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Corpos de adolescentes sequestrados por “tribunal do crime” são encontrados em Timon

Corpos de Welison Ferreira e Victor Bruno foram encontrados em área de difícil acesso na zona rural de Timon, após desaparecimento em 20 de outubro.

Corpos de Welison Ferreira e Victor Bruno foram encontrados em área de difícil acesso na zona rural de Timon, após desaparecimento em 20 de outubro.

Os corpos dos adolescentes Welison Ferreira e Victor Bruno, desaparecidos desde o último dia 20 de outubro, foram encontrados na manhã desta quinta-feira (31) em uma área de difícil acesso no povoado Regimento, zona rural de Timon (MA). Segundo o 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM), as vítimas estavam próximas ao Riacho Machadinha, e os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) para perícia.

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As investigações apontam que os adolescentes foram sequestrados por criminosos e levados para o chamado “tribunal do crime”, uma prática usada por facções para aplicar punições violentas a pessoas consideradas desafetas ou traidoras dentro das organizações.

De acordo com a Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), os jovens teriam sido retirados da casa das namoradas e levados à força por integrantes de uma facção criminosa. A motivação do crime ainda está sendo apurada, mas a principal linha de investigação é de execução por ordem de faccionados locais.

Na última terça-feira (28), a Polícia Civil prendeu um dos suspeitos de envolvimento no desaparecimento dos adolescentes. O investigado já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão em 2024, em outro inquérito sobre atuação de facções criminosas na região. Durante a operação, outro homem também foi detido, em razão de um mandado de prisão em aberto.

A polícia continua as diligências para localizar e prender os demais envolvidos. O caso causou comoção em Timon, onde familiares e moradores acompanham de perto as investigações e cobram justiça pelas mortes.

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As autoridades reforçam que a atuação de facções criminosas em áreas urbanas e rurais do Maranhão segue sendo monitorada, com ações integradas entre as polícias Civil e Militar para desarticular esses grupos e impedir novas execuções sumárias conhecidas como “tribunais do crime”.

Líder de facção com três condenações é preso em operação impactante no Maranhão

Equipes da SEIC capturaram em Barreirinhas o foragido conhecido como Mustafá, condenado por homicídios e organização criminosa.

Equipes da SEIC capturaram em Barreirinhas o foragido conhecido como Mustafá, condenado por homicídios e organização criminosa.

A Polícia Civil do Maranhão prendeu nesta segunda-feira (27), em Barreirinhas, um dos criminosos mais procurados do estado. Conhecido como “Mustafá”, o homem era apontado como líder de uma facção com atuação na Grande Ilha de São Luís e tinha três condenações judiciais, incluindo uma pelo assassinato de um policial civil.

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A captura foi realizada por equipes da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO). O foragido foi localizado após um trabalho de inteligência que envolveu monitoramento e troca de informações entre as forças de segurança.

Segundo a polícia, Mustafá possuía mandado de prisão condenatório por homicídio tentado e consumado, além de envolvimento direto em organização criminosa. As investigações apontam que ele continuava a comandar parte das ações do grupo mesmo estando foragido.

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O criminoso foi levado para São Luís, onde passará por nova oitiva e será encaminhado ao sistema penitenciário estadual, para cumprir as penas impostas pela Justiça.

A Polícia Civil destacou que a prisão representa um golpe significativo contra o crime organizado no Maranhão, reforçando o compromisso das autoridades em localizar e responsabilizar foragidos de alta periculosidade.

Com a captura de Mustafá, a corporação espera avançar em outras investigações sobre execuções, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro atribuídas à facção que ele liderava.

Moradores do Jardim América fazem protesto após ataques a tiros e morte de jovem em São Luís

Moradores do Jardim América bloqueiam a Avenida Principal em protesto contra a violência e pedem justiça pela morte do jovem Eduardo Lemos Martins. Foto: Juvêncio Martins/TV Mirante.

