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Vídeo: Emendas PIX no Maranhão: Transparência e os R$ 440 Milhões

 

Deputados e lideranças políticas do Maranhão discutem emendas PIX e os desdobramentos eleitorais para 2026, enquanto a população questiona a transparência e a aplicação dos recursos públicos.

Deputados e lideranças políticas do Maranhão discutem emendas PIX e os desdobramentos eleitorais para 2026, enquanto a população questiona a transparência e a aplicação dos recursos públicos.

A política no Maranhão nunca esteve tão movimentada quanto nos últimos meses. Com o anúncio de R$ 440 milhões em emendas parlamentares PIX liberadas até o mês de outubro de 2025, o estado enfrenta uma questão crucial: onde está esse dinheiro? A falta de transparência no uso dessas verbas tem gerado questionamentos sobre como os recursos estão sendo aplicados, especialmente em uma época de tanta necessidade nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.

O Que São as Emendas PIX?

As emendas PIX, um modelo de repasse direto dos parlamentares para prefeituras e outros órgãos do estado, têm sido uma das formas mais utilizadas para garantir recursos a diversas localidades. No Maranhão, o valor já alcançou os R$ 440 milhões. Isso se deve à atuação da bancada federal do estado, que alocou esses recursos para apoiar projetos nas áreas mais carentes.

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A vantagem das emendas PIX é a rapidez no repasse do dinheiro. Elas funcionam como uma transferência imediata de recursos para a conta do município ou estado, o que deveria acelerar a execução de projetos. Mas, apesar dessa celeridade, o que tem chamado atenção é a falta de fiscalização e de prestação de contas sobre como esse dinheiro tem sido aplicado.

Falta de Transparência: Onde Está o Dinheiro?

A grande crítica em torno das emendas PIX é a falta de prestação de contas. Ao contrário das emendas tradicionais, em que há a necessidade de aprovação de projetos, detalhamento de investimentos e acompanhamento das ações, as emendas PIX simplesmente transferem o dinheiro para o órgão responsável, mas não exigem que ele publique relatórios detalhados sobre a execução.

Isso tem gerado uma certa desconfiança, com questionamentos sobre se esses recursos estão realmente sendo aplicados nas necessidades mais urgentes ou se estão sendo mal direcionados. Projetos de infraestrutura, como construção de hospitais, estradas e escolas, muitas vezes não apresentam o retorno esperado, fazendo com que a população se pergunte: “Onde está o investimento?”

A Questão das Eleições e o Papel dos Deputados

Enquanto a discussão sobre as emendas PIX ganha destaque, outra pauta importante continua a dominar a política do estado: as eleições de 2026. O governador Carlos Brandão, ainda com seu futuro político indefinido, tem enfrentado tensões dentro de seu próprio grupo político, com destaque para o vice-governador Felipe Camarão, que anunciou sua pré-candidatura ao governo, independentemente do apoio do atual governador.

Essa divisão interna se reflete diretamente no cenário eleitoral, que já começa a se desenhar com o apoio de algumas lideranças, como o ex-governador José Sarney, que tem se mostrado uma peça-chave nas movimentações de bastidores. Com ou sem a renúncia de Brandão, o cenário político está em ebulição.

Felipe Camarão, por sua vez, tem sido enfático ao declarar que não vai desistir e está determinado a enfrentar os desafios eleitorais, seja com o apoio de Brandão ou não. Em um cenário de polarização crescente, essa briga interna promete aquecer as eleições de 2026.

O Papel do STF e a Assembleia Legislativa

No meio de toda essa confusão política, o Supremo Tribunal Federal (STF) também entrou em cena ao decidir sobre a eleição da presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão. Após meses de deliberação, a votação está quase decidida, com o placar de 8 a 0 favorável à eleição de Iracema Vale. No entanto, o processo ainda está sendo revisado, e a decisão final ainda não foi completamente consolidada.

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O caso se arrasta desde o ano passado e exemplifica como a judicialização da política tem se tornado um empecilho para o bom andamento dos processos administrativos e eleitorais. A demora na decisão e a disputa pelo cargo de presidente da Assembleia são reflexos de um cenário político marcado por batalhas internas, que têm o poder de afetar diretamente o andamento do governo estadual.

O Que Esperar do Futuro?

Com tantos recursos em jogo e um cenário eleitoral que promete ser altamente competitivo, a população maranhense está cada vez mais atenta às movimentações dos políticos e ao uso dos recursos públicos. O que falta, de fato, é transparência: os cidadãos precisam entender onde está sendo investido o dinheiro que, teoricamente, deveria ser usado para melhorar a vida de todos.

