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Crise nos bastidores: Fufuca desafia pressão e “tapetão” contra Brandão esquenta 2026

A política maranhense entrou em mais um capítulo de tensão. O ministro do Esporte, André Fufuca (PP), segue despachando em Brasília mesmo após as cúpulas nacionais do PP e do União Brasil recomendarem a saída de seus filiados do governo Lula. A resistência do maranhense mostra sua força e gera desconforto dentro do próprio partido.

Enquanto isso, em São Luís, o vereador André Campos levantou na tribuna da Câmara a hipótese de um “tapetão” para afastar o governador Carlos Brandão. A fala repercutiu e abriu novo foco de crise política, ainda que negado por lideranças partidárias.

Nos bastidores, a grande incógnita é o rumo do PT em 2026. O partido pode insistir em Felipe Camarão, se alinhar a Orleans Brandão ou até dialogar com Eduardo Braide. A decisão passa pela direção nacional e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que avalia a importância estratégica do Maranhão para as eleições.

No cenário nacional, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF segue em ritmo acelerado, com sua defesa negando envolvimento em tentativa de golpe e articulando uma saída política via projeto de anistia no Congresso.

TCE revela falhas graves em escolas comunitária de São Luís, Ribamar e Paço: imóveis residenciais, falta de transparência e estrutura precária

Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) escancarou a precariedade enfrentada por escolas comunitárias que atendem crianças na educação infantil em São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4) e revelam um retrato preocupante: instituições funcionando em casas adaptadas, sem acessibilidade, sem pátios ou áreas de recreação adequadas, além de falhas graves na gestão, fiscalização e transparência dos convênios firmados com as prefeituras.

O levantamento teve como foco avaliar o papel das administrações municipais na manutenção e acompanhamento dessas escolas, além de verificar se as unidades estão realmente preparadas para oferecer um ensino de qualidade na etapa mais importante da formação infantil: a primeira infância. Segundo os auditores, a maioria das instituições visitadas não cumpre requisitos básicos para funcionar como creches ou pré-escolas.

Chamou a atenção dos técnicos do TCE o fato de muitas dessas escolas operarem em imóveis residenciais improvisados, sem estrutura mínima para garantir segurança e bem-estar às crianças. Outro ponto alarmante está relacionado aos convênios: o controle feito pelas prefeituras se limita à contagem de alunos, sem considerar aspectos pedagógicos ou se o espaço realmente comporta uma proposta adequada de educação infantil.

A situação se agrava ainda mais com a falta de transparência nos repasses de verbas públicas e na prestação de contas sobre como essas instituições estão operando. Essa ausência de clareza compromete o controle social e levanta dúvidas sobre a real efetividade das parcerias entre poder público e escolas comunitárias.

Diante do cenário, o Tribunal emitiu recomendações específicas para os três municípios. Entre elas, estão a formulação de uma política pública voltada à educação infantil, melhorias na infraestrutura escolar, regularização dos convênios com mais transparência, fortalecimento do acompanhamento pedagógico e ações concretas para garantir o direito a um ensino de qualidade desde os primeiros anos de vida.

A auditora Helvilane Araújo, que coordenou os trabalhos de campo, reforçou a importância do controle externo para assegurar a efetividade das políticas públicas. “O objetivo final é garantir que as administrações municipais ofereçam ambientes seguros, adequados e pedagogicamente preparados para o desenvolvimento integral das crianças maranhenses”, destacou.

O TCE garantiu que irá acompanhar de perto o cumprimento das recomendações feitas e espera mudanças concretas que coloquem o interesse das crianças em primeiro lugar.

Morre Mário Macieira aos 54 anos: jurista maranhense, ex-presidente da OAB-MA e referência na advocacia

O Maranhão perdeu nesta quinta-feira (31) uma de suas maiores referências no mundo jurídico. Morreu, aos 54 anos, o advogado e ex-presidente da OAB-MA, Mário Macieira, em São Luís. Ele estava internado em estado grave no UDI Hospital, após complicações hepáticas decorrentes de um quadro evolutivo de esteatose hepática metabólica, diagnosticado em julho de 2024.

