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Juíza cassa mandato de vereadora e anula votos do PP em Godofredo Viana por fraude à cota de gênero

Justiça Eleitoral cassa mandato de vereadora e anula votos do PP em Godofredo Viana por fraude à cota de gênero ⚖️🗳️

Justiça Eleitoral cassa mandato de vereadora e anula votos do PP em Godofredo Viana por fraude à cota de gênero ⚖️🗳️

A juíza eleitoral Luana Cardoso Santana Tavares, da 64ª Zona Eleitoral, decidiu nesta sexta-feira (10) casssar o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do Partido Progressista (PP) em Godofredo Viana, referente às eleições de 2024.

A decisão resulta na cassação do diploma e do mandato da vereadora eleita Carmen Suely Borges Caldas (Professora Carmen), além da anulação dos diplomas de todas as candidaturas vinculadas ao partido, incluindo os suplentes Waldecir Duarte Freitas, José Zenilton Ferreira Pereira, Anderson Oliveira dos Santos, Francisco do Nascimento Gama, Hewitson Samuel dos Santos e Elias Diniz Dias.

Fraude à cota de gênero

De acordo com a sentença, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE nº 0600774-58.2024.6.10.0064), movida pelo Ministério Público Eleitoral, comprovou fraude à cota de gênero, que determina o mínimo de 30% de candidaturas femininas por partido.

Segundo a magistrada, a irregularidade ficou evidenciada pela inexpressiva movimentação financeira e pelo baixo número de votos das candidatas Maria José Barbosa Ferreira Reis (2 votos) e Leila Regina Peixoto dos Santos (4 votos), além da ausência de gastos de campanha e de ações efetivas de divulgação eleitoral.

A juíza destacou que a fraude se configura mesmo sem participação direta dos demais candidatos, bastando a constatação de candidaturas fictícias criadas apenas para cumprir a cota legal.

Inelegibilidade e anulação de votos

Na decisão, foram declaradas inelegíveis por oito anos as investigadas Leila Regina e Maria José, com base no artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar nº 64/90.

Além disso, todos os votos nominais e de legenda do Partido Progressista foram anulados, e a Justiça Eleitoral deverá refazer o cálculo dos quocientes eleitoral e partidário, conforme os artigos 222 e 224 do Código Eleitoral.

Recurso ao TRE-MA

A sentença ainda é passível de recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).
Enquanto isso, a decisão produz efeitos imediatos, impactando a composição da Câmara Municipal de Godofredo Viana e o resultado final da eleição proporcional no município.

A medida reforça o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a tolerância zero a candidaturas fictícias e o compromisso da Justiça Eleitoral com a garantia real da participação feminina na política.

Empresário preso na Operação Maat firma acordo e vai ressarcir mais de R$ 419 mil aos cofres públicos no Maranhão

Operação Maat: empresário Antônio Muniz firma acordo e vai ressarcir mais de R$ 419 mil desviados da merenda escolar em Godofredo Viana.

Operação Maat: empresário Antônio Muniz firma acordo e vai ressarcir mais de R$ 419 mil desviados da merenda escolar em Godofredo Viana.

Um dos alvos da Operação Maat – Fase Prato Cheio, deflagrada no último dia 16 pelo Ministério Público do Maranhão, o empresário Antônio da Conceição Muniz Neto assinou um Acordo de Não Persecução Cível para ressarcir R$ 419.369,09 aos cofres públicos.

O acordo foi oficializado nesta quarta-feira (17), um dia após a prisão do empresário. O valor será pago por meio da entrega de uma Toyota Hilux SW4, avaliada em R$ 365.621,09, e de bens como computadores, impressoras, ar-condicionados e materiais pedagógicos destinados a creches e escolas de Godofredo Viana.

Operação e prisões

A Operação Maat – Fase Prato Cheio tem como alvo um esquema de corrupção e desvio de recursos da merenda escolar em 2014 no município de Godofredo Viana.

