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Polícia Federal intensifica combate ao abuso infantil e já realizou mais de 2.400 operações em 2025

Policiais federais durante operação em 2025: ações contra abuso infantil cresceram 200% nos últimos três anos.

Policiais federais durante operação em 2025: ações contra abuso infantil cresceram 200% nos últimos três anos.

Entre janeiro e setembro de 2025, a Polícia Federal (PF) deflagrou 2.435 operações em todo o país, voltadas ao enfrentamento de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico, violência e abuso sexual.
Desse total, 730 ações — quase 30% — tiveram como foco o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, um número recorde e que reflete o crescimento das ações de repressão e inteligência da PF.

Números impressionam

De acordo com os dados levantados, até setembro foram cumpridos:

  • 816 mandados de busca e apreensão;
  • 312 prisões relacionadas a crimes de abuso sexual infantil;
  • 886 pessoas indiciadas, sem incluir os resultados da megaoperação de 8 de outubro, que mobilizou 168 mandados de busca e 55 prisões em diferentes estados.

Além disso, mais de 1.630 mandados judiciais de prisão ligados a condenações já expedidas pela Justiça foram cumpridos ao longo do ano.

Crescimento expressivo das ações

Os números mostram uma curva ascendente no combate a esses crimes:

  • 2022: 328 operações
  • 2023: 711 operações
  • 2024: 840 operações
  • 2025: já ultrapassa 2,400 operações até setembro

A expectativa é que o total de ações em 2025 supere todos os anos anteriores, consolidando o período como o mais intenso no enfrentamento a redes de abuso e exploração infantil.

Tecnologia e cooperação internacional

Segundo a Polícia Federal, o avanço nas investigações se deve ao uso crescente de ferramentas tecnológicas e inteligência artificial para rastrear conteúdos ilícitos, identificar perfis suspeitos e cruzar dados com agências internacionais.
As operações também envolvem parcerias com polícias estaduais e forças estrangeiras, além do monitoramento de redes digitais e análise forense de dispositivos eletrônicos.

Declaração do presidente Lula

Durante pronunciamento em outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da megaoperação e afirmou que a PF está promovendo uma verdadeira “limpeza moral e social” no país.

“A exploração infantil não escolhe lugar. Ela acontece nas cidades, nas periferias, nas áreas rurais e até em terras indígenas. O Estado tem o dever de agir com firmeza para proteger nossas crianças”, afirmou o presidente.

Proteção e prevenção

As operações têm como objetivo não apenas punir os criminosos, mas também fortalecer políticas de prevenção e acolhimento das vítimas.
A PF reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 100, canal nacional de proteção aos direitos humanos, e que qualquer indício de abuso deve ser comunicado imediatamente às autoridades.

PF avança em investigação contra Silas Malafaia por suposto núcleo de coação ao Supremo Tribunal Federal

Silas Malafaia durante evento público; pastor é alvo de investigação da PF por suposto papel de liderança em núcleo que articulava ataques ao STF.

Silas Malafaia durante evento público; pastor é alvo de investigação da PF por suposto papel de liderança em núcleo que articulava ataques ao STF.

A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o pastor Silas Malafaia — líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e figura influente no meio evangélico — alcançou um estágio avançado. O inquérito, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator de processo no Supremo Tribunal Federal (STF), apura suposta coação à Corte, obstrução da Justiça e articulações voltadas a promover “atos hostis” contra o Brasil.

Investigações e apreensões

Em meados de agosto, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra Malafaia, recolhendo seu celular, passaporte e documentos pessoais. O material já passou por perícia técnica, enquanto o inquérito segue em sigilo.

De acordo com relatório da PF, Malafaia “exerceu papel de liderança nas ações planejadas pelo grupo investigado, que tem por finalidade coagir os ministros do STF e outras autoridades brasileiras, com claros atos executórios no sentido de coação no curso do processo”.

A dimensão política-criminal da investigação

O cerne da operação vai além de ataques verbais ao Judiciário. Trata-se de investigar se existiu um núcleo organizado com funções definidas de comunicação, mobilização e pressão — tanto nacional quanto com conexão internacional — para “deslegitimar” ou intimidar os poderes da República.

Parte da apuração aborda episódios como o ato de 3 de agosto, supostamente articulado por Malafaia, que buscou criar mobilização pública em torno de hostilidade ao STF e apoio a ex­presidente Jair Bolsonaro, foco de apuração em paralelo. A PF avalia se há nexos entre esse movimento e o financiamento ou planejamento de atos que ultrapassam a esfera de expressão religiosa ou política e adentram o campo penal.

Riscos para o segmento evangélico e institucional

A investigação representa um dilema: por um lado, protege o direito à liberdade religiosa e de expressão; por outro, questiona até que ponto lideranças com grande alcance podem ser usadas como instrumentos de pressão institucional com potencial de coagção sobre o Judiciário.

