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Operação resgata 108 maranhenses em situação análoga à escravidão em Goiás

Operação nacional resgata 108 maranhenses em situação análoga à escravidão em usina de Goiás; vítimas viviam em condições degradantes.

Operação nacional resgata 108 maranhenses em situação análoga à escravidão em usina de Goiás; vítimas viviam em condições degradantes.

 

Uma operação nacional contra o trabalho escravo resgatou 108 trabalhadores submetidos a condições degradantes no município de Vila Boa de Goiás, na divisa com o Distrito Federal.
A ação, realizada entre os dias 23 e 30 de setembro, revelou um esquema de aliciamento de mão de obra maranhense para o corte de cana-de-açúcar em uma usina de álcool da região.

A operação foi conduzida por uma força-tarefa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Polícia Federal (PF), que constatou graves violações aos direitos humanos, caracterizando trabalho em condições análogas à escravidão.

Condições degradantes e risco à saúde

Os auditores-fiscais encontraram os trabalhadores sem banheiros, locais de refeição ou abrigo adequado.
As marmitas eram consumidas no chão, sob o sol forte, em meio à poeira e fuligem da cana queimada.

A água servida estava contaminada por bactérias, segundo laudo técnico que detectou a presença de E. coli, causadora de gastroenterite, diarreia e até cólera.

Nos alojamentos, a situação era igualmente precária:

  • Casas sem ventilação, higiene ou roupas de cama;
  • Trabalhadores amontoados em ambientes abafados;
  • Alguns dormindo ao relento;
  • Ônibus irregulares utilizados no transporte da equipe;
  • Risco constante de ataques de animais peçonhentos.

Medidas e indenizações

Após a fiscalização, as frentes de corte, alojamentos e veículos foram interditados.
As vítimas foram acolhidas em hotéis da cidade, tiveram os contratos rescindidos e receberam todas as verbas rescisórias.

Os trabalhadores terão direito a:

  • Três parcelas do seguro-desemprego especial;
  • Transporte de retorno ao Maranhão, custeado pela empresa;
  • Indenizações por danos morais individuais e coletivos.

O empregador assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT, comprometendo-se a regularizar as condições de trabalho e reparar os danos causados.

Denúncias

Casos de trabalho escravo ou condições degradantes podem ser denunciados de forma anônima pelo Sistema Ipê, disponível no site:
👉 https://ipe.sit.trabalho.gov.br/#!/

O Maranhão continua entre os principais estados de origem de trabalhadores resgatados em operações de combate ao trabalho escravo no país.
Segundo o MTE, a vulnerabilidade social, o desemprego e a falta de oportunidades impulsionam o recrutamento ilegal de mão de obra maranhense para atividades rurais em outros estados.

Dez pessoas são resgatadas de trabalho escravo em fazendas e comunidade terapêutica no Maranhão

Dez pessoas são resgatadas de trabalho escravo em fazendas e comunidade terapêutica no Maranhão; vítimas viviam sem salário e em condições degradantes.

Dez pessoas são resgatadas de trabalho escravo em fazendas e comunidade terapêutica no Maranhão; vítimas viviam sem salário e em condições degradantes.

Uma operação conjunta do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Federal (PF) e Defensoria Pública da União (DPU) resgatou dez pessoas em situação análoga à escravidão em Monção, Pinheiro e Imperatriz, no interior do Maranhão.
As ações ocorreram entre 15 de setembro e 10 de outubro, em oito fazendas e uma comunidade terapêutica, e revelaram condições de exploração extrema, ausência de remuneração e precariedade nas moradias e ambientes de trabalho.

Situação crítica em Monção e Pinheiro

Em Monção, um vaqueiro que trabalhava há 15 anos sem direitos trabalhistas em uma fazenda de pecuária informal foi encontrado morando com a família em uma casa de taipa sem banheiro e em condições insalubres.
Após a fiscalização, o empregador foi obrigado a pagar R$ 65.952,88 em rescisões trabalhistas retroativas e R$ 10 mil por danos morais, além de garantir o seguro-desemprego em três parcelas de um salário mínimo.

Já em Pinheiro, na região da Baixada Maranhense, outro vaqueiro não recebia salário desde 2012. Após o desabamento de sua casa, ele passou a viver de favor em uma propriedade vizinha, também sem banheiro e sem acesso à água potável.
Mesmo após firmar termo de ajustamento com o MPT e a DPU, o empregador ainda não quitou as verbas rescisórias, impedindo que o trabalhador fosse habilitado para o seguro-desemprego.


Exploração em comunidade terapêutica de Imperatriz

Em Imperatriz, oito pessoas foram resgatadas de uma comunidade terapêutica para dependentes químicos, onde eram obrigadas a trabalhar sem remuneração em tarefas de limpeza, preparo de alimentos e obras na construção da nova sede.

A investigação constatou que os documentos pessoais eram retidos, o contato com familiares era restrito, e não havia supervisão técnica no tratamento dos acolhidos.
As famílias pagavam R$ 300 mensais para manter os pacientes no local, que apresentava dormitórios e banheiros precários, água sem filtragem e instalações elétricas inseguras.