Moradores do Jardim América bloqueiam a Avenida Principal em protesto contra a violência e pedem justiça pela morte do jovem Eduardo Lemos Martins. Foto: Juvêncio Martins/TV Mirante.

O clima de medo e revolta tomou conta do bairro Jardim América, em São Luís, na manhã desta sexta-feira (24). Moradores, familiares e amigos do jovem Eduardo Lemos Martins, de 19 anos, assassinado durante um ataque a tiros na Cidade Operária, bloquearam trechos da Avenida Principal e atearam fogo em pneus para protestar contra a violência.

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A via, uma das mais movimentadas da região, amanheceu bloqueada, com lojas e escolas fechadas por precaução. O protesto, segundo os participantes, é um grito por justiça e segurança, após uma sequência de ataques e tiroteios que assustaram moradores da capital maranhense nos últimos dias.

“A gente não aguenta mais tanto medo. Queremos justiça por Eduardo e mais segurança no nosso bairro”, disse uma moradora, durante o ato.

Ataques a tiros e a morte de Eduardo Lemos Martins

Eduardo Lemos Martins foi vítima de um ataque a tiros na Cidade Operária, na noite de terça-feira (21). O crime aconteceu na Rua Quatro, Unidade 105, e deixou cinco pessoas baleadas.

O jovem foi atingido na região do tórax e não resistiu aos ferimentos, morrendo ainda no local. Outros quatro feridos foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão II).

Entre as vítimas estão:

  • Um adolescente de 13 anos;
  • Dois jovens de 18 e 19 anos;
  • Um homem de 34 anos;
  • E uma quinta vítima que recusou atendimento por ferimentos leves.

De acordo com a polícia, os disparos foram feitos por criminosos ligados a facções rivais, que têm protagonizado confrontos violentos nas últimas semanas na capital.

Reforço policial e medidas emergenciais na Grande Ilha

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou que o policiamento foi reforçado em toda a Grande Ilha, com apoio de equipes do Bope, Rotam, Batalhão de Choque e do Grupo Tático Aéreo (GTA).

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O Comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Wallace Amorim, destacou que a corporação está atuando de forma integrada para conter a escalada da violência e restabelecer a tranquilidade nos bairros.

“A Polícia Militar está nas ruas, com operações contínuas e equipes em todos os pontos críticos. Não vamos permitir que o medo tome conta da população”, afirmou o coronel.

Segundo a SSP-MA, as ações da Operação Impacto seguem em andamento, com patrulhamento intensivo, abordagens, e apoio às escolas que suspenderam as atividades por precaução.

População pede socorro e colaboração com denúncias

A polícia reforçou que qualquer cidadão pode contribuir com as investigações e o combate ao crime por meio dos canais oficiais de denúncia:
📞 190 (emergência) e 181 (Disque Denúncia, de forma anônima).

As forças de segurança pedem que a população não compartilhe informações falsas ou vídeos descontextualizados, que possam aumentar a sensação de pânico.

“As pessoas podem confiar na Polícia Militar. Toda informação é apurada, e a presença das forças de segurança será permanente nas áreas mais afetadas”, reforçou o comandante.

Cresce a tensão em São Luís

O assassinato de Eduardo Lemos Martins e os tiroteios registrados em bairros como Vila Palmeira, Cidade Operária e Jardim América ampliaram a sensação de insegurança na capital maranhense.
Nas últimas 48 horas, o aumento da criminalidade levou instituições como o IFMA, UFMA e UEMA a suspenderem as aulas temporariamente.

A Secretaria de Educação (Seduc) e a SSP-MA anunciaram ações conjuntas de proteção à comunidade escolar, com rondas ostensivas e apoio socioemocional a alunos e professores.

Protesto é reflexo de medo e pedido por paz

O protesto no Jardim América simboliza o desespero e a indignação de moradores que se sentem reféns da violência.
Entre pedidos de justiça e o som das sirenes, São Luís vive um dos momentos mais tensos dos últimos anos — marcado pela dor, pela incerteza e pela esperança de que o Estado recupere o controle das ruas.

