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COP30 em Belém: Lula afirma que evento vai redefinir o olhar global sobre a Amazônia e sua bioeconomia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento inspirador durante sua visita à comunidade ribeirinha do Jamaraquá, no oeste do Pará, enfatizando o potencial transformador da COP30, que ocorrerá em Belém de 10 a 21 de novembro. Segundo Lula, a conferência representa um marco histórico para o Brasil e, especialmente, para a Amazônia, pois irá “obrigar o mundo a olhar a Amazônia com os olhos que deve olhar para a Amazônia”. Essa declaração sinaliza uma mudança de paradigma, onde a região amazônica será vista não apenas como um santuário ecológico a ser preservado, mas como um palco para o desenvolvimento sustentável e a geração de oportunidades econômicas e sociais.

A visita à comunidade do Jamaraquá, composta por mais de mil famílias de extrativistas e ribeirinhos, serviu como um prelúdio para as agendas que antecedem a COP30. Lula aproveitou a oportunidade para reforçar que a preservação da floresta em pé não é suficiente. “Não é só pedir para a gente manter a floresta em pé”, ressaltou o presidente, complementando que a sustentação da Amazônia passa, invariavelmente, pelo desenvolvimento econômico, educacional e de saúde para as populações que dela dependem. “Para ela ficar em pé, nós temos que dar sustentação econômica, educacional, de saúde para as pessoas que tomam conta dessa floresta em pé, porque essas pessoas não ganharam o que comer, as pessoas não vão tomar conta de nada”, argumentou Lula, evidenciando a necessidade de um modelo que concilie conservação e prosperidade.

Bioeconomia e Sociobiodiversidade: O Exemplo do Jamaraquá

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que acompanhou o presidente na visita, destacou o Jamaraquá como um exemplo vivo do potencial da bioeconomia e da sociobiodiversidade. “Aqui é exemplo de bioeconomia, aqui é exemplo de sociobiodiversidade, aqui é exemplo de como mantém a floresta em pé e ela gera condições de vida e dignidade para as pessoas”, afirmou a ministra. A comunidade, localizada próxima a Alter do Chão, é reconhecida pelo seu turismo de base comunitária, que inclui trilhas ecológicas e a produção de biojoias, demonstrando como as atividades econômicas locais podem estar intrinsecamente ligadas à conservação ambiental.

Marina Silva enfatizou que o modo de vida das famílias da região é um modelo de conservação e desenvolvimento. “Aqui tem os extrativistas, aqui tem os artesãos e as artesãs, aqui tem os seringueiros e seringueiras, aqui são muitas as atividades que eles vão combinando ao longo do ano”, explicou. A ministra ressaltou a sabedoria dos ribeirinhos em respeitar os ciclos da natureza, garantindo a preservação da mata por gerações e, consequentemente, a dignidade de suas famílias. A Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, onde se localiza o Jamaraquá, abriga cerca de 1,2 mil famílias em uma área preservada de mais de 500 mil hectares, um testemunho da importância dessas comunidades para a manutenção da floresta.

A COP30 como Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável

A COP30 em Belém não será apenas um encontro para discutir metas climáticas globais, mas uma vitrine para apresentar ao mundo as soluções e o potencial da Amazônia. Lula antecipa que a conferência servirá como um catalisador para atrair investimentos e parcerias que promovam um desenvolvimento mais justo e sustentável na região. A expectativa é que o evento gere um impacto positivo duradouro, mudando a narrativa sobre a Amazônia e fortalecendo as comunidades locais como protagonistas na gestão e no uso sustentável dos recursos naturais.

A presença de dezenas de chefes de Estado, prevista para os dias 6 e 7 de novembro na Cúpula do Clima, que Lula presidirá antes da COP30, reforça a importância estratégica do evento. Essa mobilização global tem o potencial de direcionar recursos e tecnologias para a Amazônia, impulsionando a bioeconomia e garantindo que a floresta em pé se traduza em prosperidade para seus habitantes. A visão de Lula é clara: a Amazônia tem um papel central na luta contra as mudanças climáticas, mas também é um polo de inovação e desenvolvimento que merece um olhar renovado e mais inclusivo.