O responsável pela instituição firmou termo de ajustamento de conduta (TAC) com o MPT e se comprometeu a pagar mais de R$ 56 mil em verbas rescisórias de forma parcelada. As vítimas foram cadastradas no CadÚnico e habilitadas a receber o seguro-desemprego.

Maranhão soma 61 resgates em 2025

Com essa operação, subiu para 61 o número de trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão no Maranhão apenas em 2025.
As ações fazem parte da Operação Resgate V, iniciativa nacional que reúne órgãos federais no combate à exploração de trabalhadores e na reintegração social das vítimas.

“O trabalho análogo à escravidão ainda é uma realidade em áreas rurais e urbanas. As operações buscam garantir dignidade, justiça e o cumprimento da lei”, destacou o MPT em nota.

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem investigação da PF sobre suspeita de gravações ilegais no Maranhão

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem que a PF investigue suspeita de gravações ilegais que teriam sido usadas politicamente no Maranhão

Deputados Márcio Jerry e Rubens Jr. pedem que a PF investigue suspeita de gravações ilegais que teriam sido usadas politicamente no Maranhão

Os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB-MA) e Rubens Pereira Júnior (PT-MA) protocolaram, na manhã desta segunda-feira (13), uma representação à Câmara dos Deputados pedindo investigação da Polícia Federal sobre supostas gravações ilegais que envolveriam ambos e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Diego Galdino.

O documento foi encaminhado ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitando que a Casa adote providências imediatas para garantir uma apuração independente e transparente.

Gravações e uso político

De acordo com os parlamentares, circulam em Brasília informações de que integrantes do Governo do Maranhão teriam gravações em áudio atribuídas aos dois deputados e ao secretário, supostamente produzidas em um inquérito da Polícia Civil do Estado.
Segundo a representação, esse material teria sido submetido a perícia técnica e encaminhado à imprensa sem consentimento dos envolvidos.

Jerry e Rubens classificam o caso como “gravíssimo”, afirmando que, se confirmado, pode representar “uso político da Polícia Civil para perseguir adversários ou constranger aliados”.

“Tratar-se-ia de uma repugnante violação das prerrogativas parlamentares, exigindo pronta e enérgica defesa e reação por parte da Câmara dos Deputados”, afirmam os parlamentares no documento.

Pedido de investigação federal

A representação reforça que o caso deve ser investigado pela Polícia Federal, já que envolve possíveis crimes contra parlamentares federais, o que amplia a gravidade da denúncia.

“Diante de tais revelações, pede-se a urgente tomada de providências, inclusive com encaminhamento para a Polícia Federal apurar possível prática de crimes tendo como vítimas parlamentares federais”, diz o texto.

Os deputados lembram ainda que, dias antes da repercussão das supostas gravações, Márcio Jerry havia apresentado uma notícia de fato ao Ministério Público do Maranhão, solicitando investigação sobre o uso político do aparato policial.

Próximos passos

O caso agora será analisado pela Presidência da Câmara, que poderá encaminhar o pedido às autoridades competentes, entre elas a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, para garantir uma apuração rigorosa e transparente.

O que diz o governo

Em resposta às declarações recentes, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) divulgou uma nota oficial negando qualquer investigação que envolva o deputado federal Márcio Jerry ou outros nomes mencionados por ele em publicações nas redes sociais. O órgão reforça que não houve escutas, perícias ou apurações nesse contexto e repudia o que classifica como uma denúncia “descabida”. A nota completa da SSP-MA pode ser lida na íntegra abaixo.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) esclarece que jamais houve investigação que envolva o deputado federal Márcio Jerry e todos os demais por ele relacionados em recente publicação em rede social.

A Polícia Civil informa que não houve investigação, não foram feitas escutas e nem perícias relacionadas aos senhores Márcio Jerry, Rubens Júnior e Diego Galdino, assim como de quem quer seja nesse contexto de utilização da força de segurança pública para fins políticos.

Deputado federal tem foro diferenciado, muito além da competência de atuação da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

A SSP repudia com veemência a denúncia descabida do deputado federal Marcio Jerry e se coloca à disposição de todos os níveis da Justiça para os esclarecimentos necessários.

Atualizada em 13/10/25, às 20h06

Bebê sequestrada pelo pai no Maranhão é encontrada no Paraguai e reencontra a mãe após operação internacional

Bebê foi localizada no Paraguai e reencontrou a mãe após 10 dias de buscas internacionais.

Bebê foi localizada no Paraguai e reencontrou a mãe após 10 dias de buscas internacionais.

Terminou com final feliz o drama vivido por uma mãe maranhense após o sequestro da própria filha. A bebê, de pouco mais de um ano, foi devolvida à mãe nesta sexta-feira (10), depois de ser encontrada em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com o Brasil.