Na ação, foram presos o ex-prefeito Marcelo Jorge, o empresário Antônio Muniz e a ex-secretária de Administração e Finanças, Gihan Torres, irmã do ex-gestor.
Além das prisões, a operação resultou na apreensão de cinco veículos, joias e dinheiro em espécie. A Justiça ainda determinou o bloqueio de bens no valor de R$ 1,25 milhão.

Como será feito o ressarcimento

Segundo o Ministério Público, a Hilux apreendida será destinada a políticas públicas municipais, em especial para programas voltados a mulheres e crianças vítimas de violência.

O saldo de R$ 53.775,09 será convertido em equipamentos pedagógicos, podendo ainda ser transformado na obrigação de construir ou adaptar imóveis para acolhimento de vítimas em situação de vulnerabilidade.

Caso o acordo seja descumprido, o empresário ficará impedido de firmar novos pactos por cinco anos e estará sujeito à execução judicial imediata.

O que diz o MP

No documento, o promotor de Justiça Márcio Antônio Alves e Oliveira destacou que a medida é mais eficaz do que um processo demorado.

“A medida se mostra mais efetiva na recomposição do erário, ao passo que atenderá aos preceitos da duração razoável do processo”, afirmou.

Como funcionava o esquema

A denúncia aponta que, em 2014, mesmo com repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a merenda escolar foi entregue de forma precária e em apenas dois dos dez meses letivos.

Relatos de nutricionistas e diretores de escolas confirmam que, nos demais meses, os alimentos simplesmente não chegaram às unidades de ensino.

Além disso, notas fiscais de R$ 62.984,00 foram emitidas em dezembro daquele ano — já após o fim do período letivo — por produtos que não foram entregues.

Crimes e prejuízos

Segundo o Ministério Público, o grupo teria cometido irregularidades como lavagem de dinheiro e fraude em licitação.

O prejuízo estimado aos cofres públicos foi de R$ 258.188,29, mas para garantir o bloqueio patrimonial, a Justiça determinou a indisponibilidade de até R$ 1,25 milhão em bens dos acusados.

Escândalo em Godofredo Viana: MPMA deflagra Operação Maat contra desvio de merenda escolar

Operação Maat, do MPMA com apoio da Polícia Civil, apreendeu veículos, joias, dinheiro e celulares em investigação sobre desvio de verbas da merenda escolar em Godofredo Viana.

Operação Maat, do MPMA com apoio da Polícia Civil, apreendeu veículos, joias, dinheiro e celulares em investigação sobre desvio de verbas da merenda escolar em Godofredo Viana.

Na manhã desta terça-feira (16), o Ministério Público do Maranhão (MPMA), com apoio da Polícia Civil, deflagrou a Operação Maat – fase “Prato Cheio”, que investiga o desvio de recursos destinados à merenda escolar no município de Godofredo Viana (MA).

A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ex-gestores municipais e resultou na prisão de duas pessoas envolvidas no esquema. Um terceiro investigado segue foragido.

O que foi apreendido

As equipes realizaram buscas em residências localizadas nos bairros Olho d’Água e Ponta do Farol, em São Luís. Entre os bens recolhidos estão:

  • Veículos de luxo
  • Joias
  • Dinheiro em espécie
  • Aparelhos celulares

Todo o material será usado como parte do conjunto probatório das investigações.

Impacto direto nas crianças

Segundo o MPMA, há fortes indícios de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro, crimes que provocaram graves prejuízos ao erário e afetaram diretamente a alimentação de crianças da rede pública municipal.

O nome da operação — Maat — faz referência à deusa egípcia da verdade e da justiça, simbolizando a busca pelo equilíbrio e pela reparação de danos causados pela corrupção.

👉 O desvio de verbas da merenda escolar é um crime que afeta diretamente milhares de crianças em situação de vulnerabilidade. Na sua opinião, as punições atuais são suficientes para coibir esse tipo de prática? Comente e compartilhe esta notícia!

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