A transparência e o controle social são essenciais para que o dinheiro público não se perca em meio a interesses pessoais e disputas partidárias. As emendas PIX podem ser uma ferramenta útil se forem bem aplicadas, mas, para isso, a fiscalização e o acompanhamento da sociedade civil são indispensáveis.

Com a eleição de 2026 à vista e a perspectiva de uma disputa acirrada, o Maranhão precisa de políticos comprometidos com o bem-estar de sua população, dispostos a colocar o interesse público à frente de interesses partidários e pessoais. O tempo dirá se os próximos passos políticos irão consolidar ou enfraquecer esse cenário.

Crise entre Dino e Brandão vira escândalo nacional e preocupa Lula, diz O Globo

Crise entre Flávio Dino e Carlos Brandão ganha repercussão nacional e preocupa o Planalto sobre reflexos nas eleições de 2026.

Crise entre Flávio Dino e Carlos Brandão ganha repercussão nacional e preocupa o Planalto sobre reflexos nas eleições de 2026.

A crise política entre Flávio Dino e Carlos Brandão ultrapassou as fronteiras do Maranhão e ganhou repercussão nacional.
O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, destacou nesta quinta-feira (23) que o conflito entre aliados do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o governador maranhense evoluiu de um ajuste interno de poder para um escândalo público de grandes proporções, que já preocupa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Crise de bastidores que virou pauta nacional

De acordo com a reportagem do O Globo, gravações e trocas de mensagens envolvendo deputados e figuras próximas a Dino revelam tentativas de interferência política em decisões administrativas, principalmente no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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Os áudios mostram parlamentares pressionando o governador Carlos Brandão e articulando para influenciar cargos e decisões dentro do Executivo estadual.

O caso, que começou como uma disputa interna por espaço político, acabou se transformando em um embate público com repercussão nacional, afetando diretamente o equilíbrio da base aliada no Maranhão.

Brandão tenta conter crise e preservar governabilidade

Enquanto aliados de Dino são acusados de ultrapassar limites políticos e administrativos, o governador Carlos Brandão tenta administrar a crise sem romper completamente com o grupo do ministro do STF.
Segundo fontes próximas ao Palácio dos Leões, Brandão tem adotado uma postura de contenção, evitando que a disputa interna afete o funcionamento da máquina pública e a imagem do governo.

“Brandão tenta preservar a governabilidade e evitar que disputas pessoais prejudiquem o Estado”, observou um analista ouvido pela reportagem.

Nos bastidores, o governador também tem trabalhado para restabelecer a confiança de aliados federais, destacando que não permitirá que o Maranhão se transforme em palco de instabilidade política em meio ao novo ciclo de investimentos e obras.

Documentos e inquérito da PF aumentam tensão

As denúncias de suposta falsificação de documentos no sistema estadual e a abertura de um inquérito pela Polícia Federal ampliaram o desgaste e deram novo combustível à crise.

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A investigação deve apurar a autenticidade de materiais utilizados para pressionar decisões dentro do TCE e expor eventuais abusos de poder cometidos por integrantes do grupo político de Dino.

O episódio reforçou a percepção de que a crise deixou de ser administrativa e passou a envolver questões éticas e institucionais, ampliando o impacto político para além dos limites do Maranhão.

Preocupação no Planalto com reflexos em 2026

No Palácio do Planalto, a avaliação é de que a disputa entre Dino e Brandão pode fragilizar o PT no Maranhão e abrir espaço para adversários nas eleições de 2026.
Segundo o jornal O Globo, Lula acompanha de perto os desdobramentos da crise e teme que o embate entre seus aliados mais próximos cause um racha irreversível na base maranhense.

A leitura em Brasília é que Brandão busca manter a estabilidade e o controle político, enquanto Dino e seus aliados estariam apostando alto demais numa estratégia de confronto que pode comprometer a própria imagem do grupo.

Risco político e desgaste público

Analistas avaliam que a atual crise representa um divisor de águas na relação entre Flávio Dino e Carlos Brandão.
O governador tenta consolidar sua liderança como gestor pragmático e moderado, enquanto o grupo ligado a Dino enfrenta acusações de interferência e excesso de poder.

“Quem se expõe demais corre o risco de pagar o preço político mais alto”, avalia um observador da cena política maranhense.