A criança havia desaparecido em 30 de setembro, quando o pai, Diody Maicon Costa, saiu de casa dizendo que levaria a menina para consertar um notebook e não retornou. Desde então, o caso mobilizou a Polícia Federal, a Polícia Nacional Paraguaia e autoridades brasileiras que atuaram na repatriação da criança.

A mãe, Daniele Costa Ferreira, compartilhou nas redes sociais o reencontro com a filha, emocionada com o desfecho positivo.

“Foram dias de desespero e incerteza. Só quem é mãe entende a dor que eu senti. Hoje, só quero agradecer a Deus e a todos que ajudaram a trazer minha filha de volta”, escreveu Daniele.

Como tudo começou

No dia do desaparecimento, Diody Maicon foi até a casa da ex-companheira, pediu o carro emprestado e disse que levaria a bebê ao bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís.

Horas depois, ele deixou de responder às mensagens da mãe da criança. Daniele passou a desconfiar de uma fuga ao perceber que a certidão de nascimento da filha havia sumido.

Pouco depois, o homem publicou um vídeo nas redes sociais, exibindo a filha dormindo e afirmando estar em “outro continente”, em um país regido por leis islâmicas. No vídeo, chegou a declarar que “Brasil nunca mais”.

Prisão na fronteira e retorno ao Brasil

As investigações da Delegacia Especial de São José de Ribamar revelaram que Diody havia fugido para o Mato Grosso do Sul e, em seguida, cruzado a fronteira com o Paraguai.

No dia 7 de outubro, ele foi preso em Pedro Juan Caballero, com apoio da Polícia Nacional Paraguaia e da adidância da Polícia Federal no país vizinho. A menina foi encontrada junto com o pai e ficou sob custódia das autoridades paraguaias até ser enviada de volta ao Brasil.

Após os trâmites legais, a bebê foi entregue à Polícia Federal e, posteriormente, devolvida à mãe.
Diody Maicon permanece preso à disposição da Justiça brasileira, e o caso segue sob investigação.

Final feliz e alerta

O caso serve de alerta para situações de alienação parental e sequestro internacional de menores, que vêm crescendo no Brasil. Segundo dados do Ministério da Justiça, os pedidos de cooperação internacional para devolução de crianças aumentaram nos últimos anos.

A história de Daniele e sua filha termina com um reencontro emocionante, mas expõe os desafios legais e emocionais enfrentados por famílias em casos de disputa de guarda e sequestro parental.

PF incinera mais de 420 kg de skunk apreendidos em caminhão na BR-135, no Maranhão

PF destrói mais de 420 kg de “supermaconha” apreendidos em operação da PRF no Maranhão 🚔🔥

PF destrói mais de 420 kg de “supermaconha” apreendidos em operação da PRF no Maranhão 🚔🔥

A Polícia Federal (PF) incinerou, nesta quinta-feira (9), mais de 420 quilos de skunk, droga conhecida como “supermaconha”, no município de Caxias, no Maranhão.
A destruição do entorpecente foi realizada com autorização da Justiça Estadual, após a apreensão feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em um caminhão na BR-135, no trecho de Alto Alegre do Maranhão.

Segundo a PRF, a carga ilícita estava escondida em um fundo falso na carroceria do caminhão e dividida em centenas de tabletes. O veículo havia partido da região Norte do país e tinha como destino Fortaleza (CE).

Durante a abordagem, realizada no km 408 da rodovia, o motorista de 59 anos informou que receberia cerca de R$ 30 mil para transportar a droga até o destino final. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à sede da Polícia Federal, onde permanece à disposição da Justiça.

O skunk é uma variedade de maconha com alta concentração de compostos psicoativos, o que provoca efeitos mais intensos no sistema nervoso central.
Segundo especialistas, o consumo pode causar alterações no humor, percepção e cognição, além de representar riscos à saúde física e mental.

A ação integra o trabalho conjunto das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado no estado.

Operação Corrosão cumpre mandados no Maranhão contra tráfico e lavagem de dinheiro

Operação Corrosão cumpre mandados em dez estados; ação bloqueou R$ 21 milhões ligados ao crime organizado.

Operação Corrosão cumpre mandados em dez estados; ação bloqueou R$ 21 milhões ligados ao crime organizado.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Goiás (FICCO/GO) deflagrou, nesta quinta-feira (25), a Operação Corrosão, que mira o tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes relacionados.

A ação cumpriu 64 mandados de busca e apreensão, 39 de prisão preventiva e 16 de prisão temporária em vários estados, incluindo o Maranhão. Também foram bloqueados R$ 21 milhões em bens e contas bancárias ligados ao grupo criminoso.

As operações aconteceram em Goiás, São Paulo, Paraná, Pará, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal.

Mais de 400 agentes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal de Goiás e Polícia Penal Federal (SENAPPEN) participaram da ofensiva.

Segundo as investigações, a organização criminosa possuía estrutura complexa e hierarquizada, com divisão de funções que iam desde a liderança central e contabilidade até distribuidores, fornecedores e intermediários financeiros.

A FICCO/GO é composta por integrantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).

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