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Homem é preso em velório de vítima de feminicídio em Imperatriz após ameaçar ex-companheira

Patrulha Maria da Penha prendeu o suspeito em flagrante durante o velório de Rafaela Nunes, vítima de feminicídio em Imperatriz.

Patrulha Maria da Penha prendeu o suspeito em flagrante durante o velório de Rafaela Nunes, vítima de feminicídio em Imperatriz.

Um homem foi preso em flagrante durante o velório de uma vítima de feminicídio, nesta segunda-feira (27), em Imperatriz, a 626 km de São Luís. A detenção foi realizada pela Patrulha Maria da Penha, após o suspeito ameaçar a ex-companheira no mesmo local onde era velada Rafaela de Sousa Nunes, morta a facadas pelo ex-marido no domingo (26), no bairro Vila Fiquene.

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De acordo com a polícia, o homem já possuía duas medidas protetivas de urgência solicitadas por mulheres diferentes, ambas vítimas de agressões e ameaças anteriores. Uma delas, a atual vítima, relatou que foi ameaçada com uma faca no último sábado (25), dentro da própria residência.

Durante o velório, o suspeito teria feito novas ameaças, insinuando que a ex-companheira poderia ter o mesmo destino de Rafaela, assassinada um dia antes. A situação gerou medo e revolta entre familiares e vizinhos, que acionaram a polícia imediatamente.

A Patrulha Maria da Penha chegou ao local e efetuou a prisão do homem em flagrante. Ele foi encaminhado ao Plantão Central de Imperatriz, onde permanece à disposição da Justiça.

O caso ocorre em meio a uma onda de feminicídios e ameaças registrados no Maranhão, reacendendo o debate sobre a eficácia das medidas protetivas e a necessidade de respostas mais rápidas das autoridades em situações de reincidência.

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Especialistas destacam que o cumprimento rigoroso das medidas, aliado à denúncia imediata de novas ameaças, é essencial para evitar tragédias como a de Rafaela e garantir segurança às mulheres que buscam proteção.

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Apagão na Grande Ilha de São Luís afeta mais de 678 mil pessoas; energia foi restabelecida

Apagão na Grande Ilha de São Luís causou apagão em diversos bairros e afetou casas, comércios e vias públicas.

Apagão na Grande Ilha de São Luís causou apagão em diversos bairros e afetou casas, comércios e vias públicas.

Um apagão atingiu a Grande Ilha de São Luís no último domingo (26), deixando 678.290 pessoas sem energia elétrica por mais de duas horas. A interrupção afetou diversos bairros da capital maranhense e municípios vizinhos da Região Metropolitana. De acordo com a Equatorial Energia, o fornecimento foi totalmente restabelecido até as 22h do mesmo dia.

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O problema, conforme a empresa, teve origem em uma falha na subestação da AXIA Energia, localizada na entrada da capital. Em nota, a empresa responsável pelo fornecimento de energia, AXIA Energia, confirmou que houve uma ocorrência nas subestações que abastecem a região e informou que a recomposição do sistema já foi iniciada. As causas do incidente estão sendo investigadas.

Durante o apagão, moradores da região relataram diversas dificuldades. A falta de energia afetou residências, estabelecimentos comerciais e até o trânsito da cidade. Semáforos ficaram fora de funcionamento, o que causou congestionamentos em vários pontos de São Luís. Além disso, muitos usuários registraram dificuldades na conexão com a internet, com oscilação no sinal e falhas de comunicação.

A Equatorial Energia, em comunicado, afirmou que as equipes técnicas trabalharam de imediato para recompor o sistema elétrico e restabelecer o fornecimento de energia de maneira gradual e segura. Por volta das 20h55, o fornecimento começou a ser restabelecido nos bairros da capital, e até as 22h, a energia foi completamente normalizada.

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A empresa também ressaltou que segue monitorando o caso junto à Eletronorte e ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsáveis pela operação do sistema de transmissão. A Equatorial Energia orientou que ocorrências semelhantes sejam registradas pelos canais oficiais de atendimento da empresa, como a Central 116, o WhatsApp e o aplicativo Equatorial Energia.

