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MPMA e Polícia Civil apreendem sete veículos envolvidos em “pegas” nas avenidas de São Luís

Na madrugada desta quinta-feira, 10, o Ministério Público do Maranhão, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial, em parceria com a Polícia Civil, realizou operação de busca e apreensão de veículos que participavam de “rachas” e “pegas” em avenidas de São Luís.

Por enquanto, foram apreendidos sete carros preparados para desenvolverem altas velocidades e que vinham colocando a vida de pessoas em risco e perturbando o sossego público durante a madrugada.

Os automóveis foram recolhidos, após mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, nas residências ou em estabelecimentos comerciais dos proprietários. Os donos vão ser indiciados pela prática de três crimes: prática criminosa prevista no Código de Trânsito Brasileiro, associação criminosa e poluição sonora.

Pelo Ministério Público do Maranhão, a operação foi coordenada pelo titular da 2ª Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial, Cláudio Guimarães.

Faltam ainda serem cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e há outros relativos ao problema a serem expedidos pela Justiça.

Os automóveis vão ficar apreendidos durante o inquérito policial e deverão ser objeto de Acordos de Não Persecução Penal nos quais poderá ser proposta a perda dos carros.

“É importante frisar que todos os veículos que estavam participando de ‘pegas’ em São Luís foram filmados e, assim, identificados, bem como os proprietários já estão identificados”, ressaltou Cláudio Guimarães.

Prefeito de Igarapé Grande se entrega após matar policial durante vaquejada

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, se entregou à polícia na tarde desta segunda-feira (7). Ele se apresentou espontaneamente na Delegacia Regional de Presidente Dutra, após ser apontado como autor da morte do policial militar Geidson Thiago dos Santos, ocorrida durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, na noite de domingo (6).

Apesar da apresentação em Presidente Dutra, a investigação está sob responsabilidade da 14ª Delegacia Regional de Pedreiras. A expectativa é que o prefeito preste depoimento ainda nas próximas horas. O caso ganhou grande repercussão e gerou intensa mobilização no estado.

Imagens divulgadas mostram que houve uma discussão acalorada entre o gestor e o policial antes do disparo. Populares tentaram intervir, mas não conseguiram evitar o desfecho trágico. A versão inicial de execução a sangue frio está sendo reavaliada.

A defesa de João Vitor deve sustentar a tese de legítima defesa. Segundo os advogados, o prefeito — que não consome álcool — teria sido provocado por um policial supostamente embriagado e de folga irregular.

Já o 19º BPM afirma que o conflito começou por um motivo banal: o farol alto do carro do prefeito. A corporação ainda disse que o policial não chegou a sacar a arma. A apresentação do gestor permitirá que ele apresente formalmente sua versão dos fatos.

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