A condição avançou para uma síndrome hepatorrenal, considerada crítica, e exigiu sua transferência em UTI aérea para o Rio de Janeiro, onde passou por tratamento intensivo. Ainda em 2024, Mário Macieira foi submetido a um transplante de fígado bem-sucedido. Contudo, uma nova infecção, no final de junho de 2025, agravou seu quadro clínico, resultando em sua morte.

Mário Macieira deixa um legado sólido na advocacia maranhense e brasileira. Reconhecido por sua atuação ética, firme e comprometida com os princípios da justiça social, ele ocupou a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão em dois mandatos consecutivos, entre 2010 e 2015, sempre com expressiva aprovação da classe.

Natural de São Luís, nasceu em 18 de setembro de 1970, filho do ex-prefeito Roberto Macieira e da ex-vereadora Simone Macieira. Desde jovem, destacou-se como liderança estudantil e engajado nos debates sociais. Formou-se em Direito pela UFMA em 1993, tornando-se professor no ano seguinte, lecionando disciplinas como Filosofia do Direito e Introdução ao Estudo do Direito.

Sua carreira acadêmica e profissional caminhou lado a lado com a atuação institucional. Foi mestre em Direito Público pela UFPE, onde ingressou em primeiro lugar no processo seletivo. Fundou o escritório Macieira, Nunes, Zagallo & Advogados Associados, que durante três décadas prestou assessoria jurídica a entidades sindicais e servidores públicos, como o SINDSEP e o SINTSPREV.

Durante sua presidência na OAB-MA, Mário foi protagonista em momentos de forte tensão social, mediando conflitos como a greve da Polícia Militar e denunciando violações de direitos humanos no sistema prisional à Corte Interamericana de Justiça. Sua oratória, firmeza e defesa das prerrogativas da advocacia o tornaram respeitado nacionalmente.

Mário era pai de quatro filhos — Maria Luísa, Francisco José, Catarina e Pedro Augusto (in memoriam). Cultivava os valores familiares com afeto, integridade e responsabilidade social, sendo lembrado por colegas, alunos e amigos como um homem de palavra, visão humanista e grande espírito público.

Justiça determina que São Luís realize obras para interligar ciclovias e ciclofaixas em um ano

A Justiça do Maranhão condenou o Município de São Luís a executar, no prazo de um ano, obras de interligação das ciclovias e ciclofaixas existentes, bem como das que vierem a ser implantadas. A decisão, proferida pelo juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, também determina que essas estruturas sejam incluídas no programa municipal de mobilidade urbana “Trânsito Livre” ou em outro plano equivalente.

Além disso, a sentença estabelece que, em até seis meses, a prefeitura deve realizar um estudo específico sobre a mobilidade urbana, visando identificar deficiências na infraestrutura cicloviária e indicar as providências necessárias para sua melhoria.

A ação popular que resultou na decisão judicial foi motivada por alegações de que a malha cicloviária de São Luís é “insuficiente e inadequada”, contribuindo para um elevado número de acidentes envolvendo ciclistas e comprometendo a segurança e o bem-estar da população. Os autores da ação argumentaram que a omissão do município em implementar e interligar ciclovias e ciclofaixas viola princípios constitucionais, como a dignidade da pessoa humana, o direito à vida e à igualdade, além de contrariar legislações específicas, como a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/2012), a Lei Municipal de Mobilidade Urbana (nº 6.292/2017) e o Plano Diretor de São Luís (Lei nº 7.122/2023).

Em sua defesa, o Município de São Luís afirmou já atuar na área de mobilidade urbana, mas não conseguiu comprovar a existência de um sistema cicloviário estruturado e interligado, o que, segundo a sentença, caracteriza omissão na execução de políticas públicas previstas em lei.

O juiz Douglas Martins fundamentou sua decisão nos princípios constitucionais que regem o desenvolvimento urbano sustentável, nas diretrizes estabelecidas pelo Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) e na Política Nacional de Mobilidade Urbana, que prioriza meios de transporte não motorizados e coletivos. Ele também destacou a legislação municipal vigente, como a Lei de Mobilidade Urbana de São Luís e o Plano Diretor do município, que orientam a política de desenvolvimento urbano e rural com base na sustentabilidade socioambiental.