Em um cenário como este, é crucial que a população se mantenha informada sobre os protocolos de emergência e utilize os meios de comunicação disponíveis para solucionar problemas com o fornecimento de energia, enquanto as investigações sobre a falha seguem em andamento.

Semana já conta com 40 presos em operações na Grande Ilha

Polícia Militar intensifica a Operação Captura na Grande Ilha; 40 pessoas foram presas em uma semana em ações de combate ao crime.

Polícia Militar intensifica a Operação Captura na Grande Ilha; 40 pessoas foram presas em uma semana em ações de combate ao crime.

A Polícia Militar do Maranhão (PMMA) prendeu mais de 40 pessoas ao longo desta semana durante operações de reforço no policiamento na Grande Ilha de São Luís.

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As ações fazem parte da Operação Captura, que tem como foco o combate à criminalidade, a retirada de criminosos de circulação e o reforço da sensação de segurança na capital e nos municípios vizinhos.

Seis presos em nova ação e arsenal apreendido

Na noite desta sexta-feira (24), as forças de segurança prenderam seis pessoas e apreenderam armas, munições, drogas e veículos em diferentes pontos da Grande Ilha.
Segundo a PM, foram três armas de fogo, 55 munições, quatro carregadores, dois veículos e diversas porções de entorpecentes, incluindo cocaína, maconha e skank.

Milícia e prisão de policial em Raposa

Em uma das ações mais relevantes do dia, quatro homens foram presos no município de Raposa por porte ilegal de arma de fogo e constituição de milícia privada.

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Entre os detidos, estava um cabo da Polícia Militar, que foi conduzido ao Comando Geral da PM para responder a medidas disciplinares internas.

Com o grupo, foram apreendidas três pistolas e diversas munições.
Três suspeitos e o material apreendido foram encaminhados ao Plantão do Maiobão.

Prisões também em São Luís

Outras duas prisões ocorreram nos bairros Jordoa e Cidade Operária, em São Luís, após apreensões de drogas.
Os suspeitos foram levados às delegacias competentes, e os materiais apreendidos serão periciados.

Ações integradas com SSP e comando da PM

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Maurício Ribeiro Martins, acompanhou pessoalmente as operações ao lado do comandante-geral da PM, coronel Wallace Amorim.
Martins destacou a importância da integração entre as forças de segurança e a presença constante nas ruas para garantir tranquilidade à população.

“Já realizamos várias prisões e apreensões, acompanhando de perto o trabalho da Polícia Militar em diferentes regiões da Grande Ilha. Esse é o compromisso da segurança pública: trazer tranquilidade e reprimir ações que prejudiquem a sociedade maranhense”, afirmou o secretário.

Operação Captura segue intensificada

As ações da Operação Captura seguem ativas e devem continuar nos próximos dias, com o objetivo de desarticular grupos criminosos, aumentar o policiamento ostensivo e assegurar a ordem pública em São Luís e na Região Metropolitana.

De acordo com o comando da PM, o reforço no policiamento é permanente e integra a estratégia de segurança anunciada pelo governador Carlos Brandão, que determinou a ampliação das operações e o uso de unidades especializadas como BPChoque, Rotam e Bope.

Incêndio em apartamento assusta moradores na Vila Embratel, em São Luís

Fogo em apartamento na Vila Embratel, em São Luís, causa pânico entre moradores. Corpo de Bombeiros controlou as chamas rapidamente.

Fogo em apartamento na Vila Embratel, em São Luís, causa pânico entre moradores. Corpo de Bombeiros controlou as chamas rapidamente.

Um incêndio em um apartamento assustou moradores de um condomínio localizado na Avenida Piancó, no bairro Vila Embratel, em São Luís, na manhã desta sexta-feira (24).

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Segundo relatos de populares, as chamas destruíram parte do telhado e provocaram pânico entre os vizinhos.

Imagens que circularam nas redes sociais e aplicativos de mensagens mostram densa fumaça saindo do imóvel e pessoas observando de fora o trabalho dos bombeiros.

Corpo de Bombeiros controlou o fogo rapidamente

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMA), as equipes foram acionadas logo após o início do incêndio e conseguiram conter as chamas rapidamente, evitando que o fogo se alastrasse para outros apartamentos.

