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Articulação política no Maranhão esquenta com debate sobre composição de chapa para 2026

As movimentações políticas no Maranhão seguem intensas, com novas revelações sobre os bastidores da articulação para as eleições de 2026. Durante o programa Tá Na Hora Maranhão, vieram à tona informações de que deputados ligados ao grupo dinista estariam perdendo espaço no governo, em meio à disputa pela indicação do vice na futura chapa. O deputado Júlio Mendonça (PCdoB) afirmou que seus cargos foram redistribuídos a aliados de outros grupos, indicando que o ambiente entre os aliados do governador Carlos Brandão e antigos nomes ligados a Flávio Dino já não é o mesmo.

A declaração do secretário de Articulação Política, Rubens Pereira, acendeu o estopim. Rubão revelou que a negociação para composição de chapa teria travado quando o governador Brandão expressou o desejo de indicar o vice, como já havia feito Flávio Dino no passado. A reação foi imediata: o vice-governador Felipe Camarão e o deputado federal Márcio Jerry negaram a informação publicamente, apontando para uma possível tentativa de reconfigurar a narrativa política.

O tema ganhou força na tribuna da Assembleia Legislativa, onde o deputado Ricardo Arruda defendeu a veracidade da fala de Rubão, sugerindo que há mais elementos não revelados publicamente. O próprio Márcio Jerry, em declarações recentes, admitiu que houve discussão sobre a formação da chapa, mas afirmou que qualquer decisão dependeria do diálogo com partidos e lideranças. A indicação do vice, portanto, se mostra uma peça estratégica — e disputada — na construção de um projeto de poder de longo prazo.

Enquanto as articulações avançam nos bastidores, os sinais de ruído dentro da base aliada ganham espaço no debate público. Mesmo sem ruptura oficial, o ambiente aponta para um momento de reavaliação de alianças e prioridades. O Tá Na Hora Maranhão segue acompanhando todos os desdobramentos, ao vivo na TV Difusora/SBT, de segunda a sexta, às 18h30, e no canal do programa no YouTube.

Em Bacabal, Orleans Brandão lidera intenção de voto para o governo do MA

No município de Bacabal, o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), soma 48,15% da preferência do eleitorado, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Opinião Pública (Inop Previsão). 

Na segunda colocação, em cenário estimulado, aparece o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (Novo), com 27,78%. Logo após, empatados com 7,41%, aparecem o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), e o vice-governador Felipe Camarão (PT). O percentual dos que não votariam em nenhum dos pré-candidatos apresentados soma 7,41%. Além disso, 1,85%  sabe ou não quis opinar.

O levantamento para o Senado, em cenário estimulado, apontou que o governador Carlos Brandão (PSB) tem 51,85% das intenções de voto. Em seguida, vem o senador Weverton Rocha (PDT), com 11,11%; e o ministro dos Esportes, André Fufuca (PP), com 9,26%.

A senadora Eliziane Gama (PSD) e o deputado estadual Dr. Yglésio (PRTB) aparecem empatados, com 7,41%; e o ex-prefeito de Santa Rita, Dr. Hilton Gonçalo, tem 1,85%. De acordo com os dados da pesquisa para senador, 7,41% afirmaram não votar em nenhum dos pré-candidatos apresentados e 3,70% não responderam ou não quiseram opinar.

Aprovação

A pesquisa também fez uma avaliação da gestão do prefeito de Bacabal, Roberto Costa (MDB), com aprovação de 74,07%. Um total de 24,07% disse não aprovar e 1,85% não respondeu ou não opinou. 

A gestão do governador Carlos Brandão também foi aprovada por 70,37%, em Bacabal, com 25,93% que desaprovam e 3,70% que não responderam ou não opinaram. O governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva recebeu aprovação de 68,52%, com 29,63% de desaprovação e 1,85% não respondendo ou não opinando.

Vereador Fábio Filho denuncia articulação para desestabilizar o Podemos após ter mandato mantido pela Justiça

Após ter seu mandato garantido pela Justiça Eleitoral, o vereador Fábio Filho usou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís para fazer um pronunciamento forte e polêmico. Além de comemorar a decisão judicial, o parlamentar denunciou uma suposta articulação de bastidores envolvendo suplentes e colegas de plenário que, segundo ele, estariam tentando desestabilizar o Podemos, partido ao qual é filiado. Fábio afirmou que a movimentação silenciosa teria como objetivo minar o partido visando à disputa pela presidência da Câmara e outras composições eleitorais futuras.

A fala do vereador escancarou uma possível crise interna na política municipal e trouxe à tona episódios anteriores ligados ao processo judicial. O caso envolve a candidata Brenda Carvalho, que recebeu R$ 300 mil do fundo partidário e obteve apenas 18 votos. Embora a Justiça tenha mantido os mandatos de Fábio, Wendell Martins e Raimundo Júnior, os bastidores seguem tensos. A própria Brenda expôs prints de conversas com a direção do partido, sugerindo desvio de finalidade na aplicação dos recursos. As imagens mostrariam que parte do valor teria sido direcionado a terceiros, gerando suspeitas e desconforto entre os filiados.

Fábio Filho também criticou o comportamento de suplentes que, segundo ele, “contavam com o ovo antes da galinha”, articulando espaços na Mesa Diretora mesmo antes da confirmação de perda de mandato dos titulares. Embora a decisão da Justiça tenha favorecido os vereadores, o caso ainda não está encerrado e deve seguir em instâncias superiores, com possibilidade de reviravoltas. Nos corredores da Câmara, o clima é de desconfiança, com sinais claros de disputas internas por influência, estrutura e controle partidário.

Esse episódio reforça a importância da vigilância sobre o uso de recursos públicos, especialmente em períodos pré-eleitorais. A denúncia de Fábio Filho joga luz sobre um sistema que, muitas vezes, opera nos bastidores sem a transparência que o eleitor espera. Para acompanhar os desdobramentos desse caso e outros bastidores da política maranhense, assista ao Tá Na Hora Maranhão, de segunda a sexta, às 18h30, na TV Difusora/SBT.

Marquinhos critica Moraes, fala sobre Bolsonaro e disputa na Câmara; Assista entrevista ao podcast Tete a Tete

O vereador Marquinhos (União Brasil) foi o convidado do episódio mais recente do podcast Tete a Tete, comandado por Olavo Sampaio. Durante a entrevista, o parlamentar abordou temas que vão desde os bastidores da Câmara Municipal de São Luís até sua opinião sobre lideranças políticas como o presidente da Casa, Paulo Victor, e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com um discurso firme e alinhado a valores conservadores, Marquinhos defendeu pautas como a valorização da família, segurança pública e educação de base. Ele também comentou sobre os desafios enfrentados por vereadores da capital maranhense, criticando o que chamou de “politicagem que trava o desenvolvimento de São Luís”.

A entrevista ganhou tom mais polêmico ao tratar da influência do bolsonarismo nas eleições municipais de 2024. Para Marquinhos, o legado de Bolsonaro ainda ecoa fortemente entre os eleitores da capital e deve impactar diretamente na disputa eleitoral. “O povo quer clareza e firmeza nas decisões. O tempo do político em cima do muro está acabando”, afirmou.

O episódio completo já está disponível no YouTube e em todas as plataformas de áudio. A conversa promete despertar reflexões e dividir opiniões sobre os caminhos que a política maranhense deve seguir nos próximos anos.

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