Se as convicções forem transformadas em ações concertadas para obstrução, o caso sobe de tom — e passa a ser marcado mais como crime contra a ordem democrática do que apenas disputa ideológica.

Cenário para o blog: impactos e precedentes

  • Para o Judiciário: o inquisidor não é mais um perfil periférico — o alcance evangélico, com forte representação eleitoral, coloca o tema na arena institucional. A escolha de Alexandre de Moraes como relator demonstra que o STF entende esse caso como estratégico.
  • Para o segmento evangélico e político: Malafaia é há anos figura influente e articuladora de soluções políticas. A investigação abre precedentes de responsabilidade criminal para comunicadores ou líderes religiosos com função ativa em campanhas políticas ou pressões institucionais.
  • Para a segurança democrática: o fio condutor é a coação à Corte, conceito que ultrapassa discurso crítico — importa se existem atos para influenciar decisões judiciais ou intimidar magistrados. A distinção entre crítica e crime torna-se cental.
  • Para o blog e leitor: esse é o tipo de matéria que mobiliza atenção e debate — mistura política, religião, poder e Justiça. Para gerar impacto, vale destacar a transversalidade do caso: afeta instituições, comunidades evangélicas, liberdades, responsabilidade e o papel da imprensa.

Ponto crítico que pode definir o rumo

Se surgirem:

  1. fluxos financeiros comprovando financiamento de mobilizações ou propagandas por correição institucional;
  2. articulações internacionais (pedidos de apoio ou pressão externa) como suposto “ato hostil” descrito pela PF;
  3. relatórios de comunicação coordenada entre o grupo investigado e terceiros para atacar ministros ou processos —
    então o caso pode escalar para denúncias por organização criminosa, coação de autoridade e até tentativa de abolição do Estado-Democrático de Direito.

O próximo passo será a fase de oitosivas da PF e requisição de quebras de sigilo, o que pode provocar efeito dominó no circuito político-evangélico. Até lá, a repercussão pública já é grande — e seu blog pode surfar esse momento com análise, contexto e narrativas que vão além do óbvio.

A investigação contra Silas Malafaia não é apenas mais uma apuração. É um teste de até onde a liberdade de expressão e atuação religiosa coexistem com os limites impostas ao agir institucional de grupos com poder de mobilização e influência. Se essa fronteira for ultrapassada — e se a PF e o STF entenderem que foi — o impacto será profundo para o “ecossistema” de poder político-religioso no Brasil.

Polícia Federal prende três pessoas em São Luís por desvio de emendas parlamentares e lavagem de dinheiro

PF prende três pessoas em São Luís com R$ 419 mil desviados de emendas parlamentares destinadas a instituições culturais de fachada.

PF prende três pessoas em São Luís com R$ 419 mil desviados de emendas parlamentares destinadas a instituições culturais de fachada.

A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante, na manhã desta quinta-feira (17), três pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos em São Luís (MA). A operação teve como alvo um grupo que movimentava verbas de emendas parlamentares estaduais destinadas a instituições culturais de fachada.

Durante a ação, os agentes apreenderam R$ 419.350,00 em espécie com os suspeitos, que tentavam sacar e transportar R$ 500 mil de recursos desviados.

Esquema desviava verbas de emendas culturais

De acordo com as investigações, as emendas eram destinadas a entidades contratadas para realizar eventos culturais que nunca ocorreram. Após o repasse dos valores, os responsáveis pelas instituições realizavam saques fracionados e em dinheiro vivo, prática usada para dificultar o rastreamento dos recursos e mascarar o destino do dinheiro.

Uma das presas, que atua como assessora parlamentar, foi detida no momento em que levava uma mochila com R$ 400 mil para a Assembleia Legislativa do Maranhão, onde o dinheiro seria entregue a uma deputada estadual.

As apurações apontam que o total desviado pode ultrapassar R$ 2 milhões.

Investigações miram agentes públicos e caixa dois eleitoral

Segundo a PF, as investigações continuam para identificar outros envolvidos, incluindo agentes públicos beneficiados e possível uso eleitoral dos valores desviados.

Os três detidos foram levados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Maranhão, onde foram autuados por lavagem de dinheiro, crime previsto no artigo 1º da Lei nº 9.613/1998, com pena de até 10 anos de prisão.

A operação também busca identificar se verbas federais foram utilizadas e rastrear a destinação final dos recursos ilícitos.

Operação Cifra Oculta desmantela esquema criminoso de R$ 35 milhões com ramificações em Timon

Operação Cifra Oculta: Força-tarefa cumpre mandados em Timon e desarticula grupo que movimentou mais de R$ 35 milhões em esquema criminoso.

Operação Cifra Oculta: Força-tarefa cumpre mandados em Timon e desarticula grupo que movimentou mais de R$ 35 milhões em esquema criminoso.