No momento do incidente, o imóvel estava vazio, o que contribuiu para que ninguém ficasse ferido.

“A atuação rápida das equipes impediu danos maiores e garantiu que o fogo não se propagasse. As causas do incêndio ainda serão investigadas”, informou o CBMA em nota.

Pânico e solidariedade entre os moradores

Apesar do susto, moradores se mobilizaram para ajudar a conter o fogo e garantir que todos os residentes do condomínio saíssem com segurança.

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A cena chamou atenção de quem passava pela avenida, que ficou parcialmente interditada durante o atendimento da ocorrência.

Crise entre Dino e Brandão vira escândalo nacional e preocupa Lula, diz O Globo

Crise entre Flávio Dino e Carlos Brandão ganha repercussão nacional e preocupa o Planalto sobre reflexos nas eleições de 2026.

Crise entre Flávio Dino e Carlos Brandão ganha repercussão nacional e preocupa o Planalto sobre reflexos nas eleições de 2026.

A crise política entre Flávio Dino e Carlos Brandão ultrapassou as fronteiras do Maranhão e ganhou repercussão nacional.
O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, destacou nesta quinta-feira (23) que o conflito entre aliados do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o governador maranhense evoluiu de um ajuste interno de poder para um escândalo público de grandes proporções, que já preocupa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Crise de bastidores que virou pauta nacional

De acordo com a reportagem do O Globo, gravações e trocas de mensagens envolvendo deputados e figuras próximas a Dino revelam tentativas de interferência política em decisões administrativas, principalmente no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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Os áudios mostram parlamentares pressionando o governador Carlos Brandão e articulando para influenciar cargos e decisões dentro do Executivo estadual.

O caso, que começou como uma disputa interna por espaço político, acabou se transformando em um embate público com repercussão nacional, afetando diretamente o equilíbrio da base aliada no Maranhão.

Brandão tenta conter crise e preservar governabilidade

Enquanto aliados de Dino são acusados de ultrapassar limites políticos e administrativos, o governador Carlos Brandão tenta administrar a crise sem romper completamente com o grupo do ministro do STF.
Segundo fontes próximas ao Palácio dos Leões, Brandão tem adotado uma postura de contenção, evitando que a disputa interna afete o funcionamento da máquina pública e a imagem do governo.

“Brandão tenta preservar a governabilidade e evitar que disputas pessoais prejudiquem o Estado”, observou um analista ouvido pela reportagem.

Nos bastidores, o governador também tem trabalhado para restabelecer a confiança de aliados federais, destacando que não permitirá que o Maranhão se transforme em palco de instabilidade política em meio ao novo ciclo de investimentos e obras.

Documentos e inquérito da PF aumentam tensão

As denúncias de suposta falsificação de documentos no sistema estadual e a abertura de um inquérito pela Polícia Federal ampliaram o desgaste e deram novo combustível à crise.

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A investigação deve apurar a autenticidade de materiais utilizados para pressionar decisões dentro do TCE e expor eventuais abusos de poder cometidos por integrantes do grupo político de Dino.

O episódio reforçou a percepção de que a crise deixou de ser administrativa e passou a envolver questões éticas e institucionais, ampliando o impacto político para além dos limites do Maranhão.

Preocupação no Planalto com reflexos em 2026

No Palácio do Planalto, a avaliação é de que a disputa entre Dino e Brandão pode fragilizar o PT no Maranhão e abrir espaço para adversários nas eleições de 2026.
Segundo o jornal O Globo, Lula acompanha de perto os desdobramentos da crise e teme que o embate entre seus aliados mais próximos cause um racha irreversível na base maranhense.

A leitura em Brasília é que Brandão busca manter a estabilidade e o controle político, enquanto Dino e seus aliados estariam apostando alto demais numa estratégia de confronto que pode comprometer a própria imagem do grupo.

Risco político e desgaste público

Analistas avaliam que a atual crise representa um divisor de águas na relação entre Flávio Dino e Carlos Brandão.
O governador tenta consolidar sua liderança como gestor pragmático e moderado, enquanto o grupo ligado a Dino enfrenta acusações de interferência e excesso de poder.

“Quem se expõe demais corre o risco de pagar o preço político mais alto”, avalia um observador da cena política maranhense.

