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Escândalo em Caxias: PF Apreende R$ 467 Mil e Afasta Secretária, Mãe do Prefeito Gentil Neto

Dinheiro apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Segunda Dose em Caxias; ação afastou secretária Adriana Raquel Sousa, mãe do prefeito Gentil Neto.

Dinheiro apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Segunda Dose em Caxias; ação afastou secretária Adriana Raquel Sousa, mãe do prefeito Gentil Neto.

A cidade de Caxias (MA) amanheceu em choque nesta segunda-feira (8). Uma operação da Polícia Federal encontrou R$ 467 mil em dinheiro vivo, além de medicamentos e documentos suspeitos. No centro do escândalo está Adriana Raquel Sousa, secretária municipal de Proteção Social e mãe do prefeito Gentil Neto.

A investigação faz parte da Operação Segunda Dose, que apura suspeitas de falsidade documental, exercício ilegal da medicina, peculato e lavagem de dinheiro. O esquema, segundo a PF, pode ter movimentado valores muito maiores.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados à secretária: sua casa, a sede da pasta que comandava e unidades de saúde nos bairros Salobro, Cohab e UPA.

Os agentes recolheram celulares, computadores e uma caixa de medicamentos destinada ao Fundo Municipal de Saúde. Mas o que mais chamou atenção foi o montante em espécie: R$ 467.050,00 guardados sem comprovação de origem.

Diante das evidências, a Justiça Federal determinou o afastamento imediato de Adriana Raquel Sousa das funções públicas e da atividade médica. Caso as denúncias sejam confirmadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

Até agora, a reportagem não obteve resposta da secretária investigada nem da Prefeitura de Caxias. O caso promete ter novos desdobramentos e já movimenta os bastidores da política maranhense.

PF deflagra operação contra crime organizado no setor de combustíveis; Receita identificou irregularidades em postos do Maranhão

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (26) uma grande operação para combater o crime organizado no setor de combustíveis. A ação contou com apoio da Receita Federal, que identificou irregularidades graves em postos de combustíveis no Maranhão.

Segundo informações, os alvos da operação estariam ligados a um esquema de fraude fiscal e sonegação, que teria movimentado milhões de reais. O objetivo da PF é desarticular grupos que atuam de forma estruturada para manipular o mercado e lesar os cofres públicos.

As investigações apontam que o esquema envolvia não apenas a adulteração e comercialização irregular de combustíveis, mas também práticas de lavagem de dinheiro. O trabalho conjunto entre Receita e PF buscou cruzar dados financeiros e fiscais para aprofundar a apuração.

No Maranhão, a Receita Federal constatou indícios de irregularidades em postos de combustíveis, levantando suspeitas sobre a atuação de empresas locais. Essa constatação reforçou a necessidade da ação coordenada, que também atinge outros estados.

A operação mobilizou dezenas de agentes federais e auditores fiscais em diferentes cidades, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão. A medida visa coletar provas e documentos que possam confirmar a extensão da atuação do grupo criminoso.

O impacto do esquema no setor é considerado significativo. Além das perdas financeiras para a União, consumidores também acabam sendo prejudicados, já que irregularidades no comércio de combustíveis afetam preços e a qualidade do produto entregue ao público.

Autoridades destacam que operações desse tipo são essenciais para garantir justiça fiscal e a livre concorrência. Empresas que cumprem suas obrigações acabam sendo penalizadas pela ação de concorrentes desleais, o que desequilibra o mercado.

A Receita Federal informou que a fiscalização segue em andamento e que outras empresas podem ser incluídas nas investigações. Já a Polícia Federal reforçou que a operação busca não apenas punir, mas também desmantelar toda a estrutura criminosa.

O caso tem gerado grande repercussão no Maranhão, onde o setor de combustíveis é alvo constante de questionamentos e denúncias. Para muitos consumidores, a expectativa é que a ação traga mais transparência e segurança no abastecimento.

Ainda não há informações oficiais sobre prisões, mas o avanço das investigações pode levar a novas medidas judiciais. A Justiça acompanha o caso e deve avaliar os próximos passos diante das provas coletadas.

As operações seguem em curso, e novas fases não estão descartadas. Tanto PF quanto Receita reforçam o compromisso de combater o crime organizado e assegurar que a população não continue sendo prejudicada por práticas ilegais no setor de combustíveis.

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