O Futuro da Amazônia em Debate Global

A próxima semana será crucial para a Amazônia, com a permanência do presidente no Pará para liderar as discussões pré-COP. A participação em eventos como este, em comunidades como o Jamaraquá, demonstra o compromisso do governo em ouvir e valorizar as populações locais, que são guardiãs da floresta. A COP30, portanto, se apresenta como uma oportunidade única para que o Brasil apresente ao mundo um modelo de desenvolvimento que integra a preservação ambiental com o bem-estar social e o crescimento econômico, consolidando a Amazônia como um exemplo global de sustentabilidade e bioeconomia.

O debate na COP30 certamente irá além das pautas tradicionais sobre desmatamento e emissões. A conferência promete ser um palco para a apresentação de iniciativas inovadoras, como as desenvolvidas no Jamaraquá, que demonstram a viabilidade de uma economia que valoriza os produtos da floresta e o conhecimento tradicional. O objetivo é que o mundo não apenas admire a beleza da Amazônia, mas também invista em seu futuro, reconhecendo o valor inestimável de sua biodiversidade e de seus povos.

Janja na COP30: Primeira-dama aposta na ‘COP da Virada’ em Belém com apelo por igualdade e Amazônia

Em um palco vibrante e repleto de estrelas da música e da política, a primeira-dama, Janja da Silva, marcou presença no Festival Global Citizen em Belém, no Pará. O evento, que serve como prelúdio para a aguardada COP30, a Conferência do Clima da ONU a ser realizada na capital paraense, ganhou um tom de esperança e determinação com as palavras de Janja. Subindo ao palco em meio a apresentações de artistas como Chris Martin (Coldplay), Gilberto Gil, Anitta e Gaby Amarantos, a primeira-dama não poupou esforços ao declarar que a COP30 será a “COP da Virada”.

A mensagem ecoou com a força do mantra repetido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que esta conferência tem o potencial de “virar o jogo” na luta contra a crise climática global. “Como dizemos no futebol, já que estamos no país do futebol, o mundo ainda tem tempo para virar o jogo. Faremos o que estiver ao nosso alcance para avançar em compromissos que façam a diferença”, afirmou Janja, em uma clara analogia esportiva para engajar o público. A sua fala, entremeada pelas atrações musicais, ressaltou a urgência e a importância de ações concretas para reverter o quadro atual de degradação ambiental.

Igualdade de gênero e a força da mulher na preservação ambiental

Um dos pontos altos do discurso de Janja foi o seu enfático apelo por uma maior participação das mulheres nas discussões e ações voltadas para o clima, associando diretamente o empoderamento feminino à proteção ambiental. “Sem mulher não tem floresta em pé”, declarou a primeira-dama, sublinhando a importância crucial do papel feminino na conservação dos ecossistemas. Essa fala ressoa com a crescente percepção global de que a igualdade de gênero é um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável e a resiliência climática.

Janja aproveitou a ocasião para destacar a grandeza da Amazônia e o papel de Belém como anfitriã de um evento de tamanha magnitude. “Em poucos dias, Belém será a capital do mundo. Nada no planeta se compara à grandeza da Amazônia”, disse. Ela projetou a expectativa de que, ao chegarem à cidade, os líderes mundiais terão a oportunidade de vivenciar a realidade amazônica e compreender a interconexão intrínseca entre a humanidade e a natureza. “Vão entender que a divisão entre humanidade e natureza não faz sentido. Mudar nossa relação com o planeta é uma tarefa urgente”, concluiu, reforçando a necessidade de uma mudança de paradigma na forma como nos relacionamos com o meio ambiente.

