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Prefeito que matou PM tenta evitar prisão com licença psiquiátrica no Maranhão

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), confessou ter matado o policial militar Geidson Thiago com cinco tiros durante um desentendimento em um evento. Alegando legítima defesa, ele admitiu que a arma usada não tinha documentação e que a possuía há dois anos. Agora, para evitar a prisão preventiva e salvar o mandato, o gestor prepara um pedido de licença de seis meses para tratamento psiquiátrico.

Durante o afastamento, a vice-prefeita Maria Etelvina Sampaio deve assumir o comando da cidade. A medida é vista como uma estratégia para driblar uma possível cassação, considerada improvável devido ao apoio unânime da Câmara Municipal, composta apenas por aliados do prefeito.

A defesa aposta em laudos psiquiátricos para reforçar a tese de desequilíbrio emocional. Enquanto isso, o caso repercute em todo o estado, misturando crime, política e manobras jurídicas em um dos episódios mais polêmicos da política recente no Maranhão.

Prefeito de Igarapé Grande se entrega após matar policial durante vaquejada

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, se entregou à polícia na tarde desta segunda-feira (7). Ele se apresentou espontaneamente na Delegacia Regional de Presidente Dutra, após ser apontado como autor da morte do policial militar Geidson Thiago dos Santos, ocorrida durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, na noite de domingo (6).

Apesar da apresentação em Presidente Dutra, a investigação está sob responsabilidade da 14ª Delegacia Regional de Pedreiras. A expectativa é que o prefeito preste depoimento ainda nas próximas horas. O caso ganhou grande repercussão e gerou intensa mobilização no estado.

Imagens divulgadas mostram que houve uma discussão acalorada entre o gestor e o policial antes do disparo. Populares tentaram intervir, mas não conseguiram evitar o desfecho trágico. A versão inicial de execução a sangue frio está sendo reavaliada.

A defesa de João Vitor deve sustentar a tese de legítima defesa. Segundo os advogados, o prefeito — que não consome álcool — teria sido provocado por um policial supostamente embriagado e de folga irregular.

Já o 19º BPM afirma que o conflito começou por um motivo banal: o farol alto do carro do prefeito. A corporação ainda disse que o policial não chegou a sacar a arma. A apresentação do gestor permitirá que ele apresente formalmente sua versão dos fatos.

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