Eclesiastes 5” e investiga possível compra de votos em Imperatriz

Em Imperatriz, no Maranhão, a Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (4 de agosto de 2025) a Operação Eclesiastes 5, com o objetivo de investigar suspeitas de compra de votos durante a eleição municipal de 2024.

Ao todo, foram cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão, além de medidas cautelares que incluem o bloqueio e sequestro de bens num montante aproximado de R$ 700 mil.

Segundo a Polícia Federal, os investigados são acusados de cooptar eleitores por meio do fornecimento de combustível em troca de votos, visando uma candidatura à prefeitura da cidade, localizada a cerca de 630 km de São Luís.

Os mandados visam aprofundar as apurações e garantir a recuperação de ativos possivelmente obtidos de forma ilícita, além de combater supostos casos de abuso de poder econômico.

Aldir Júnior no Tete a Tete: política, polêmicas e os planos para o futuro

O vereador Aldir Júnior foi o mais recente convidado do podcast Tete a Tete com Olavo Sampaio. Ele falou sobre os desafios da política ludovicense, as principais ações no mandato, além de temas polêmicos, como a cassação do vereador Domingos Paz, a discussão com o vereador Astro de Ogum, a relação entre religião, carnaval e cultura, e também os planos para o futuro.

Quem é Aldir Júnior?

Engenheiro civil, empresário e vereador reeleito em 2024, Aldir Júnior é uma das figuras políticas mais ativas de São Luís. Sua trajetória começou cedo, e ele rapidamente se destacou pela postura firme e por defender pautas de interesse da população ludovicense. Filiado ao PL (Partido Liberal), Aldir tem participado de debates importantes, cobrado transparência e melhorias para a cidade.

A polêmica cassação de Domingos Paz e o embate com Astro de Ogum

Como relator do caso, ele teve papel fundamental no processo. Houve “corporativismo”? Segundo Aldir, a decisão foi baseada em critérios técnicos e jurídicos, e ele reforçou a importância da ética na política.

Outro momento de destaque foi a discussão com o vereador Astro de Ogum. O embate entre os dois ganhou repercussão nas redes sociais. Durante o podcast, Aldir não fugiu do assunto.

Religião, cultura e carnaval

O episódio também trouxe à tona um debate interessante sobre a relação entre política, religião e cultura. Aldir falou sobre a importância de respeitar todas as crenças e investir também nos retiros espirituais, não somente na festa de carnaval. Ele destacou a necessidade de políticas públicas voltadas para o fortalecimento do setor cultural, mas sem esquecer o segmento evangélico.

O vereador também fala sobre seus planos para o futuro e como enxerga sua trajetória política nos próximos anos. O podcast está disponível no nosso canal no YouTube.

Rildo Amaral é eleito prefeito de Imperatriz

Em coletiva de Imprensa, os desembargadores José Gonçalo Filho (presidente) e Paulo Velten (corregedor) anunciaram que Imperatriz, segundo maior colégio eleitoral do Maranhão, teve a apuração mais rápida do Brasil, oficializada às 17h38m52s.

Foi a primeira vez na sua história que a cidade teve um segundo turno para decidir quem ia assumir a Prefeitura e o eleito foi Rildo de Oliveira Amaral, que teve 81 mil 942 votos (55,11%). Dos 201 mil e 99 eleitores e eleitoras aptos/as, 152 mil 259 (75,71%)  compareceram, 48 mil 840 (24,29%) se abstiveram, 1 mil 927 (1,27%) foram votos nulos e 1 mil 638 (1,08%) votos em branco.

Durante todo o movimento de eleição, que ocorreu das 8h às 17h, tudo transcorreu de forma tranquila, sem registro de intercorrências relevantes. Das 579 urnas eletrônicas utilizadas nas seções eleitorais, somente 3 foram substituídas.

Para este segundo turno, oTribunal Regional Eleitoral transmitiu diretamente dos 102 locais de votação os boletins de urnas usando a ferramenta JE Connect o que possibilitou rapidez na oficialização dos resultados.

O presidente do TRE-MA, desembargador José Gonçalo Filho, agradeceu o empenho e dedicação de juízes e juízas, servidores e servidoras das zonas de Imperatriz e dos/as que vieram da sede para reforçar o trabalho, que não mediram esforços para alcançar esse resultado. Agradeceu também as forças de segurança pela parceria que garantiu um pleito seguro e sem intercorrências. “Conseguimos atingir a meta de entregar um resultado rápido, isso é o esforço de todos e todas, estou muito feliz e agradecido”, ressaltou.

Eleições 2024 - 2º turno em Imperatriz/MA - Coletiva de Imprensa

Já o corregedor, desembargador Paulo Velten, parabenizou a justiça eleitoral do Maranhão, que realizou todos os preparativos para entregar um processo eleitoral rígido, tranquilo, que assegurou o comparecimento do eleitorado de Imperatriz. Como resultado desse trabalho,  Imperatriz foi o primeiro município a finalizar a totalização, o que revela a eficiência e o grau de maturidade e de trabalho dedicado da justiça eleitoral e do empenho de todos os juízes e juízas, servidores e servidoras.

Ele também parabenizou os/as eleitores/as que compareceram às urnas para realizar aquele que é o papel fundamental, o exercício do voto.

Eleições: cota de gênero foi descumprida em 700 municípios

Valparaíso (GO), 06/10/2024 - Eleitores durante dia de votação nas eleições 2024. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Um levantamento divulgado pelo Observatório Nacional da Mulher na Política da Câmara dos Deputados mostra que a cota de 30% para candidaturas de mulheres não foi respeitada pelos partidos políticos em 700 dos 5.569 municípios, no primeiro turno das eleições municipais, realizado no dia 6 de outubro.

O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (10) e obtido com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pesquisa mostra que a cota não foi cumprida mais uma vez pelas legendas.

Criado em 2009, o sistema de cotas prevê a destinação de 30% das candidaturas dos partidos para mulheres. No entanto, a medida nunca foi cumprida pelos partidos.

Além das cotas para disputar o pleito, as candidaturas femininas têm direito a 30% do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, além da mesma porcentagem na divisão de recursos no fundo para financiamento de campanhas.

Apesar disso, a pesquisa feita pelo observatório mostra que houve diminuição do número de municípios que descumpriram a cota em relação às eleições anteriores. A cota foi desrespeitada pelos partidos em 1.304 municípios nas eleições municipais de 2020.

Fraude

Em diversas decisões recentes, o TSE cassou políticos eleitos por partidos que não cumpriram a cota de representatividade.

A fraude é realizada por meio do registro de candidaturas fictícias, cujas mulheres candidatas obtém nenhum ou poucos votos, nem realizam gastos efetivos.

Ao inserir as falsas candidaturas, o partido simula uma situação regular e consegue registrar seus candidatos homens para o concorrerem ao pleito.

Em agosto deste ano, os próprios partidos que deveriam cumprir a regra aprovaram no Congresso a chamada PEC da Anistia, proposta de emenda constitucional para anistiar a multa aplicada contra as legendas pelo não cumprimento da cota nas eleições anteriores.

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