Governo do Pará denuncia “preconceito” na preparação para a COP30

Antes mesmo da intervenção da primeira-dama, o governador do Pará, Hélder Barbalho, utilizou o palco do Global Citizen Festival para expressar sua indignação com o que descreveu como “preconceito” enfrentado pelos paraenses durante os preparativos para a COP30. Em um discurso carregado de emoção e firmeza, Barbalho afirmou que houve uma descrença na capacidade do estado e de seu povo em sediar um evento de tal porte.

“Nós fomos vítima de muito preconceito de quem achava que nós não seríamos capazes. Nós podemos, a Amazônia pode, o Pará pode e nós vamos mostrar para o mundo que eles vão vir aqui e vão ver que nós somos um povo acolhedor”, declarou o governador. A sua fala abordou as dificuldades logísticas e de infraestrutura que marcaram os meses que antecederam a conferência, incluindo a alta exorbitante nos preços de hospedagem, que chegou a afastar delegações, especialmente de países em desenvolvimento. Diversas nações chegaram a ameaçar não participar da COP30 devido a esses obstáculos, gerando preocupação entre os organizadores.

Expectativas para a COP30 e a Cúpula de Líderes

A COP30, programada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro em Belém, é vista como um marco crucial na agenda climática global. Antes da conferência principal, nos dias 6 e 7 de novembro, o presidente Lula liderará a Cúpula de Líderes, um encontro que reunirá cerca de 53 chefes de Estado e 143 delegações internacionais. Este evento servirá como um importante aquecimento e espaço para negociações prévias, com o objetivo de alinhar posições e intensificar os compromissos climáticos globais.

A expectativa da presidência brasileira da COP é de uma participação expressiva, com a presença de até 191 dos 198 membros da Convenção do Clima da ONU. A escolha de Belém como sede da COP30 não é apenas simbólica, mas também um chamado para que o mundo volte seus olhos para a Amazônia, o maior bioma tropical do planeta, e compreenda a urgência de sua preservação. A “COP da Virada”, como Janja a batizou, carrega a esperança de que as discussões e os acordos firmados em Belém possam, de fato, impulsionar uma nova era de ação climática, com um olhar especial para a justiça social e a igualdade de gênero, garantindo que a Amazônia e seus povos sejam protagonistas dessa transformação.

Carreta carregada de eucalipto pega fogo na Estrada do Arroz, em Imperatriz; motorista escapa ileso

Carreta carregada de eucalipto pegou fogo na MA-386, em Imperatriz; Corpo de Bombeiros controlou o incêndio após mais de uma hora de trabalho.

Carreta carregada de eucalipto pegou fogo na MA-386, em Imperatriz; Corpo de Bombeiros controlou o incêndio após mais de uma hora de trabalho.

Um incêndio destruiu uma carreta carregada de eucalipto na tarde dessa terça-feira (28) na MA-386, conhecida como Estrada do Arroz, em Imperatriz, no sudoeste do Maranhão. Apesar da gravidade das chamas, ninguém ficou ferido.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou na parte traseira da carreta e se espalhou rapidamente pela carga e pela vegetação seca às margens da rodovia. O motorista percebeu o início do incêndio, conseguiu escapar a tempo e acionou as equipes de socorro.

As altas temperaturas registradas na cidade e o clima seco dificultaram o combate ao fogo, que levou cerca de uma hora e meia para ser totalmente controlado. A fumaça densa pôde ser vista de longe por motoristas que trafegavam na região, o que causou lentidão no trânsito durante a operação de combate.

A MA-386 é uma das principais rotas de transporte de madeira na região tocantina, utilizada por caminhoneiros que abastecem indústrias de papel e celulose. O Corpo de Bombeiros informou que as causas exatas do incêndio ainda serão apuradas, mas não descarta a possibilidade de superaquecimento mecânico ou faíscas causadas por atrito da estrutura do veículo.

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O caso serve de alerta para o aumento do número de ocorrências de incêndios veiculares e florestais durante o período de estiagem no Maranhão, quando a combinação de calor extremo e baixa umidade eleva o risco de combustão espontânea e propagação das chamas.