Confira todos os detalhes na matéria do GLOBO aqui:

Aliados de Dino rompem com sucessor no Maranhão após troca de acusações sobre grampos e documentos falsos no STF

Deputados próximos ao ministro do Supremo entregaram secretarias que ocupavam no governo de Carlos Brandão, antigo vice. Rompimento preocupa Lula para 2026

Em meio a acusações de gravações escondidas e de fraude em documentos públicos, aliados do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e do atual governador do Maranhão, Carlos Brandão (sem partido), anunciaram rompimento político na terça-feira. Brandão, que foi vice de Dino e depois o sucedeu na governo estadual, acusa interlocutores do ex-aliado de usarem um processo no STF, sob a relatoria do ministro, para “chantagem”. Parlamentares próximos a Dino, por sua vez, alegam terem sido alvos de “grampos” do governo do Maranhão.

O rompimento gera preocupação para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia pedido há duas semanas, durante visita ao Maranhão, que Brandão e Dino tivessem “responsabilidade” e evitassem “brigar dentro de casa”. Em entrevista à TV Imirante na ocasião, Lula declarou que o racha entre os dois poderia “dar para os adversários a chance de ganhar” a eleição de 2026 no estado. Por conta do rompimento, Brandão decidiu se desfiliar do PSB, partido pelo qual foi eleito, e articula uma candidatura contra o PT no estado, embora diga que segue “parceiro do presidente Lula sob qualquer circunstância”.

Como mostrou o blog da colunista do GLOBO Malu Gaspar nesta quinta-feira, o estopim do rompimento foi a divulgação de três gravações de conversas de aliados de Dino com um interlocutor não identificado. Em uma dessas gravações, o deputado federal Rubens Jr. (PT-MA) cobra Brandão a cumprir acordos políticos nas eleições municipais de 2024 para “liberar o TCE”. Duas ações em tramitação no STF, ambas sob relatoria de Dino, barraram o preenchimento de duas vagas abertas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão, no início de 2024 e de 2025. Ambas seguem sem ser preenchidas.

Em outras duas gravações, envolvendo o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) e o atual secretário-executivo do Ministério do Esporte, Diego Galdino, também há alusões a acordos entre aliados de Dino e de Brandão nas eleições de 2024.

Os dois deputados reagiram chamando o material de “clandestino” e “ilegal”, e anunciaram pedidos de demissão de dois secretários que representavam seu grupo político no governo Brandão. Na semana passada, os mesmos parlamentares haviam oficiado o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que solicitasse à Polícia Federal abertura de investigação sobre um suposto “grampo” praticado pelo governo do Maranhão.

Procurada pelo GLOBO, a assessoria do STF afirmou, em nota, que Dino “não atua em assuntos estritamente políticos” desde que tomou posse na Corte, no início de 2024. “É impossível manifestar-se sobre gravações telefônicas de terceiros, de origem desconhecida e produzidas em datas não informadas”, diz a nota do STF.

Já o governador Carlos Brandão, em nota, afirmou ter “recebido a oferta” de apoiar “candidatura de interesse do deputado Marcio Jerry” nas eleições municipais de 2024 para destravar “vagas retidas no TCE”. Ele disse ainda que “impôs limites” a tentativas de ingerência em sua gestão. “A reação foi insana, agressiva, utilizando-se até de chantagens e barganhas nada republicanas”, declarou Brandão.

O caso das gravações

Na tarde de terça, o deputado Rubens Jr afirmou, na tribuna da Câmara, que foi “gravado ilegalmente” quando estava “dando o retorno para o governador” de uma conversa que teve com Dino. A data do diálogo não foi especificada. Antes de ser indicado por Lula ao STF, em dezembro de 2023, Dino foi governador do Maranhão por dois mandatos e, em 2022, apoiou a eleição de Brandão, seu antigo vice.

Segundo o deputado, ele havia procurado Dino, a pedido de Brandão, para articular uma pacificação entre aliados do ministro e do governador, já em meio a estremecimentos na relação. Na conversa, Rubens disse ter questionado o ministro sobre “essa questão do TCE, que tem processo aqui”, e que Dino respondeu que só trataria do assunto “nos autos”.

— O diálogo foi no campo do aconselhamento pessoal. Só que isso foi transformado em uma paranoia pelo senhor Marcus Brandão, irmão do governador, como uma tentativa de intimidação, perseguição e chantagem, o que não houve – alegou o deputado, na terça-feira, no plenário da Câmara.

Dino é relator de duas ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) que questionam o rito de escolha de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão. As ações acabaram barrando a indicação do advogado Flávio Costa, aliado de Brandão, para o tribunal.

Também citado nas gravações, o deputado federal Márcio Jerry disse ter sido “vítima de uma armação feita pelo governo do estado do Maranhão, com participação do irmão do governador”. Considerado um nome influente na administração estadual, Marcus, irmão de Brandão, articula a candidatura do próprio filho, Orleans Brandão (MDB), para a sucessão no governo do Maranhão em 2026.