Confira todos os detalhes na matéria do GLOBO aqui:

Aliados de Dino rompem com sucessor no Maranhão após troca de acusações sobre grampos e documentos falsos no STF

Deputados próximos ao ministro do Supremo entregaram secretarias que ocupavam no governo de Carlos Brandão, antigo vice. Rompimento preocupa Lula para 2026

Em meio a acusações de gravações escondidas e de fraude em documentos públicos, aliados do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e do atual governador do Maranhão, Carlos Brandão (sem partido), anunciaram rompimento político na terça-feira. Brandão, que foi vice de Dino e depois o sucedeu na governo estadual, acusa interlocutores do ex-aliado de usarem um processo no STF, sob a relatoria do ministro, para “chantagem”. Parlamentares próximos a Dino, por sua vez, alegam terem sido alvos de “grampos” do governo do Maranhão.

O rompimento gera preocupação para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia pedido há duas semanas, durante visita ao Maranhão, que Brandão e Dino tivessem “responsabilidade” e evitassem “brigar dentro de casa”. Em entrevista à TV Imirante na ocasião, Lula declarou que o racha entre os dois poderia “dar para os adversários a chance de ganhar” a eleição de 2026 no estado. Por conta do rompimento, Brandão decidiu se desfiliar do PSB, partido pelo qual foi eleito, e articula uma candidatura contra o PT no estado, embora diga que segue “parceiro do presidente Lula sob qualquer circunstância”.

Como mostrou o blog da colunista do GLOBO Malu Gaspar nesta quinta-feira, o estopim do rompimento foi a divulgação de três gravações de conversas de aliados de Dino com um interlocutor não identificado. Em uma dessas gravações, o deputado federal Rubens Jr. (PT-MA) cobra Brandão a cumprir acordos políticos nas eleições municipais de 2024 para “liberar o TCE”. Duas ações em tramitação no STF, ambas sob relatoria de Dino, barraram o preenchimento de duas vagas abertas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão, no início de 2024 e de 2025. Ambas seguem sem ser preenchidas.

Em outras duas gravações, envolvendo o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) e o atual secretário-executivo do Ministério do Esporte, Diego Galdino, também há alusões a acordos entre aliados de Dino e de Brandão nas eleições de 2024.

Os dois deputados reagiram chamando o material de “clandestino” e “ilegal”, e anunciaram pedidos de demissão de dois secretários que representavam seu grupo político no governo Brandão. Na semana passada, os mesmos parlamentares haviam oficiado o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que solicitasse à Polícia Federal abertura de investigação sobre um suposto “grampo” praticado pelo governo do Maranhão.

Procurada pelo GLOBO, a assessoria do STF afirmou, em nota, que Dino “não atua em assuntos estritamente políticos” desde que tomou posse na Corte, no início de 2024. “É impossível manifestar-se sobre gravações telefônicas de terceiros, de origem desconhecida e produzidas em datas não informadas”, diz a nota do STF.

Já o governador Carlos Brandão, em nota, afirmou ter “recebido a oferta” de apoiar “candidatura de interesse do deputado Marcio Jerry” nas eleições municipais de 2024 para destravar “vagas retidas no TCE”. Ele disse ainda que “impôs limites” a tentativas de ingerência em sua gestão. “A reação foi insana, agressiva, utilizando-se até de chantagens e barganhas nada republicanas”, declarou Brandão.

O caso das gravações

Na tarde de terça, o deputado Rubens Jr afirmou, na tribuna da Câmara, que foi “gravado ilegalmente” quando estava “dando o retorno para o governador” de uma conversa que teve com Dino. A data do diálogo não foi especificada. Antes de ser indicado por Lula ao STF, em dezembro de 2023, Dino foi governador do Maranhão por dois mandatos e, em 2022, apoiou a eleição de Brandão, seu antigo vice.

Segundo o deputado, ele havia procurado Dino, a pedido de Brandão, para articular uma pacificação entre aliados do ministro e do governador, já em meio a estremecimentos na relação. Na conversa, Rubens disse ter questionado o ministro sobre “essa questão do TCE, que tem processo aqui”, e que Dino respondeu que só trataria do assunto “nos autos”.