Focos de incêndio aumentam em São Luís com tempo seco e calor intenso

Calor e tempo seco aumentam focos de incêndio em São Luís; Maranhão já soma quase 2 mil registros só em outubro, segundo o INPE.

Calor e tempo seco aumentam focos de incêndio em São Luís; Maranhão já soma quase 2 mil registros só em outubro, segundo o INPE.

O tempo seco e as altas temperaturas têm favorecido o aumento de focos de incêndio em várias regiões de São Luís nas últimas semanas. Somente nos últimos dias, foram registradas diversas ocorrências em áreas de vegetação da capital maranhense.

Nesta terça-feira (14), um foco de incêndio atingiu a Reserva do Batatã, localizada em frente ao Terminal Rodoviário de São Luís. Na segunda (13), um carro pegou fogo na Avenida Litorânea, e as chamas se espalharam rapidamente para a vegetação próxima. Já no domingo (12), outro foco foi identificado na Reserva do Itapiracó.

Casos semelhantes vêm sendo registrados desde o fim de setembro. No dia 6 de outubro, um incêndio na vegetação causou engavetamento na BR-135, na altura do Campo de Peris. Já em 26 de setembro, um princípio de incêndio atingiu uma área ao lado do Fórum Desembargador José Sarney, no bairro Jaracaty.

Números preocupantes

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 1.964 focos de incêndio foram registrados apenas nos primeiros dias de outubro de 2025 no Maranhão. Em todo o mês de outubro do ano passado, foram 4.500 focos.

Os dados mostram uma redução no número de queimadas entre julho e agosto, mas um novo aumento em setembro e outubro:

  • Julho: 2.320 focos (2024) → 1.548 (2025)
  • Agosto: 2.892 focos (2024) → 2.493 (2025)
  • Setembro: 4.132 focos (2024) → 4.595 (2025)

O avanço das queimadas acompanha a intensificação do período de estiagem, que vai de julho a novembro, quando a umidade do ar cai e o risco de incêndios florestais aumenta.

Operação Maranhão Sem Queimadas

Para enfrentar a situação, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) mantém em andamento a operação “Maranhão Sem Queimadas – Protetores do Bioma”, voltada à prevenção e combate aos incêndios florestais.

As ações incluem:

  • Campanhas educativas com comunidades rurais e escolas;
  • Formação de brigadas florestais;
  • Entrega de kits de combate ao fogo;
  • Monitoramento por satélite e drones;
  • Fiscalização em áreas de risco em todo o estado.

O comando dos bombeiros reforça que a maioria dos incêndios tem origem humana, seja por queimadas irregulares, lixo incendiado ou uso indevido do fogo em áreas de vegetação.

Alerta à população

Autoridades ambientais pedem que a população evite qualquer tipo de queimada, inclusive para limpeza de terrenos, e denuncie focos de incêndio pelo 193 (Corpo de Bombeiros).

Além dos danos ambientais, as queimadas provocam problemas respiratórios, reduzem a visibilidade nas estradas e agravam o calor nas cidades, impactando diretamente a saúde e o bem-estar da população.

Assembleia e TJMA celebram entrega do Registro Imobiliário do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

Lençóis Maranhenses ganham registro imobiliário oficial — marco histórico de preservação e segurança jurídica para o Maranhão 🌿🏛️

Lençóis Maranhenses ganham registro imobiliário oficial — marco histórico de preservação e segurança jurídica para o Maranhão 🌿🏛️

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Froz Sobrinho, entregou oficialmente à presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), deputada Iracema Vale (PSB), o Registro Imobiliário do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, em solenidade realizada nesta sexta-feira (10), no Plenário Deputado Nagib Haickel, em São Luís.

O ato contou com a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, além de técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e autoridades do Judiciário e Legislativo maranhense.

Patrimônio Natural e marco histórico

Durante a cerimônia, Iracema Vale destacou a importância do registro concedido pelo Poder Judiciário como garantia de proteção e valorização do patrimônio natural maranhense.