A candidatura de Orleans desagrada a aliados de Dino, que pleiteiam um apoio do governador ao atual vice, Felipe Camarão (PT).

— A gente infelizmente vê o governador querer reintroduzir no Maranhão um poder oligárquico que o povo já repudiou. Resolveu inventar uma candidatura do próprio sobrinho, e resolveu praticar esses atos lamentáveis que são vistos hoje – afirmou Jerry, no plenário da Câmara, referindo-se às gravações.

Nos discursos feitos nesta terça, os deputados anunciaram que dois secretários de Brandão pediriam demissão: o titular da pasta de Cidades, Robson Paz (PCdoB), aliado de Jerry, e o secretário de Relações Institucionais, Rubens Pereira, pai de Rubens Jr.

Procurado para comentar as declarações dos deputados, Marcus Brandão afirmou que o governador, seu irmão, é alvo de “pressões”, “tentativas de achaques” e ameaças de que o “afastariam do cargo”. Ele também alegou haver “documentos plantados criminosamente” para prejudicá-lo, e atribuiu a ação a “militantes do PCdoB”.

Menção a documentos falsos no STF

As acusações de Marcus sobre os documentos constam em um processo judicial que corre na Justiça do Maranhão. O irmão do governador acusa funcionários da Secretaria Estadual de Infraestrutura de terem forjado dados oficiais em seu nome, e que foram posteriormente usados em uma ação no STF sob a relatoria de Dino.

No processo em questão, ao qual O GLOBO teve acesso, o Ministério Público do Maranhão denunciou três servidores estaduais acusados de inserir na base de dados do estado, de forma fraudulenta, o nome de Marcus Brandão como um dos responsáveis por uma empreiteira, a Vigas Engenharia, que recebeu, no ano passado, R$ 13 milhões do governo estadual. A inserção indevida ocorreu em dezembro de 2024. Ao menos um desses servidores foi filiado ao PCdoB.

Segundo o MP, “os denunciados agiram com o propósito deliberado de inserir dados falsos no sistema oficial, visando criar uma situação fática inverídica, com o fim de causar dano à Administração Pública e à vítima”. No início deste mês, a 2ª Vara Criminal de São Luís aceitou a denúncia e tornou réus os três servidores. O GLOBO não conseguiu localizar as respectivas defesas.

O irmão do governador alegou ter tomado conhecimento da fraude depois que uma advogada peticionou a Dino, na ação que trata do preenchimento de vagas no TCE do Maranhão, uma denúncia sobre suposta “compra de vagas” no tribunal.

A denúncia da advogada alegava que a empreiteira em questão está em nome de um “laranja”, mas que “de fato pertence” ao irmão do governador, e baseava esta afirmação nos mesmos dados inseridos pelos servidores acusados de fraude.

Ao despachar sobre a denúncia, Dino ordenou a abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) para apurar os “possíveis crimes” levantados pela advogada. O inquérito foi aberto em agosto, e corre sob sigilo.

O imbróglio político no Maranhão também alcançou o desembargador federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que é próximo a Dino. Segundo o deputado federal Rubens Jr. e as gravações divulgadas por aliados de Brandão, o desembargador participou das conversas que buscavam “pacificar” os desentendimentos entre aliados do ministro e do governador do Maranhão.

De acordo com o deputado petista, Bello estava presente na ocasião em que ele perguntou a Dino sobre o andamento da ação que tratava das vagas no TCE do Maranhão.

Outro lado

Procurado pelo GLOBO, Bello afirmou, em nota, que “foi professor de graduação e mestrado” de Rubens Jr, com quem tem “antiga amizade”, e que “em razão disso naturalmente conversam sobre todos os assuntos como convém a amigos”.

“Como Magistrado há 30 anos, o professor e desembargador Ney Bello não possui atividade política partidária, e nem é relator de qualquer processo envolvendo políticos de sua terra natal”, diz a nota.

Em nota, a assessoria do STF disse que “o ministro Flávio Dino não atua em assuntos estritamente políticos” desde “fevereiro de 2024, quando encerrou o seu mandato de senador”. “Sobre processos judiciais distribuídos pela presidência do STF ao ministro Flávio Dino, as manifestações são exclusivamente nos autos, como manda a lei”, disse a Corte.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, afirmou que seu governo “não gravou” deputados, e sim que “eles se fizeram gravar”. “Agora temem os efeitos dessa exposição vexatória a que se submeteram, expondo nomes de outros níveis de poder”, completou a nota do governador.