Na sentença, o magistrado afirmou que ficou evidente a ausência de ações efetivas para a implementação de um sistema cicloviário integrado, o que descumpre as diretrizes legais e compromete a construção de uma cidade mais segura, inclusiva e sustentável.

Até o momento, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) não se manifestou sobre a decisão judicial.

Essa determinação judicial representa um passo significativo para a melhoria da mobilidade urbana em São Luís, promovendo a segurança dos ciclistas e incentivando o uso de meios de transporte sustentáveis na capital maranhense.

Intenção de Consumo das Famílias cai em São Luís e acende alerta no comércio

 

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 0,5% em São Luís no mês de maio de 2025, segundo levantamento da Fecomércio-MA em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). O índice passou de 90,9 para 90,4 pontos, interrompendo uma sequência de alta iniciada em outubro do ano passado.

Mesmo com crescimento em relação a maio de 2024 (82,9 pontos), o índice ainda está abaixo da zona de satisfação (100 pontos), o que indica cautela no consumo, principalmente entre famílias com renda de até 10 salários-mínimos.

Segundo o presidente da Fecomércio-MA, Maurício Feijó, o recuo é reflexo de um “ajuste nas expectativas das famílias”. Ele destaca que, apesar do impacto positivo do Dia das Mães no varejo, muitos consumidores de menor renda já haviam comprometido o orçamento durante a Semana Santa.

Queda nas compras de bens duráveis preocupa

O subcomponente “momento para aquisição de bens duráveis” apresentou a maior retração do mês: -9,8%, ficando em apenas 28,1 pontos — o menor nível entre todos os itens avaliados. Outro indicador que caiu foi o “nível de consumo atual”, com redução de 4%, fechando em 49,8 pontos.

Emprego e renda trazem otimismo moderado

Em contrapartida, o indicador de “renda atual” subiu 4,6%, chegando a 117,1 pontos, puxado pelo avanço da informalidade no mercado de trabalho. O otimismo também se refletiu na “perspectiva profissional”, que se manteve elevada, com 145,8 pontos.

O mercado formal também colaborou com o clima de confiança. Somente em março, a capital maranhense criou 693 novas vagas com carteira assinada, mais que o dobro do registrado em fevereiro (243).

Crédito difícil e juros altos travam o consumo

Mesmo com a melhora na renda, o acesso ao crédito continua sendo um obstáculo. O índice recuou 2,6%, refletindo a dificuldade dos consumidores em financiar compras num cenário de Selic ainda alta (14,75% ao ano) e inflação persistente.

Perspectiva de consumo ainda abaixo do ideal

A “perspectiva de consumo” teve leve alta (0,4%), mas continua abaixo da linha de satisfação, mostrando que a população permanece em compasso de espera diante das incertezas econômicas.

Em resumo, o consumo das famílias em São Luís dá sinais de esgotamento após meses de recuperação. O otimismo com emprego e renda existe, mas é travado por dificuldades estruturais, como crédito caro, inflação e endividamento.

 

Plataforma Kayak aponta São Luís como destaque do turismo brasileiro em 2025

Foto Noticia Principal Grande

A plataforma Kayak anunciou os 20 destinos que estão liderando nas buscas para o ano de 2025. São Luís aparece entre os 15 destinos brasileiros. Além disso, a plataforma informa que São Luís foi um dos destinos que mais subiu posição em comparação com o ano de 2024.

“Os investimentos permanentes e contínuos da Prefeitura de São Luís em promoção turística tem impulsionado o crescimento turístico da capital maranhense no cenário nacional. O avanço do turismo em São Luís tem o suporte do prefeito Eduardo Braide, do setor privado e atores diversos em inúmeras ações”, destacou o secretário municipal de Turismo, Saulo Santos.

Só neste início de ano São Luís já esteve presente em duas feiras internacionais, uma em Madrid, Espanha (FITUR) e outra em Berlin, Alemanha (ITB) com o apoio da Embratur. Além de ações com criadores de conteúdo durante o pré-Carnaval, press trip com jornalistas da Azul Linhas Aéreas, e-mail marketing e rede social.

A plataforma Kayak pesquisa centenas de sites de viagem para mostrar o que os viajantes precisam para encontrar as passagens aéreas, hotéis, carros de aluguel e pacotes de viagem.

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