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Valdemar Costa Neto aposta em anistia para Bolsonaro e adia debate sobre sucessor em 2026

Valdemar Costa Neto reafirma: prioridade é anistia a Bolsonaro, mas não descarta chapa em 2026 sem o sobrenome da família.

Valdemar Costa Neto reafirma: prioridade é anistia a Bolsonaro, mas não descarta chapa em 2026 sem o sobrenome da família.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reafirmou que seu foco continua sendo a aprovação de uma anistia que contemple Jair Bolsonaro, mesmo após a condenação do ex-presidente a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista, Valdemar destacou que só discutirá um possível substituto para as eleições de 2026 depois que o tema da anistia for “esgotado”:

“Bolsonaro ainda pode ser candidato. É o nosso objetivo. O que acelera é a necessidade de ver a anistia resolvida”, disse.

Resistência no Senado e articulação de forças

O dirigente admitiu resistência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a uma anistia “ampla e irrestrita”. Mesmo assim, afirmou que não aceitará negociações que deixem Bolsonaro de fora e que já designou Carlos Portinho (PL-RJ) e Rogério Marinho (PL-RN) para conduzir as tratativas.

Valdemar também citou apoios importantes de partidos como União Brasil, PP, Republicanos e parte do PSD, reforçando que espera aprovar a medida em até 30 dias.

 Nomes para 2026 e possível chapa sem Bolsonaro

Apesar de insistir que Bolsonaro segue sendo a prioridade, Valdemar admitiu pela primeira vez que há chance real de a chapa presidencial de 2026 não ter o sobrenome Bolsonaro. “Tudo dependerá dele, caso não possa ser candidato”, afirmou.

Ele ainda mencionou Tarcísio de Freitas (SP), Ratinho Jr (PR) e Romeu Zema (MG) como grandes nomes da direita, além de defender uma aliança de centro-direita ainda no primeiro turno em 2026.

Sobre Tarcísio, Valdemar reiterou:

“Se ele for candidato à Presidência, será pelo PL, com aval de Bolsonaro. Se disputar a reeleição em São Paulo, será pelo Republicanos”.

Bastidores e família Bolsonaro

Valdemar revelou que tem tido dificuldade de contato direto com o ex-presidente e que suas interlocuções no partido hoje passam principalmente por Flávio e Michelle Bolsonaro. Também confirmou que Carlos Bolsonaro será candidato por Santa Catarina, já tendo inclusive alugado residência no estado.

Enquanto isso, Lula intensifica viagens pelo Brasil e trabalha pela sucessão, mas Valdemar acredita que a direita seguirá unida e fortalecida.

“Bolsonaro tem uma força de transferência de votos absurda. É uma loucura. Os nomes apoiados por ele crescem automaticamente”, concluiu.

Bolsonaro condenado a 27 anos e crise política no Maranhão: Brandão e Camarão expõem racha em público

Durante a Caravana Federativa em São Luís, Felipe Camarão passou frio ao lado do governador Carlos Brandão, em gesto que expôs o racha político no Maranhão

Durante a Caravana Federativa em São Luís, Felipe Camarão passou frio ao lado do governador Carlos Brandão, em gesto que expôs o racha político no Maranhão

A política brasileira viveu um dia histórico: o STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão no julgamento da trama golpista. A decisão, conduzida pela Primeira Turma da Corte, segue repercutindo em todo o país e levanta debates sobre segurança jurídica, anistia e os rumos da direita para 2026.

Enquanto o cenário nacional esquenta, no Maranhão a temperatura também subiu. Durante a Caravana Federativa em São Luís, um gesto chamou a atenção: o vice-governador Felipe Camarão passou pelo governador Carlos Brandão sem sequer trocar cumprimentos calorosos. O toque frio no ombro expôs para o público o que já se comenta nos bastidores: a relação entre os dois está estremecida.

O episódio foi visto como um recado político direto, marcando o fim da antiga parceria que chegou a ser apelidada de “casca de bala”. Agora, a disputa interna entre brandonistas e dinistas ganha força e pode redefinir a sucessão ao Palácio dos Leões em 2026. Analistas avaliam que a falta de sintonia entre governador e vice pode abrir espaço para novas articulações, inclusive com Orleans Brandão surgindo como nome competitivo.

Nos bastidores de Brasília, o presidente Lula já foi informado da crise e teria pedido esforços para pacificar o grupo no Maranhão, um de seus maiores redutos eleitorais. Mas o gesto de Camarão ao ignorar Brandão acendeu o alerta: será que ainda existe chance de reconciliação ou a disputa está apenas começando?

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