“Eduardo não vai voltar, mas queremos acreditar que ninguém mais vai morrer desse jeito. Queremos paz”, disse um dos familiares durante o ato.

TJMA nega pedido de prefeito para suspender prazo de ação até laudo toxicológico

 

TJMA nega pedido de João Vitor Xavier para suspender prazos da ação penal; prefeito é réu por homicídio de policial militar.

TJMA nega pedido de João Vitor Xavier para suspender prazos da ação penal; prefeito é réu por homicídio de policial militar.

Prefeito de Igarapé Grande tem novo pedido negado pela Justiça

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) negou o pedido do prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), para suspender a contagem do prazo da ação penal na qual ele é réu até a inclusão do laudo toxicológico no processo.

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A decisão foi proferida pelo desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos , que indeferiu o habeas corpus impetrado pela defesa do gestor.

O pedido havia sido apresentado contra decisão da 2ª Vara da Comarca de Pedreiras, responsável pela condução do processo que investiga o assassinato do policial militar Geidson Thiago da Silva, crime confessado pelo próprio prefeito.

Defesa alegou falta de laudo toxicológico

A defesa de João Vitor argumentou que não poderia apresentar a resposta à acusação sem que o exame toxicológico requisitado pela polícia fosse anexado aos autos.

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De acordo com os advogados, o documento seria essencial para esclarecer as circunstâncias do crime, incluindo possível uso de substâncias psicoativas no momento dos fatos.

Entretanto, a juíza Claudilene Morais de Oliveira, que estava respondendo pela 2ª Vara de Pedreiras, considerou o pedido improcedente, destacando que o laudo, embora relevante, não é indispensável na fase inicial da ação penal.

TJMA reafirma validade dos prazos processuais

Após o indeferimento em primeira instância, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Maranhão, pedindo a suspensão dos prazos até a entrega do laudo pericial.
O caso foi inicialmente distribuído ao desembargador Nelson Ferreira Martins Filho, que, no entanto, reconheceu a prevenção do colega José Joaquim Figueiredo dos Anjos — responsável por decisão anterior que havia autorizado a liberdade monitorada do prefeito com uso de tornozeleira eletrônica.

Na sexta-feira (17), o relator prevento indeferiu a liminar ao considerar não haver risco de dano irreparável no andamento processual.
Em decisão publicada nesta segunda-feira (20), José Joaquim reforçou que os prazos processuais seguem regras do direito público e não podem ser suspensos por conveniência das partes.

“Os prazos processuais obedecem às regras do direito público e não estão sujeitos à conveniência e oportunidade das partes”, destacou o magistrado.

Ele acrescentou ainda que o laudo toxicológico pode ser juntado ao processo a qualquer momento e analisado durante a instrução criminal, quando as provas serão debatidas entre defesa e acusação.

Histórico do caso

O prefeito João Vitor Xavier responde por homicídio qualificado após confessar ter matado o policial militar Geidson Thiago da Silva.
O crime ganhou repercussão estadual e levou à prisão preventiva do gestor, decretada pela Justiça no início de 2024.
Meses depois, ele obteve liberdade provisória com monitoramento eletrônico, sob determinação do próprio desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos.

Desde então, a defesa tenta suspender etapas do processo alegando a falta de documentos periciais e de diligências complementares, o que vem sendo sistematicamente rejeitado pelo Judiciário.

Processo segue em andamento

Com a nova decisão, o processo segue normalmente em tramitação na 2ª Vara da Comarca de Pedreiras , que deve abrir prazo para apresentação da resposta à acusação e posterior instrução processual .
O laudo toxicológico , quando concluído, será anexado aos autos e poderá ser avaliado em audiências de instrução e julgamento .

A decisão reforça a postura do TJMA de evitar atrasos processuais e garantir celeridade no andamento das ações criminais envolvendo agentes públicos.

 

FONTE: Isaías Rocha – isaiasrocha.com.br

 

Polícia Civil prende homem foragido há 11 anos por matar primo com golpe de punhal em Açailândia

Homem é preso em Açailândia após 11 anos foragido por matar o primo com golpe de punhal.