“A entrega deste Registro representa um marco, não só na história do Maranhão, mas na história do Brasil. É um momento especial, que reforça o valor dos Lençóis Maranhenses como orgulho do nosso estado e símbolo de preservação ambiental”, afirmou a parlamentar.

Ela lembrou que o documento soma-se à conquista do título de Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pela Unesco ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (PNLM), o que reforça a proteção e a visibilidade internacional da área.

 Integridade territorial e proteção ambiental

A secretária nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente, Rita Mesquita, recebeu o Registro Imobiliário das mãos da presidente da Alema.
Ela ressaltou que o documento assegura integridade territorial e segurança fundiária ao parque.

“Esse registro é um passo essencial para garantir a integridade territorial dessa área única no mundo. Agora, os Lençóis Maranhenses têm sua proteção legal e ambiental reforçada”, destacou Rita Mesquita.

O documento também foi entregue à chefe do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Cristiane Figueiredo, e à secretária nacional do Patrimônio da União, Carolina Estuchi, que representou a ministra Esther Dweck.

Segurança jurídica e governança fundiária

O presidente do TJMA, Froz Sobrinho, ressaltou que o Registro Imobiliário, com abertura de matrícula em nome da União Federal, representa um marco histórico, cultural e institucional, fruto da atuação conjunta de diversos órgãos públicos.

“Esta iniciativa fortalece a governança fundiária no Maranhão e o papel do registro público como instrumento essencial à efetivação de direitos, à proteção do meio ambiente e à construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para as futuras gerações”, afirmou Froz Sobrinho.

Ele explicou que o processo foi conduzido pelo Núcleo de Governança Fundiária do TJMA, que, após análise técnica e jurídica, reconheceu o interesse público e ambiental do registro.

 Proteção e desenvolvimento sustentável

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, reconhecido mundialmente por suas paisagens únicas, passa a ter garantia formal de proteção territorial, fortalecendo políticas públicas de preservação, turismo ecológico e sustentabilidade.

Participaram da cerimônia juristas, membros do Ministério Público, Defensoria Pública, OAB-MA, universidades e prefeitos da região dos Lençóis, reforçando o caráter simbólico e coletivo da conquista.

Mulher que pichou casarão histórico em São Luís é identificada e pede desculpas à polícia

Após viralizar nas redes, mulher que pichou casarão histórico em São Luís é identificada e pede desculpas às autoridades

Após viralizar nas redes, mulher que pichou casarão histórico em São Luís é identificada e pede desculpas às autoridades

A mulher que aparece em vídeos pichando a fachada de um casarão no Centro Histórico de São Luís foi identificada e apresentada à polícia na tarde desta quinta-feira (9).
Ela compareceu ao Batalhão de Polícia de Turismo (BPTur) e, em seguida, foi encaminhada à Polícia Civil para prestar depoimento sobre o caso.

A informação foi confirmada pelo governador Carlos Brandão, que usou as redes sociais para informar que a autora se apresentou voluntariamente.
Segundo o governador, a mulher alegou que as imagens são antigas, afirmou não praticar mais esse tipo de ato e pediu desculpas públicas.

“A mulher que aparece pichando um casarão histórico foi identificada e se apresentou. Disse que o vídeo é antigo e pediu desculpas”, escreveu Brandão.

O prefeito Eduardo Braide também havia se pronunciado sobre o caso, determinando que a Guarda Municipal atuasse para identificar a responsável e adotar as medidas cabíveis, incluindo limpeza, multa e responsabilização criminal pelo vandalismo.

Apesar do pedido de perdão, a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) informou que a investigação será mantida, pois o ato é enquadrado como crime de dano ao patrimônio histórico, com previsão de detenção e multa, conforme a legislação vigente.

Os vídeos das pichações circularam amplamente nas redes sociais, gerando indignação entre internautas e autoridades. A repercussão ajudou na localização da autora, que agora responde pelo ato que danificou um dos símbolos do patrimônio cultural de São Luís.

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