Procurado para comentar a menção ao secretário-executivo Diego Galdino no caso, o Ministério do Esporte disse, em nota, que o “assunto mencionado não diz respeito” à pasta, e que por isso não poderia “fornecer posicionamento a respeito”. Galdino é o braço-direito do atual ministro, André Fufuca (PP), que articula para concorrer ao Senado pelo Maranhão em 2026.

[VÍDEO]: Flávio Dino nega envolvimento político, mas volta ao centro do debate com decisão sobre emendas

Ministro Flávio Dino, durante sessão no STF, voltou ao centro do debate político após decisão que amplia fiscalização sobre emendas estaduais e municipais.

Ministro Flávio Dino, durante sessão no STF, voltou ao centro do debate político após decisão que amplia fiscalização sobre emendas estaduais e municipais.

Ministro afirma ter “virado a chave” ao assumir o STF, mas decisão que impõe regras às emendas estaduais reacende debate sobre sua influência política no Maranhão

O nome do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou ao centro da cena política maranhense.
Durante a resenha do programa Tá Na Hora Maranhão, os jornalistas Olavo Sampaio, John Cutrim e Ricardo Marques repercutiram as recentes declarações do ministro e as decisões que vêm gerando discussões dentro e fora do estado.

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Em nota divulgada por sua assessoria, Dino negou qualquer envolvimento em articulações políticas ou partidárias, afirmando que desde que assumiu o STF, em fevereiro, “virou a chave” e passou a se dedicar exclusivamente ao Poder Judiciário.

“A hipótese é obviamente absurda. O ministro Dino esteve na política até fevereiro de 2024. De lá para cá, ele virou a chave e está no Judiciário. Portanto, ele não trata mais sobre política”, diz a nota enviada à imprensa.

STF impõe novas regras às emendas estaduais e municipais

Enquanto nega interferência política, Flávio Dino tomou uma decisão que deve impactar diretamente os orçamentos estaduais e municipais em todo o país.
O ministro determinou que, a partir de 2026, as emendas parlamentares estaduais e municipais deverão seguir as mesmas regras de transparência e rastreabilidade aplicadas às verbas federais.

A decisão, que obriga os Tribunais de Contas Estaduais a se adequarem às normas ainda neste ano, foi vista por analistas como uma tentativa de moralizar o uso das emendas, após uma série de denúncias envolvendo desvios e falta de fiscalização.

“O STF quer garantir que o mesmo nível de controle aplicado às emendas do Congresso seja exigido nos estados e municípios. É um avanço para a transparência”, analisou o jornalista John Cutrim, durante o programa.

No entanto, a medida também gerou desconforto em setores políticos, especialmente entre deputados estaduais e vereadores que temem perder autonomia na destinação dos recursos.

PSB tentou expulsar Brandão, mas descobriu que ele já havia deixado o partido

No mesmo programa, a equipe do Tá Na Hora Maranhão revelou outro capítulo da crise política que movimenta o estado.
O PSB se preparava para expulsar o governador Carlos Brandão, mas acabou descobrindo que ele já havia pedido desfiliação em 17 de setembro, diretamente à Justiça Eleitoral — sem comunicar à direção da legenda.

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O caso ganhou repercussão após a senadora Ana Paula Lobato assumir o comando do PSB no Maranhão, com apoio do prefeito do Recife, João Campos, e do presidente da Câmara, Othelino Neto.
Brandão teria perdido o controle da sigla, o que consolidou o racha político com o grupo dinista, liderado por Flávio Dino e Márcio Jerry.

“O PSB ia expulsar o governador, mas ele já tinha saído antes. O partido tentou humilhar Brandão, e a situação virou um constrangimento nacional”, comentou o jornalista Ricardo Marques.

Racha político e bastidores em ebulição

A ruptura entre os grupos de Brandão e Dino se intensifica.
Após a saída do PSB e a entrega de cargos pelo PCdoB, o governo estadual se reorganiza com apoio do Republicanos e do PSD, enquanto os dinistas devem buscar abrigo em legendas da base lulista.

A crise expôs divergências internas no Palácio dos Leões, escancarando uma disputa que ultrapassa as fronteiras partidárias e se projeta nas eleições de 2026, quando Felipe Camarão (PT) e Orleans Brandão (PSB) despontam como possíveis candidatos ao governo.

Lula confirma candidatura em 2026

Encerrando uma semana de reviravoltas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que pretende disputar um quarto mandato.
A fala, dada a aliados e repercutida pela imprensa nacional, fortalece o campo governista, mas também acirra a disputa por espaço entre os partidos aliados — inclusive no Maranhão.

“O cenário político está completamente redesenhado. Lula se mantém como o principal nome da esquerda, enquanto Brandão tenta sobreviver a um isolamento dentro da própria base”, resumiu Olavo Sampaio, apresentador do Tá Na Hora Maranhão.

