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Justiça obriga Caixa a garantir acessibilidade total em agências de Imperatriz

 

A Justiça Federal determinou que a Caixa Econômica Federal elabore, em até 30 dias, um projeto completo de acessibilidade para as agências Rio Tocantins e Meio Norte, em Imperatriz (MA). O plano deve ser assinado por profissional habilitado e seguir todas as normas técnicas da ABNT e da NBR.

Após a entrega do projeto, a Caixa terá 90 dias para executar as obras necessárias, corrigindo todas as falhas apontadas em laudos técnicos. Ao final, a instituição precisará comprovar, com relatório e fotos, que os espaços estão totalmente adaptados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A decisão foi da 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Imperatriz, em ações movidas pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) e reforçadas pelo Ministério Público Federal (MPF). As instituições denunciaram que, mesmo com ajustes já feitos pela Caixa, ainda existiam barreiras físicas e sinalização inadequada nas agências.

Entre os principais problemas estão rampas mal posicionadas, falta de barras de apoio, balcões em altura irregular, ausência de mapa tátil e calçadas com inclinações fora do padrão. Esses obstáculos comprometem o atendimento de pessoas que dependem de acessibilidade para realizar serviços bancários básicos.

A própria Caixa reconheceu as falhas e informou que está adotando medidas para corrigi-las. A Justiça, no entanto, reforçou que, por ser uma empresa pública e agente financeiro do Estado, o banco tem a obrigação de oferecer atendimento digno e inclusivo, garantindo o direito à igualdade previsto na Constituição e em tratados internacionais.

A decisão representa um marco para a inclusão em Imperatriz, lembrando que acessibilidade não é favor: é um direito de todos os cidadãos.

Indicação do deputado Júnior França cobra uso do método Braile por parte dos bancos  

Preocupado com as questões de acessibilidade, o deputado estadual Júnior França (PP), apresentou indicação à Mesa Diretora, para que seja encaminhado ofício ao Superintendente do Banco do Brasil, para que adote medidas necessárias ao atendimento da Lei 4.169/62, que estabelece o uso do método Braille para comunicação por escrito e leitura nas transações bancárias perante cegos em todas as agências do Estado do Maranhão.

Apesar de ser direcionado à uma instituição financeira, o parlamentar diz que a intenção é cobrar para que esta medida seja exigida de todos os demais bancos. No cenário político atual, a inclusão social é uma pauta cada vez mais relevante, e a acessibilidade é um dos pilares fundamentais para garantir que todos os cidadãos tenham direitos iguais.

Júnior França apresentou essa indicação legislativa propondo a obrigatoriedade da utilização do método Braille por parte das instituições bancárias. O deputado argumenta que essa medida não apenas atende aos princípios de igualdade e acessibilidade, mas também representa um avanço na promoção da inclusão e no respeito aos direitos das pessoas com deficiência visual.

Necessidade da Inclusão

A deficiência visual é uma realidade para muitos cidadãos, e a falta de acessibilidade nos serviços financeiros pode se tornar uma barreira significativa para essas pessoas. O método Braille, sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, é uma ferramenta valiosa para promover a inclusão, permitindo que esses indivíduos tenham acesso a informações financeiras de forma independente.

“Este é um passo significativo em direção à construção de uma sociedade mais inclusiva. A adoção do método Braille pelos bancos não apenas atende a uma demanda essencial de acessibilidade, mas também reforça o compromisso do setor financeiro com a promoção de direitos igualitários para todos os cidadãos. Agora, cabe às autoridades e às instituições envolvidas trabalharem juntas para transformar essa proposta em uma realidade que beneficie toda a sociedade”, disse Júnior França.

 

Aprovado projeto que aperfeiçoa ações de inclusão das pessoas com deficiência

Aprovado projeto que aperfeiçoa ações de inclusão das pessoas com deficiência

O Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão desta quarta-feira (16), o Projeto de Lei 364/2022, de autoria do Poder Executivo, alterando a Lei Estadual nº 9.270/2010, que dispõe sobre o Compromisso pela Inclusão das Pessoas com Deficiência e institui o Comitê Gestor Estadual de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência (CGEPD). A matéria segue para sanção governamental.

A alteração proposta tem por finalidade alinhar o CGEPD com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), além de atualizar as políticas públicas voltadas a esse segmento social nas mais diversas secretarias e órgãos estaduais.

O PL amplia ainda a intersetorialidade dos órgãos da administração pública dentro do CGEPD, com o objetivo de promover a participação de cada setor nas ações voltadas à inclusão de pessoas com deficiência nas áreas da saúde, educação, moradia, trabalho, cultura, esporte, turismo, lazer transporte, ciência, tecnologia, dentre outras

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