Uma operação conjunta coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Piauí (FICCO/PI) desarticulou, nesta terça-feira (14), um esquema interestadual de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 35 milhões.

Entre os alvos da Operação Cifra Oculta, estava um endereço localizado em Timon (MA), município maranhense na divisa com o Piauí.

Ação em sete cidades e estrutura sofisticada

A operação cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em sete cidades brasileiras — Parnaíba, Luís Correia e Teresina (PI); Timon (MA); Itaquaquecetuba e Campinas (SP); e Fortaleza (CE).

As ordens foram expedidas pela Central de Inquéritos de Teresina, após meses de investigações que identificaram uma rede criminosa complexa, com células especializadas na compra, transporte e distribuição de drogas, além da lavagem de capitais por meio de empresas de fachada e “laranjas”.

De acordo com a FICCO, o grupo mantinha um sistema financeiro paralelo, capaz de disfarçar grandes movimentações de dinheiro de origem ilícita, utilizando contas bancárias de terceiros e falsos negócios comerciais.

Apreensões e crimes investigados

Durante as buscas, foram apreendidos documentos, dinheiro em espécie e mídias eletrônicas, que agora serão periciados pela Polícia Federal para comprovar o funcionamento e o fluxo financeiro do esquema.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

Ação integrada

A Operação Cifra Oculta contou com o apoio do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) da Polícia Militar de São Paulo, que atuou no cumprimento de mandados em Campinas.

A FICCO/PI é uma força-tarefa coordenada pela Polícia Federal, composta por agentes da Secretaria Nacional de Políticas Penais e das Polícias Civil, Militar e Penal do Piauí, atuando em cooperação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A meta da operação é enfraquecer financeiramente o crime organizado e interromper as redes de lavagem de dinheiro que sustentam o tráfico em escala interestadual.

Escândalo em Caxias: PF Apreende R$ 467 Mil e Afasta Secretária, Mãe do Prefeito Gentil Neto

Dinheiro apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Segunda Dose em Caxias; ação afastou secretária Adriana Raquel Sousa, mãe do prefeito Gentil Neto.

Dinheiro apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Segunda Dose em Caxias; ação afastou secretária Adriana Raquel Sousa, mãe do prefeito Gentil Neto.

A cidade de Caxias (MA) amanheceu em choque nesta segunda-feira (8). Uma operação da Polícia Federal encontrou R$ 467 mil em dinheiro vivo, além de medicamentos e documentos suspeitos. No centro do escândalo está Adriana Raquel Sousa, secretária municipal de Proteção Social e mãe do prefeito Gentil Neto.

A investigação faz parte da Operação Segunda Dose, que apura suspeitas de falsidade documental, exercício ilegal da medicina, peculato e lavagem de dinheiro. O esquema, segundo a PF, pode ter movimentado valores muito maiores.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados à secretária: sua casa, a sede da pasta que comandava e unidades de saúde nos bairros Salobro, Cohab e UPA.

Os agentes recolheram celulares, computadores e uma caixa de medicamentos destinada ao Fundo Municipal de Saúde. Mas o que mais chamou atenção foi o montante em espécie: R$ 467.050,00 guardados sem comprovação de origem.

Diante das evidências, a Justiça Federal determinou o afastamento imediato de Adriana Raquel Sousa das funções públicas e da atividade médica. Caso as denúncias sejam confirmadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

Até agora, a reportagem não obteve resposta da secretária investigada nem da Prefeitura de Caxias. O caso promete ter novos desdobramentos e já movimenta os bastidores da política maranhense.

PF apura suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (14/8), a Operação 18 Minutos, para apurar a atuação de organização criminosa suspeita da prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão.

Policiais federais cumprem 55 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, nos estados do Maranhão, Pará e Rio de Janeiro. Também são cumpridas outras medidas cautelares, como o afastamento de cargos públicos, sequestro e indisponibilidade de bens e monitoramento eletrônico.

De acordo com as investigações, a organização criminosa é suspeita de atuar na manipulação de processos do Tribunal de Justiça do Maranhão com o intuito de obter vantagem financeira. São investigados os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Das medidas judiciais:

1. Mandado de Busca e Apreensão
53 – MA
1- RJ
1- PA

2. ⁠Sequestro e indisponibilidade de bens

3. ⁠Monitoração eletrônica

4. ⁠Proibição de acesso ou frequência no TJMA

5. ⁠Afastamento dos cargos

6. ⁠Proibição de contato entre os investigados

Em nota, o Tribunal de Justiça do Maranhão disse que tem colaborado com a “Operação 18 minutos”, realizada pela Polícia Federal, cumprindo determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na manhã desta quarta-feira (14/08), em algumas unidades do prédio-sede do TJMA e do Fórum de São Luís.

Com fundamento nos princípios da transparência e da governança, o TJMA atende à determinação do STJ, que expediu mandados de busca e apreensão para a realização da operação pela PF.

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