Assista à resenha completa

O Tá Na Hora Maranhão vai ao ar de segunda a sexta, às 18h30, na TV Difusora/SBT, com apresentação de Olavo Sampaio, John Cutrim e Ricardo Marques, trazendo os principais bastidores e análises da política maranhense.

Rubens Jr anuncia exoneração do pai e rompe com governo após críticas e denúncias de gravações ilegais

 

Deputado Rubens Jr. anuncia a exoneração de seu pai e rompe com o governo Brandão, após alegações de gravações ilegais e articulações políticas.

Deputado Rubens Jr. anuncia a exoneração de seu pai e rompe com o governo Brandão, após alegações de gravações ilegais e articulações políticas.

Exoneração e rompimento com o governo

O deputado federal Rubens Pereira Jr. (PT-MA) anunciou nesta terça-feira (21), durante discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, que pediu a exoneração de seu pai, Rubens Pereira, do cargo de secretário de Articulação Política do governo do Maranhão, comandado por Carlos Brandão (PSB). O parlamentar chamou a atenção para a gravidade do momento e se emocionou ao falar sobre o assunto.

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“Meu pai é secretário de Articulação Política do governador. Diante disso, quero informar de forma irrevogável e irretratável o pedido de exoneração do secretário Rubens Pereira. Não me resta outro caminho que não seja a entrega do cargo”, disse Rubens Jr., visivelmente emocionado, enquanto fazia críticas ao governo e anunciava o rompimento político com a administração estadual.

Acusações e denúncias de gravações ilegais

Durante seu discurso, Rubens Jr. também comentou as denúncias feitas pelo deputado Yglésio Moyses (PSB), que apresentou áudios atribuídos a Rubens Jr. e Márcio Jerry (PCdoB), além de uma conversa envolvendo o ministro do STF Flávio Dino. Os áudios sugerem uma suposta articulação política e jurídica com aliados do ex-governador, visando interferir em decisões do governo estadual e em órgãos de controle.

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Rubens Jr. explicou que havia sido enviado pelo governador Carlos Brandão para “construir a paz” dentro do grupo político e dialogar com Flávio Dino, mas afirmou ter sido gravado ilegalmente enquanto desempenhava sua missão. “Eu fui emissário de paz. Ao chegar ao ministro Flávio Dino e ao desembargador Ney Bello eu disse: ‘estou vindo aqui numa missão de paz e venho em nome do governador Brandão’”, disse Rubens Jr.

Áudios e supostas articulações políticas

O deputado Yglésio Moyses reproduziu trechos de áudios que indicariam acordos políticos relacionados às eleições municipais de 2024, além de negociações envolvendo o TCE (Tribunal de Contas do Estado) e a “paz” entre os grupos políticos. Em um dos áudios, o ex-secretário Diego Galdino menciona uma conversa com Flávio Dino sobre um acordo em Colinas, cidade natal de Carlos Brandão, e a intenção de “deixar para lá” outras questões políticas.

Mensagens reveladas e pressão sobre o governo

Yglésio Moyses também exibiu prints de mensagens atribuídas a um desembargador federal, que, segundo ele, faziam orientações para que o governador Brandão adotasse gestos políticos para “conter danos” e evitar o avanço de investigações, incluindo a retirada de parentes do governo.

Em uma das mensagens lidas por Moyses, o texto sugeria que Brandão deveria “baixar a bola e segurar a arrogância dos irmãos” e tomar decisões políticas estratégicas para “segurar sua posição política”.

Denúncias e envolvimento de servidores públicos

O deputado também trouxe à tona informações sobre servidores da Sinfra, envolvidos em um esquema de fraude no sistema interno, que supostamente tinham o objetivo de incriminar Marcus Brandão, irmão do governador. As denúncias envolveram campanhas eleitorais do PCdoB, com servidores sendo apresentados como participantes de atos eleitorais durante a disputa.

Consequências políticas

A repercussão dessas denúncias e a emoção demonstrada por Rubens Jr. durante seu discurso revelam um profundo racha no seio da base aliada ao governo estadual. O rompimento pode fortalecer outras correntes políticas no Maranhão e complicar ainda mais as relações internas dentro do governo Carlos Brandão.

PF pede ao STF investigação sobre suposta entrada de Filipe Martins nos EUA

 

PF pede investigação sobre suposta entrada de Filipe Martins nos EUA; CBP nega passagem do ex-assessor de Bolsonaro no país.

PF pede investigação sobre suposta entrada de Filipe Martins nos EUA; CBP nega passagem do ex-assessor de Bolsonaro no país.

