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Delegado grava vídeo e justifica por que prefeito que matou PM foi solto: “Não havia flagrante”

O delegado Cesar Ferro, titular da 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra, usou as redes sociais para explicar por que o prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), não ficou preso após confessar ter matado o policial militar Geidson Thiago durante uma vaquejada em Trizidela do Vale.

Segundo o delegado, o prefeito se apresentou fora do flagrante, acompanhado de advogados, e por isso não havia base legal para prisão imediata, conforme jurisprudência do STF. O depoimento foi tomado em Presidente Dutra, por questões de segurança, já que a Polícia Civil de Pedreiras — responsável pelo caso — avaliou que a proximidade física com o quartel da PM poderia causar tensão.

César Ferro reforçou que todas as decisões sobre prisão ou medidas cautelares cabem à delegacia de Pedreiras, e que sua unidade não tem atribuição legal para representar por prisão preventiva no caso. O vídeo repercutiu nas redes e reacendeu o debate sobre privilégios políticos e justiça no Maranhão.

Prefeito que matou PM tenta evitar prisão com licença psiquiátrica no Maranhão

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), confessou ter matado o policial militar Geidson Thiago com cinco tiros durante um desentendimento em um evento. Alegando legítima defesa, ele admitiu que a arma usada não tinha documentação e que a possuía há dois anos. Agora, para evitar a prisão preventiva e salvar o mandato, o gestor prepara um pedido de licença de seis meses para tratamento psiquiátrico.

Durante o afastamento, a vice-prefeita Maria Etelvina Sampaio deve assumir o comando da cidade. A medida é vista como uma estratégia para driblar uma possível cassação, considerada improvável devido ao apoio unânime da Câmara Municipal, composta apenas por aliados do prefeito.

A defesa aposta em laudos psiquiátricos para reforçar a tese de desequilíbrio emocional. Enquanto isso, o caso repercute em todo o estado, misturando crime, política e manobras jurídicas em um dos episódios mais polêmicos da política recente no Maranhão.

Prefeito de Igarapé Grande se entrega após matar policial durante vaquejada

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, se entregou à polícia na tarde desta segunda-feira (7). Ele se apresentou espontaneamente na Delegacia Regional de Presidente Dutra, após ser apontado como autor da morte do policial militar Geidson Thiago dos Santos, ocorrida durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, na noite de domingo (6).

Apesar da apresentação em Presidente Dutra, a investigação está sob responsabilidade da 14ª Delegacia Regional de Pedreiras. A expectativa é que o prefeito preste depoimento ainda nas próximas horas. O caso ganhou grande repercussão e gerou intensa mobilização no estado.

Imagens divulgadas mostram que houve uma discussão acalorada entre o gestor e o policial antes do disparo. Populares tentaram intervir, mas não conseguiram evitar o desfecho trágico. A versão inicial de execução a sangue frio está sendo reavaliada.

A defesa de João Vitor deve sustentar a tese de legítima defesa. Segundo os advogados, o prefeito — que não consome álcool — teria sido provocado por um policial supostamente embriagado e de folga irregular.

Já o 19º BPM afirma que o conflito começou por um motivo banal: o farol alto do carro do prefeito. A corporação ainda disse que o policial não chegou a sacar a arma. A apresentação do gestor permitirá que ele apresente formalmente sua versão dos fatos.

Prefeito de Igarapé Grande é suspeito de assassinar policial militar durante vaquejada no Maranhão

 

Um policial militar identificado como Geidson Thiago da Silva dos Santos foi morto a tiros na noite deste domingo (6) durante uma vaquejada na cidade de Trizidela do Vale, no interior do Maranhão, a cerca de 280 km de São Luís. O principal suspeito do crime é o prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT).

Segundo relatos de testemunhas, uma confusão teria começado no evento, e o prefeito João Vitor sacou uma arma e efetuou ao menos cinco disparos contra o policial, conhecido como “Dos Santos”, que estava de folga.

O PM foi socorrido e levado inicialmente a um hospital em Pedreiras, mas devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser transferido para uma unidade com mais estrutura. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu e morreu durante o atendimento. O agente era lotado no 19º Batalhão da Polícia Militar.

A Polícia Civil está analisando imagens de câmeras de segurança e colhendo depoimentos de testemunhas para entender a motivação e a dinâmica do crime. O corpo do policial foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames periciais.

João Vitor Xavier tem 27 anos, é solteiro, possui ensino médio completo e declarou à Justiça Eleitoral a ocupação de estudante, bolsista ou estagiário nas eleições de 2024. Ele é sobrinho do ex-prefeito Erlanio Xavier, que também presidiu a Federação dos Municípios do Maranhão (Famem).

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) lamentou o ocorrido e informou que as polícias Civil e Militar, com apoio da Inteligência, estão mobilizadas em buscas para localizar o suspeito, que segue foragido.

 

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