Homem é preso em Açailândia após 11 anos foragido por matar o primo com golpe de punhal.

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) prendeu um homem que estava foragido há quase 11 anos, acusado de matar o próprio primo com um golpe de punhal em Açailândia, no sudoeste maranhense.

A prisão ocorreu na última quinta-feira (16), com o apoio da Polícia Civil do Pará, que colaborou nas investigações e na localização do suspeito. O mandado de prisão preventiva estava em aberto desde 2014.

Crime ocorreu após discussão entre primos

Segundo o processo judicial, o crime aconteceu em 1º de novembro de 2014, no bairro Nova Açailândia. O investigado e a vítima estavam bebendo juntos em uma residência, quando começaram uma discussão. Após trocarem insultos e agressões, o homem teria pegado um punhal que estava sobre a mesa e golpeado o primo no pescoço.

O agressor chegou a ser preso em flagrante, mas foi liberado em audiência de custódia mediante medidas cautelares. Pouco tempo depois, fugiu da cidade e permaneceu foragido por mais de uma década.

Prisão após investigação conjunta

Após uma investigação minuciosa da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Açailândia, com apoio da DH de Castanhal (PA), o suspeito foi localizado e preso.

Ele foi conduzido à Delegacia de Açailândia e agora está à disposição da Justiça, onde deve responder pelo crime de homicídio qualificado.

Motorista que atropelou e matou policial penal em São Luís se apresenta à polícia

Motorista que atropelou e matou o policial penal Dyego em São Luís se apresenta à polícia; caso teve toda a ação registrada por câmeras.

Motorista que atropelou e matou o policial penal Dyego em São Luís se apresenta à polícia; caso teve toda a ação registrada por câmeras.

O motorista envolvido na morte do policial penal Dyego, diretor de uma unidade prisional em São Luís, se apresentou à Polícia Civil nesta terça-feira (15).
O caso, inicialmente tratado como um homicídio a tiros, foi esclarecido após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que mostraram toda a sequência do ocorrido.

Imagens revelam dinâmica do acidente

De acordo com as investigações, o episódio começou com um acidente de trânsito entre o carro conduzido por Dyego e uma caminhonete Fiat Strada vermelha.
As imagens — divulgadas pelo portal O Informante — mostram o veículo da vítima à frente da caminhonete, ambos parando no acostamento.

Os motoristas descem e conversam por alguns instantes, quando o condutor da Strada tenta sair do local.
Dyego, tentando impedir a fuga, se posiciona à frente da caminhonete, mas o motorista acelera bruscamente, quase atingindo um motociclista.
O policial penal se segura na porta do veículo e acaba sendo arrastado por cerca de 100 metros.

Dyego caiu na pista e sofreu um traumatismo craniano grave, morrendo ainda no local.

Investigação e desdobramentos

Com a apresentação espontânea do motorista, a Polícia Civil do Maranhão vai aprofundar as investigações para definir a dinâmica exata e o enquadramento jurídico do caso.
Os investigadores avaliam se houve intenção de matar (dolo) ou imprudência (culpa) na condução do veículo.

O delegado responsável deve ouvir novas testemunhas e analisar laudos periciais e o vídeo completo do acidente, que se tornou uma das principais provas do inquérito.

Repercussão

A morte de Dyego causou grande comoção entre agentes penitenciários e servidores da Segurança Pública.
Nas redes sociais, colegas lamentaram a perda e cobraram justiça e rigor na investigação.

“Era um profissional exemplar, dedicado e respeitado por todos. Que a verdade venha à tona e a justiça seja feita”, escreveu um colega em publicação.

As imagens do caso circulam nas redes sociais e mostram o momento em que o policial penal é arrastado pela caminhonete e cai na pista.
A Polícia Civil alerta para o cuidado na divulgação de vídeos sensíveis, que podem causar sofrimento aos familiares da vítima.

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