PF solicita nova investigação ao STF

A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de uma investigação para apurar a suposta entrada do ex-assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Filipe Martins, nos Estados Unidos, em dezembro de 2022.

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O pedido foi feito após o ministro Alexandre de Moraes solicitar esclarecimentos à PF sobre a controvérsia que envolve a viagem do ex-assessor, considerado um dos réus do chamado “Núcleo 2” da trama golpista que investigou a tentativa de ruptura institucional no país.

Departamento americano nega entrada de Martins

A dúvida sobre a viagem surgiu após o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP) divulgar uma nota oficial negando que Filipe Martins tenha entrado no território norte-americano no dia 30 de dezembro de 2022.
De acordo com o CBP, o registro de entrada que apareceu nos sistemas oficiais não corresponde à realidade e ainda está sob investigação interna.

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A PF suspeita que os dados tenham sido inseridos de forma fraudulenta com o objetivo de atrapalhar as investigações relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Filipe Martins e a “minuta do golpe”

Filipe Martins é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como um dos autores da minuta do golpe de Estado, documento que teria circulado nos últimos dias do governo Jair Bolsonaro e que previa a decretação de estado de sítio e prisão de autoridades, incluindo ministros do STF.

O ex-assessor foi preso em fevereiro de 2024, acusado de simular uma saída do Brasil e de tentar escapar da investigação. Ele foi solto seis meses depois, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, e passou a usar tornozeleira eletrônica.

Defesa nega viagem e critica prisão

A defesa de Filipe Martins nega que ele tenha deixado o Brasil ou entrado nos Estados Unidos em qualquer momento de dezembro de 2022.
Os advogados afirmam que a prisão do ex-assessor foi baseada em informações falsas, e que a PF já havia sido informada oficialmente pela embaixada americana sobre a inexistência de registro de entrada.

“A defesa reitera que Filipe Martins jamais viajou para os Estados Unidos em dezembro de 2022. A prisão decretada com base nessa alegação foi injusta e carece de fundamento fático”, afirmaram os representantes do ex-assessor em nota.

Contexto da investigação

O nome de Martins aparece entre os réus ligados ao segundo núcleo investigado pela PF, conhecido como “Núcleo 2”, que teria atuado na formulação intelectual e política da tentativa de golpe.
Esse grupo é composto por ex-assessores, militares e aliados próximos de Jair Bolsonaro, responsáveis por orientar, redigir e difundir estratégias para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O caso faz parte do inquérito das Milícias Digitais, que apura a disseminação de informações falsas, incitação à desobediência civil e tentativa de golpe de Estado.

Moraes cobra esclarecimentos e transparência

A solicitação de investigação sobre a suposta viagem foi feita após Alexandre de Moraes cobrar da PF detalhes sobre as contradições nos registros de fronteira.
O ministro destacou a gravidade da inconsistência, uma vez que o registro de saída e entrada em sistemas internacionais costuma ser rigorosamente controlado e compartilhado entre países aliados.

Fontes próximas ao STF afirmam que Moraes quer entender se houve falha técnica, manipulação de dados ou tentativa deliberada de interferência nas investigações sobre o 8 de janeiro.

Situação atual do ex-assessor

Atualmente, Filipe Martins responde em liberdade, mas mantém restrições judiciais. Além da tornozeleira eletrônica, ele não pode sair do país nem se comunicar com outros investigados.
A PF deve cruzar dados de movimentação bancária, comunicações e deslocamentos para verificar se houve qualquer tentativa de simulação de viagem ou inserção indevida em sistemas internacionais.

PF quer investigar entrada de ex-assessor de Bolsonaro nos EUA

Ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins é alvo de nova investigação da PF sobre possível entrada irregular nos Estados Unidos, em 2022.

Ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins é alvo de nova investigação da PF sobre possível entrada irregular nos Estados Unidos, em 2022.

Departamento americano negou que Filipe Martins ingressou no país

A Polícia Federal (PF) pediu nesta segunda-feira (20) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de uma nova investigação. O objetivo é apurar a suposta entrada de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos em dezembro de 2022.

O pedido ocorreu após Moraes solicitar explicações à PF sobre divergências na possível viagem de Martins. A entrada teria acontecido uma semana antes dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram invadidos em Brasília.

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O Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP) divulgou uma nota pública negando a entrada do ex-assessor em 30 de dezembro de 2022. Essa é a mesma data registrada no sistema brasileiro como o suposto desembarque de Martins em Orlando, na Flórida.