— O diálogo foi no campo do aconselhamento pessoal. Só que isso foi transformado em uma paranoia pelo senhor Marcus Brandão, irmão do governador, como uma tentativa de intimidação, perseguição e chantagem, o que não houve – alegou o deputado, na terça-feira, no plenário da Câmara.

Dino é relator de duas ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) que questionam o rito de escolha de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão. As ações acabaram barrando a indicação do advogado Flávio Costa, aliado de Brandão, para o tribunal.

Também citado nas gravações, o deputado federal Márcio Jerry disse ter sido “vítima de uma armação feita pelo governo do estado do Maranhão, com participação do irmão do governador”. Considerado um nome influente na administração estadual, Marcus, irmão de Brandão, articula a candidatura do próprio filho, Orleans Brandão (MDB), para a sucessão no governo do Maranhão em 2026.

A candidatura de Orleans desagrada a aliados de Dino, que pleiteiam um apoio do governador ao atual vice, Felipe Camarão (PT).

— A gente infelizmente vê o governador querer reintroduzir no Maranhão um poder oligárquico que o povo já repudiou. Resolveu inventar uma candidatura do próprio sobrinho, e resolveu praticar esses atos lamentáveis que são vistos hoje – afirmou Jerry, no plenário da Câmara, referindo-se às gravações.

Nos discursos feitos nesta terça, os deputados anunciaram que dois secretários de Brandão pediriam demissão: o titular da pasta de Cidades, Robson Paz (PCdoB), aliado de Jerry, e o secretário de Relações Institucionais, Rubens Pereira, pai de Rubens Jr.

Procurado para comentar as declarações dos deputados, Marcus Brandão afirmou que o governador, seu irmão, é alvo de “pressões”, “tentativas de achaques” e ameaças de que o “afastariam do cargo”. Ele também alegou haver “documentos plantados criminosamente” para prejudicá-lo, e atribuiu a ação a “militantes do PCdoB”.

Menção a documentos falsos no STF

As acusações de Marcus sobre os documentos constam em um processo judicial que corre na Justiça do Maranhão. O irmão do governador acusa funcionários da Secretaria Estadual de Infraestrutura de terem forjado dados oficiais em seu nome, e que foram posteriormente usados em uma ação no STF sob a relatoria de Dino.

No processo em questão, ao qual O GLOBO teve acesso, o Ministério Público do Maranhão denunciou três servidores estaduais acusados de inserir na base de dados do estado, de forma fraudulenta, o nome de Marcus Brandão como um dos responsáveis por uma empreiteira, a Vigas Engenharia, que recebeu, no ano passado, R$ 13 milhões do governo estadual. A inserção indevida ocorreu em dezembro de 2024. Ao menos um desses servidores foi filiado ao PCdoB.

Segundo o MP, “os denunciados agiram com o propósito deliberado de inserir dados falsos no sistema oficial, visando criar uma situação fática inverídica, com o fim de causar dano à Administração Pública e à vítima”. No início deste mês, a 2ª Vara Criminal de São Luís aceitou a denúncia e tornou réus os três servidores. O GLOBO não conseguiu localizar as respectivas defesas.

O irmão do governador alegou ter tomado conhecimento da fraude depois que uma advogada peticionou a Dino, na ação que trata do preenchimento de vagas no TCE do Maranhão, uma denúncia sobre suposta “compra de vagas” no tribunal.

A denúncia da advogada alegava que a empreiteira em questão está em nome de um “laranja”, mas que “de fato pertence” ao irmão do governador, e baseava esta afirmação nos mesmos dados inseridos pelos servidores acusados de fraude.

Ao despachar sobre a denúncia, Dino ordenou a abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) para apurar os “possíveis crimes” levantados pela advogada. O inquérito foi aberto em agosto, e corre sob sigilo.

O imbróglio político no Maranhão também alcançou o desembargador federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que é próximo a Dino. Segundo o deputado federal Rubens Jr. e as gravações divulgadas por aliados de Brandão, o desembargador participou das conversas que buscavam “pacificar” os desentendimentos entre aliados do ministro e do governador do Maranhão.