A origem da polêmica

A confusão começou no início das investigações sobre a trama golpista associada a aliados de Bolsonaro. A PF encontrou registros migratórios que indicavam a entrada de Martins em território americano usando passaporte diplomático. Isso teria ocorrido poucos dias antes de Bolsonaro deixar o Brasil.

Essa informação serviu como base para incluir Martins entre os investigados na Petição 12.100/DF, que apura a tentativa de anular o resultado das eleições de 2022.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou o ex-assessor como um dos autores da chamada “minuta de golpe”, documento que previa medidas para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

No entanto, a nota divulgada pelo governo dos EUA negando a entrada de Martins criou um impasse. Agora, a PF quer esclarecer se houve erro administrativo ou simulação deliberada de passagem migratória.

O que diz a Polícia Federal

O delegado Fábio Shor explicou que existem indícios suficientes para justificar uma investigação independente. Segundo ele, o caso pode envolver o uso indevido de prerrogativas diplomáticas para criar um registro falso.

“O registro de entrada, ainda que indiciário, mostra a possibilidade de que integrantes da organização criminosa, abusando das prerrogativas diplomáticas, tenham simulado uma entrada de Filipe Martins em território norte-americano”, disse o delegado.

O procedimento migratório de chefes de Estado e assessores com passaporte diplomático é diferente. Ele dispensa a presença física do viajante perante as autoridades de imigração. Segundo Shor, esse processo especial pode ter sido usado para fabricar uma entrada inexistente.

Nos registros iniciais, a PF havia identificado o uso do passaporte de Martins e um registro de chegada em Orlando no dia 30 de dezembro de 2022. Por isso, o delegado defende que o caso seja tratado como um inquérito específico, para evitar dúvidas sobre a autenticidade dos dados.

A defesa de Filipe Martins

A defesa nega qualquer viagem aos Estados Unidos naquele período. Os advogados afirmam que Martins não deixou o Brasil e que a prisão preventiva, decretada com base nessa informação, foi injusta.

Os representantes do ex-assessor também afirmam que ele foi vítima de um erro e que seu nome foi incluído indevidamente em registros diplomáticos.

Em agosto de 2024, Moraes determinou a libertação de Martins, que passou a usar tornozeleira eletrônica. Apesar disso, ele continua réu no inquérito sobre a organização criminosa e a tentativa de golpe de Estado.

“O caso foi construído sobre uma premissa falsa”, afirmam os advogados, que continuam pedindo a revisão das acusações.

Implicações políticas e jurídicas

A nova investigação tem peso político e jurídico. Se for comprovado que houve fraude, a PF poderá descobrir quem criou ou autorizou o registro falso. Caso contrário, se ficar provado que foi um erro administrativo, a defesa pode alegar abuso processual e enfraquecer parte da acusação.

Além disso, o caso reacende o debate sobre o uso de passaportes diplomáticos e a falta de transparência nas viagens oficiais do último governo. Martins fazia parte do núcleo estratégico do Palácio do Planalto e tinha acesso direto ao ex-presidente.

Por outro lado, a situação mostra que o processo migratório especial de comitivas oficiais pode abrir brechas para manipulação de registros. O tema deve gerar novas medidas de controle tanto no Brasil quanto em futuras cooperações internacionais.

Contexto da investigação

A Petição 12.100/DF, conduzida por Moraes, investiga vários núcleos que teriam participado da tentativa de golpe. Filipe Martins aparece no Núcleo 2, ao lado de militares e ex-assessores de Bolsonaro. Todos são acusados de participar da elaboração de medidas para reverter o resultado das urnas.

A nova apuração pode revelar outros envolvidos na suposta simulação de viagem. A nota do governo americano, divulgada oficialmente pelo CBP, é vista como prova importante para o avanço da investigação.

O STF deve decidir nos próximos dias se autoriza a nova linha de apuração. Caso seja aprovada, a investigação ocorrerá dentro do processo principal dos atos antidemocráticos, garantindo transparência e acesso direto às informações.

Enquanto isso, a PF continua coletando dados e analisando os protocolos de viagem usados por comitivas presidenciais no fim de 2022. O objetivo é identificar se houve manipulação deliberada dos sistemas migratórios.

O que vem a seguir

A solicitação da PF marca uma nova fase nas apurações sobre o 8 de janeiro. O caso de Filipe Martins pode abrir precedentes para revisar outras viagens diplomáticas do período de transição de governo.

Além das implicações jurídicas, o caso tem repercussões políticas. Ele reforça o debate sobre responsabilidade institucional e uso indevido do poder público durante o governo Bolsonaro.

Por fim, o resultado dessa investigação pode influenciar decisões futuras do STF e definir novos rumos para os processos relacionados aos atos antidemocráticos.

 

Fonte Agência Brasil

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