De acordo com o deputado petista, Bello estava presente na ocasião em que ele perguntou a Dino sobre o andamento da ação que tratava das vagas no TCE do Maranhão.

Outro lado

Procurado pelo GLOBO, Bello afirmou, em nota, que “foi professor de graduação e mestrado” de Rubens Jr, com quem tem “antiga amizade”, e que “em razão disso naturalmente conversam sobre todos os assuntos como convém a amigos”.

“Como Magistrado há 30 anos, o professor e desembargador Ney Bello não possui atividade política partidária, e nem é relator de qualquer processo envolvendo políticos de sua terra natal”, diz a nota.

Em nota, a assessoria do STF disse que “o ministro Flávio Dino não atua em assuntos estritamente políticos” desde “fevereiro de 2024, quando encerrou o seu mandato de senador”. “Sobre processos judiciais distribuídos pela presidência do STF ao ministro Flávio Dino, as manifestações são exclusivamente nos autos, como manda a lei”, disse a Corte.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, afirmou que seu governo “não gravou” deputados, e sim que “eles se fizeram gravar”. “Agora temem os efeitos dessa exposição vexatória a que se submeteram, expondo nomes de outros níveis de poder”, completou a nota do governador.

Procurado para comentar a menção ao secretário-executivo Diego Galdino no caso, o Ministério do Esporte disse, em nota, que o “assunto mencionado não diz respeito” à pasta, e que por isso não poderia “fornecer posicionamento a respeito”. Galdino é o braço-direito do atual ministro, André Fufuca (PP), que articula para concorrer ao Senado pelo Maranhão em 2026.

Brandão anuncia reforço na segurança e 35 prisões em 24h na Grande Ilha

Policiamento reforçado na Grande Ilha de São Luís após determinação do governador Carlos Brandão, com foco em segurança e combate às fake news.

Policiamento reforçado na Grande Ilha de São Luís após determinação do governador Carlos Brandão, com foco em segurança e combate às fake news.

O governador Carlos Brandão anunciou, nesta sexta-feira (24), o reforço das ações de segurança pública na Grande Ilha de São Luís e a ampliação do número de prisões realizadas nas últimas semanas.
Segundo ele, 35 pessoas foram presas somente nesta semana, sendo 17 nas últimas 24 horas. Nos últimos dois meses, o número já ultrapassa 2 mil criminosos retirados de circulação em todo o Maranhão.

Operações intensificadas nas ruas

As ações contam com o apoio do Batalhão de Choque (BPChoque), da Rotam e do Motopatrulhamento Tático, que seguem em operação permanente nas principais avenidas e bairros da capital.
O foco é garantir segurança à população, enfrentar grupos criminosos e ampliar a presença do Estado nas ruas da Grande Ilha.

Entre para o grupo do Blog do Olavo Sampaio no WhatsApp

Brandão destacou nas redes sociais que nenhuma ocorrência foi registrada em escolas, faculdades ou universidades, reforçando que a disseminação de informações falsas tem atrapalhado o trabalho das forças de segurança.

“Seguimos firmes no combate à criminalidade e às fake news. As operações continuam em toda a Grande Ilha, com foco em proteger a população e manter a ordem pública”, publicou o governador.

Secretário de Segurança alerta sobre fake news

O secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Martins, reafirmou o compromisso do sistema de segurança com o enfrentamento da criminalidade e alertou para o impacto negativo da desinformação.

“Há muito tempo reforçamos o policiamento nas grandes avenidas, o chamado corredor de segurança, e também estamos nos bairros. Não existe qualquer ocorrência nos colégios para justificar o fechamento das escolas. O que ocorre são fake news que promovem esse tipo de pânico. Vamos apurar e responsabilizar quem espalha esse tipo de conteúdo”, afirmou Martins.

Mais presença policial e ações preventivas

De acordo com o Governo do Maranhão, a atuação das forças de segurança é integrada e preventiva, com foco na proteção da população e no fortalecimento das operações que asseguram paz e estabilidade em toda a Grande Ilha.

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A força-tarefa conta com o apoio de unidades especializadas, como o Bope, o BPChoque, a Rotam, o GTA (Grupo Tático Aéreo) e o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), que seguem monitorando áreas sensíveis e pontos estratégicos da capital.

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